sexta, 19 de abril de 2024
19/04/2024

Entidades querem restringir a importação de leite


Mobilização contra o aumento do volume de importação de leite subsidiado, principalmente da Argentina, está sendo estimulada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc).

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, diz que os transtornos que a cadeia produtiva do leite tem enfrentado – estiagens, enchentes e excesso de importação – recomendam a formulação de uma nova política pública para o desenvolvimento do setor, priorizando a matéria-prima local e o trabalho dos produtores brasileiros.

Nesse sentido, “é muito importante que cada Estado tome uma iniciativa para reduzir a compra do leite de outros países em uma atuação coordenada do setor em todo País”. Alguns Estados elevaram a alíquota de 0% para 12% aos importadores de leite em pó e de 2% para 18% na venda de produto fracionado. Em  outros, os lácteos importados foram excluídos da cesta básica, com aumento de ICMS sobre o leite importado.

Pedrozo informa que a CNA está elaborando um estudo para a aplicação de direitos antidumping à Argentina, com o objetivo de proteger o setor lácteo nacional. O dirigente lembra  que a excessiva importação de leite iniciada no primeiro semestre do ano passado achatou a remuneração do produtor nacional, impactando negativamente a competividade do pequeno e médio produtor de leite. As importações brasileiras de lácteos da Argentina e do Uruguai, em 2023, praticamente dobraram.

O presidente observa que grande parte dos produtores rurais atua na área de lácteos e que a crise no setor derruba a renda das famílias rurais. A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro.

            Pedrozo defende um debate do setor produtivo com o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para a definição de medidas de fortalecimento da pecuária leiteira no País com foco no aumento da produção e no fortalecimento do pequeno e do médio produtor de leite. Dessa forma será possível estimular, simultaneamente, a produção e o consumo, abrangendo a redução da tributação, combate às fraudes, criação de mercado futuro para as principais commodities lácteas, manutenção de medidas antidumping e consolidação da tarifa externa comum em 35% para leite em pó e queijo, além da utilização de leite e derivados de origem nacional em programas sociais.

            “Não podemos deixar nenhum produtor desamparado, por isso a mobilização das  Federações estaduais de agricultura e união de todo o setor são fundamentais para mudar o cenário de baixos preços pagos pelo litro de leite e altos custos de produção”, defende.

Pedrozo alerta que a crise na cadeia do leite afeta diretamente a agricultura familiar, levando milhares de produtores a abandonar a atividade, que já registra forte concentração da produção em Santa Catarina. “Talvez uma das soluções seja regular a importação, criando gatilhos e barreiras para que seu exagero não destrua as cadeias produtivas organizadas existentes”, sugere.



Blog

Em nova projeção, Ipea vê inflação em 2021 acima de 8%

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta tarde (30) sua nova análise de conjuntura sobre a economia brasileira. O documento aponta que a inflação brasileira está pressionada pela desvalorização cambial, pela alta dos preços internacionais das commodities e pela crise hídrica. Estima-se que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará o ano com alta de 8,3% e o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) com alta de 8,6%.

Até agosto, o IPCA registrou um crescimento no ano de 5,67%. Já é um percentual superior aos 5,25% estabelecidos como limite da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2021. Por outro lado, o Ipea aposta em desaceleração da inflação em 2022. A estimativa é que o IPCA feche o próximo ano em 4,1% e que o INPC fique em 3,9%.

Os dados constam na Carta de Conjuntura nº 52. "Um dos grandes desafios macroeconômicos no curto e médio prazo é a calibragem adequada da política monetária, de modo a trazer a inflação de volta para o centro da meta sem comprometer a retomada", diz o documento.

A pesquisa do Ipea revela uma projeção próxima ao do Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC). A última edição, publicada no início dessa semana, trouxe uma nova previsão do mercado financeiro para o IPCA de 2021. A estimativa é de 8,45%.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB - PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) de 2021, o Ipea manteve a projeção já apresentada em junho e reiterada em agosto de crescimento de 4,8%. No entanto, foi revista a estimativa para 2022. Os pesquisadores preveem um crescimento de 1,8% no próximo ano. É um percentual menor do que os 2% estimados no mês passado.

"Essa redução se deve à dinâmica recente do cenário macroeconômico, com destaque para a persistência da inflação em patamar elevado – que impactou negativamente o poder de compra dos consumidores e provocou a necessidade de um aperto monetário maior que o esperado. Além disso, observou-se uma deterioração das condições financeiras das famílias, com o aumento de seu endividamento. Em contrapartida, alguns fatores contribuem para que a revisão da previsão para 2022 tenha sido pouco significativa, com destaque para o cenário de crescimento robusto do setor agropecuário e o aumento da disponibilidade de caixa dos governos estaduais", diz o documento.

Recuperação

Com base nos indicadores mensais de atividade econômica, os pesquisadores indicam a continuidade da recuperação da economia no início do terceiro trimestre de 2021. Segundo eles, o movimento de recuperação está atrelado ao avanço da vacinação contra a covid-19 e à melhora da dinâmica epidemiológica.

De acordo com a pesquisa, os resultados positivos das medidas de controle da pandemia têm contribuído para que os níveis de mobilidade urbana se aproximem da normalidade. "Com isso, as atividades que dependem de maior interação presencial, notadamente aquelas associadas ao setor de serviços, seguem apresentando um ritmo de crescimento mais acelerado", registra o documento.

Em agosto deste ano, na comparação com o mês de julho, houve avanço de 0,1% no setor de serviços, alta de 0,6% na produção industrial e queda de 1,1% no comércio varejista. Na comparação com o mês de agosto do ano passado, a previsão é de alta em todos os segmentos: setor de serviços (15,7%), produção industrial (1,2%) e comércio varejista (2%).

Foi realizada também uma análise específica para o setor automotivo, cujo desempenho ruim em agosto impactou os resultados do comércio varejista do país. O encarecimento de insumos como o aço e a borracha e o aumento das tarifas de energia foram apontados como os fatores que explicam a situação. Mas apesar da queda de 16,5% na produção de automóveis de passeio, a produção da caminhões subiu 11,4% impulsionada pela boa safra agrícola e pelo aumento da atividade minerária.

Crise hídrica

Os pesquisadores manifestam preocupação com a crise hídrica, a pior dos últimos 91 anos, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS). "A situação é ainda mais grave porque não há perspectiva de nível de precipitação acima da média para o último trimestre nos subsistemas mais afetados, principalmente no Sudeste/Centro-Oeste. De acordo com o levantamento feito pelo Ipea, com base nas previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a precipitação prevista é igual ou abaixo da média do período de 1981 a 2010", aponta o Ipea.

O cenário fiscal brasileiro também foi avaliado e concluiu-se que há uma perspectiva de melhora nas contas públicas em 2021. Um ponto destacado é o aumento das disponibilidades de caixa nos governos estaduais, que pode se reverter em investimentos capazes de atenuar impactos negativos do aumento dos juros sobre a atividade econômica. Houve também uma melhora na projeção do déficit nacional esperado para este ano. "Para 2022, persistem incertezas, a principal das quais está associada à magnitude do esforço de contenção de despesas requerido para a obediência do teto de gastos da União", pondera o documento.

Destaque Internacional: Santa Catarina é o estado com mais indicadores acima da média da OCDE

O estado de Santa Catarina foi reconhecido pelo Centro de Liderança Pública (CLP) com o “Destaque Internacional” do Prêmio de Competitividade dos Estados. A conquista se deve ao fato de ser a unidade da Federação com mais indicadores acima da média da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) pelo segundo ano consecutivo. A premiação foi recebida pelo governador Carlos Moisés na manhã desta quinta-feira, 30, na sede da B3, em São Paulo (SP), durante o lançamento do Ranking de Competitividade dos Estados e do Prêmio Excelência em Competitividade, duas iniciativas do CLP.

“O fato de ter uma entidade independente e de credibilidade como o CLP reconhecendo esses méritos de Santa Catarina é mais um indicativo de que estamos no caminho certo. Nós trabalhamos não para competir com outros estados, porque somos um Brasil só, mas para melhorar a vida das pessoas. Nosso governo atua com indicadores desde o início e, quando comparados à média internacional, especialmente à Europa, fica evidente que Santa Catarina pode subir a régua”, afirmou Carlos Moisés.

No Ranking de Competitividade dos Estados, Santa Catarina se manteve em segundo lugar e diminuiu a distância para o primeiro, que é São Paulo. O estado catarinense também obteve a segunda colocação nas duas novidades do ranking: o levantamento que tem em consideração os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e também nos critérios ESG (environmental, social and governance, isto é, ambiental, social e governança).

O cientista político e fundador do CLP, Luiz Felipe d’Ávila, destacou a importância da evidência e dos dados como balizadores da gestão pública e comemorou os avanços vistos nos últimos anos. “Mesmo com todas as dificuldades da pandemia, tivemos melhorias expressivas nas políticas estaduais, mostrando que o verdadeiro federalismo faz bem. Deveríamos focar em como devolver mais poder para os governadores, porque eles é que fazem a diferença na vida das pessoas”, afirmou.

Santa Catarina se destaca na maioria dos pilares

O Ranking de Competitividade dos Estados é formado por dez pilares. Santa Catarina obteve o primeiro lugar em dois (Segurança Pública e Sustentabilidade Social), segundo lugar em dois (Eficiência da Máquina Pública e Educação) e terceiro em mais dois (Infraestrutura e Inovação). Os demais pilares do ranking são Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado, Solidez Fiscal e Capital Humano.

Entre os três estados do Sul, Santa Catarina lidera em sete dos dez pilares: Segurança Pública, Sustentabilidade Social, Eficiência da Máquina Pública, Educação, Solidez Fiscal, Infraestrutura e Potencial de Mercado. Nos demais, SC aparece em segundo lugar.

Os principais fatores que ajudaram Santa Catarina no ranking foram o fato de o estado ter a melhor avaliação da educação, maior cobertura vacinal, maior formalidade do mercado de trabalho, maior inserção econômica, e estar entre os estados com os menores índices de desnutrição e obesidade infantil, além do segundo menor custo de energia elétrica.

Avaliação independente dos entes subnacionais

De acordo com a organização, o Ranking de Competitividade dos Estados é a primeira iniciativa do país a avaliar entes subnacionais do país a partir da adequação dos indicadores do Ranking de Competitividade dos Estados aos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) e suas metas, bem como critérios ESG (environmental, social and governance) chancelados pela União Europeia.

O Centro de Liderança Pública é uma organização suprapartidária que busca engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil. O CLP trabalha por um Estado que seja eficiente no uso de seus recursos e com respeito à coisa pública.

O Ranking de Competitividade dos Estados é apoiado pela B3, com suporte nas pesquisas técnicas da Tendências, uma das maiores consultorias econômicas do Brasil.

7° Case de Negócios ACII - Últimas Vagas

No dia 07/10,  a Associação Empresarial de Itajaí vai realizar a sétima edição do Case de Negócios. O evento terá início a partir das 18h40, e será realizado na sede da ACII, localizada na Rua Hercílio Luz, nº 381, sala 201. A iniciativa visa intensificar o networking entre os representantes de empresas, associadas ou não, proporcionando boas práticas, conhecimento e bons relacionamentos.

Programação 

Na oportunidade, será apresentado o Case de Sucesso da Óticas Carol, com a empresária Gabriela Kelm, que também é vice-presidente ACII para Assuntos de Relações Institucionais. Em seguida haverá uma palestra sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com a Dra. Gabriela Muniz - Presidente da Comissão de Direito Digital e Startup, da OAB Subseção Itajaí.

