quinta, 18 de abril de 2024
17/04/2024

Fampesc e Sebrae lançam parceria para aumentar a competitividade empresarial


A Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedor Individual de Santa Catarina (Fampesc) e o Sebrae/SC acabam de lançar o Edital de Fomento às Ampes (EFAMPE 2024), com o objetivo de aportar recursos nas micro e pequenas empresas participantes dos núcleos setoriais ou associadas ao Sistema Fampesc. As inscrições foram abertas nesta terça-feira (16) e vão até 16 de junho.

A meta é aumentar a competitividade empresarial, por meio de três eixos:

Produtividade: desenvolvimento de ações que permitam o aumento da eficiência do processo produtivo das empresas.
Gestão empresarial: cursos ou consultorias nas áreas de gestão (estratégias, marketing e vendas, financeiro, processos e pessoas), visando potencializar os resultados das empresas.
Acesso ao mercado: visitas técnicas ou participação de feiras.

Para ter acesso ao EFAMPE, os empresários devem apresentar o seu pedido para a associação de sua cidade ou região. Após analisado, caso seja aprovado, a parceria da Fampesc com o Sebrae/SC garante um subsídio de 50% do valor total. A outra metade ainda pode ser parcelada. Todas as regras de funcionamento já estão nas associações do Sistema Fampesc.

“Esta é mais uma oportunidade que a Fampesc e o Sebrae oferecem para melhorar concretamente as atividades dos pequenos negócios, em benefício do segmento que mais gera emprego e desenvolvimento local e nacional”, enfatizou a presidente da Federação, Rosi Dedekind.

“O EFAMPE é uma maneira de fomentador muitas empresas, melhorado o ambiente empresarial, através da capacitação, gestão e o atendimento dos empresários, pois o fortalecimento do empresário acarretará em fortalecimento da sua empresa na cadeia produtiva, fomentando a geração de empregos e renda”, reforçou Luciano da Silva, Analista técnico do Sebrae e gestor do PNS - Programa de Núcleos Setoriais.



Blog

Pandemia reduz contratação de temporários no litoral de SC

Segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (26), 49,2% das empresas do litoral de Santa Catarina não pretendem contratar funcionários temporários para este verão. Já 40% afirmou que realizará contratações e os outros 10,8% ainda não souberam responder. 

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SC (Fecomércio/SC), realizadora da pesquisa, explicou que a baixa intenção de contratar está relacionada com a perspectiva de menor movimentação de turistas no litoral por conta da pandemia.

A quantidade de funcionários contratados também deve cair: 44,9% dos empresários disseram que contratarão menos trabalhadores na comparação com a temporada passada. Já 47,9% devem manter a mesma quantidade, enquanto 5,2% querem aumentar o número de contratados.

O segmento com a maior queda é o de vestuário, calçados e acessórios: 28,4% dos empresários do setor afirmaram que contratarão menos funcionários neste ano. Outra retração importante é na hoteleria, com 23,5% diminuindo o número de contratações. Em compensação, 24,3% dos empresários do setor de mercados e supermercados pretendem aumentar o número de temporários.

De acordo com a Fecomércio/SC, o resultado é reflexo do comportamento dos segmentos durante a pandemia. Enquanto o setor de vestuário e calçados registrou queda nas vendas, os supermercados e mercados obtiveram resultados positivos no período.

A pesquisa mostrou ainda que, em média, cada empresa deve contratar cinco funcionários, com a maioria dos contratos começando em dezembro e encerrando em março. Além disso, 65,9% dos empresários afirmaram que podem efetivar os temporários no final dos contratos, número considerado animador pela entidade.

Lojistas catarinenses projetam aumento de vendas no Natal 2020

Levantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) revela que 46,6% dos entrevistados têm expectativa de aumento nas vendas para o Natal 2020, em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os empresários ouvidos, 32,1% projetam um crescimento acima de 5%. O tíquete médio está previsto em R$ 198,00.

Os produtos mais procurados para a grande data do varejo, de acordo com o levantamento, serão roupas e calçados (31,2%), brinquedos (20,8%), eletroeletrônicos (14,5%), chocolates (12,2%), móveis e eletrodomésticos (8,8%) e livros e itens de papelaria (3%).

Na hora do pagamento, o cartão de crédito estará na preferência de 60,5% dos clientes. O crediário aparece nas respostas de 14,8%. E completam a lista de alternativas o pagamento à vista no cartão de débito, com 14,5%, e à vista em dinheiro, com 9,7%. O levantamento foi realizado com empresas associadas que atuam no varejo em 20 cidades catarinenses com o maior potencial de consumo.

O presidente da FCDL/SC, Ivan Roberto Tauffer, acredita que as incertezas da economia e a insegurança que ainda preocupam devido ao ano atípico, diante da pandemia do coronavírus, influenciarão nas vendas, mas avalia que o ritmo das atividades de diversos setores produtivos vem apresentando recuperação no estado. “O Natal é uma data muito tradicional, que reúne a família e desperta a vontade de troca de presentes. Um discreto otimismo toma conta dos lojistas, que encontrarão uma nova forma de se relacionar com o cliente, agilizando a entrega, caprichando no atendimento e valorizando tanto a forma física quanto a on-line para facilitar o acesso aos produtos”, destaca.

COFEM de Santa Catarina apela ao secretário da Saúde por revisão nas normas que limitam ocupação no setor hoteleiro

O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) enviou ofício ao secretário da Saúde, André Motta Ribeiro, defendendo revisão da redação das normas que atualmente limitam a ocupação no segmento hoteleiro no estado. O documento, encaminhado nesta sexta-feira, dia 27, foi assinado pelos presidentes da FIESC, FAESC, Fecomércio, Fetrancesc, FCDL, FACISC, Fampesc e pelo superintendente do Sebrae-SC, que afirmaram não entender a demora no encaminhamento da questão, pauta de reiteradas manifestações do setor.

“Com a proximidade das festas de final de ano e da temporada de verão, o aumento do fluxo de pessoas a Santa Catarina é inevitável e não pode ser ignorado. Portanto, é necessário que haja sintonia entre esta realidade e a proteção da saúde da população, pois os visitantes estarão mais bem-cuidados em meios de hospedagem formais, que  seguem rigorosos protocolos de segurança, do que em meios alternativos, em que não há garantia de cumprimento das regras sanitárias que o momento exige”, diz o texto do documento.

Ainda no manifesto, o setor produtivo salienta que os hotéis são locais seguros e que há estados em que a atividade do setor seguiu normalmente durante a pandemia, sem que se tenha noticiado aumento de casos de contaminação em função disso.

O COFEM é integrado pelas federações da Indústria (FIESC), Agricultura (FAESC), do Comércio (Fecomércio), dos Transportes (Fetrancesc), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Associações Empresariais (FACISC), das Micro e Pequenas Empresas (Fampesc), além do Sebrae-SC.

Governadora alinha diretrizes para desenvolvimento econômico do Estado

A governadora Daniela Reinehr recebeu o novo secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Henry Quaresma, e o adjunto Luiz Eduardo Santos para as primeiras diretrizes e alinhamento de gestão. O encontro ocorreu na residência oficial, nesta quarta-feira, 25.

“Recebi com satisfação, o secretário Henry Quaresma, para um alinhamento de expectativas sobre o trabalho a ser realizado. Com a sua ampla experiência junto ao setor econômico, o secretário traz ações prioritárias de reconexão da pasta com os agentes econômicos de Santa Catarina e com entes nacionais estratégicos para fortalecer o nosso estado. Tenho certeza de que teremos uma atuação produtiva e que irá se reverter ao fortalecimento do ambiente de negócios”, destaca Daniela Reinehr.

Com um perfil empreendedor, na área de alta gestão e desenvolvimento de negócios, Quaresma destacou a importância da reconexão da Secretaria com os agentes econômicos do Estado e reforçou a importância da integração com as entidades. Frisou ainda a importância da análise e da prevenção de riscos econômicos para antecipação das ações. Sobre o convite da governadora para assumir a pasta concluiu: “Foi uma boa surpresa, gostamos de desafio e temos intenção de colaborar”.

Com a missão de alavancar investimentos, buscará o fortalecimento das ações e dos incentivos. “Temos as diretrizes do Governo na área do desenvolvimento econômico que serão seguidas. Estamos tomando conhecimento das atividades, juntamente à equipe, muito qualificada e, muito em breve teremos as ações alinhadas. Certamente, o potencial de interação com o setor econômico no Estado e de apoio às novas iniciativas econômicas para criar uma condição mais segura na economia catarinense são positivas e a Secretaria, terá um papel importante nesta missão do Governo do Estado”, ratifica Quaresma.

Atração de investimentos

Natural de Tubarão, no Sul do Estado, Henry Quaresma tem ampla bagagem profissional no desenvolvimento de negócios internacionais, governança, relações empresariais e institucionais. Atuou como CEO da Brasil Business Partners, sendo membro da Câmara Brasileira de Comércio Exterior da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e membro do Conselho de Administração da Associação de Comércio Exterior do Brasil-AEB.

Por 23 anos atuou como diretor de Relações Industriais e Institucionais da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), além de ter coordenado mais de 90 missões empresariais para 50 países. Graduado em Engenharia Química pela Universidade do Sul do Estado de Santa Catarina (Unisul), possui MBA em Administração Global pela Universidade Independente de Lisboa, Especialização em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas.

Mercado Financeiro

Focado no mercado financeiro, o novo adjunto da SDE, Luiz Eduardo Santos chega novamente à pasta para agregar em ações de fomento e fortalecimento da economia, bem como, atração de empresas. Santos atuou como diretor administrativo na iniciativa privada e como gerente de Apoio ao Investidor na própria SDE, onde fazia a conexão entre Estado, empresas e investidores, também apresentava os programas de incentivos como o Prodec, que há mais de três décadas contribuiu para o desenvolvimento do Estado.

