A partir de agora, empresários e empresárias brasileiras terão ainda mais oportunidades para fazer negócios nos Estados Unidos. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), por meio de seu programa ApexBrasil +Feiras, fechou neste mês uma parceria com a Emerald, a maior organizadora de feiras comerciais nos EUA. A empresa traz em seu portfólio uma grande variedade de eventos anuais, que vão complementar o vasto leque de opções que a Agência já oferece para quem deseja adentrar ou fortalecer sua presença no mercado norte-americano.
O acordo com a Emerald beneficia diretamente a promoção comercial de produtos e serviços brasileiros no mercado norte-americano, em setores variados da economia. Essa é uma prioridade para os negócios da ApexBrasil, conforme reiterou o presidente da Agência, Jorge Viana, durante as agendas que liderou junto de representantes dos Setores de Promoção Comercial (SECOMs) das embaixadas brasileiras nos EUA e no Canadá, entre 12 e 15 de março deste ano. ˜Queremos ampliar a presença das empresas nacionais no exterior, e isso exige uma estratégia diferenciada para estimular acordos bilaterais com os Estados Unidos, o principal mercado do mundo e o nosso segundo maior parceiro comercial", frisou Viana na cerimônia de abertura dos encontros.
A vice-presidente da Emerald, Indira Franca, brasileira baseada nos Estados Unidos, destacou a potência da parceria. "Nós, como Emerald, estamos muito honrados de ser o primeiro organizador americano a assinar o acordo com a ApexBrasil +Feiras, porque nós cremos que vamos poder apoiar e facilitar realmente a entrada das empresas brasileiras no mercado americano através das nossas plataformas, incluindo as nossas feiras", celebrou Franca, durante reunião na ApexBrasil para consolidar o acordo. A CEO complementou que o Brasil é um país com altíssimo potencial de destaque nesses eventos, tendo em vista também a diversidade de oportunidades no portfólio da Emerald.
O ApexBrasil +Feiras é uma das formas de apoio à participação de empresas brasileiras em eventos no exterior. O programa oferece acesso a um conjunto de feiras internacionais, em setores variados da economia e em mercados não tradicionais, facilitando a promoção comercial de micro e pequenas empresas e das que ainda estão iniciando sua jornada exportadora. O acordo com a Emerald, em especial, vai viabilizar a participação do Brasil em 13 novas feiras nos Estados Unidos, em diferentes segmentos. Uma delas é a Cocina Sabrosa, ponto de encontro para o mercado latino de alimentos e bebidas, que acontecerá em Irving, nos Texas – clique aqui para se inscrever até 31 maio.
Confira a lista dos eventos incluídos no portfólio do ApexBrasil +Feiras por meio da parceria com a Emerald:
- Design, reformas e construções
BOUTIQUE DESIGN NY
Hospitality and Destination (HD) EXPO & CONFERENCE
INTERNATIONAL FASTENER EXPO (IFE)
- Esportes e práticas desportivas em ambientes externos/ar livre
ACTIVE COLLECTIVE CA
ACTIVE COLLECTIVE NY
SWIM COLLECTIVE
OUTDOOR RETAILER
SURF EXPO
- Alimentos
COCINA SABROSA
PIZZA EXPO
- Casa, presentes e varejo no geral
ASD MARKET WEEK
NY NOW
- Tecnologia e marketing
CEDIA EXPO
Sobre a Emerald
Emerald é a maior produtora de feiras, conferências, conteúdo e comércio dos Estados Unidos. A empresa produz mais de 140 feiras anuais de negócios B2B e eventos para consumidores, buscando proporcionar conexões que impulsionam o crescimento de negócios variados. Seus conteúdos comerciais, disponíveis em meio impresso e digital, oferecem conhecimento especializado para manter os clientes na vanguarda de seus setores. Além disso, as soluções comerciais da empresa apostam em tecnologia de última geração para promover experiências de compra e venda mais econômicas e eficientes.