A programação segue com a tradicional Sessão de Negócios, realizada pelo SEBRAE Itajaí e com o patrocínio da APM Terminals, Brasfrigo, BRDE, Credifoz, Klabin, Open Trade, Patrimonial Segurança, RZ Mídias, Sicoob e YouBox, e da parceria de Frantop Chocolate, (patrocinadores institucionais ACII).

Importante: As vagas são limitadas e exclusivas para empresas MEI, ME e EPP. Será permitido apenas 01 representante por empresa.

O evento é GRATUITO.

Últimas vagas.

Inscrições e informações adicionais: Mari Pezzini - acii@acii.com.br - 47 - 9.9611-4375

@apmterminalsbrasil @brdeoficial @coopcredifoz @klabin.sa @opentradecomex @patrimonial.oficial @rzmidias @sicoobmaxicredito @youboxcomunicacao @oabsubsecaoitajai @oticascarol.itajai @sebraesc @frantop.chocolate @gabrielamunizalves
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Confiança do comércio recua 6,8 pontos e atinge menor nível desde maio

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) recuou 6,8 pontos em setembro, para 94,1 pontos, menor nível desde maio deste ano (93,7 pontos). Em médias móveis trimestrais, o indicador voltou a cair (0,6 ponto) depois de quatro altas consecutivas.

O coordenador da Sondagem do Comércio do Ibre/FGV, Rodolpho Tobler, disse que a confiança do comércio encerra o terceiro trimestre em queda. Segundo ele, o resultado negativo é fruto da combinação de piora tanto da percepção sobre o volume de vendas no presente quanto das expectativas, gerando dúvidas sobre o ritmo de retomada nos próximos meses.

“A maior cautela dos consumidores tem sido um obstáculo importante, assim como a inflação recente e o cenário ainda delicado do mercado de trabalho. A pandemia se mostra mais controlada, mas ainda é um elemento que adiciona incerteza na recuperação do setor nos próximos meses”, afirmou, em nota, Rodolpho Tobler.

Em setembro, a queda da confiança foi disseminada nos seis principais segmentos do setor. O resultado do mês foi fruto da combinação da piora tanto da percepção com o momento presente quanto das expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 5,9 pontos para 99,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) caiu 7,3 pontos para 89,4 pontos.

Confiança da indústria cai nos 30 setores avaliados pela CNI

Os 30 setores pesquisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentaram queda na confiança, segundo o Índice de Confiança do Empresário Industrial – Resultados Setoriais, divulgado hoje (29) pela entidade. O Icei mostra a avaliação dos empresários sobre as condições de seus negócios.

De acordo com o levantamento, “é a primeira vez desde março de 2021 que uma forte queda de confiança atinge todos os setores”. A CNI, no entanto, acrescenta que, apesar da “forte queda de confiança”, o indicador setorial segue acima da linha de corte de 50 pontos. O indicador varia de 0 a 100. Valores acima de 50 são positivos.

Na avaliação do gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, o resultado mostra que os empresários seguem confiantes, mas essa confiança ficou “mais fraca e menos disseminada em setembro em relação a agosto”.

“Os setores que registraram as maiores quedas de confiança foram os seguintes: de produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal, que caiu de 62,5 pontos para 53,4 pontos; de produtos farmoquímicos e farmacêuticos que passou de 63,4 pontos para 54,9 pontos; e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, que registrava 65,1 pontos em agosto e caiu para 57,2 pontos”, detalhou a CNI.

Os setores que se mostraram mais confiantes foram os de metalurgia (63,2 pontos); de máquinas e equipamentos (61 pontos); de calçados e suas partes (61); confecção de artigos do vestuário e acessórios (60,8); e de produtos de madeira (60,1). Já o setor que se mostrou menos confiante foi o de obras de infraestrutura, que registrou 53 pontos.

O levantamento foi feito entre os dias 1º e 15 de setembro, tendo ouvido 2.373 empresários. Destes, 948 são de pequeno porte; 852, de médio porte; e 573, de grande porte.

Novo Caged: Brasil cria 372 mil postos de trabalho formal em agosto

O Brasil registrou um saldo de 372.265 novos trabalhadores contratados com carteira assinada em agosto de 2021. O saldo é o resultado de um total de 1.810.434 admissões e 1.438.169 desligamentos. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado hoje (29) pelo Ministério do Trabalho, o salário médio de admissão caiu 1,42% na comparação com o mês anterior, ficando em R$ 1.792,07.

No acumulado no ano, o saldo passou a somar 2.203.987 postos ocupados, decorrente de 13.082.860 de admissões e de 10.878.873 demissões. O estoque nacional, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em agosto de 2021, contabilizou 41.566.955, o que representa uma variação de 0,9% em relação ao estoque do mês anterior.

De acordo com o Novo Caged, em agosto, os dados registraram saldo positivo no nível de emprego nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas: serviços (180.660 postos), distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (79.832 postos); comércio (77.769 postos); indústria geral (72.694 postos), concentrado na indústria de transformação (69.266 postos); construção (32.005 postos); e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (9.232 postos).

Regiões e estados

A Região Sudeste foi a que gerou mais postos de trabalho. O saldo positivo ficou em 185.930 vagas, o que corresponde a um aumento de 0,88% ante julho. No Nordeste foram criados 82.878 postos (crescimento de 1,25%); na Região Sul o saldo também ficou positivo (54.079 postos, +0,69%), a exemplo do Centro-Oeste (+29.690 postos, +0,84%) e do Norte (+19.778 postos, +1,03%).

São Paulo foi o estado que registrou o maior saldo positivo, com 113.836 novos postos de trabalho (alta de 0,89% na comparação com julho); seguido de Minas Gerais, com 43.310 novas vagas (alta de 0,99% na comparação com o mês anterior) e do Rio de Janeiro, com 22.960 novos postos (alta de 0,71%, na comparação com julho).

Já as unidades federativas com o menor saldo foram o Acre (346 novos postos; crescimento de 0,38% ante ao mês anterior); Roraima: (saldo de 592 postos; crescimento de 0,98%); e Amapá (saldo de 882 postos; alta de 1,28%).

Salário médio de admissão

O salário médio de admissão em agosto de 2021 ( R$ 1.792,07) apresenta uma queda real de R$ 25,78 na comparação com julho de 2021. A variação corresponde a um percentual de -1,42%.

A maior queda foi na indústria, onde a redução do valor médio de admissão (-2,83%) resultou em um salário inicial de R$ 1.755,22. Na sequência ficou o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, cuja queda média no salário de admissão reduziu 2,56%, resultando em um salário R$ 1.493,27.

O setor de serviços vem em seguida, com queda média de 1,77%, resultando em um salário de admissão de R$ 1.947,92. Já a queda do salário médio de admissão do setor de comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas ficou em 0,59%. Com isso, o salário médio inicial do setor está em R$ 1.544,73.

Trabalho Intermitente

Em agosto de 2021, houve 26.554 admissões e 14.766 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 11.788 empregos, envolvendo 5.662 estabelecimentos contratantes. Um total de 259 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

“Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego na modalidade de trabalho intermitente distribuiu-se por serviços (+7.095 postos), comércio (+1.986 postos), construção (+1.607 postos), indústria geral (+1.126 postos), e agropecuária (-26 postos)”, informou o Ministério do Trabalho.

Cursos gratuitos e pagos: SENAI abre quase 35 mil vagas

Nesta semana, o Serviço Nacional da Indústria (SENAI) traz diferentes ofertas para cursos pagos e gratuitos em todo o país. São mais de 34.626 mil oportunidades para você melhorar seu currículo profissional e, até mesmo, garantir novas chances de emprego! Além de 7.568 mil vagas totalmente gratuitas.

O estado de destaque do mês é o Paraná. São 9.282 mil vagas, sendo 8.583 vagas para cursos na modalidade presencial e 699 vagas para cursos na modalidade EaD. Em Santa Catarina, há também muitas vagas com 8.6 mil vagas em diversos cursos.

Já na capital federal, o SENAI-DF está com 6.568 vagas abertas para cursos gratuitos nas modalidades de qualificação e de aperfeiçoamento. São 2.419 vagas oferecidas pelo programa DF Inova Tech — parceria do SENAI-DF com o governo local — e outras 4.149 vagas pelo Programa Senai de Gratuidade Regimental.

No Tocantins, o SENAI tem mais de 1 mil vagas disponíveis para cursos gratuitos distribuídos em 30 turmas como a de Controladores Lógicos Programáveis e Supervisório na capital Palmas, Mecânico de Refrigeração e Climatização Residencial em Araguaína e Informática Básica, no sul do estado, em Gurupi.

Indo para o nordeste, o SENAI Ceará tem 3.759 vagas disponíveis para cursos como: Eletricista Industrial, Montador de Sistemas Fotovoltaicos, Confeiteiro, Microsoft Power BI e muito mais.

Petrobras aumenta preço do diesel a partir de amanhã

A Petrobras anunciou que vai aumentar o preço do diesel A para as distribuidoras. A partir de amanhã (29), o preço médio de venda nas refinarias passa de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, um reajuste médio de R$ 0,25 por litro.

Nos postos de abastecimento, para o consumidor final, o preço deve subir R$ 0,22, considerando a mistura obrigatória de 12% de biodiesel e 88% de diesel. Segundo a empresa, o reajuste reflete “parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e da taxa de câmbio”.

“Após 85 dias com preços estáveis, nos quais a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos devido à volatilidade externa causada por eventos conjunturais, a Petrobras realizará ajuste no preço do diesel A para as distribuidoras”, informa nota da estatal.

Consumidor está cauteloso na hora de gastar, diz pesquisa

A confiança do consumidor brasileiro para as compras no comércio ficou estagnada em setembro. É o que revela o Índice Nacional de Confiança (INC), divulgado hoje (27) pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Este mês, o índice registrou 74 pontos, mesmo valor de agosto. Considerando-se apenas o estado de São Paulo, o índice chegou a 75 pontos, dois pontos acima do registrado em agosto.

Segundo a ACSP, esse resultado interrompe a tendência que apontava para uma melhora do humor do consumidor brasileiro.

"As pessoas têm menos dinheiro por conta da crise causada pela pandemia, mas o consumo, que estava reprimido graças à falta de mobilidade urbana, está acontecendo normalmente", disse Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP. "Entendemos que existe a cautela neste momento porque os reflexos da crise da covid-19 ainda são muito sentidos", explicou.

Comportamento

O Índice Nacional de Confiança vai de zero a 200 pontos e mede a visão e a segurança da população em relação ao país e às finanças e prevê, também, o comportamento dessas pessoas na hora da compra. Quando o índice soma abaixo de 100 pontos, indica pessimismo. Acima de 100 pontos significa otimismo.

Segundo a ACSP, o último registro otimista, marcando 100 pontos, ocorreu em janeiro de 2020, antes da pandemia do novo coronavírus.

A pesquisa ouviu 1.597 pessoas de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Sancionadas leis sobre animais em condomínios e portas giratórias em bancos

Já está em vigor a Lei 18.125/2021, que regulamenta a habitação e o trânsito de animais domésticos nos condomínios residenciais de Santa Catarina. A norma foi sancionada pelo governador Carlos Moisés da Silva (sem partido) na última quarta-feira (22) e publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (23).

O autor do projeto que deu origem à lei é o deputado João Amin (PP). Durante a tramitação na Assembleia Legislativa, a proposta recebeu uma emenda substitutiva global, de autoria do deputado Marcius Machado (PL), elaborada com base em sugestões de protetores de animais.