“Santa Catarina tem um povo resiliente com uma grande capacidade de recuperação. Estamos entrando na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, na qual eu já tive a oportunidade de trabalhar, e agora nesta nova empreitada contribuindo junto ao secretário da SDE, que tem uma larga experiência na atração de novos negócios. Nossa missão é trabalhar no fomento de investimentos, mais empregos e maior arrecadação para o Estado. Com um realinhamento e uma aproximação maior com todas as entidades e setor produtivo, vamos construir um trabalho integrado e colocar Santa Catarina no trilho do desenvolvimento econômico”, enfatiza Santos.

SENAI APRESENTA UM MUNDO DE OPORTUNIDADES EM EVENTO ON-LINE E GRATUITO

Estudantes de todo o estado poderão conferir gratuitamente na sexta-feira (27) oportunidades de formação, aulões preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e propostas de ensino praticadas na Escola S, do SESI e do SENAI, e nos cursos técnicos e superiores. É o Mundo SENAI, que este ano ocorre completamente on-line por conta da pandemia causada pelo coronavírus. A abertura ocorre às 10 horas.

“O Mundo SENAI é uma oportunidade que oferecemos todos os anos para que a sociedade conheça os projetos desenvolvidos dentro das nossas unidades e para que se atualize sobre as principais tendências relacionadas à formação, emprego e renda. Investir numa formação de nível técnico ou superior garante boas colocações no mercado de trabalho e sempre há vagas para profissionais qualificados”, frisa o diretor de educação e tecnologia da FIESC, Fabrizio Machado Pereira. 

De acordo com a pesquisa de acompanhamento de egressos realizada pela entidade, oito em cada dez egressos dos cursos técnicos se inserem no mercado de trabalho até um ano após a qualificação. O índice chega a 100% no caso da graduação. 
 
No evento, serão três salas de interação com mais de sete horas de programação gratuita que poderá ser acessada por meio da plataforma 
http://sc.senai.br/mundosenai com login e senha obtidos na inscrição prévia. Na Sala 1, as atividades de concentram na educação básica, com destaque para as aulas focadas no ENEM a partir das 11h20, abordando ciências da natureza, linguagens, matemática e redação. A Sala 2 oferecerá programação focada no ensino técnico, atualizando tendências de setores como o têxtil, metalmecânico e construção civil. Na Sala 3, o SENAI vai mostrar quais oportunidades estão em alta no ensino superior, predominando formações ligadas às áreas de energias renováveis, tecnologia da informação e engenharias. 

O encerramento será às 17h, com palestra de Murilo Gun, professor de criatividade e fundador da Keep Learning School, no YouTube do SENAI

Para inscrições e programação: https://hybri.online/mundo_senai/sign-in

Foto do palestrante: Murilo Gun

Observação de aves cresce e se consolida como importante atividade de Ecoturismo

Você gosta de prestar atenção nas aves? Ou admirar o canto delas? Então saiba que você é um birdwatcher. A técnica, conhecida como observação de pássaros, tem crescido no país. Segundo dados do Avistar Brasil, maior evento do setor, mais de 100 mil pessoas realizam a prática atualmente, sendo que há três anos havia o registro de apenas 35 mil interessados. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), indicou que a observação de vida silvestre ficou em terceiro lugar entre as atividades na natureza mais buscadas pelos turistas.

A procura pela observação de aves tem sido tão grande que, na Costa Verde & Mar (SC), uma das regiões mais propícias para a prática no Brasil, nasceu no contexto da pandemia o primeiro evento virtual com a proposta de realizar a atividade a distância, sem sair de casa e com orientação on-line de biólogos. O Observa Costa Verde & Mar – Aves da Minha Janela teve oito edições, divididas em sete meses e contou com mais de 500 participantes de quase todos os estados do Brasil e países da Europa.

Organizador do evento, Paulo Renato Cadallora, do Instituto Alouatta, conta que a proposta superou as expectativas por abranger tantos estados e até o Exterior. Além disso, gerou interesse do público leigo e de pessoas que nunca haviam pensado em aprofundar conhecimento no tema. “Tivemos depoimentos de participantes que descobriram um mosaico de vida em suas casas”. Para auxiliar os praticantes, a Costa Verde & Mar desenvolveu ainda um Guia de Identificação de Aves disponível de forma gratuita no sites www.costaverdemar.com.br e www.ecoturismocostaverdemar.com.br.

Considerada uma atividade de Ecoturismo, que se consolida a cada ano, a nova forma de realizar a prática se torna uma alternativa para o turismo nacional por garantir o distanciamento social e segurança, além de proporcionar bem-estar aos participantes. “Está sendo concluído um estudo que aponta que a observação de aves melhora diversos aspectos relacionados à saúde”, afirma Cadallora.

 

Cidades da Costa Verde & Mar (SC): Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Bombinhas, Camboriú, Itajaí, Itapema, Navegantes, Penha e Porto Belo.

Termo aditivo renova administração do Porto Organizado pelo Governo de Rondônia

O Governo de Rondônia teve renovado o Convênio de Delegação do Porto Organizado de Porto Velho, por meio da publicação do termo aditivo no Diário Oficial da União (https://data.portal.sistemas.ro.gov.br/2020/11/SOPH.Porto-Organizado.Termo-aditivo-administra%C3%A7%C3%A3o-do-Estado.pdf), na última quarta-feira (18). O documento que dá a concessão ao Estado para administração portuária foi assinado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o governador do Estado de Rondônia, coronel Marcos Rocha e o diretor presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias (SOPH), Fernando Cesar Ramos Parente.

 

Em 1997, a União concedeu, pela primeira vez, a administração e exploração do Porto de Porto Velho ao Governo de Rondônia, permitindo a autonomia da gestão portuária local (http://www.rondonia.ro.gov.br/soph/sobre/legislacao/1-informacoes/). Para o diretor presidente da SOPH, a delegação é um marco para o Estado. “A concessão da delegação para administração portuária visa a simplificação e desburocratização do setor, ainda que haja a exigência do atendimento da legislação portuária vigente, a delegação garante segurança jurídica também aos arrendatários e operadores”, frisou Fernando.

 

Para o governador Marcos Rocha, este é um momento importante para a infraestrutura do Estado. “A assinatura do termo propicia a oportunidade de formular planos e metas com melhor desempenho a longo prazo e cumpri-las, seguindo um rigoroso planejamento de investimentos. O Porto de Porto Velho, sob a administração do Estado tem grande potencial comercial, garante o abastecimento de estados vizinhos e cumpre sua função na contribuição do desenvolvimento econômico de Rondônia”, afirmou Rocha.

CRÉDITOIMOBILIÁRIO:Clientes da Caixa podem fazer pagamento parcial da prestação
O cliente poderá optar pelo pagamento de 75% ou 50% do valor integral da parcela
 
Para os clientes com contrato de crédito imobiliário que necessitem de apoio para saldar os compromissos financeiros, a Caixa Econômica Federal anunciou o pagamento parcial da prestação. A nova alternativa negocial permite a esses clientes retomar o fluxo de pagamento das prestações do financiamento habitacional de forma gradual.
 
Os clientes que apresentem dificuldade para pagar integralmente a prestação neste momento poderão fazer, por um período, o pagamento de parte da prestação. O cliente poderá optar pelo pagamento de 75% do valor integral da parcela, por seis meses, ou 50% do valor, por um período de três meses. A medida proporciona às famílias a possibilidade de se reorganizarem para voltar a pagar integralmente a prestação mensal.
 
A nova medida não se trata de pausa emergencial nas prestações dos contratos habitacionais, possibilidade que foi ofertada pelo banco durante seis meses, e encerrou no último dia 29 de setembro. Também não é desconto ou redução da prestação, mas sim uma possibilidade de pagamento parcial por período delimitado.
 
O valor não pago durante a vigência da negociação pelo pagamento parcial, de acordo com o percentual escolhido, será incorporado ao saldo devedor do contrato e diluído no prazo remanescente. O contrato não está isento da incidência de juros remuneratórios, seguros e taxas. A taxa de juros e o prazo contratados inicialmente não sofrem alteração.
 
Para solicitar a alternativa de pagamento parcial, basta o cliente acessar o aplicativo Habitação Caixa, disponível para os sistemas operacionais Android e IOS. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente. Para contratos em atraso, há também a opção de atendimento pelo WhatsApp – 0800 726 0104, opção 3.
 
Com informações da Caixa Econômica Federal
 
#Finanças #Impostos #GestãoPública
#CaixaEconômica #créditoimobiliário #contratoshabitacionais
Previsão de déficit primário em 2020 cai para R$ 844,57 bilhões

A queda de despesas obrigatórias e um leve aumento nas receitas fizeram a equipe econômica melhorar levemente a previsão de déficit primário em 2020. A estimativa caiu para R$ 844,57 bilhões. O valor consta no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, entregue hoje (20) pelo Ministério da Economia ao Congresso Nacional.

O déficit primário representa o resultado negativo nas contas do governo, desconsiderando os juros da dívida pública. No relatório anterior, divulgado no fim de setembro, a pasta previa que o rombo nas contas públicas ficaria em R$ 861 bilhões.

Em relação às estimativas para a economia, o relatório manteve as projeções divulgadas há três dias. A previsão de queda para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) está em 4,5%. A estimativa está mais otimista que a das instituições financeiras, que preveem contração de 4,66% no PIB, segundo a última versão do boletim Focus, pesquisa semanal divulgada pelo Banco Central.

Segundo o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, a queda do PIB este ano não será “tão intensa” quanto esperado no início da crise.

O novo relatório leva em conta a alta da inflação causada pelos preços dos alimentos. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano, usado como índice oficial de inflação, subiu de 1,83% para 3,13% neste ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para corrigir o salário mínimo, passou de 2,35% para 4,1%. Esses números também tinham sido divulgados na última terça-feira (17).