O corpo técnico da Superintendência do Porto de Itajaí (SPI) trabalha incansavelmente no sentido de aprovar junto a Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq) a cobrança de uma nova rubrica tarifária relativa às operações de cargas na área do Porto Organizado de Itajaí, pelo terminal Portonave S/A, de Navegantes, que é um terminal de uso privado.
A agência reguladora já havia emitido em setembro do ano passado parecer negativo a qualquer possibilidade de a SPI cobrar tarifas da Portonave além da chamada “tabela 1”, que é uma taxa cobrada dos armadores que operam os navios, para cada atracação. No entanto, não satisfeitos, os gestores do Porto Público ao qual o terminal está vinculado, solicitam a reanálise da decisão, a qual consta na Resolução 4.454/Antaq.
A solicitação de reanálise foi protocolada junto a Antaq ainda em dezembro do ano passado, pelo então superintendente do Porto de Itajaí Antonio Ayres dos Santos Júnior. O pedido é embasado, entre vários outros, no fato dos navios atracados no terminal estarem fisicamente em operação no interior da poligonal do Porto Organizado de Itajaí, e que para movimentar suas cargas, a Portonave utiliza-se do espelho d’água pertencente à Autoridade Portuária.
Agora o atual gestor do Porto, engenheiro Marcelo Werner Salles, não mede esforços para pressionar a Antaq a modificar seu parecer. Para saber mais sobre o assunto leia entrevista exclusiva de Sales à Revista Portuária - Economia & Negócios em meados de janeiro, link https://issuu.com/bteditora/docs/2017-02-15-revista-portuaria
Quando o ponto analisado é a produtividade média dos terminais, ou seja, a movimentação de contêineres por hora, dois portos públicos e dois TUPs catarinenses integram o Top 10 da Antaq.
Tomando como base apenas os portos e terminais de SC, no topo do ranking está o Porto Itapoá, com 70 unidades/hora e terceira colocação no ranking nacional, seguido por Imbituba, com a média de 58 unidades/hora e sexta colocação entre todos os portos brasileiros. O Porto de Itajaí/APM Terminals ocupa as terceira e sétima posições nos rankings estadual e nacional, respectivamente, com a média de operação de 54 unidades/hora. Já a Portonave, segunda do Brasil e primeira da região Sul em volume de contêineres operado, está em última colocação entre os catarinenses e oitava entre os brasileiros, com a média operacional de 54 unidades/hora.
A Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq) divulgou nesta semana o Desempenho do Setor Aquaviário 2016, incluindo os portos públicos e Terminais de Uso Privado (TUPs). No caso de Santa Catarina, são os TUPs que se destacam no estudo da Antaq.
A Portonave S/A, de Navegantes, ultrapassou Paranaguá e aparece como segundo maior movimentador de contêineres do Brasil, com a fatia de 9,7% da movimentação global e crescimento de 29,2%.
A Portonave aparece atrás apenas do Porto de Santos, que em 2016 respondeu pela movimentação de 32% dos contêineres operados no país. No entanto ao contrário da Portonave, Santos registrou um recuo de 5,4% nas operações com cargas conteinereizadas.
Já o TUP Porto Itapoá, na cidade homônima e pertencente ao Porto Organizado de São Francisco do Sul, operou 6,3% dos contêineres movimentados pelo setor no Brasil, registrou moderado avanço de 0,1% e ocupa a sexta posição no ranking da Antaq. Nenhum dos portos públicos catarinenses aparece entre os oito maiores movimentadores de contêineres do Brasil.
As contas de luz vão ficar mais caras em todo o Brasil. Todo mundo vai ser obrigado a pagar uma indenização bilionária, de R$ 62,2 bilhões, que o governo deve às transmissoras de energia. A história começou há cinco anos, quando o governo exigiu das distribuidoras mudanças nos contratos. Elas tiveram que aceitar renovar antecipadamente as concessões, mas seriam indenizadas para cobrir os gastos que tiveram com obras de modernização das redes que fizeram até o ano de 2000.