A lei estabelece direitos e deveres de tutores de cães, gatos e outros animais domésticos em prédios de apartamento e condomínios de casas. Ela garante a livre circulação e habitação dos pets, em qualquer dia e horário, inclusive para visitantes. O condomínio não pode impor que a entrada e a saída do animal ocorram apenas por acesso de serviço.

Em contrapartida, os animais não podem ser mantidos em locais desprovidos de higiene ou de ventilação, luminosidade ou sombra. Da mesma forma, a lei proíbe que o pet seja mantido trancado em sacada de apartamento. No caso de o animal provocar barulho excessivo, a norma estabelece que o proprietário deve ser comunicado e utilizar ferramentas de treinamento para minimizar o problema.

Para que a mascote possa circular pelas áreas comuns do condomínio, incluindo os elevadores, algumas condições devem ser obedecidas: estar com a carteira de vacinação em dia e livres de pulgas, carrapatos e outras zoonoses; usar guia e coleira, e no caso dos cães bravos, coleira e focinheira; e portar uma plaqueta de identificação com nome e telefone do tutor.

Portas giratórias
O governador também sancionou nesta semana alterações na legislação que trata das normas de segurança nas agências e nos postos de atendimento bancário de Santa Catarina. As mudanças foram aprovadas no mês passado pela Assembleia Legislativa, por meio de projeto de lei apresentado pelo deputado licenciado Jean Kulhmann (PSD).

A Lei 18.213/2021 altera o artigo quinto da Lei 10.501/1997, que dispõe sobre a instalação das portas eletrônicas de segurança individualizada, conhecidas como portas giratórias. Conforme as alterações estabelecidas na nova lei, a colocação desse equipamento passa a ser obrigatória apenas nas agências e postos de atendimento bancário em que haja atendimento presencial de clientes e guarda ou movimentação de dinheiro em espécie. Antes, todas as agências e postos bancários deveriam ter a porta giratória.

Outra alteração prevista na lei sancionada nesta semana trata do fim da exigência de vidros blindados nas portas giratórias. A nova lei está em vigor desde quarta-feira (22).

Combate à exploração sexual e tráfico de crianças e adolescentes
Outra lei sancionada nesta semana trata da afixação de cartazes em locais determinados com mensagens que incentivem a denúncia de crimes envolvendo pedofilia e tráfico de crianças e adolescentes (Lei 18.210/2021). O autor do projeto que resultou na lei é o deputado Jair Miotto (PSC).

Os cartazes devem ser colocados em postos de combustíveis, estabelecimentos comerciais voltados ao mercado ou ao culto da estética pessoal e salas de cinema. O texto dos cartazes indica como a denúncia pode ser feita: pelo telefone 100 ou o aplicativo Proteja Brasil. A lei já está em vigor desde quarta-feira (22).

Informação sobre tipo sanguíneo
Também nesta semana, foi sancionada a lei que obriga os hospitais, maternidades e demais estabelecimentos de atenção às gestantes, sejam públicos ou privados, a informarem, por meio de documento de identificação de recém-nascidos, o tipo sanguíneo e o Rh dos bebês (Lei 18.209/2021). A medida entrará em vigor em 20 de dezembro. O autor do projeto que deu origem à lei é o deputado Kennedy Nunes (PSD).

Marcelo Espinoza
AGÊNCIA AL
Workshop “Administrando seu MEI” na AMPE
A AMPE – Associação de Micro e Pequenas Empresas e MEIs - Microempreendedores Individuais de Balneário Camboriú e Camboriú, estará promovendo no dia 05 de outubro próximo, o workshop “Administrando seu MEI, que tem como objetivo, proporcionar aprimoramento na gestão de negócios para seus associados.
Com uma carga horário de 2h30min, o workshop proporcionará para o Microempreendedor Individual – MEI, uma série de novos conhecimentos que tem como objetivo, facilitar a gestão do seu negócio, tais como 
- Os principais Controles Financeiros: controle de caixa/bancos, fluxo de caixa, contas a pagar, contas a receber, Demonstração do Resultado Gerencial – DRE;
- Diferença de Lucro/Prejuízo com o saldo de dinheiro no caixa e na conta bancária;
- Controle do faturamento bruto e o limite de Receitas Brutas para o MEI;
- Identificação dos custos, e;
- Introdução ao preço de venda para comércio e prestadores de serviço.
O Workshop é aberto para todos os MEIs da região, sendo ou não associado da AMPE. As inscrições são limitadas em virtude da limitação de espaços ocasionado pela pandemia e será realizado obedecendo-se todos os protocolos de prevenção do covid-19.
Para se inscrever, é bem simples: basta chamar no whats 47 98909-9822 e fazer sua inscrição. 
O Workshop será ministrado pela Consultora e instrutora Kimberlyn Bernal, graduada em ciências contábeis pela Universidade do Vale do Itajaí- UNIVALI, sendo premiada com o título de Aluno Destaque da Graduação – Menção Honrosa. Realizou pós-graduação no Instituto Catarinense de Pós-Graduação-ICPG em Auditoria Contábil e Controladoria, e possui Pós-Graduação em Gestão Pública no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Tem experiência na realização de cursos e consultorias na área de finanças, planejamento empresarial, empreendedorismo, plano de negócios, diagnóstico empresarial, gestão financeira e esclarecimentos de dúvidas contábeis e tributárias. Atualmente, é sócia da empresa Talentu´s Consultoria e Coaching, e consultora credenciada ao SEBRAE/SC, atuando também como instrutora.
Para o presidente da AMPE, Antônio Demos, é de suma importância a participação dos Microempreendedores Individuais, pois estarão agregando conhecimentos e buscando a melhor forma de administrar seu negócio.
Prévia da inflação oficial sobe para 1,14% em setembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial no país, chegou a 1,14% em setembro deste ano. A taxa é superior ao resultado de 0,89% de agosto deste ano e ao 0,45% de setembro do ano passado. É também a maior taxa para setembro desde 1994 (1,42%).

Com o resultado, a prévia da inflação oficial acumula taxas de 7,02% no ano e de 10,05% em 12 meses. A taxa trimestral do IPCA-15, também conhecida como IPCA-E, chegou a 2,77%. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Despesas

De agosto para setembro, oito dos nove grupos de despesas registraram inflação, com destaque para transportes (2,22%), que teve alta de preços influenciada pela gasolina (2,85%), etanol (4,55%), gás veicular (2,04%) e óleo diesel (1,63%).

A alimentação e bebidas também apresentou impacto importante na alta do IPCA-15, ao registrar taxa de 1,27%, com altas de preços de produtos como carnes (1,10%), batata-inglesa (10,41%), café moído (7,80%), frango em pedaços (4,70%), frutas (2,81%) e leite longa vida (2,01%).

Também houve inflação relevante no grupo de despesas habitação (1,55%). O item que mais influenciou essa alta de preços foi energia elétrica, que ficou 3,61% mais cara no período.

Por outro lado, educação foi o único grupo de despesas com deflação (queda de preços): -0,01%.

Balneário Shopping continua com a ação da Loja Vazia em novo local

O início de uma nova estação costuma inspirar mudanças no guarda-roupas e é nesse momento que são encontradas peças para doar. A ação social, Loja Vazia, do Balneário Shopping passa a aceitar doações em novo local: no balcão do Concierge, que fica no primeiro piso do shopping. 

 

A ação, que neste ano teve início em junho, segue até o dia 20 de outubro com o recebimento de roupas, calçados, alimentos e produtos de higiene, de segunda a domingo, das 10h às 22h. Todos os itens recebidos serão doados para o Lar dos Idosos da 5ª Avenida - Associação São Vicente de Paula. Participe!

SC Mais Renda Empresarial começa atendimento de MEIs

A partir desta semana, o SC Mais Renda Empresarial abre operações de crédito para microempreendedores individuais (MEIs). Os empréstimos são viabilizados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), com apoio de cooperativas de crédito conveniadas. "Como ele é um programa amplo, dividimos inicialmente em duas etapas de atendimento, a primeira para micro e pequenos empresários (MPEs) com liberação de até R$ 100 mil e esta segunda fase, iniciando nesta quarta-feira com a operação para os MEIs que poderão financiar até R$ 10 mil, com prazo de carência de seis meses e de amortização de até doze meses", explica o diretor financeiro do BRDE, Vladimir Arthur Fey.

A primeira cooperativa que vai operacionalizar os créditos para MEIs é a Cresol, com atendimentos nos municípios de Curitibanos, Campos Novos, Frei Rogério, Santa Cecília, São José do Cerrito, Dona Emma, Ibirama, Presidente Getúlio, Mirim Doce, Taió, Irineópolis, Bela Vista do Toldo, Canoinhas, Major Vieira, Monte Castelo, Porto União, Apiúna, Indaial, Lontras, Ascurra, Presidente Nereu e Rio do Sul. A partir do dia 30 de setembro, a parceria se estenderá com o Sicoob em 95 municípios catarinenses.

Para auxiliar os empreendedores na busca dos recursos, o BRDE firmou e seguirá com as parcerias das cooperativas de crédito que tem capilaridade em todas as regiões catarinenses. "Essas primeiras cidades reúnem quase 65% da população catarinense que já poderá ser atendida nesta primeira semana com as cooperativas credenciadas. A implantação desses atendimentos se dará de forma contínua e novas cooperativas vão aderir ao programa para atender o maior número pessoas", ressalta o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Crédito do BRDE, Marcelo Haendchen Dutra.


 

Valores liberados

Desde que o SC Mais Renda Empresarial foi lançado, através do BRDE foram aprovadas 649 operações de crédito para os micro e pequenos empresários, totalizando R$ 54 milhões para 115 municípios catarinenses. Até o momento, a região Oeste catarinense lidera com o maior número de contratos firmados, seguida do Vale do Itajaí e Norte catarinense.

Podem solicitar o empréstimo MPEs com faturamento bruto de até R$ 4,8 milhões por ano e é necessário que a atividade principal ou secundária seja nos setores de turismo, bares, restaurantes, eventos, educação, transportes, salões de beleza e estética, comércio varejista e atacadista, atividades de contabilidade, artigos de vestuário e confecções de vestuário. Além do pagamento das parcelas em dia para ter direito aos juros subsidiados, os micro e pequenos empreendedores beneficiados devem manter quadro de funcionários compatível com a realização da sua atividade econômica, mantendo, no mínimo, o mesmo quadro de funcionários pelo período da carência concedida.

Fábrica do BMW Group Brasil em Araquari (SC) tem nova liderança na área de Qualidade

O BMW Group do Brasil anuncia Denver Cardoso como novo Diretor de Qualidade da fábrica do BMW Group em Araquari (SC). Ele deixa o cargo de Gerente Sênior de Produção e Logística da unidade fabril do grupo em Manaus (AM) para, a partir de outubro, ser sucessor de Carlos Bristotti que, desde maio de 2021, assumiu como Diretor de Planejamento Técnico na fábrica de Rayong, na Tailândia.

Denver é brasileiro e está no BMW Group desde 2016, onde participou de projetos como a implementação da fábrica manauara da BMW Motorrad. É formado em Engenharia Mecânica e pós-graduado em Administração Industrial e, em seus 20 anos de carreira, possui grande experiência no mercado automotivo. Também acumula passagens por diversas áreas como engenharia de testes, desenvolvimento, implementação de novos modelos, processos, qualidade, PCPM, logística e produção.