Alta da arrecadação

A melhora do resultado primário decorre, em parte, da melhora nas projeções de receita. A nova versão do relatório aponta alta de R$ 4,68 bilhões nas receitas líquidas da União. A principal causa é o aumento na arrecadação de Imposto de Renda, cuja projeção subiu R$ 10,16 bilhões em relação ao relatório anterior por causa do aumento na arrecadação de Imposto de Renda das empresas.

A recuperação do emprego formal fez a projeção com a arrecadação da Previdência Social saltar R$ 4,3 bilhões. O aumento das vendas decorrente da retomada da economia fez a projeção com a arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) ser elevada em R$ 2,1 bilhões na comparação com o relatório de setembro.

As receitas não administradas, recursos não relacionados a tributos, subirão R$ 2,4 bilhões em relação à previsão apresentada no fim de setembro. A alta está relacionada aos royalties do petróleo, cuja estimativa subiu R$ 642 milhões por causa da alta na produção, e às contribuições do salário-educação, que superaram R$ 374,6 milhões a estimativa para o quinto bimestre.

Queda nos gastos

Quanto aos gastos, o relatório prevê recuo de R$ 12,48 bilhões nas despesas obrigatórias e leve alta de R$ 727,5 milhões nas despesas discricionárias (não obrigatórias).

Entre os gastos obrigatórios, a maior queda corresponde ao Bolsa Família, que deverá encerrar 2020 executando R$ 9,4 bilhões a menos que o previsto no relatório de setembro. Isso ocorre porque a maior parte dos beneficiários do Bolsa Família foi incorporada ao auxílio emergencial, que está inscrito no orçamento de guerra e fora do orçamento original de 2020.

O relatório também reduziu em R$ 2,1 bilhões a previsão de gastos com subsídios e subvenções. A reforma da Previdência aprovada no ano passado, começa a gerar economia para o governo. A previsão de gastos com benefícios previdenciários (aposentadorias, auxílios e pensões) caiu R$ 1,8 bilhão.

Folga no teto de gastos

O secretário Waldery Rodrigues afirmou que o relatório divulgado hoje aponta folga no teto de gastos de cerca de R$ 3,23 bilhões. Com a redução das despesas obrigatórias, a folga subiria para R$ 18,56 bilhões, mas uma série de acórdãos com o Tribunal de Contas da União obrigou o governo a deixar de custear alguns gastos por meio dos créditos extraordinários relacionados ao enfrentamento da pandemia de covid-19.

Segundo a legislação, os créditos extraordinários estão fora do teto de gastos. Como alguns programas, como o Bolsa Família, voltaram a ser executados com recursos próprios do orçamento de 2020, R$ 15,32 bilhões em despesas foram reincluídos no teto, reduzindo a folga para R$ 3,23 bilhões.

Em vigor desde 2017, o teto de gastos limita o aumento das despesas federais ao aumento da inflação do ano anterior. A medida vale por 20 anos.

Equilíbrio dos gastos públicos é o desafio brasileiro no pós-pandemia

Os economistas Affonso Celso Pastore (ex-presidente do Banco Central) e Nelson Barbosa (ex-ministro da Economia e do Planejamento) entendem que o governo terá o grande desafio de reequilibrar os gastos públicos, que cresceram acentuadamente por causa da pandemia da Covid-19, que, por sinal, está entrando em uma segunda onda. Nesta quarta-feira, 18, eles participaram da reunião conjunta e on-line do Conselho de Economia e da Câmara de Assuntos Tributários da FIESC. Ambos, que integram o quadro da Fundação Getúlio Vargas (FGV), defenderam a necessidade de regramentos que limitem os gastos do setor público, mesmo que não seja o modelo atualmente utilizado. 

“As análises feitas neste encontro nos chamam a atenção. Embora haja uma perspectiva de crescimento econômico nos próximos anos, constata-se que há possibilidade de elevação das taxas de juros e da inflação, o que sempre é uma grande preocupação”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. “Santa Catarina tem uma economia muito diferente da média brasileira; o índice de confiança dos nossos industriais está extremamente elevado; a intenção de investir está em 73%, mostrando que o empresário catarinense é resiliente, aprendeu com as crises e acredita na sua empresa e no que faz. Mesmo assim, as perspectivas apresentadas deixam esse empresário mais inquieto”, acrescentou.

Affonso Celso Pastore

“As duas maiores componentes dos gastos públicos são a previdência, que já foi objeto de uma reforma e cresce 2% ao ano, e as despesas com pessoal, que estão sendo objeto de uma outra reforma, mas que não toca sobre os funcionários atualmente existentes e cresce 1% ao ano”, enfatizou Pastore. Ele destacou que, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos e no Brasil, se verifica a tendência de uma segunda onda da Covid-19. Na análise de Pastore, o Brasil superou a crise econômica provocada pela pandemia mais rapidamente do que Estados Unidos, Europa e a Ásia emergente (países do extremo Oriente, exceto a China). Ele aponta dois fatores que contribuíram para esta rápida retomada brasileira – o auxílio emergencial e a depreciação do câmbio. O auxílio emergencial manteve as vendas internas, enquanto que a desvalorização do real aumentou a competitividade da indústria doméstica de bens e serviços. O efeito colateral dessa depreciação da moeda nacional é a inflação elevada de alimentos.

Pastore salientou ainda que os investimentos em infraestrutura, independentemente de serem feitos pelo setor público ou pelo setor privado, apresentam duas vantagens. A primeira delas é a redução de cursos do produto brasileiro, devido à melhoria do padrão dos serviços (rodoviário, portuário, etc). O outro benefício vem do movimento econômico das obras, com pagamentos de salários, compra de produtos, entre outros aspectos.

O economista criticou o atual modelo político brasileiro. “Temos mais de 30 partidos, é um sistema totalmente repartido. Existem desavenças entre os partidos e dentro de cada um existem diferentes opiniões, que no fundo impedem que você tenha uma coalizão, a não ser que o governo ‘compre’ os votos com favores para as áreas de influência política de cada um dos parlamentares. O sistema político que temos infelizmente gera aumento de gastos”, afirmou. 

Nelson Barbosa

Nelson Barbosa observou que o governo brasileiro estimou que a Covid-19 gerasse gastos de R$ 581,6 bilhões, dos quais R$ 470,8 bilhões foram pagos. Desta forma, os gastos públicos se elevaram de cerca de 20% para mais de 28% do Produto Interno Bruto (PIB). O ex-ministro entende que a redução é necessária, mas ela deve ser gradual, para evitar impactos negativos no ambiente econômico. “A Covid-19 provocou uma parada súbita na economia, embora a queda tenha sido menor do que a prevista”, disse. Ele entende que há expectativa de retorno do crescimento em 2021, mas teme pela sustentabilidade dessa retomada. 

O ex-ministro defende que o limite de gastos seja discutido a cada quatro anos, durante a campanha eleitoral. “Vai haver mudança na regra fiscal, resta saber se será organizada ou desorganizada”, disse Barbosa, ao destacar a impossibilidade de manutenção do congelamento dos gastos por dez ou 20 anos. “A expectativa é que a reforma administrativa do governo, com todas as dificuldades políticas, crie um espaço fiscal entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões; a reforma tributária não resolve o problema porque pode aumentar a receita, mas sem limitar a meta de gastos”, disse. Ele entende que a PEC 36, que tramita no Senado, representa uma alternativa, assegurando uma saída gradual do auxílio emergencial, investimentos públicos, gastos com saúde e educação, um fundo garantidor para crédito a micro e pequenas empresas e geração de empregos.

FIESC defende concessões

O presidente da FIESC salientou que a entidade defende a privatização e concessões na área de infraestrutura. “Elas são necessárias e podem reduzir a interferência e o tamanho do Estado”. Para ele, a reforma da previdência poderia ter sido mais ousada e a reforma administrativa pode colocar o país no rumo do crescimento. “Uma discussão que precisa ser feita é quanto ao instituto de direito adquirido”, salientou. Aguiar destacou ainda a necessidade de maior envolvimento do setor empresarial na vida pública.

 

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

APM Terminals registra recordes históricos em Santa Catarina e no Ceará

Apesar da pandemia, a APM Terminals Pecém, no Ceará, alcançou dois recordes seguidos neste ano: o excelente mês de setembro que havia sido o melhor mês da história, com mais de 41 mil TEUs foi logo superado pelo mês de outubro, com 46.705 mil TEUs movimentados. No acumulado do ano (até outubro), o Terminal de Pecém soma 309.051 mil TEUs, 7,9% acima de 2019.

Já no sul, o Terminal de Itajaí cresceu na casa dois dígitos em 2020, mantendo o ritmo dos últimos 3 anos. Até outubro, o Terminal já havia operado mais de 457 mil TEUs, frente os 403 mil TEUs movimentados no mesmo período de 2019, com aumento de 13,4%. A previsão é bater a marca de meio milhão de TEUs até dezembro. Assim como o "irmão" de Pecém, Itajaí teve um mês com movimentação histórica em outubro, com expressivos 53.500 mil TEUs. No acumulado, de 2017 a 2020, o crescimento da APMT Itajaí passou de 200%.


Consolidação no Nordeste

Entre os principais motivos pelo crescimento na região Nordeste destacam-se a localização estratégica do porto para cadeia logística dos armadores e clientes finais, as linhas com navios maiores e com maior capacidade de carregamento, a alta do dólar, recuperação econômica pelas datas especiais (blackfriday, natal, eventos final do ano) e a excelência operacional do Terminal cearense.