Na prática, isso quer dizer que, num primeiro momento, somente em 2017, as contas de luz vão chegar às casas e às empresas com um aumento médio de 7,17%. Como o cálculo do reajuste depende de outros componentes, o efeito nas tarifas pode variar, para mais ou para menos. E vai ser assim até 2024. Todos teremos reajustes nas tarifas de energia só por causa dessas indenizações.
Dos portos catarinenses, apenas o Complexo Portuário do Itajaí apresentou bons resultados em janeiro, com avanço de 9%. No entanto, cerca de 80% das cargas operadas no Complexo passaram pelo terminal privativo Portonave, em Navegantes. Dos 91,1 mil TEUs (Twenty-foot Equivalen Unit - medida internacional equivalente a um contêiner de 20 pés), 74,31 mil TEUs foram operados em Navegantes. Os congelados - aves e suínos - responderam pela maior parcela da pauta de exportações. Já os desembarques foram puxados pelos produtos mecânicos e eletrônicos. Em contrapartida, o mês não foi tão bom para os portos de Imbituba e São Francisco do Sul, ambos com gestão do Estado.
O porto de Imbituba registrou uma retração significativa de 43% em suas operações no período. Mas o recuo já era previsto, uma vez que a safra de grãos ficou aquém do esperado. Todas as expectativas agora ficam para março, com os embarques de soja. Só esse produto deve acrescentar 600 mil toneladas às operações no Sul de Santa Catarina. Os gestores do porto esperam fechar o ano com 5,6 milhões de toneladas transportadas.
Para São Francisco do Sul a realidade não foi diferente. O porto registrou em janeiro um recuo de 36% na movimentação de cargas. Os graneis respondem pela maior fatia das operações em São Francisco, que também foi impactado pela safra agrícola. Entre os destaques positivos, houve crescimento de 33% na exportação de bobinas de aço e nas importações de chapas de aço.
Das estofadas cadeiras do Executivo e Legislativo, a ex-vereadora e ex-secretaria Susi Bellini partiu para a iniciativa privada. Montou uma microempresa em parceria com o filho Rafael, que é engenheiro Civil. Agora fabricam blocos de concreto para a construção civil.
A GDR Blocos está instalada em um antigo aviário desativado, de propriedade da família, na localidade rural de Paciência.
O superintendente do Porto de Itajaí, Marcelo Werner Salles, esteve na noite de ontem, 20, na Associação Empresarial de Itajaí para expor à comunidade em geral a atual realidade do Porto. Na reunião Salles não abordou nada mais do que já tivesse dito em entrevista exclusiva à Revista Portuária - Economia & Negócios em meados de janeiro e veiculada na última edição impressa.
Após rápida avaliação dos resultados do último ano o executivo, bastante preocupado com a real situação do Porto, falou das obras da primeira fase dos novos acessos aquaviários e no empenho em buscar recursos federais para a execução da segunda fase do projeto. Porém, menos otimista que em outras ocasiões, popis disse que há resistência por parte do Governo Federal para a liberação do recurso.
Sales abordou ainda as inacabadas obras dos berços 3 e 4, defendeu a prorrogação do contrato com a APM Terminals e falou da proposta de alienação de duas áreas do Porto de Itajaí, uma de 32 mil m² e outra de 22 mil m², para levantar recursos.
Após toda sua explanação, de concreto Salles apresentou apenas a contabilidade da Autarquia, que tem fechado mensalmente com saldo negativo de R$701.666,00.
Para conferir a entrevista de Salles clique: https://issuu.com/bteditora/docs/2017-02-15-revista-portuaria
Presente na maior feira de logística e comércio da América do Sul há mais de 20 anos, na edição de 2017 não poderia ser diferente. A Revista Portuária - Economia & Negócios estará novamente participando como expositora na South America, que acontece de 04 a 06 de abril, no Transamérica Expo Centre, na capital paulista. E como em outros anos, a principal revista de portos e comércio exterior do estado estará veiculando durante o evento o Anuário 2017.