"Assumir a direção da área de Qualidade da fábrica do BMW Group de Araquari é uma grande honra e representa um amplo desafio, dado o altíssimo nível de qualidade a ser mantido em nossos produtos, a fim de atender as elevadas expectativas dos nossos clientes. Além do foco em qualidade, vamos seguir reforçando a excelente conexão entre as unidades de produção no país, onde buscamos oportunidades em diferentes áreas do BMW Group", destaca Denver Cardoso.

O sucessor de Denver no cargo de Gerente Sênior de Produção e Logística em Manaus será anunciado em breve.

A fábrica do BMW Group em Araquari
Atualmente, quatro modelos da marca são produzidos no município catarinense para o mercado nacional: BMW X1, BMW X3, BMW X4 e o BMW Série 3. Como parte de sua estratégia para suprir um crescimento representativo de demanda do mercado doméstico ao longo do ano, o BMW Group do Brasil ampliou em aproximadamente 10% o volume de produção de sua fábrica em Araquari (SC), que é responsável por cerca de 80% do total de veículos vendidos pelo BMW Group atualmente no mercado brasileiro. Este ano, o complexo industrial irá produzir aproximadamente 10 mil unidades no Brasil.

Com uma área total de 1,5 milhão de metros quadrados, dos quais 500 mil metros quadrados são de área pavimentada, a fábrica do BMW Group no Brasil é uma das mais modernas do BMW Group. Desde sua inauguração, mais de 75 mil veículos já foram produzidos nesta unidade para os mercados do Brasil e de exportação aos países do NAFTA.

A infraestrutura local contempla atividades de montagem, carroceria e soldagem, sistemas de pintura e logística, além de prédios administrativos e auxiliares. A fábrica do BMW Group em Araquari é integrante do sistema mundial de produção do BMW Group, com 31 unidades em 15 países.

Sustentabilidade
A fábrica brasileira da marca alemã já conta com diversas ações voltadas à sustentabilidade. A redução de gastos com água e energia elétrica e o descarte de resíduos são monitorados e reduzidos a cada ano.

Desde 2016, a fábrica do BMW Group em Araquari segue em busca de reduzir seu impacto ambiental. Com isso, desde sua inauguração até o fim de 2020, diminuiu o consumo de energia em 33%, o consumo de água em 41% e a quantidade de resíduos para descarte em 87%.

Além disso, a planta recebeu a instalação de 562 placas fotovoltaicas no telhado do prédio da Montagem e Logística no início de 2021 e já conta com a utilização de energia proveniente de fontes renováveis, promovendo a redução das emissões de CO2 em suas atividades - o que rendeu a certificação I-REC, um instrumento de compensação do consumo de energia elétrica proveniente de fontes que emitem CO2 na atmosfera.

Outro destaque no reaproveitamento e descarte de resíduos são os projetos Seal the Deal, que têm como objetivo reaproveitar resíduos de selante PVC como matéria-prima e inseri-los novamente na cadeia de criação de valor, e o Upcycle Element, onde excedentes de material de produção são doados a mulheres de baixa renda para que elas os transformem em produtos e que a renda ajude famílias.


Para mais informações sobre a BMW do Brasil, acesse: https://www.bmw.com.br/

Fiesc estuda soluções para alto preço da energia elétrica

Após novo aumento da tarifa da energia elétrica, a Federação das Indústrias de SC (Fiesc) busca maneiras de suavizar o impacto da medida sobre o setor em Santa Catarina. A entidade pediu isenção do ICMS incidente sobre essa parcela extra de cobrança na última semana. Nesta quinta-feira (16), a Câmara de Energia da Federação reuniu-se para discutir alternativas.

Na apresentação, a entidade apresentou dois cases de empresas que tiveram redução na conta de energia após migração para o chamado mercado livre, quando a compra ocorre diretamente com a geradora ou comercializadora, sem passar pela distribuidora. Nestes casos, a economia variou de 27% para 41%.

A Linkplas, empresa do setor plástico de Joinville, por exemplo, afirma ter economizado mais de R$ 2,8 milhões com a medida. Outro case, a Eliane, indústria cerâmica do Sul do Estado, defende que a migração é importante, mas deve ocorrer com gestão e contratação eficientes.

"Nós temos uma geração de energia barata, mas a conta para o consumidor é muito cara. Nós vamos continuar insistindo tanto com o governo federal quanto com o governo estadual nesta questão da tributação dos energéticos, não somente para a indústria, mas para todos os consumidores", disse o presidente da Câmara, Otmar Josef Müller. 

Müller lembrou que os custos da energia crescem especialmente nesse momento de crise hídrica, em que o consumidor do mercado regulado tem que pagar o adicional da bandeira vermelha.

“Não se aplicam as bandeiras tarifárias às indústrias que atuam no mercado livre, mas o grande volume das indústrias está no mercado regulado, especialmente as pequenas e médias”, disse. Segundo ele, isentar o ICMS e PIS/Cofins da cobrança da bandeira vermelha significaria uma redução de 5,4% na conta de energia elétrica para indústrias que compram no mercado regulado. 

Simpósio de Avicultura da ACAV inicia na próxima terça-feira

Referência nacional em difusão tecnológica e integração setorial, inicia na próxima terça-feira (21), às 14 horas, o Simpósio de Qualificação Técnica ACAV (Associação Catarinense de Avicultura). A iniciativa traz palestras com especialistas que abordarão temas atuais e relevantes da cadeia produtiva avícola. O evento será virtual, com transmissão a partir dos estúdios da BS Áudio, em Chapecó (SC).

A programação inicia na segunda-feira (20). Esse dia será destinado a uma programação paralela. Durante a manhã e à tarde expositores desenvolverão atividades com públicos de seu interesse. Da mesma forma, na manhã e noite do dia 21 e na manhã do dia 22.

O Simpósio de Qualificação Técnica, propriamente, iniciará na terça-feira, com manifestação de autoridades e dirigentes, seguida pela palestra de abertura sobre “Cenários atuais e os próximos desafios do Brasil”.

“O evento reunirá proeminentes especialistas para abordagem dos temas de destaque de uma das maiores e mais avançadas cadeias produtivas do mundo – a avicultura industrial brasileira“, manifesta o coordenador geral Bento Zanoni.

“A iniciativa do Simpósio é parte da jornada em busca da eficiência, da biosseguridade e da construção de cadeias produtivas cada vez mais sólidas. A sanidade também é um desafio. Santa Catarina é livre das doenças mais graves que hoje afetam outros países”, observa o presidente da ACAV Ricardo Castellar de Faria.

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

            Na terça-feira (21), às 15h20, Leonardo Linares prelecionará sobre “Alternativas de grãos e os impactos que podem proporcionar nas reprodutoras”.

            Às 15h50, Rick Van Emous irá discorrer sobre “Nutrição da matriz visando adequada composição corporal e produtividade”.

            Depois de breve intervalo, às 16h30, Winfridus Bakker abordará o tema “Manejo para aumentar a produtividade e garantir a qualidade de ovos”.

            A última palestra do dia será ministrada às 17 horas por Breno Castello Branco Beirão e versará sobre “Tecnologias utilizadas para otimizar o manejo da vacinação evitando perda de produtividade”.

            Para quarta-feira (22), etapa final do Simpósio, estão programadas cinco palestras.

            Às 14 horas, Marco Aurélio Romagnole de Araújo abordará “Manejo de machos reprodutores para alta performance”.

            Às 14h30, Fábio Luiz Bittencourt falará sobre “Construindo uma incubação de alta performance com foco em qualidade de pintos”.

            Às 15 horas, Tiago Gurski, Evair Basso e Carlos de Oliveira abordarão “A influência da qualidade e contaminação de ovos e o impacto na primeira semana de vida da progênie”.

            Após intervalo, às 16h10, inicia a exposição sobre “Atualização da epidemiologia no Brasil e perspectivas para os próximos anos”, a cargo de Joice Leão.

            Caberá a André Luiz Della Volpe a palestra final, às 17 horas, focalizando “Manejo adequado para a prevenção de doenças em áreas endêmicas”. Segue-se mesa redonda de debates e, ao final, o Simpósio de Qualificação Técnica ACAV será encerrado.

            INSCRIÇÕES

            As inscrições para o Simpósio de Qualificação Técnica da ACAV devem ser feitas pelo site www.simposioacav.com.br. O valor é R$ 300,00 (profissionais) e R$ 150,00 (estudantes) e permanecem nesse patamar até o final do evento.

Bento Zanoni destaca o apoio dos patrocinadores da categoria ouro (Cargill, Ceva, Cobb, MSD Saúde Animal e Aviagen | Ross), da categoria prata (Icasa, Hubbard Your Choice, Dur Commitment, Plasson Livestock, Petersime Incubators & Hatcheries, Zoetis, Vetanco Phibro Animal Health Corporation e Evonik Leading Chemistry) e da categoria bronze (DSM Bright Science, Brighter Living, Trouw Nutrition a Nutreco Company, Elanco e BRDE).

“Os patrocinadores exercem papel essencial porque, além de viabilizar o evento, permitem a cobrança de valores módicos nas inscrições”, pontua Zanoni.

Exportações do agronegócio atingem US$ 10,9 bilhões em agosto

balança comercial do agronegócio registrou valor recorde no mês de agosto motivada, principalmente, pela alta dos preços internacionais das commodities exportadas pelo Brasil. O valor exportado foi de US$ 10,90 bilhões, cifra 26,7% superior aos US$ 8,60 bilhões exportados no mesmo mês de 2020.

Somente em 2013, as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram o mesmo patamar de US$ 10 bilhões para os meses de agosto.

Apesar do recorde do valor exportado, a participação do agronegócio no total das exportações do país caiu de 49,4% (agosto/2020) para 40,1% (agosto/2021).

As importações de produtos do agronegócio subiram de US$ 912,47 milhões, em agosto de 2020, para US$ 1,25 bilhão, em agosto de 2021 (+37,2%). Os valores foram influenciados pela alta dos preços internacionais, como no caso do trigo e óleo de palma, com aumento do preço médio importado em 23,1% e 67,6%, respectivamente. Desta forma, o saldo da balança comercial do agronegócio alcançou US$ 9,64 bilhões.

Soja

O complexo soja (em grãos, farelo e óleo), principal setor exportador do agronegócio brasileiro, atingiu divisas de US$ 4,02 bilhões, o que significou incremento de 53,6% em relação aos US$ 2,62 bilhões exportados em agosto de 2020.

O aumento do volume exportado de soja em grãos e a forte elevação dos preços internacionais resultaram em US$ 3,14 bilhões de exportações em agosto de 2021 (+52,5%).

A oferta da oleaginosa foi recorde na safra brasileira 2020/2021, com 136 milhões de toneladas de soja, incremento de 8,9%, favorecendo a capacidade de exportação, de acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Produtos florestais

O setor de produtos florestais foi um dos setores que ultrapassou a cifra de US$ 1 bilhão em exportações no mês de agosto. O valor exportado chegou a US$ 1,25 bilhão (+40,5%), em virtude da forte elevação dos preços médios de exportação (+31,2%).

No setor, as exportações de celulose foram as mais importantes, com US$ 610,67 milhões (+47,2%). Houve recorde no volume exportado de celulose para agosto, com 1,35 milhão de toneladas (6,9%).

Carnes

As vendas externas de carnes somaram US$ 2,09 bilhões (+40,5%), marca inédita para o mês de agosto desde o início da série histórica em 1997. Os preços médios de exportação das carnes subiram (+34,8%), assim como houve expansão no volume das vendas externas (+4,2%). O resultado está relacionado à oferta, demanda e custos da produção mundial, aponta o estudo da SCRI. 