Os volumes também vieram acompanhados de importantes avanços para APM Terminals Pecém, com o início do recebimento de navios de maior porte, por exemplo. Em agosto, o Terminal recebeu o MSC Shuba B, maior navio a atracar no Estado, com 330 metros de comprimento por 48,2 metros de boca. O gigante que marcou também o início da temporada da safra de frutas do Ceará.

Na questão de infraestrutura, outra grande novidade foi a inauguração pelo Porto do Pecém do berço 10, o que elevou a capacidade operacional do Terminal Portuário. "Ver os nossos guindastes percorrendo os novos trilhos foi um momento marcante para a APM Terminals Pecém. O novo berço 10 traz uma capacidade adicional de 300 metros, colocando o Pecém dentro de um seleto grupo de Portos na América Latina que podem acomodar os navios New Panamax Vessels com calados de até 15,30 metros. O novo berço também otimizará o nosso sistema de janelas de atracação, reduzindo o tempo de espera no fundeadouro", pontua Daniel Rose, diretor Superintendente da APM Terminals Pecém.

Com tudo, de acordo com o Gerente Comercial da APMT Pecém, André Magalhães, a recuperação de 2020 foi ainda maior do que imaginado: "Não esperávamos uma recuperação tão forte e tão rápida nesse início de 3º trimestre. A Cabotagem, com as suas seis linhas regulares em Pecém, resistiu bem aos impactos da COVID, consolidando-se como solução logística para a região", explica.

André destaca também a importância da safra de frutas - como melão, melancia e a uva e manga do Vale de São Francisco - para os mercados de Estados Unidos e Europa como relevantes para os números. "Neste ano, crescemenos 17% na exportação de mangas para o EUA e APMT operou praticamente 70% de todo o mercado de exportação de mangas do Vale de São Franscisco. Com relação ao melão, já estamos movimentando 100% acima do volume de 2020, graças aos navios maiores e ao grande comprometimento dos armadores com os clientes locais, evitando cancelamento de escala", afirma Magalhães.

A exportação reefer registrou um salto de mais de 70% em comparação com mesmo período do ano passado, foram mais de 16.800 TEUs operados em 2020, contra 9.900 TEUs em 2019.

SUL EM ASCENSÃO

Já em Itajaí (SC), a exportação de cargas congeladas e a retomada das importações no segundo semestre ditaram o ritmo do crescimento. Entre os 10 maiores portos do Brasil, a APMT Itajaí foi único com crescimento no sentido da importação, de acordo com o Datamar (dados até agosto).

Enquanto isso, no sentido da exportação, entre os 10 maiores do país, Itajaí ficou entre os quatro que que tiverem aumento, sendo o que apresentou o maior percentual de crescimento, com 21%, segundo o Datamar (dados até agosto).

De acordo com o diretor superintendente da APM Terminals Itajaí, Aristides Russi Júnior, há razões diversas para o crescimento: "Podemos citar como exemplos o fortalecimento do dólar e das indústrias - em especial na exportação, - mas além disso, tivemos um expressivo aumento da nossa fatia de mercado ampliando nosso market share entre os portos de Santa Catarina, que revela a consolidação da APM Terminals na região, apesar da forte concorrência no Estado", destaca Arisitides.

O gerente comercial da APM Terminals Itajaí, Daniel Belisário, reforça ainda os serviçoes extras oferecidos como atrativos para os clientes: "Nossa equipe desenvolveu novos produtos para aumentar ainda mais a fonte de receita, permitindo-nos oferecer serviços de valor agregado real aos nossos clientes LSCs, ajudando a otimizar sua cadeia de suprimentos, diversificando nosso portfólio de produtos permitindo-nos aumentar nossos resultados líquidos.

Na questão de infraestrutura, por sua vez, Itajaí celebrou em 2020 a inauguração da Bacia de Evolução do Complexo Portuário da Região. Com a nova Bacia, agora o Terminal pode receber navios de ate 350 metros de comprimeto por 48 de boca. A obra coloca Itajaí definitivamente na rota dos navios gigantes que trafegam na costa brasileira. Ainda, com o aumento de movimentação, para melhoria da capacidade operacional, a APMT Itajaí realizou no segundo semestre do ano passado, investimentos em equipamentos de pátio (reach stackers) na ordem de mais de R$ 14 milhões. 

Supermercadistas projetam 2021 favorável, apesar do cenário incerto

O planejamento dos supermercados para 2021 é um grande desafio devido ao cenário de incertezas em função da pandemia. Porém, os maiores supermercadistas do Paraná – Festval, Condor, Muffato e CSD – chegaram à conclusão de que as perspectivas são favoráveis. Os empresários à frente destas redes estiveram reunidos em um painel na Mercosuper Digital, neste dia 18 de novembro, para falar sobre o futuro pós pandemia. O evento acontece até o dia 19 de novembro no portal virtual mercosuper.digital.

O presidente da Apras, Carlos Beal destacou que 2020 foi um ano de dificuldades, mas também de oportunidades. “O setor contratou aproximadamente 15 mil pessoas desde o início da pandemia e o objetivo desta feira é facilitar o acesso ao conhecimento para que os varejos de todos os portes e regiões saibam o que fazer de 2021”.

Um dos participantes, Pedro Joanir Zonta, fundador e presidente do Condor Super Center, contou que durante a trajetória de 46 anos da rede enfrentou diversas crises, entre elas os pacotes econômicos e o congelamento de preços. Segundo ele, a crise pandêmica trouxe a necessidade de se reinventar rapidamente e colocou a segurança no centro das operações. “O consumidor mudou e está buscando loja limpa, arrumada e que note o cuidado com a higienização. O ano de 2021 promete ser excelente porque os números estão mostrando que o PIB vai ser positivo, o que vai gerar emprego e renda. Estou fazendo o planejamento dentro desta linha, mas com a ressalva de que se tivermos uma segunda onda da Covid, tudo muda”. O empresário também lembrou que a realidade de 2020 foi completamente diferente do planejado, mas que os supermercadistas conseguiram se reinventar.

Esta resiliência do setor também foi ressaltada por Everton Muffato, diretor do Muffato. “Os protocolos que os supermercados implantaram nortearam os demais setores para a reabertura do comércio em geral”. O empresário sugeriu que as empresas planejem o ano que vem de acordo com os anseios do consumidor e com a compreensão de que o mundo está mudando e que o momento é um divisor de águas para a inovação e a tecnologia.

Carlos Tavares, presidente do CSD (Companhia Sulamericana de Distribuição), disse que, apesar de o setor supermercadista ter sido um dos menos prejudicados devido a sua essencialidade, também enfrentou diversas dificuldades, mas que o ano que vem promete uma recuperação. “2021 não será um ano fácil para o Brasil, mas acredito que será um ano de crescimento, onde vamos poder recuperar grande parte do que a economia regrediu em 2020”.

Também participou da cerimônia de abertura o governador do Paraná, Ratinho Junior, que destacou a importância do setor supermercadista para a economia do estado. “Este é um ano atípico e a Mercosuper é muito importante para o Paraná, pois o setor supermercadista paranaense gera muito emprego e potencializa uma cadeia produtiva importante no estado, além de ser uma referência para o Brasil, já que vários grandes grupos brasileiros são paranaenses”.

Já o vice-governador do Paraná, Darci Piana, falou sobre a organização do setor supermercadista paranaense, que possui grande respeito nacional, e da importância da antecipação do 13º pelo Governo do Estado para a recuperação econômica, principalmente neste momento de final de ano.

A importância do setor paranaense também foi destacada pelo presidente de Abras (Associação Brasileira de Supermercados), João Sanzovo Neto, que também falou sobre o momento atual e a necessidade de reinvenção. “O setor vem mostrando a força de ser essencial, é um dos setores mais fortes da economia brasileira e vamos continuar trabalhando para que a nossa essencialidade seja reforçada”.

Até o mês de agosto, o setor supermercadista registrou um crescimento de 3,94%. A expectativa é de fechar o ano com crescimento real de mais de 3%.

Consumidor multicanal

Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) mostrou que o consumidor brasileiro abraçou o online diante do isolamento social. Compras de alimentos e bebidas cresceram 79% no período. Outra pesquisa, do Instituto Locomotiva, mostrou que as compras por aplicativo de celular cresceram 30%.

Muffato disse que a pandemia antecipou seis anos de tendência em um ano. “Tivemos muito aprendizado e ainda temos muito o que aprender. O cliente se tornou muito mais multicanal e ainda está se adaptando, assim como as empresas, que estão tendo que se adaptar para o consumidor neste momento. Vejo um consumidor híbrido, criando o hábito do online devido à necessidade. Estamos em um filão muito competitivo e o nível de serviço e maturidade do setor paranaense é superior da média nacional”.

Esta transformação é uma necessidade para manter a competitividade. Segundo Beal, o consumidor se tornou multicanal e o supermercado passou a ter mais concorrentes que nem imaginava que existia, como pequenos empreendedores e produtores. “O cliente está querendo novas oportunidades e um novo formato e o varejo antigo não tem como sobreviver se não se adaptar”.

Bolsa de valores

O CSD decidiu adotar o IPO (Oferta Pública Inicial) há cinco anos e, segundo o presidente da rede, esta não chega a ser uma tendência, mas uma oportunidade para as empresas e seus dirigentes. “Isso avançou muito no Brasil e existem pré-requisitos, como ter vários sócios, ou seja, você tem o ônus de ter um capital mais barato, além de ter auditorias, governança mais forte e conselheiros independentes interferindo na estratégia e sócios ávidos por resultados e pela valorização das ações”.

De acordo com Tavares, a quantidade de empresas de varejo negociadas em bolsa praticamente dobrou em um ano, apesar da pandemia. O empresário afirma que 2020 foi um momento ímpar para o Brasil em termos de abertura de capital, provocado basicamente pelos juros muito baixos, com a queda na Selic, o que fez as pessoas físicas mudarem parte dos seus investimentos de renda física para renda variável. “É um aprendizado, ainda vai evoluir muito e é algo que vai perdurar no país. Tivemos momento de aumento na procura, mas também tivemos investidores estrangeiros não estando presentes. Quando passar este momento e o investidor estrangeiro voltar, tenho certeza que serão abertas novas janelas e oportunidades para que as empresas possam fazer o IPO no Brasil”, explica.