Hoje a feira é considerada pelos executivos da indústria como uma plataforma estratégica para a geração de novos negócios. Reúne durante seus três dias os principais protagonistas do mercado internacional e nacional, promovendo negócios e parcerias, funcionando como uma plataforma para lançamentos, reforço de marca, joint-ventures, conteúdo, vendas e networking.
Participe desse importante acontecimento junto com a Revista Portuária - Economia & Negócios por meio do Anuário 2017.
Informações complementares: intermodal@bteditora.com.br.
A não duplicação da BR 470, que liga o Oeste catarinense aos portos, agrega prejuízos significativos para à agroindústria. Hoje a 470, juntamente com a BR282 até Campos Novos, é a única rodovia que faz todo escoamento das exportações, principalmente de aves, da região produtora para o Porto de Itajaí e terminais de Navegantes e Itapoá. A duplicação traria grandes ganhos para o processo produtivo, principalmente pelo aumento de produtividade do setor de transporte, que hoje está 30% inferior à média registrada em rodovias duplicadas.
Dirigentes da agroindústria alegam que a duplicação possibilitaria uma viagem a mais do Oeste até os portos por semana, consequentemente, diluiria custos. Hoje o transporte de uma tonelada da porta da indústria aos portos custa em média R$ 120. Valor que cairia para R$ 110 com a duplicação.
Menos de uma semana após saírem para a captura, os armadores de pesca de Itajaí e região já comemoram os bons resultados nos primeiros dias. Segundo as informações repassadas pelos pescadores que estão no mar, diversos cardumes já foram encontrados na costa do Sul do país. A expectativa para esse ano é que a pesca da sardinha ultrapasse 80 toneladas, o dobro da safra passada, quando a indústria enlatadora precisou importar matéria prima. O otimismo é justificado pelas altas temperaturas das águas da costa brasileira em 2017, que atrai os cardumes.
Passados seis anos de sua implantação, nem as fortes intempéries que atingem a economia brasileira ameaçam a unidade da Azimut de Itajaí, que segue em plena ascensão. Cresceu 15% no último ano, com a produção de 2,072 mil pés (unidade internacional de medida de comprimento utilizada pela indústria náutica, correspondente a 12 polegadas), planeja dobrar sua produção até 2020 e no ano passado respondeu pela fatia de 10% do faturamento global da Azimut Group, de 700 milhões de euros.
Após dez anos no cargo de presidente da Administração do Porto de São Francisco do Sul (APSFS), o engenheiro Paulo Corsi retorna à Itajaí para administrar o terminal privado Barra do Rio.
Corsi deixou importante legado no período em que esteve à frente do porto responsável por 40% de toda a movimentação portuária catarinense e recebe 30% dos navios que atracam no estado. Entrega o cargo com o porto superavitário em cerca de R$ 100 milhões em caixa, o que assegura recursos para os investimentos em infraestrutura em 2017. Em sua gestão o porto também aumentou seu lucro em 313% e investimentos de mais de R$ 80 milhões em infraestrutura, com recursos próprios.
Em Itajaí Paulo Corsi já ocupou o cargo de superintendente do Porto Seco Multilog - referência nacional em soluções logísticas - e na docência da Universidade do Vale do Itajaí. Também marcou presença nas diretorias e corpo técnico de empresas como a espanhola Dragados Serviços Portuários, CMTC – SP e Metrô São Paulo, além dos portos de Imbituba e São Sebastião, Terminal Babitonga e Ministério dos Transportes.
Embora Corsi não confirme, comenta-se no mercado que o cargo será ocupado em março pelo atual diretor de Logística da APSFS, engenheiro Arnaldo S. Thiago, que já respondeu pela presidência e também foi vice-prefeito de São Francisco do Sul. A gestão do porto é do Estado de Santa Catarina e a escolha do novo ocupante do cargo é do governador Raimundo Colombo.