Espera-se redução da produção mundial de carne bovina para 60,8 milhões de toneladas (-1,1%), com redução do abate na Argentina, Austrália e no Brasil, o que pressiona fortemente os preços internacionais. 

A carne bovina, principal proteína animal exportada pelo país, totalizou US$ 1,17 bilhão em agosto de 2021 (+55,6%), com alta no preço médio exportado de 41,3%). Os volumes cresceram 10,1%, segundo os analistas da Secretaria. A China aumentou as aquisições do produto in natura de US$ 325,18 milhões em agosto de 2020 para US$ 633,15 milhões em agosto de 2021 (+94,7%). Em volume, foram 105,86 mil toneladas (+35,3%).

As exportações de carne de frango chegaram a US$ 663,55 milhões (+35,2%). Houve elevação na quantidade exportada em 3,8% e incremento do preço médio de exportação em 30,3%. 

Nota à imprensa - agosto 2021

Balança Comercial do Agronegócio - agosto 2021

AGROSTAT - Sistema de Estatísticas de Comercio Exterior do Agronegócio Brasileiro

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Evento reforça divulgação no exterior a sustentabilidade do agronegócio brasileiro

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ostrar ao mundo que o agronegócio brasileiro é moderno, sustentável e respeita o meio ambiente. Esse é o objetivo do segundo ciclo do Programa de Imagem e Acesso a Mercados do Agronegócio Brasileiro (Pam Agro) 2021-2023, lançado na manhã desta terça-feira (14), em Brasília. O programa é liderado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Ministério das Relações Exteriores.

“A produção agropecuária brasileira tem a marca da sustentabilidade. O Brasil é hoje um dos poucos países do mundo com capacidade para responder simultaneamente os desafios globais da segurança alimentar e da sustentabilidade ambiental. Nunca foi tão importante transmitir essa mensagem a parceiros comerciais e aos mercados de destinos dos nossos produtos”, disse o ministro das Relações Exteriores, embaixador Carlos Alberto Franco França.  

O chanceler lembrou ainda que o lançamento desta edição do Pam Agro é importante porque é às vésperas da Assembleia-Geral das Nações Unidas, na qual o Presidente Jair Bolsonaro vai destacar o sucesso do agronegócio brasileiro. 

O foco deste ciclo está na elaboração de uma estratégia de comunicação profissional por meio de eventos, pesquisas e a divulgação de conteúdos específicos para os países europeus. 

“Vamos agora intensificar e aprimorar o combate contra a desinformação, contra o desconhecimento, contra as distorções a respeito do agronegócio brasileiro. Vamos levar a verdade à opinião pública internacional, em especial a europeia, tão influente no mundo, tão determinante de tendência e, infelizmente, tão afetada pelas campanhas desleais motivadas por interesses políticos ou econômicos”, ressaltou o presidente da Apex-Brasil, Augusto Pestana. 

Pestana destacou que é preciso a união de todos, Itamaraty, Congresso Nacional e empresas privadas, para fazer frente ao desafio de mostrar ao mundo que o Brasil tem potencial agroambiental. “Com foco, exatidão e transparência, entraremos em campo com o que somos de fato: referência no desenvolvimento sustentável, no desenvolvimento que assegura o equilíbrio entre os pilares econômicos, social e ambiental, referência na agricultura de baixo carbono, nas energias limpas e renováveis, referência nas inovações que operam verdadeiros milagres”, completou o presidente da Apex-Brasil.

Mercado Externo

O ministro das Relações Exteriores destacou que o Brasil reafirmou sua posição como potencial agroambiental durante as restrições causadas pela Covid-19. Segundo ele, só no ano passado o agro respondeu por 48% das exportações do Brasil. Já entre janeiro e julho deste ano, as exportações de produtos agrícolas chegaram a US$ 72,7 bilhões, o maior valor da série histórica para o período. “Veio a pandemia, afetou o mundo, numa maneira inédita, ainda afeta, mas o nosso agronegócio não parou. Nosso agronegócio segue ativo, segue gerando emprego, segue recolhendo impostos, segue gerando riquezas, segue alimentando o mundo”, concluiu o chanceler. 

A primeira edição do PAM Agro foi lançada em 2017. A edição 2021-2023 tem o apoio de 15 instituições ligadas ao setor.  “São organizações que refletem a força vital do agronegócio brasileiro, cada vez mais competitivo, tecnológico e sustentável. São organizações que ajudam a transformar todo o nosso potencial em exportações, gerando divisas, empregos, oportunidades para milhões e milhões de brasileiros contribuindo, além disso, para a segurança alimentar do planeta”, finalizou o presidente da Apex-Brasil, Augusto Pestana.

Balneário Camboriú está entre os destinos preferidos dos turistas brasileiros

Uma pesquisa produzida pela Booking.com, uma das maiores empresas de viagens do mundo, aponta Balneário Camboriú como um dos destinos preferidos dos turistas brasileiros. Os dados foram divulgados na última quinta-feira (09) e afirmam que 7 em cada 10 brasileiros, já possuem planos para viagens futuras. Balneário Camboriú está entre as cinco cidades mais procuradas, junto com Gramado (RS), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC) e Arraial do Cabo (RJ).

Com quase 90% da população adulta vacinada com a primeira dose ou a dose única, Balneário Camboriú se prepara para uma aceleração do desenvolvimento econômico e turístico no município. Por meio do plano BC 4 Estações, desenvolvido pela Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, a Prefeitura prevê uma supertemporada com seis meses de duração, de setembro de 2021 a março de 2022, com objetivo de recuperar os impactos sofridos pela pandemia.

Além dos eventos relacionados ao Natal, Ano Novo e Carnaval, outra variedade de eventos estão planejadas para instigar o turismo nas quatro estações do ano, não somente na temporada de verão. Com roteiros inéditos, a Prefeitura lançou no dia 4 de setembro o festival Primavera BC, que segue até dia 12 de outubro, com decorações em diversos pontos e recheado de atrações artísticas e culturais que estão colorindo e alegrando a cidade.

Para esta pesquisa, a Booking.com entrevistou 1.000 brasileiros em julho, com o objetivo de entender os novos hábitos dos turistas nacionais. Confira os dados neste link https://news.booking.com/pt-br/7-em-10-brasileiros-tem-planos-para-viagens-futuras/.

Desburocratização faz 93% das empresas registrarem-se em até 72 horas em Navegantes

Após a implementação da desburocratização, em maio, a Prefeitura de Navegantes reduziu de forma drástica o tempo necessário para aprovação do processo de viabilidade de instalação de empresas no município. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Receita, em agosto, 93,62% das empresas conseguiram o registro dentro de 72 horas. Antes de maio, essas tratativas duravam semanas para serem concluídas. 

Os dados apontam ainda que 72,34% das empresas conseguiram se instalar em menos de 24 horas, índice que sobe para 89,36% em 48 horas. 

A análise se dá pelas estatísticas oficiais da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), sistema que integra todas as esferas de governo e de registro de empresas. As estatísticas apresentadas não incluem os números relacionados aos Microempreendedores Individuais (MEI), que possuem um rito diferenciado de registro.

O avanço tem também atraído novos empreendimentos ao município. No primeiro quadrimestre do ano, foram 65 empresas registradas em Navegantes. Após a desburocratização, em maio, 189 empresas registraram na cidade entre maio e agosto, representando um aumento de 190,77%.

Para ministro, 5G resultará em US$ 1,2 trilhão em investimentos

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, estima que a quinta geração de internet (5G) poderá resultar em um total de US$ 1,2 trilhão em investimentos diretos e indiretos no país – motivo pelo qual ele tem buscado dar celeridade ao processo que resultará no leilão das faixas destinadas à nova tecnologia.

Segundo o ministro, um outro fator a ser considerado é o avanço que o 5G proporcionará em termos de inclusão digital e social. “O Brasil não pode ficar para trás [nesse processo]”, disse o ministro destacando que o setor de telecomunicações é prioridade da pasta.

De acordo com Faria, com a internet 5G, “o problema de cobertura será eliminado do Brasil”. As declarações foram feitas durante a abertura do seminário Painel Telebrasil 2021.

Inclusão digital e social

“Precisamos fazer logo o leilão porque temos mais de 40 milhões de pessoas sem internet, que dependem dela para trabalhar, estudar, matar saudades; para receber auxílio emergencial e para se informar. Quanto mais rápido realizarmos o leilão, mais rápido conectaremos essas pessoas, dando condição mínima de inclusão digital e social a elas”, disse o ministro ao estimar que, implantada, a 5G trará, ao país, US$ 1,2 trilhão em investimentos.

Diante dessa expectativa, Faria disse ter colocado uma equipe trabalhando constantemente para responder eventuais demandas e dúvidas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do Tribunal de Contas da União (TCU) e Congresso Nacional. “5G não é programa de governo, mas de Estado, para fazer nosso país ser respeitado no mundo inteiro”, disse.

O pedido de celeridade foi feito um dia após a Anatel ter adiado a conclusão da análise do edital do leilão do 5G. O adiamento ocorreu após pedido de vista feito pelo conselheiro Moisés Queiroz Moreira. A data para retomada da discussão não foi definida.

O 5G é uma nova tecnologia que amplia a velocidade da conexão móvel e reduz a latência, permitindo novos serviços com conexão segura e estabilidade. Indústria, saúde, agricultura, produção e difusão de conteúdos são áreas que podem ser beneficiadas.

A proposta de leilão tem valor previsto de R$ 44 bilhões e está estruturada com foco em investimentos e oferta da tecnologia a todos os municípios com mais de 600 pessoas, e não na arrecadação de recursos para o governo.

Anatel

Também convidado para falar no Painel Telebrasil, o presidente da Anatel, Leonardo Euler, estima que, ao longo de 20 anos, “os investimentos relacionados à internet 5G vão gerar R$ 160 bilhões [em investimentos]”. Durante sua fala, Euler destacou o papel que as soluções digitais tiveram para o combate à pandemia e para a implantação de políticas públicas.

“Tivemos novos contornos a partir de soluções digitais incorporadas pelas políticas públicas. O Estado ampara os mais vulneráveis [por meio digital]. Com isso, a inclusão digital passa a ser também instrumento de solidariedade”, disse.

Propriedade cruzada

Outro convidado do painel foi o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que defendeu a “criação de uma agência regulamentadora que abranja telecomunicações e radiodifusão, de forma a evitar propriedade cruzada”, conforme recomendado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“A economia digital nos faz sonhar com futuro quase utópico, de crescimento sustentável e ininterrupto. Ela, com uma regulamentação necessária, promoverá o estímulo de boas práticas e a redução da desigualdade mundial nessa área [digital]”, disse Pacheco ao lembrar que a pandemia “expôs com muita clareza a desigualdade digital da nossa sociedade”.

Citando outra recomendação apresentada no relatório da OCDE, o presidente do Senado disse que é preciso enfrentar a questão tributária, uma vez que 40% dos preços de serviços de banda larga móvel são compostos de tributos e taxas.

Apex lança programa para divulgação do agro brasileiro no exterior

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) lançou, hoje (14), o segundo ciclo do Programa de Imagem e Acesso a Mercados do Agronegócio Brasileiro (PAM-Agro). O objetivo é “qualificar a imagem do agronegócio brasileiro no exterior, posicionando o Brasil como referência global na produção agropecuária sustentável e reforçando o papel do país como potência agroambiental”.

Um dos focos do programa é melhorar a percepção junto aos países europeus, não só para a consolidação do acesso dos produtos brasileiros àqueles mercados, mas para que reverbere nos demais destinos mundiais de interesse do agronegócio brasileiro. O Mercosul e a União Europeia fecharam um acordo de livre comércio em 2019, mas a entrada em vigor ainda depende da aprovação dos parlamentos e governos nacionais dos 31 países envolvidos.