Tavares sugeriu que para abrir capital na Bolsa de Valores, primeiramente a empresa precisa estar preparada e com um mercado ávido por comprar.

Sobre a Mercosuper Digital

Neste ano, a Mercosuper será 100% digital, realizada em uma plataforma desenvolvida para proporcionar uma experiência real aos expositores, congressistas e visitantes, que poderão interagir em um ambiente virtual e totalmente imersivo.

Para ficar o mais semelhante possível com a tradicional Mercosuper física, a versão digital terá um hall de entrada, espaço para credenciamento e um mapa da feira para facilitar a navegabilidade.

Na área dos estandes, a feira irá reunir diversas indústrias e fornecedores de serviços. Para fazer uma visita, basta clicar no estande da empresa. Lá, é possível conhecer os principais lançamentos do mercado e os demais produtos e serviços de cada um. Também é possível agendar reuniões, concretizar negócios e interagir com os representantes, que estarão à disposição dos varejistas visitantes para apresentar as condições especiais trazidas exclusivamente para a feira.

A Mercosuper Digital também terá uma vasta programação de palestras, fóruns e painéis. Um dos maiores diferenciais é que esta programação será ao vivo, o que será essencial para a sensação de imersão e para a interatividade entre os participantes.

O evento acontece até o dia 19 de novembro no portal virtual mercosuper.digital. As inscrições são gratuitas.

 

Legenda foto: Everton Muffato, diretor do Super Muffato; Carlos Tavares, Presidente do CSD; Carlos Beal, Presidente da Apras e diretor da Grupo Festval, Eduardo Jaime, moderador do fórum e diretor da Megamídia; Pedro Joanir Zonta, presidente do Condor Super Center.

Beneficiários do Bolsa Família recebem hoje 3ª parcela de auxílio

A Caixa realiza hoje (17) o pagamento de R$ 423,3 milhões referente à terceira parcela do Auxílio Emergencial Extensão para 1,6 milhão de beneficiários do Bolsa Família com final do Número de Identificação Social (NIS) 1.

Ao todo, mais de 16 milhões de pessoas cadastradas no programa Bolsa Família foram consideradas elegíveis para a segunda parcela do Auxílio Emergencial Extensão e receberão, no total, R$ 4,2 bilhões durante o mês de novembro.

Para quem tem o Bolsa Família nada muda. O recebimento do Auxílio Emergencial Extensão atende aos mesmos critérios e datas do benefício regular, permitindo a utilização do cartão nos canais de Autoatendimento, Unidades Lotéricas e correspondentes Caixa Aqui; ou por crédito na conta Caixa Fácil.

Para o pagamento do auxílio, os beneficiários do Bolsa Família tiveram avaliação de elegibilidade realizada pelo Ministério da Cidadania – conforme Medida Provisória nº 1.000, de 2 de setembro de 2020 – e recebem o valor do Programa Bolsa Família complementado pela extensão do auxílio emergencial em até R$ 300 ou em até R$ 600, no caso de mulher provedora de família monoparental.

Se o valor do Bolsa Família for igual ou maior que R$ 300 ou R$ 600, o beneficiário receberá o valor do Bolsa Família, sempre privilegiando o benefício de maior valor.

Ministério melhora previsão de queda da economia

O Ministério da Economia espera por uma queda menor na economia este ano. A previsão de recuo do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 4,7% em setembro para os atuais 4,5%, segundo o boletim MacroFiscal, divulgado hoje (17) pela Secretaria de Política Econômica, em Brasília. Para 2021, a previsão foi mantida em 3,2%.

“Conforme destacado no último boletim, a forte recuperação da indústria e varejo foram confirmadas. As pesquisas mensais do IBGE para estes setores mostraram que o crescimento no terceiro trimestre de 2020 superou a taxa de 20%, apontando que a indústria e o varejo ampliado recuperaram os níveis do começo do ano. O setor de serviços também apresentou bom desempenho após a forte retração no segundo trimestre de 2020, no entanto, vale destacar que a produção dos serviços está bem aquém ao nível de fevereiro deste ano”, disse o governo.

Inflação

A projeção de taxa de inflação - medida por meio da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - para 2020 é de 3,13%. Em setembro, a previsão estava em 1,83%. “Novamente, o principal responsável pela elevação da projeção é o preço dos alimentos. A evolução do IPCA [a inflação oficial do país] ao longo do ano mostra que a taxa acumulada em 12 meses do grupo Alimentação no Domicílio, após atingir um valor mínimo de 5,06% em março, acelerou até alcançar 18,41% em outubro (último dado disponível). 

Contudo, o comportamento das demais categorias de produtos continua contribuindo de forma a manter a variação do índice geral dentro do intervalo de tolerância [da meta de inflação para este ano]”, disse.

Atualmente, a meta de inflação é de 4% ao ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Governo liquida Companhia de Armazéns e Silos

Após dois anos em processo de liquidação, a Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg) foi extinta no fim de outubro, informou hoje (17) o Ministério da Economia. É a segunda liquidação de estatal em dois meses. A Companhia Docas do Maranhão (Codomar) já havia sido extinta no mês de setembro.

De acordo com o ministério, considerando as despesas administrativas e os custos operacionais da companhia, a média anual de gastos entre 2017 e 2020 foi de R$ 19 milhões. No ano passado, o custo com pessoal e encargos foi de R$ 8,8 milhões,  cerca de 44,2% do total de despesas da empresa. De janeiro a junho deste ano, esse valor chegou ao patamar de 56,9% do total de gastos.

“A lógica de liquidação de uma empresa pública é quando ela não exerce uma função de entrega de serviços públicos relevantes e quando o setor privado não tem interesse em absorver aquela atividade, seja porque ela não é economicamente viável, seja porque a empresa já atingiu um grau de insolvência que a faz incapaz de retomar qualquer atividade”, explicou o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Diogo Mac Cord, em nota. Segundo ele, quando isso acontece, a orientação é de liquidação da empresa devido ao seu valor de mercado negativo.

Constituída em 1957 para armazenagem e ensilamento de produtos do agronegócio, bem como seu comércio e transbordo, a Casemg possuía, em 2016, 18 unidades armazenadoras, seis com superávit. Durante o processo de liquidação, houve alienação de sete bens imóveis, totalizando R$ 32,8 milhões em vendas, além de destinação dos bens móveis, levantamento do contencioso judicial e extrajudicial e arquivamento e organização de todo o acervo documental da empresa.

O patrimônio remanescente será assumido pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU) - bens imóveis -, pela Advocacia-Geral da União (AGU) - passivo judicial e extrajudicial - e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - acervo documental e obrigações referentes ao pagamento de pensões.

Codomar

Criada em 1974, a Companhia Docas do Maranhão (Codomar) acumulou prejuízo de R$ 64 milhões entre 2014 e 2017. Durante o período de liquidação, esses números chegaram a R$ 152,9 milhões. Segundo o ministério, assim como no caso da Casemg, houve doação de bens móveis, levantamento do contencioso judicial e extrajudicial e arquivamento e organização do acervo documental da empresa. O patrimônio remanescente foi sucedido pela SPU, pela AGU e pelo Ministério da Infraestrutura.

De acordo com o ministério, 46 estatais federais de controle direto passam por um processo de análise que vai verificar aquelas que se enquadram nos critérios combinados de não entregarem serviços públicos e de não terem atratividade econômica para o setor privado.

Cervejaria oferece até R$20.000,00 para trabalho dos sonhos: cerveja e viagem pela Argentina

Viajar pela Patagônia com tudo pago, explorar paisagens fantásticas, acompanhar um eclipse e degustar uma boa cerveja, ganhando até R$20.000,00*. Parece o trabalho** dos sonhos, mas é exatamente o que a Cerveza Patagonia está buscando: um explorador para realizar essa tarefa. No dia 14 de dezembro de 2020, ocorre um eclipse solar total, visível no sul da América do Sul, com totalidade no Chile e na Argentina. Nesse dia, a Lua irá bloquear totalmente a luz solar direta, transformando o dia em noite. A proposta da cervejaria é encontrar um aventureiro que aceite passar dez dias no território argentino buscando o melhor lugar para acompanhar o fenômeno.

A viagem ocorre entre os dias 10 e 20 de dezembro de 2020. O explorador será premiado com um pacote de turismo para esse período, que inclui traslado de ida e volta dos aeroportos, passagens aéreas, hospedagem e alimentação, além de um prêmio extra de até R$20.000,00*, conforme alguns desafios forem realizados. As missões serão marcadas em um mapa da região de Bariloche, na Patagônia argentina, com uma rota traçada contendo lugares interessantes para o explorador realizar a captação de imagens, com o intuito de encontrar o local ideal para apreciar o eclipse.

"Estamos propondo um trabalho** dos sonhos para todos poderem participar, mesmo sem experiência prévia em exploração", comenta Guilherme Almeida, brand manager da Cerveza Patagonia no Brasil, "queremos inspirar o sentimento de aventura, algo tão essencial para nossa marca, especialmente na Argentina, que é a nossa origem".

Para se inscrever, basta acessar o site www.cervezapatagonia.com.br/trabalhodossonhos, preencher seus dados pessoais, enviar uma fotografia da sua maior aventura e responder em até 280 caracteres qual foi o momento mais explorador que passou em uma viagem. Será analisada a criatividade, a originalidade e a adequação ao tema de cada participação. As inscrições ficarão abertas até o dia 1º de dezembro, com o resultado do processo de seleção divulgado no dia 3 de dezembro de 2020. Os interessados precisam ser residentes no Brasil, ter idade superior a 25 anos e disponibilidade de viajar na data proposta.