Para o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, há um cenário complexo no qual se insere as dinâmicas do comércio agropecuário e a imagem do agronegócio brasileiro. Segundo ele, por exemplo, é crescente a importância que se dá à sanidade alimentar no pós-pandemia da covid-19. “Percepções equivocadas sobre o produto brasileiro poderão resultar no uso, como barreira não tarifária, de padrões técnicos sanitários e fitossanitários, inclusive com exigência de certificação, rastreabilidade e requisitos probatórios”, disse.

Segundo França, diversos países europeus já começaram a aprovar legislações nesse sentido. Dessa forma, para ele, é importante defender o conjunto de normas que rege o setor no Brasil e a credibilidade das instituições regulatórias brasileiras.

O ministro chamou atenção para as barreiras ambientais ao comércio. “Atualmente, argumentos ambientais constituem ameaça forte e injusta à reputação do agronegócio brasileiro”, disse, acrescentando que “temas como desmatamento de florestas tropicais e uso de defensivos agrícolas têm potencial de condicionar o mercado de maneira equivocada e distorcida, comprometendo o acesso do produtor brasileiro a grandes mercados”.

Segundo o ministro, países europeus estão aumentando a responsabilidade de empresas em comprovar os padrões ambientais em suas cadeias de fornecimento. Nesse sentido, para França, é preciso evidenciar também, as dimensões humana e socioeconômica da agropecuária, além da ambiental, e “seu entrelaçamento com os modos de vida, subsistência e prosperidade de populações locais”.

“Estamos particularmente preocupados com a disseminação, perante a opinião pública nos grandes mercados internacionais, de uma visão reducionista que restringe a sustentabilidade apenas ao pilar ambiental, ignorando as vertentes social e econômica, que são absolutamente incontornáveis”, argumentou.

O PAM-Agro é um esforço coletivo entre o poder público e organizações privadas do agronegócio. Serão mobilizados recursos humanos e financeiros para pesquisar e mapear aliados externos, implementar ações de comunicação e eventos e inovar nos meios de engajamento para impulsionar as exportações brasileiras.

Em 2020, no contexto da pandemia da covid-19, o agronegócio respondeu por quase metade das exportações brasileiras, 48%. No primeiro semestre deste ano, as exportações do setor somaram US$ 72,7 bilhões, o maior valor da história para o período, segundo o ministro Carlos França.

SC bate novo recorde de consumo de gás natural

O consumo de gás natural em Santa Catarina registrou recordes de volume mensal e de pico de vendas em agosto. Foram comercializados 70.472.695 de m³ do insumo no mês passado, maior volume já registrado desde o início da operação da Companhia de Gás de SC (SCGÁS), empresa responsável pela distribuição do insumo no Estado.

O volume médio diário consumido no mês (2,27 milhões de m³/dia), por todos os segmentos, foi 10,8% superior ao registrado em 2020 e 11,9% do que o consumo em 2019, anterior ao período de pandemia. Além disso, no dia 11 de agosto registrou-se recorde de consumo em um só dia, com o volume de pouco mais de 2,5 milhões de m³. 

As 326 indústrias que utilizam o energético no Estado foram responsáveis pela maior parte do consumo em agosto, uma média de 1,9 milhão de m³/dia, valor 13,9% superior do que o consumo deste segmento em agosto de 2019 e 10,2% maior que as vendas do mesmo período em 2020. Ao longo de 2021, este segmento já registrou 9,3% de crescimento acumulado no consumo. 

"O crescimento no consumo por parte das indústrias mostra a necessidade de aumento da oferta de gás natural. Até 2023, registramos a solicitação de aproximadamente 360 mil m³/dia de gás natural adicional para projetos de expansão das indústrias. Por isso, seguimos trabalhando na ampliação do suprimento ao Estado catarinense, realizando chamadas públicas para garantir a oferta ao mercado" explica o gerente Comercial Industrial e Veicular da SCGÁS, Rafael Nicolazzi.

O consumo de Gás Natural Veicular (GNV) no mês de agosto em Santa Catarina também foi representativo. A frota de 112 mil usuários consumiu 342.014 m³/dia do insumo, o que representa cerca de 14,2% de gás natural comercializado no Estado. No mesmo período do ano anterior o consumo era 13,6% menor, de 295.491 m³/dia. Na comparação com agosto de 2019 o crescimento foi de 1,65%.

Já no segmento urbano, que conta com quase 17 mil clientes no Estado, o consumo médio registrado em agosto foi de 15.393 m³/dia pelos comércios e de 8.235 m³/dia pelas residências. Esse consumo foi, respectivamente, 22% e 8,7% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.


 

Como cuidar da saúde mental do seu funcionário na pandemia?

O Setembro Amarelo é marcado por ações que destacam os cuidados com a saúde mental. Desde o início da pandemia de Covid-19, esse tema está ainda mais em evidência. Uma recente pesquisa do Serviço Social da Indústria (SESI), por exemplo, mostra que 65% empresas acreditam que cuidados com a saúde mental dos trabalhadores vão se intensificar nos próximos anos. 

Entre as grandes indústrias, 93% creem no aumento da oferta de serviços psicológicos. “A pandemia acentuou o olhar das empresas sobre a saúde mental dos funcionários, já que este fator impacta significativamente na qualidade de vida das pessoas e, consequentemente, na produtividade no ambiente laboral”, destaca Katyana Aragão, gerente-executiva de Saúde e Segurança na Indústria do SESI.

O levantamento do SESI aponta que, das 46% empresas que possuem programas de promoção da saúde, 69% oferecem suporte psicológico aos trabalhadores e 24% oferecem atendimento remoto. Nas grandes empresas, o percentual das que oferecem teleatendimento vai chegar a 38%. 

Neste sentido, o Tem Solução! traz alguns dos serviços disponíveis pelo SESI para incentivar as empresas a ingressarem nessa rede de apoio para os seus funcionários. Confira algumas iniciativas para cuidar da saúde mental dos trabalhadores:

Como cuidar da saúde mental do seu funcionário na pandemia?

Guia

Logo no início da pandemia, o SESI lançou um guia para empresas lidarem com a saúde mental dos trabalhadores nesse cenário. O documento traz recomendações para adaptar a gestão de pessoas nos seguintes contextos: trabalho presencial; home office; afastamento compulsório de trabalhadores e isolamento domiciliar de casos suspeitos ou confirmados da doença.

Entre as principais recomendações às empresas estão a construção de um plano de proteção à saúde mental aos gestores e trabalhadores e criar formas de comunicação de qualidade e eficaz com os trabalhadores.

Teleatendimento psicológico

O SESI oferece o serviço de telessaúde em medicina, enfermagem, nutrição e psicologia. A iniciativa, voltada a trabalhadores da indústria, é uma evolução do serviço de telemedicina, que funciona desde o ano passado, voltado a dar encaminhamento a casos de Covid-19. Empresas interessadas devem procurar o SESI no seu estado.

O serviço auxilia os gestores e contribui para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. Nas consultas, feitas via plataforma SESI Viva+, os pacientes interagem com os especialistas que podem solicitar exames, prescrever medicamentos e tratamentos.

Conforme a gerente-executiva de Saúde e Segurança na Indústria do SESI, Katyana Aragão, o SESI segue uma tendência de crescimento de demanda de empresas e trabalhadores por atendimento remoto em saúde e segurança no trabalho. “A pandemia acelerou esse processo e, de forma geral, vimos que a telessaúde trouxe vantagens como agilidade, economia de recursos, efetividade na resolução dos casos e melhoria na gestão de saúde dos trabalhadores”, destaca Katyana.

Centro de Inovação em Fatores Psicossociais

O SESI conta ainda com o Centro de Inovação em Fatores Psicossociais para apoiar empresas com consultorias e iniciativas que contribuam com a saúde mental dos trabalhadores e melhoria do ambiente organizacional e do trabalho. Os serviços podem ser contratados pelas empresas e tem como objetivo de ajudar os trabalhadores a lidar com questões emocionais e conquistarem mais bem-estar, além de auxiliar as empresas na gestão de fatores psicossociais.

Após um ano do início da pandemia no Brasil, houve mudanças nas necessidades psicoemocionais dos trabalhadores. No começo, o serviço de acolhimento remoto para trabalhadores da indústria impactados pela pandemia de Covid-19 do SESI, identificou uma necessidade de adaptação, com o distanciamento social, mudanças na rotina familiar, escolar e profissional.

Segundo Letícia Lessa, gestora do Centro, isso gerou sentimentos de insegurança, medo e incerteza porque ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo e a dimensão dos impactos de uma pandemia. “Percebeu-se o aumento de sintomas de transtornos mentais como ansiedade e depressão, especialmente para quem já tinha um histórico dessas doenças”, destaca Letícia.

Consultorias e avaliações

Além de consultorias, o SESI oferece a empresas avaliação psicossocial de profissionais para trabalho em espaço confinado e altura e programas para prevenção ao uso de álcool e outras drogas, inclusão de pessoa com deficiência e melhoria do clima organizacional.

O aumento do desemprego e a diminuição de renda também impactaram na dinâmica familiar e na saúde mental, dado o aumento de preocupação decorrentes dessa situação. A preocupação com o contágio e com a situação econômica têm acompanhado boa parte dos trabalhadores desde o início da pandemia. Já o medo e o estresse, embora também sejam manifestações recorrentes, parecem se relacionar com diferentes fatores, e se mostram acentuados no momento atual.

“O suporte social, seja familiar ou no trabalho têm se mostrado um grande aliado neste momento, que mesmo a distância, é um fator de proteção para o enfrentamento das dificuldades e incertezas que inundam o dia a dia, e que reforçam o sentido da vida em cada um”, reforça Letícia.

Saúde mental dos trabalhadores torna-se prioridade para indústrias

A questão da saúde mental dos trabalhadores já estava no radar da indústria de proteína animal Vibra, que emprega 4,7 mil trabalhadores em quatro fábricas – a matriz no Rio Grande de Sul, duas plantas no Paraná e uma em São Paulo. Com a pandemia, ganhou ainda mais relevância e a empresa começou a implementar um programa específico, com apoio do SESI, para tratar o assunto.

A iniciativa possui quatro frentes de trabalho. São elas: atendimento psicológico e acolhimento de trabalhadores que enfrentam problemas como luto, estresse, burn out; educação e conscientização sobre hábitos saudáveis; preparação das equipes e líderes para lidar com fatores psicossociais; e ações complementares, como reconhecimento e valorização dos funcionários, estímulo ao lazer e outras, conforme a necessidade de cada equipe.

Segundo Lucas Scherer, analista de Recursos Humanos da Vibra, o programa está sendo bem recebido pelos trabalhadores, em conjunto com todos os protocolos de saúde para enfrentamento à Covid. “O sucesso dessa iniciativa deve-se, sobretudo, ao apoio da alta liderança, que foi envolvida a partir de dados concretos sobre afastamentos relacionados a questões psicológicas”, destaca Scherer.

Outra empresa que iniciou um programa voltado para a saúde mental dos trabalhadores na pandemia foi a Hitachi Power Grids, do setor de eletrificação, com 1,2 mil trabalhadores no Brasil. Desde junho de 2020, desenvolve o Programa Cuidar, que começou com foco na saúde mental e hoje trata a saúde integral dos indivíduos.


“Esse entendimento foi amadurecendo na empresa e percebemos que não tem como fragmentar a saúde”, destaca a gestora de saúde no trabalho da Hitachi, Danielle Speck.