* Entregue em cartão-premiação com a função de saque desabilitada, condicionado ao cumprimento das tarefas propostas descritas no regulamento da promoção.

** Forma de apresentação lúdica para designar a premiação, consistente em pacote turístico, conforme consta no regulamento da promoção.

Novas marcas diversificam mix do Porto Belo Outlet Premium e impulsionam crescimento das vendas

Com vitrines e espaço amplo de convivência ao ar livre, o empreendimento é uma opção extremamente segura ao cliente, que encontra oportunidades de compra com até 70% de desconto em 365 dias ao ano

Doze novas marcas reforçam, neste final de ano, o mix de lojas do Porto Belo Outlet Premium, em Santa Catarina. Reconhecido pela estrutura e conceito dos tradicionais outlets americanos, o empreendimento atrai o público pela variedade de grifes nacionais e internacionais com descontos de até 70% durante todo o ano. Entre as novidades, os destaques ficam por conta da Água de Coco, Zinzane e Acostamento, todas com conceito de outlet.

Neste semestre, o Porto Belo Outlet Premium também deu boas-vindas para Fatto a Mano, Mark Down, E10 Home e Decor, Maestro Galeteria, Container Bebidas, Treme Terra Outlet, Bubble Tea, Cachorro do Guri e Top Livros. 

O cenário atual acabou refletindo na maneira como as pessoas consomem e deu força e visibilidade aos outlets em todo o Brasil. Com vitrines e espaço amplo de convivência ao ar livre, além de descontos atrativos que geram uma compra inteligente, o empreendimento se tornou uma opção extremamente segura ao cliente. Paralelamente, a indústria buscou novos meios de escoar o estoque alto gerado no começo da crise e encontrou no Porto Pelo Outlet Premium um ponto estratégico em Santa Catarina. “É também um canal de vendas seguro para as indústrias e marcas que sofreram retração ou fechamento de pontos de venda pelo Brasil”, enfatiza a gerente de marketing do Porto Belo Outlet Premium, Aline Righi.

A primeira loja outlet da Zinzane no Sul do Brasil terá 284 metros quadrados e acaba de ser inaugurada. Apaixonada por cores e natureza, a marca aposta em variadas estampas e itens essenciais do guarda-roupa, em modelagens do PP ao GG. São vestidos, blusas, saias e acessórios para diversas ocasiões, prezando pela qualidade e conforto e com descontos de até 70% em relação às lojas full price da marca. O destaque fica por conta dos vestidos em malha soft, da Linha Leve.  

A marca cearense de beachwear Água de Coco também chega ao Porto Belo Outlet Premium com sua primeira loja em Santa Catarina. Com uma área de 160 metros quadrados, a grife inaugura no endereço na segunda quinzena de novembro. Além dos descontos exclusivos, os clientes vão encontrar novas coleções e linha casa com grandes oportunidades.

Crescimento de dois dígitos

Nos últimos quatro meses, o Porto Belo Outlet Premium registrou um crescimento de vendas e de fluxo de dois dígitos. “Com a aproximação da temporada, acreditamos que o crescimento permanecerá na média de 27% em vendas, visto que visitantes de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraná já contabilizam o maior número de reservas da rede hoteleira e Airbnb da região situada entre Florianópolis e Balneário Camboriú”, destaca a gerente de marketing. 

Como a viagem de férias será priorizada em família, a tendência é de um fluxo ainda maior de público no empreendimento. “Além disso, nos preparamos para receber os clientes com mais comodidades, incluindo a abertura de mais um acesso via Porto Belo e Itapema, implantação do serviço de banheiro família, espaços especiais para pets e novas opções de alimentação”, completa Aline.

Consumo de gás natural SC atinge recorde histórico em outubro

Em outubro, volume de gás natural distribuído pela Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) ao mercado catarinense chegou a 65,8 milhões de metros cúbicos. Este é o maior resultado já atingido pela SCGÁS em um mês. 

O valor superou o recorde anterior, registrado no último mês de setembro, quando haviam sido distribuídos 63,9 milhões de m³ do insumo. O resultado também representa uma alta de 5,1% em relação a outubro de 2019.

Este é o sexto mês seguido de alta na distribuição. Segundo a Companhia, a expectativa é de que os resultados positivos sigam até dezembro, consolidando a recuperação da atividade econômica catarinense no segundo semestre deste ano.

 

Dez milhões de pessoas podem quitar dívidas por apenas R$ 50
A Serasa informou nesta segunda-feira (9) que 10 milhões de consumidores poderão quitar dívidas por apenas R$ 50. A ação faz parte do 26º Feirão Limpa Nome, que permite renegociar dívidas atrasadas com até 99% de desconto. O feirão começou na semana passada

Participam da iniciativa mais de 50 empresas de diversos segmentos, como lojas de departamento, companhias telefônicas, bancos e faculdades. A estimativa é que as ações podem dar a possibilidade para 64 milhões de consumidores regularizarem sua situação. O feirão vai até o dia 30 deste mês.

 Para participar, o consumidor pode acessar um dos canais digitais da Serasa: site do Serasa Limpa Nome, WhatsApp (11 99575-2096) e aplicativo.

Nesta edição, a negociação poderá ser feita em mais de 7 mil agências dos Correios em todo o país. A ação permitirá ainda que, após a quitação da dívida, o consumidor tenha sua pontuação aumentada e assim obtenha melhores condições de crédito nas próximas compras.

Segundo a Serasa, o Brasil tem atualmente 62,7 milhões de pessoas com dívidas em atraso, das quais 15 milhões no estado de São Paulo. Apenas na capital paulista, há 4,2 milhões de pessoas inadimplentes.

 

IGP-M acumula taxa de inflação de 23,79% em 12 meses, diz FGV

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel no país, registrou inflação de 2,67% na primeira prévia de novembro deste ano. A taxa é superior ao 1,97% registrado na primeira prévia de outubro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-M acumula taxa de inflação de 23,79% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede os preços no atacado, subiu de 2,45% na prévia de outubro para 3,48% na prévia de novembro. Segundo a FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção, também teve alta na taxa, ao subir de 1,26% em outubro para 1,31% em novembro.

Já o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve queda na taxa de inflação, ao passar de 0,64% na prévia de outubro para 0,41% na prévia de novembro.

Produção industrial cresce em 11 locais em setembro, diz IBGE

A produção industrial teve alta em 11 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de agosto para setembro deste ano. O principal destaque foi o Paraná, que cresceu 7,7% no período. Com essa, que foi a quinta alta consecutiva, o estado acumulou ganho de 46,2% em cinco meses.

Também tiveram altas acima da média nacional (2,6%), os estados do Amazonas (5,8%), São Paulo (5,0%), Espírito Santo (5,0%), Rio Grande do Sul (4,5%), Santa Catarina (4,5%) e Bahia (4,0%).

Completam a lista dos estados com alta na produção em setembro: Minas Gerais (1,9%), Ceará (1,3%) e Goiás (0,4%). A Região Nordeste, única das cinco regiões analisada em seu conjunto, também cresceu (1,1%).

Por outro lado, quatro estados tiveram queda na passagem de agosto para setembro: Mato Grosso (-3,7%), Rio de Janeiro (-3,1%), Pará (-2,8%) e Pernambuco (-1,3%).

Outras comparações

Na comparação com setembro de 2020, a produção industrial cresceu em 12 dos 15 locais pesquisados, com destaques para Amazonas (14,2%), Ceará (8,5%) e Pará (8,1%). Por outro lado, três estados tiveram recuo na produção: Espírito Santo (-11%), Mato Grosso (-6,2%) e Bahia (-1,9%).

No acumulado do ano, no entanto, ocorreu o oposto: queda em 12 dos 15 locais pesquisados. Os maiores recuos foram observados no Espírito Santo (-18%), Ceará (-11,9%), Amazonas (-10,6%) e Rio Grande do Sul (-10,4%). Três estados tiveram alta: Goiás (2,5%), Rio de Janeiro (2,2%) e Pernambuco (1,8%).

No acumulado dos últimos 12 meses, também houve quedas em 12 dos 15 locais, com destaques para Espírito Santo (-19,3%), Rio Grande do Sul (-8,6%) e Ceará (-8,2%).

Faturamento da Indústria cresce 5,2% em setembro

A atividade industrial de setembro foi excepcionalmente forte, segundo avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou hoje (6) os Indicadores Industriais.

De acordo com a pesquisa, o faturamento aumentou 5,2% em setembro e, após cinco altas consecutivas, é o maior desde outubro de 2015. O crescimento também supera o registrado em setembro de 2019 em 12,6%. Apesar dessa variação na análise mensal, o faturamento ainda é negativo na comparação do acumulado de janeiro a setembro. A queda registrada no acumulado do ano é de 1,9%.

As horas trabalhadas na produção subiram pelo quinto mês consecutivo e a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) chegou a 79,4%. A UCI mede o quanto os equipamentos e os trabalhadores das empresas estão ocupados na produção em relação ao máximo de que pode ser produzido por um longo período sem dificuldades.

O emprego industrial registrou o segundo mês consecutivo de alta, ao subir 0,5% em setembro, após avançar 1,3% em agosto. Na comparação com setembro de 2019, o emprego recua 1,7%, enquanto no acumulado no ano (janeiro a setembro) em comparação com igual período do ano passado, o emprego cai 2,6%.

A massa salarial, que é a soma dos salários dos trabalhadores, dessazonalizada (ajustada para o período) aumentou 0,3% em setembro, após alta de 6,1% em agosto.

Na comparação com setembro de 2019, a massa salarial real da indústria de transformação está 2,8% menor pois parte da indústria segue adotando suspensão de contrato ou redução de jornada com redução de salário. De janeiro a setembro, houve queda de 5,6% na comparação com igual período de 2019.

A pesquisa é feita em parceria com 12 federações estaduais de indústria. Os estados pesquisados respondem por mais de 90% do produto industrial brasileiro.

Inflação oficial sobe para 0,86% em outubro, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, teve taxa de 0,86% em outubro deste ano. A taxa é superior ao 0,64% em setembro deste ano e ao 0,10% de outubro do ano passado. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa é a maior taxa do IPCA para um mês de outubro desde 2002 (1,31%).

Com o resultado de outubro, o IPCA acumula taxas de inflação de 2,22% no ano e de 3,92% em 12 meses.

A inflação em outubro foi puxada principalmente pela alta de preços de 1,93% dos alimentos e bebidas. Os alimentos para consumo no domicílio foram os principais responsáveis por esse resultado, ao subirem 2,57%. Entre os produtos com inflação destacam-se o arroz (13,36%), a batata-inglesa (17,01%), o óleo de soja (17,44%) e o tomate (18,69%).

Apesar disso, a inflação dos alimentos em outubro foi menos intensa do que a registrada em setembro (2,28%).

Os transportes também tiveram impacto relevante na inflação de outubro, com uma alta de preços de 1,19%. As passagens aéreas, por exemplo, subiram 39,83% e foi o item individual com maior impacto no IPCA de outubro. Os preços das passagens foram coletados em agosto para quem ia viajar em outubro.

“A alta nas passagens aéreas parece estar relacionada à demanda, já que com a flexibilização do distanciamento social, algumas pessoas voltaram a utilizar o serviço, o que impacta a política de preços das companhias aéreas”, disse o pesquisador do IBGE Pedro Kislanov.

Também foram observadas altas nos itens gasolina (0,85%) e seguro voluntário de veículo (2,21%).

Outros grupos de despesas com altas importantes foram artigos de residência (1,53%) e vestuário (1,11%). Também foram observadas altas nas taxas de inflação nos grupos habitação (0,36%), saúde e cuidados pessoais (0,28%), despesas pessoais (0,19%) e comunicação (0,21%).

O único grupo de despesas com deflação (queda de preços) foi educação, que registrou uma taxa de -0,04% em outubro.

 

Caixa abre 772 agências na manhã deste sábado

A Caixa abre 772 agências amanhã (7), das 8h às 12h, para atendimento a 6,9 milhões de beneficiários do auxílio emergencial. Os beneficiários nascidos em janeiro e fevereiro dos Ciclos 3 e 4 poderão sacar o dinheiro em espécie. Ao todo foram creditados R$ 5,7 bilhões para este público.

Trabalhadores nascidos de janeiro a outubro também poderão sacar da poupança social digital os recursos ainda não utilizados do Saque Emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A relação de agências que estarão abertas pode ser conferida no site do banco.

A Caixa afirma que todas as pessoas que procurarem atendimento durante o funcionamento das agências serão atendidas. Não é preciso chegar antes do horário de abertura.

Ao todo, neste sábado terão sido pagos R$ 245,4 bilhões do auxílio Emergencial para 67,8 milhões de brasileiros, num total de 393,9 milhões de pagamentos.

Número de famílias endividadas cai em outubro, diz CNC

O percentual de famílias endividadas no país caiu de 67,2% em setembro para 66,5% em outubro deste ano, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Apesar disso, a parcela de famílias com dívidas, em atraso ou não, continua acima do observado em outubro do ano passado (64,7%).

O percentual de inadimplentes, isto é, de pessoas com dívidas ou contas em atraso, em outubro deste ano (26,1%) ficou abaixo do observado em setembro (26,5%), mas acima do registrado em outubro de 2019 (24,9%).

O mesmo ocorreu com as famílias que não terão condições de pagar suas contas (11,9% em outubro deste ano), que ficou abaixo dos 12% de setembro, mas acima dos 10,1% de outubro do ano passado.

Em outubro deste ano, entre as famílias com renda inferior a dez salários mínimos, o percentual de endividamento chega a 68%, a inadimplência atinge 29,4% das famílias. Nessa faixa de renda, a parcela de pessoas que não terão condições de pagar suas dívidas chegou a 13,7%.

Já na renda acima de dez salários mínimos, os percentuais são: endividados (59,4%), inadimplentes (11,8%) e sem condições de pagar as contas (4,7%).

A maior parte das dívidas das famílias brasileiras é relacionada ao cartão de crédito (78,9%), seguida pelos carnês (15,5%) e financiamento de carro (9,5%). Em média, as famílias brasileiras comprometem 30% de sua renda com dívidas.

BB tem lucro líquido de R$ 3 bi no 3º trimestre, queda de 27,5%

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,085 bilhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 27,5% em relação a igual período de 2019. Na comparação com o trimestre anterior, a retração chegou a 3,9%, segundo resultado divulgado hoje (5) pelo banco.

O lucro líquido ajustado, que exclui eventos extraordinários, chegou a R$ 3,5 bilhões no terceiro trimestre, aumento de 5,2% frente ao segundo trimestre deste ano e decréscimo de 23,3% em relação ao terceiro trimestre de 2019.

De acordo com o banco, o lucro foi impactado, na comparação com o terceiro trimestre de 2019, pelo crescimento de 40,5% nas provisões. Na comparação com o trimestre anterior, a  índice recuou 6,8%. No acumulado de nove meses, a provisão chegou a R$ 16,9 bilhões, uma elevação de 47,9% sobre igual período do ano passado.

“Diante das incertezas econômicas provocadas pela pandemia, o banco constituiu, de forma conservadora, antecipação prudencial de provisões de crédito, em um valor de R$ 2 bilhões neste trimestre, ainda que o índice de inadimplência (operações vencidas há mais de 90 dias) em setembro tenha caído em relação ao trimestre anterior e se situado em 2,43%. No acumulado em nove meses, as antecipações prudenciais de provisões totalizaram R$ 6,1 bilhões”, acrescenta o banco.

Receitas com serviços

As receitas com seguros, previdência e capitalização cresceram 11,2% no trimestre e 7,3% em nove meses, na comparação com os resultados de 2019. As receitas de cartão de crédito/débito cresceram 5,6% no terceiro trimestre e caíram 1,7% em nove meses; e com consórcios aumentaram 26% no trimestre e 13,2% no resultado acumulado, chegando a R$ 1,0 bilhão, resultado do recorde histórico de vendas.

As despesas administrativas s cresceram 1,6% no trimestre e 2,3% na visão em nove meses, patamares inferiores à inflação acumulada do período (3,14%).

O Índice de Basileia atingiu 21,21% em setembro, sendo 13,11% de capital principal.

Carteira de Crédito

A carteira de crédito cresceu nos principais segmentos de negócios do banco. A carteira pessoa física cresceu 6,2%, na comparação com setembro de 2019. O crédito consignado evoluiu 15,2% em 12 meses.

A carteira de crédito ampliada empresas cresceu 7,9% na comparação anual e totalizou R$ 274,6 bilhões. O crescimento do crédito para micro, pequenas e médias empresas chegou a 17,9%, em 12 meses.

A carteira rural aumentou 5,3%, totalizando R$ 173 bilhões. Houve elevação nas linhas de custeio agropecuário (16%) e investimento agropecuário (28,9%).

Digital

O BB aprovou investimentos adicionais de R$ 2,3 bilhões, para os próximos três anos, em tecnologia Analytics, para oferecer aos clientes novas experiências com opções mais práticas, seguras e rápidas no mundo digital.

Em setembro deste ano, o número de clientes digitais chegou a 19,5 milhões, um crescimento anual de 33%. As interações no WhatsApp cresceram mais de 500% no mesmo período, atendendo a 3,2 milhões de clientes.

Em setembro, as transações realizadas pelos canais de atendimento internet e mobile representaram 86,7% das efetuadas pelos clientes.

Os canais digitais (internet e mobile) representaram 46,4% do desembolso em crédito pessoal, 12,2% no crédito consignado, 38,4% das aplicações e resgates nos fundos de investimentos e 39,5% na quantidade de operações em serviços.

As soluções digitais também se estendem à pessoa jurídica. São 1,04 milhão de usuários no BB Digital PJ e Mobile PJ.

Desbloqueio de BPC poderá ser feito por atendimento remoto

O desbloqueio do Benefício de Prestação Continuada (BPC) poderá ser feito por atendimento remoto. Portaria publicada na edição de hoje (5) do Diário Oficial da União dispõe sobre a regularização do BPC suspenso por não inclusão do beneficiário no Cadastro Único (CadÚnico), no período de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus.

Segundo a portaria, para desbloqueio do crédito ou reativação do benefício que tenha sido suspenso ou cessado, ou ainda na hipótese de pagamento bloqueado, o interessado deverá fazer a solicitação no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por intermédio dos canais remotos disponíveis.

A portaria diz ainda que o Ministério da Cidadania poderá encaminhar ao INSS listagem para reativação automática dos créditos ou benefícios em que foi identificado requerimento de reativação pelo interessado junto ao INSS e inscrição, independente da data em que esta foi realizada no CadÚnico.

Os benefícios não abrangidos pelo procedimento automático serão reativados de forma manual pelas unidades descentralizadas do INSS.

Nas situações em que o BPC estiver suspenso ou cessado por motivos diversos da não inscrição no CadÚnico, como ausência de saque do valor do benefício ou não realização de comprovação de vida, e houver solicitação de reativação, deve ser observada se a situação do CadÚnico, no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), se encontra atualizada e válida. Como inscrição atualizada e válida entende-se a que foi realizada há menos de dois anos.

Ainda de acordo com a portaria, a reativação do benefício implicará o pagamento de todos os valores devidos durante o período em que ele esteve suspenso ou cessado.