O programa começou com sensibilização da alta liderança e dos gestores de forma geral e hoje, além do apoio da operadora de plano de saúde no atendimento psicológico de trabalhadores, conta com psicólogas do SESI para tratar de urgências psicológicas. Inclusive, uma delas está tratando da primeira assistência de casos de luto.

Novas frentes de atuação estão sendo planejadas com foco em atenção primária, entre as quais a estruturação de um programa para estímulo à atividade física e outra para alimentação saudável. Além disso, está com metas para desenvolvimento da resiliência entre os colaboradores.

“Ainda há muito estigma em relação à questão psicossocial, mas o fato de a empresa inserir esse aspecto em sua estratégia da saúde dos trabalhadores estimula que eles se envolvam e cuidem mais desse aspecto de suas vidas”, ressalta Danielle.

Itajaí e região recebem de forma virtual o Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina

Estar mais próximo do profissional da contabilidade do Estado de Santa Catarina, a fim de ouvir suas demandas, desenvolver ações relativas à fiscalização do exercício profissional e estimular a educação profissional continuada. Esses são os propósitos do CRCSC VAI ATÉ VOCÊ, o mais novo projeto do Conselho Regional da Contabilidade de Santa Catarina que chega na serra catarinense.  

 

Estruturado inicialmente no formato presencial, o projeto se adaptou à nova realidade por conta da pandemia da Covid-19 e será 100% on-line. O objetivo é realizar reuniões em todas as regiões de estado de Santa Catarina. Nesta terça (8), a cidade que recebe o Conselho é Itajaí, incluindo também os municípios de Balneário Piçarras, Ilhota, Luiz Alves, Navegantes e Penha. 

 

 

O encontro é destinado para todos os profissionais da contabilidade que atuam nestes municípios, além de organizações contábeis e representantes da administração pública municipal e estadual. Segundo a presidente do CRC de Santa Catarina, Contadora Rúbia Albers Magalhães, o intuito é estar conectada com os profissionais da contabilidade de cada parte do Estado. “O olho no olho não será possível, mas estaremos conectados com todos que quiserem nos ajudar a construir uma profissão cada vez mais forte. Por meio deste projeto, temos certeza de que iremos entender melhor a realidade da região de Itajaí, evoluindo ainda mais nas ações de registro, fiscalização e estímulo da educação continuada”, enfatiza a presidente.  

 

O Delegado de Representação da região de Itajaí, Contador Eduardo José Bohora, também estará presente no encontro, assim como a presidente, vice-presidentes e Conselheiros do CRCSC.  

 

COMO PARTICIPAR? 

Para participar, é necessário enviar um e-mail de confirmação para diretoria1@crcsc.org.br. O encontro será na próxima segunda, às 14h, pela plataforma Zoom.  As vagas são limitadas, por isso, a inscrição antecipada é necessária. Recomenda-se que os profissionais da contabilidade levem suas demandas para serem discutidas durante o evento.  

ExpoGestão 2021: Conhecimento que transforma

Palestras, painéis, muito conhecimento, experiências inspiradoras, novas dinâmicas de acesso a conteúdos, engajamento e interação social. É o que promete a edição 2021 da ExpoGestão, que será realizada em formato digital de 19 a 21 de outubro.
Entre tantas novidades, a ExpoGestão 2021 mantém a tradição de reunir o mundo real dos negócios, casos práticos e experiências de sucesso.
Para dar mais conforto, flexibilidade, portabilidade e ajustar-se a disponibilidade de cada participante, nada melhor do que a facilidade e acessibilidade do mundo digital. A ExpoGestão trará todas essas vantagens e outros benefícios aos participantes. Além da possibilidade de assistirem às palestras, em tempo real ou quando desejarem, na plataforma ou no aplicativo, os executivos terão a oportunidade de participarem da comunidade ExpoGestão.

 

Petrobras muda modelos de contrato para venda de combustíveis

A Petrobras aprovou novos modelos contratuais para venda de gasolina A (sem adição de etanol) e de óleo diesel (rodoviário e marítimo) para as distribuidoras de combustíveis. A Petrobras não deu detalhes sobre os novos modelos, mas informou que não haverá mudanças em sua política de preços desses produtos.

De acordo com a empresa, suas práticas de precificação continuarão sendo alinhadas aos mercados internacionais.

A decisão de fazer novos modelos contratuais com as distribuidoras visa a aumentar a competitividade e trazer flexibilidade para a empresa na adoção de novas estratégias comerciais.

“No cenário atual do mercado, caracterizado pela entrada de produto importado por terceiros e pelo processo de desinvestimento de ativos de refino, torna-se necessário promover aperfeiçoamentos em algumas cláusulas comerciais e operacionais. Esses ajustes, definidos com base na experiência obtida ao longo do período de vigência dos atuais contratos e em decorrência de feedback dos clientes, buscam fortalecer a relação comercial com nossos clientes e a competitividade da companhia”, diz a Petrobras, em nota divulgada hoje (10).

Núcleo de Empresários de Camboriú promove encontro com empreendedores do município

Para aproximar a classe empresarial e fomentar novas oportunidades de negócio, o Núcleo de Empresários de Camboriú da Acibalc, em parceria com a Prefeitura de Camboriú, promove no próximo dia 21, um Encontro de Empresários no município. Podem participar associados e não associados da entidade, que queiram fortalecer o empreendedorismo na cidade. O evento será presencial e realizado no Auditório da Prefeitura, a partir das 8h30.

Durante o evento serão abordados conteúdos sobre negócios, gestão e vendas com objetivo de orientar os empresários sobre como participar das ações fornecidas pela entidade para melhorar o ambiente de negócios local. Além disso, o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Camboriú, Ângelo César Gervásio, falará sobre as ações da secretaria no fortalecimento da classe empresarial do município.

Segundo o Coordenador do Núcleo de Empresários de Camboriú, Cássio Fernandes de Paula, é uma oportunidade de apresentar a Acibalc para mais empreendedores interessados em fortalecer o movimento associativista na cidade. “Sem dúvida faremos um grande encontro, reunindo empresários para debater e buscar soluções para os problemas e dificuldades dos empreendedores na nossa cidade”, ressalta.

De acordo com o Presidente da Acibalc, Héderson Cassimiro, Camboriú é uma cidade em pleno desenvolvimento e a Acibalc está comprometida em colaborar com o fortalecimento dos empresários locais. “Queremos colaborar em dois aspectos: na melhoria das empresas e também estimulando que os empreendedores e empreendedoras participem nas questões relacionadas à cidade. Esse encontro vem para reforçarmos esse compromisso de melhorarmos juntos o ambiente de geração de negócios”, destaca.

O evento terá capacidade limitada respeitando os protocolos sanitários da Covid-19. Empresários interessados devem confirmar presença pelo celular da Acibalc: (47) 99931-0203.

FAESC apoia construção de ramal da Ferroeste para Chapecó

 A construção de uma ferrovia ligando Chapecó, no oeste catarinense, com o sudoeste do Paraná é um projeto que está sendo discutido desde a primeira década desse século. O interesse catarinense nessa obra reside na necessidade de encontrar uma via para buscar mais de 5 milhões de toneladas de milho no centro-oeste brasileiro para alimentar as cadeias produtivas da suinocultura e da avicultura industrial barriga-verde. Agora, a ferrovia paranaense Ferroeste apresentou ao governo federal proposta para implantar trecho de ferrovia ligando Cascavel, no oeste paranaense, a Chapecó, em Santa Catarina, aproveitando os incentivos do recém-lançado programa Pró Trilhos.

A iniciativa recebeu ampla aprovação do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), José Zeferino Pedrozo.

                 A construção do ramal de Chapecó se interconectará com a futura extensão de Cascavel (PR) até Maracaju (MS), ligando Santa Catarina ao Mato Grosso, passando pelo sudoeste e oeste paranaense.         O novo trecho terá uma extensão de 286 quilômetros e está orçado em R$ 6 bilhões, recursos que serão obtidos mediante parcerias público-privadas (PPP). O Ministério da Infraestrutura lançou o novo programa ferroviário nacional neste mês e recebeu até agora projetos para 11 novas ferrovias no país.

O interesse do empresariado em investimentos ferroviários resulta da Medida Provisória 1.065/2021, editada pelo Governo, criando o novo programa Pró Trilhos, que tem como diferencial o modelo de concessão por autorização. Essa alternativa prevê menos exigências a investidores e também não requer a devolução da obra no fim da concessão.

Pedrozo espera que esse novo modelo acelere as ferrovias e solucione um gargalo logístico histórico de Santa Catarina, que é a dificuldade para trazer grãos da região centro-oeste do País para nutrição animal. O novo regime agiliza a tramitação e a aprovação porque dispensa leilões públicos: a própria empresa propõe ao governo o projeto e o interesse em construir e operar uma ferrovia. A intervenção regulatória é muito menor que nas concessões.

A construção de um ramal da Ferroeste para Chapecó é discutida desde 2008, quando o Governo do Paraná contratou a primeira fase do estudo de viabilidade técnica para expansão da Ferroeste para o sudoeste do Paraná e o oeste de Santa Catarina. O contrato – que nunca chegou a ser executado – era um passo necessário para verificação das condições de viabilidade técnica, econômica e financeira de uma ligação ferroviária entre o trecho existente (Guarapuava – Cascavel) e o sudoeste do Paraná e oeste de Santa Catarina, até Chapecó.

O presidente da FAESC observou que o oeste catarinense e o sudoeste do Paraná necessitam da construção de vias férreas para aumentar a atratividade de investimentos produtivos e ter maior participação no comércio internacional. A região é destaque nacional na produção agropecuária, na industrialização, no sistema cooperativista, em especial no segmento avícola e suinícola e não pode ser prejudicada pela precária infraestrutura e logística de transporte.

 

Foto 01  A - José Zeferino Pedrozo - presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC)

Consumo das famílias em supermercados cresce 4,84% em julho

O consumo das famílias brasileiras aumentou 4,84% em julho deste ano na comparação com junho, mas caiu 1,15% ante o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o índice foi positivo, ficando em 3,24%. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a queda mensal foi a segunda do ano, já que em junho o Índice Nacional de Consumo das Famílias nos Lares Brasileiros havia detectado baixa de 0,68% na comparação com o mesmo mês de 2020.

Ao comentar hoje (9) o resultado, o vice-presidente institucional da Abras, Marcio Milan, disse que o crescimento mensal pode ser atribuído ao pagamento de R$ 5,5 bilhões da quarta parcela do Auxílio Emergencial, que beneficiou 26,7 milhões de famílias; à distribuição de R$ 1,23 bilhão pelo Bolsa Família para as famílias não elegíveis para a receber tal benefício; à geração de 50.977 postos de trabalho no setor em julho e ao avanço da vacinação contra a covid-19.

Outro fator citado por Milan foi a expansão do setor, com a abertura de novas lojas. “Em julho, foram inauguradas 21 lojas, 42 foram reinauguradas e 13 passaram por algum tipo de transformação para o melhor atendimento do consumidor”, informou.

O levantamento também mostrou que o custo da Cesta Abrasmercado, que inclui 35 produtos de largo consumo (alimentos, cerveja, refrigerante e produtos de higiene), fechou o mês em R$ 668,55, com acréscimo de 0,96% em relação a junho. Comparando com julho de 2020, a alta foi de 23,14%.

A Região Norte permanece com a cesta mais cara do país, no valor de R$ 752,89 (acumulado de 23,49% nos últimos 12 meses), seguida pelas regiões Sul (R$ 734,10), Sudeste (R$ 640,87), Centro-Oeste (R$ 616,68) e Nordeste (R$ 598,22).