Empresas do Simples Nacional já podem parcelar débitos

As empresas do Simples Nacional já podem parcelar débitos tributários, informou hoje (4) a Receita Federal. Podem ser parcelados débitos apurados pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).

De acordo com a Receita, a Instrução Normativa RFB nº 1.981, de 9 de outubro de 2020, excluiu o limite de um pedido de parcelamento por ano. “Desta forma, o contribuinte poderá reparcelar sua dívida quantas vezes quiser. A possibilidade visa estimular a regularização tributária dos contribuintes e, consequentemente, evitar ações de cobrança da Receita Federal que podem ocasionar a exclusão do Simples Nacional”, diz o órgão.

As condições para o reparcelamento é o pagamento da primeira parcela de acordo com os seguintes percentuais: I - 10% do total dos débitos consolidados; ou II - 20% (vinte por cento) do total dos débitos consolidados, caso haja débito com histórico de reparcelamento anterior.

O pedido de reparcelamento deverá ser feito exclusivamente por meio do site da Receita Federal na internet, acessando o Portal e-CAC ou Portal do Simples Nacional.

Para outras informações sobre o reparcelamento, acesse o Manual de Parcelamento do Simples Nacional, disponível no Portal do Simples Nacional.

Venda de veículos novos tem alta de 1,42% em outubro

A venda de veículos automotores novos registrou alta de 1,42% em outubro em comparação com o mês anterior. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), divulgados hoje (4), foram comercializadas 332.888 unidades em outubro, ante 328.221 em setembro. Esse foi o sexto mês seguido de alta nas vendas e o melhor resultado do ano, até o momento.

Já na comparação com outubro de 2019, quando foram vendidas 367.599 unidades, a retração foi de 9,44%. Os números se referem a todos os segmentos automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros).

“O mercado vem, gradativamente, retomando bons patamares de venda. Ainda que com o mesmo número de dias úteis (21) de setembro, em outubro tivemos o maior volume de emplacamentos de 2020”, destacou o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.

No acumulado do ano, janeiro a outubro de 2020, 2.465.396 veículos novos foram vendidos, o que representa uma retração de 25,74% sobre o mesmo período de 2019, quando foram comercializados 3.319.946 veículos.

Petrobras aumenta o preço do gás natural para as distribuidoras

A Petrobras aumentou o preço do gás natural para as distribuidoras. A mudança no valor ocorreu no último dia 1º e foi divulgada pela estatal nesta quarta-feira (4). Os ajustes ocorreram de acordo com parâmetros negociados em fórmulas contratuais, em função das variações ocorridas nas cotações do petróleo Brent e da taxa de câmbio no último trimestre. O reajuste foi de 26% em dólar por milhão de btus (US$/MMBtu) em relação ao preço do gás de agosto de 2020. Quando medido em real por metro cúbico (R$/m3), o reajuste é de 33%.

“Apesar do aumento neste trimestre, os preços acumulam uma redução de 38% em US$/MMBtu e de 13% em R$/m3, desde dezembro de 2019 (considerando a taxa de câmbio de 30/10/2020)”, explicou a companhia em nota.

A Petrobras esclareceu que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo custo do produto e do transporte, mas também pelas margens das distribuidoras e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.

Os contratos de venda para as distribuidoras são públicos e estão disponíveis para consulta no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Fase restrita de pagamentos pelo Pix começa hoje

Publicado em 03/11/2020 - 06:10 Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A partir de hoje (3), um grupo limitado de clientes poderá pagar e receber recursos pelo Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC). A ferramenta entra em fase restrita de funcionamento, para ajustes e correções de eventuais problemas, enquanto o BC faz a migração do serviço do ambiente de testes para o ambiente real.

O Pix funcionará em horários determinados para um grupo de 1% a 5% dos clientes de cada instituição financeira aprovada para operar a ferramenta. Os clientes autorizados a participar da fase restrita já foram comunicados pela instituição correspondente.

O novo sistema entrará em operação para todos os clientes no próximo dia 16. Na fase restrita, o Pix funcionará das 9h às 22h, de segunda a quarta-feira. Às quintas, o serviço reabrirá às 9h e só terminará de funcionar às 22h das sextas-feiras, para permitir o teste durante a madrugada.

A partir da próxima segunda (9), as instituições financeiras poderão elevar gradualmente o número de clientes aptos a participar do Pix, até que o sistema entre plenamente em operação, no próximo dia 16, com a possibilidade de fazer pagamentos e recebimentos 24 horas por dia por toda a população.

Registros

Desde 5 de outubro, os clientes podem registrar as chaves digitais de endereçamento. Segundo o balanço mais recente do BC, até a última quinta-feira (29) mais de 50 milhões de chaves tinham sido cadastradas. Como cada pessoa pode ter mais de uma chave, o número exato de pessoas registradas é desconhecido.

As chaves funcionarão como um código simplificado que associará a conta bancária ao número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), e-mail, número do celular ou uma chave aleatória de 32 dígitos. Em vez de informar o número da agência e da conta, o cliente apenas informa a chave para fazer a transação.

Uma pessoa física pode criar até cinco chaves por conta corrente. Para empresas, o limite aumenta para 20.

Instantaneidade

Por meio do Pix, o cliente pode pagar e receber dinheiro em até dez segundos, mesmo entre bancos diferentes. Diferentemente da Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou do Documento de Ordem de Crédito (DOC), que têm restrições de horário, o Pix funciona 24 horas por dia. Por questões de segurança, cada instituição financeira definirá um valor máximo a ser movimentado, mas o BC estuda criar modalidades para a venda e compra de imóveis e de veículos que permitam a movimentação instantânea de grandes quantias.

Para as pessoas físicas e para os microempreendedores, as transações serão gratuitas, exceto nos casos de recebimento de dinheiro pela venda de bens e de serviços. As pessoas jurídicas arcarão com custos. As tarifas dependerão de cada instituição financeira, mas o BC estima que será R$ 0,01 a cada dez transações.

O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro, como poderá ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.

Ampliação

Na última quinta-feira (29), o BC ampliou as funcionalidades do sistema. Com o Pix Cobrança, os comerciantes poderão emitir um QR Code (versão avançada do código de barras fotografada por smartphones) para que o consumidor faça o pagamento imediato por um produto ou serviço. Além disso, será permitido fazer cobranças em datas futuras, com atualizações de juros, multas ou descontos, como ocorre com os boletos.

O BC também obrigou as instituições financeiras que oferecerem o Pix aos usuários recebedores a usar interface de programação padronizada pelo órgão. A medida foi tomada para evitar que um empresário não consiga migrar a conta para outra instituição por causa dos custos de adaptação a um novo sistema de programação.

Confiança dos empresários cai 0,4 ponto em outubro, diz FGV

Publicado em 03/11/2020 - 09:30 Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) teve queda de 0,4 ponto na passagem de setembro para outubro deste ano. Essa foi a primeira queda depois de cinco altas consecutivas.

Com o resultado, a confiança dos empresários brasileiros chegou a 97,1 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. A queda foi puxada pelo Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro e que recuou 3,1 pontos, chegando a 97,9 pontos.

Já o Índice de Situação Atual Empresarial, que mede a percepção dos empresários sobre o presente, subiu 3,6 pontos, em sua sexta alta consecutiva chegando a 96,6 pontos.

“O recuo discreto da confiança empresarial pode ser entendido como um movimento de acomodação após uma sequência de altas que levaram o índice ao nível do período anterior à chegada da pandemia da covid-19 no país”, disse o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr.

O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV: indústria, serviços, comércio e construção.

Entre os setores, apresentaram altas a indústria (4,5 pontos) e a construção (3,7 pontos). Por outro lado, tiveram queda as confianças dos empresários de serviços (-0,4 ponto) e do comércio (-3,8 pontos).

Antecipação do auxílio-doença será limitada até 31 de dezembro

Publicado em 03/11/2020 - 12:00 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

A antecipação do auxílio-doença, adotada pelo governo durante a pandemia de covid-19, será paga aos beneficiários pelo período definido no atestado médico, limitado a até 60 dias, mas não poderá exceder o dia 31 de dezembro, quando terminam os efeitos do decreto de calamidade pública em razão da pandemia. 

Instituída em abril, a medida foi prorrogada novamente na semana passada para requerimentos de auxílio-doença feitos até 30 de novembro.

A prorrogação foi regulamentada por uma portaria conjunta do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, publicada hoje (3) no Diário Oficial da União

O prazo máximo de pagamento é até 31 de dezembro, mas há a possibilidade de o segurado apresentar pedido de revisão para fins de obtenção integral e definitiva do auxílio-doença, na forma estabelecida pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Perícia médica

Por meio da antecipação, o beneficiário recebe até um salário mínimo (R$ 1.045) sem perícia médica, bastando anexar um atestado médico ao requerimento com declaração de responsabilidade pelo documento no portal do INSS ou do aplicativo Meu INSS. Após a perícia médica, o segurado recebe a diferença em uma parcela, caso o valor do auxílio-doença supere um salário mínimo.

Na semana passada, o INSS iniciou o pagamento das diferenças das antecipações recebidas até 2 de julho. Quem tiver direito ao pagamento da diferença receberá uma carta do órgão com todas as informações do recálculo ou poderá checar pelo site e aplicativo Meu INSS, além do telefone 135.

Para requerer o auxílio-doença e receber a antecipação, o segurado deverá apresentar atestado médico legível e sem rasuras. O documento deverá conter assinatura e carimbo do médico, com registro do Conselho Regional de Medicina (CRM); informações sobre a doença ou a respectiva numeração da Classificação Internacional de Doenças (CID); e prazo estimado do repouso necessário.

A concessão do auxílio-doença continua considerando os requisitos necessários, como carência, para que o segurado tenha direito ao benefício.

© Copyright 2000-2014 Editora Bittencourt