De acordo com a Abras, os produtos que mais encareceram no acumulado de 2021 foram açúcar, ovo, carne (dianteiro), café, frango congelado, carne (traseiro), leite longa vida e feijão foram os itens que mais encareceram. No mesmo período, o preço do arroz, pernil e óleo de soja caiu. No acumulado dos últimos 12 meses, o óleo de soja disparou, com 87,3% de alta, seguido pelo arroz, com 39,8%, carne (dianteiro), com 40,6%, carne (traseiro), com 32,9%, pernil, com 24,8%, frango congelado, com 30,8%, açúcar, com 32,6%, café, com 17,8%, ovo, com 12,4%, leite longa vida, com 10,9%, e feijão, com 5%.

Milan ressaltou que o movimento de preços está ocorrendo em todo o mundo. “Nos últimos 12 meses, identificamos aumento em função da exportação de alguns produtos com maior procura e, em função do câmbio que foi bastante favorável."

Lembrando que o número de marcas de qualidade cresceu e que, há valores bem variados, ele recomendou que o consumidor fique atento e pesquise preços. "Temos de 9 a 12 marcas de arroz e feijão no mercado, por exemplo, muitas vezes, em uma mesma loja.”

Caminhoneiros

A Associação Brasileira de Supermercados descartou o risco de desabastecimento da rede supermercadista em decorrência dos protestos de caminhoneiros registrados nas rodovias de 15 estados na manhã desta quinta-feira.

A Abras informou que acompanha  o monitoramento feito pelo governo federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que indica que o movimento já perdeu força e que pode durar mais um ou dois dias no máximo. “O abastecimento e os preços dos supermercados, portanto, não devem ser afetados, e não existe necessidade de antecipação de compras por parte do consumidor”, concluiu a associação.

Pressão dos preços avança em agosto e pode gerar efeito cascata

A taxa da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atingiu 0,87% em agosto- o maior patamar para o mês em 21 anos e acima das expectativas de mercado (0,7%). O índice já havia registrado alta histórica no mês anterior (0,96%).

No acumulado de 12 meses, a inflação acelerou e chegou a 9,68%, maior patamar desde 2013 (15,07%) na comparação com igual período.  No ano, o IPCA acumula alta de 5,67%, acréscimo de 0,91 pontos percentuais. Ambos os resultados infringiram o limite máximo da meta de inflação definida para o ano de 2021 (3,75%), com margem de tolerância de 1,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Com esse resultado, fortalece a tendência de manutenção e possível aceleração da alta da taxa SELIC. Desde março, a taxa passou de 2,0% para 5,75% ao ano. Segundo relatório Focus de 03/09/2021,  as expectativas de mercado indicam SELIC em 7,63%, portanto, há possibilidade da taxa estar acima do nível de neutralidade (retirada de estímulos da atividade econômica) até o final de 2021 e impactar negativamente a retomada econômica.

Efeito cascata

Em 2021, os choques dos preços destoam do ano anterior ao ampliar a variedade dos componentes afetados. A preocupação diante do cenário atual está voltada para a intensidade do avanço da inflação e o aumento nos preços para diversos produtos. “A alta da energia elétrica e do combustível torna o cenário mais arriscado, pois os itens são base para formação de outros preços, e esta elevação pode levar a um efeito cascata, impactando outros itens”, explica o economista da Fecomércio SC, Alison Fiuza.

Essa tendência é reforçada com os resultados de agosto. Dentre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em comparação ao mês anterior.  Os maiores impactos foram do grupo de  transporte (1,46%), seguido de  Alimentação e Bebidas (1,39%) e habitação (0,67%). Dentre esses grupos, a alta foi influenciada pela aceleração dos combustíveis (2,96%), da energia elétrica (1,10%) e da alimentação no domicílio (1,63%).

A disseminação dos preços em diversos produtos é observada comparando a inflação acumulada de dezembro de 2020, que se concentrava no grupo de alimentação e bebidas (14,09%), enquanto em outros setores o impacto era menor, tais como Transporte (1,03%), Habitação (5,25%), artigos residenciais (6,0%) e deflação no Vestuário de -1,13%.

Já em agosto de 2021, a pressão dos alimentos permanece, com alta em 12 meses de 13,94%, mas os choques de preços foram ampliados para outros agrupamentos, como Transporte (16,63%), Artigos Residência (12,69%), Habitação (11,57%) e vestuários (7,1%).

Impactos no consumo

A expansão dos preços tem deteriorado o rendimento dos catarinenses. No 2º semestre do ano, houve redução de 1,4% no rendimento real médio na comparação com o trimestre anterior e de 1,9% em relação ao 2º semestre de 2020.  Com orçamento mais apertado, a Intenção de Consumo das Famílias Catarinenses (ICF) reduziu 0,73% em agosto diante do mês anterior.  Leia a pesquisa completa

Além disso, 90% dos entrevistados afirmam que estão comprando menos que antes e 58% dos consumidores acreditam que comprar a prazo está mais difícil. Essas condições são sinais dos efeitos negativos da inflação e do aumento das taxas de juros de mercado.

Fatores que refletem nos preços

– Aumento das commodities no mercado internacional: a elevação do barril de petróleo chegou ao patamar US$ 72,99 no final de agosto, acréscimo de 42,8% frente ao valor do início do ano corrente (US$ 51,09)

– Desvalorização do real: desde o início da pandemia a moeda retraiu 23,8%, passando a taxa de câmbio nominal de R$/US$ 4,24 (02/02/20) para R$/US$  5,25 (08/09/21).

– Eventos climáticos: longas estiagem e ocorrência de geadas interferem na produção agrícola e causam diminuição dos reservatórios das hidrelétricas, resultando no encarecimento da geração de energia em virtude do aumento da geração elétrica por termelétrica.

Feira B2B é a primeira do setor a retomar o formato presencial

Reinventada, a Logistique – Feira e Congresso de Logística e Negócios Multimodais de Cargas acontece nos dias 10 e 11 de novembro, em Joinville, no formato híbrido. O evento retorna ao seu habitual endereço, o Centro de Convenções e Exposições Expoville, em Joinville, e também poderá ser acompanhado online. “O avanço nas campanhas de vacinação e o novo cenário da pandemia nos possibilita fazer feira no formato híbrido, porém, com todo um protocolo de segurança sanitária desenvolvido de acordo com a feira”, diz o diretor Leonardo Rinaldi.

 

O formato desenhado para este ano prevê uma edição especial, de alta performance e com modelagem totalmente inovadora. Serão 60 expositores e o público visitante limitado de acordo com a regulamentação dos órgãos sanitários no período de realização. Os expositores [importantes players do mercado] foram minuciosamente selecionados de forma a criar um ambiente favorável a realização de negócios e geração de oportunidades com conexões relevantes.

 

“Esses dois anos de pandemia foram muito desafiadores e o setor de logística foi um dos que mais precisou se moldar para atender as demandas do mercado. O resultado disso é que foi um dos segmentos econômicos que mais cresceu e mais avançou em termos de inovação”, explica Rinaldi. “E nada melhor que um evento face-to-face para as empresas do setor mostrarem ao mercado toda essa inovação”, acrescenta a diretora executiva Karine Marmitt.

 

O novo desenho da Logistique – Feira e Congresso de Logística Negócios Multimodais de Cargas cria uma grande plataforma integrada para negócios, network e conteúdo, agregando oportunidades tanto em momentos presenciais como digitais. Outras ações de relevância serão as rodadas de negócios digitais, plataforma de matchmaking, feira digital, reuniões agendadas, lounges vip para reuniões de negócios, café, restaurante e estúdio com transmissão online e ao vivo das palestras, o que garante total interatividade.

 

 

Escola de Negócios da Acibalc abre inscrições para Curso de Vendas presencial

A Escola de Negócios da Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú (Acibalc) acaba de abrir inscrições para a primeira formação presencial do ano: Curso de Vendas. Com início em 23 de setembro, a capacitação contará com mais de 20 horas de conteúdo, divididas em seis módulos e ministradas nas quintas à noite pelo consultor Diego Martins. Podem participar empreendedores e gestores de vendas, além da equipe comercial de micro e pequenas empresas de diferentes segmentos e portes.

O curso irá abordar técnicas de vendas e estratégias para cada tipo de negócio, desde o desempenho e a compreensão do cliente, trazendo o comportamento de consumo, jornada de compra e desenvolvimento do processo de captação de novos clientes. Já nos módulos finais serão aplicadas técnicas para conquistar a confiança dos consumidores e formas de estratégias de fidelização e relacionamento.

O consultor Diego Martins é administrador com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas, formação como Analista Comportamental, Identificação de Indicador Tipológico, Professional Leader Coach Certification e Multiplicadores de Conhecimento em Micro e Pequenas Empresas, além de possuir certificado em Customer Experience e Customer Success.

“Vender é o oxigênio de uma empresa. Sem vendas não há pessoas, planejamento, gestão, financeiro ou qualquer outra área de uma empresa que se sustente. Por isso, esperamos que nossos empreendedores embarquem nessa jornada de conhecimento para aprender a entender o cliente, acompanha-lo durante sua jornada de compra e mantê-lo em sua base como um ativo e multiplicador do seu resultado”, destaca o Presidente da Comissão da Escola de Negócios, Sandro Luis Marques.

O curso será aplicado nos dias 23 e 30 de setembro e 7, 14, 21 e 28 de outubro. Os empresários interessados devem realizar inscrição no link: https://app.higestor.com.br/inscricao/4827. As vagas são limitadas. Para associados da Acibalc, o curso terá o valor de R$299,00 e para não associados R$399,00.

Quer trabalhar? Vagas atualizadas do Sine de Itajaí!

VAGAS DISPONIVEIS DO SINE DE ITAJAÍ em 08/09/21

 Ajudante de motorista                            ( vaga exclusiva para PcD)

Almoxarife

Analista de folha de pagamento

Analista de negócios

Analista de sistemas

Analista fiscal (economista)

Armador de ferros

Assistente de controle técnico de manutenção

Atendente balconista

Atendente de farmácia – balconista

Auxiliar administrativo

Auxiliar de confeitaria

Auxiliar de cozinha

Auxiliar de estoque                                  (Vaga exclusiva PcD)

Auxiliar de exportação e importação

Auxiliar de linha de produção

Auxiliar de logística    

Auxiliar de logística                                 (Vaga exclusiva PcD)                              

Auxiliar mecânico de autos

Auxiliar de serviços de importação e exportação

Auxiliar financeiro

Balconista de açougue

Chapeiro

Conferente de carga e descarga

Consultor de vendas

Cozinheiro de restaurante

Cozinheiro geral

Eletricista

Esteticista

Faturista

Gerente de loja e supermercado

Marceneiro

Mecânico de automóvel

Monitor de prevenção de perdas

Montador de automóveis

Montador de móveis de madeira

Motorista carreteiro

Motorista particular

Oficial de serviços gerais na manutenção de edificações- (Vaga exclusiva PcD)

Pedreiro

Serralheiro

Servente de Limpeza                       (Vaga exclusiva PcD)

Torneiro mecânico

Trabalhador de preparação de pescados (limpeza)

Vendedor interno

Vendedor pracista

Vigilante                                                (Vaga exclusiva PcD)

Total de vagas 115

Para consultar ou candidatar-se às vagas disponíveis no SINE, você deve cadastrar-se na plataforma https://empregabrasil.mte.gov.br/ ou utilizar o aplicativo SINE FÁCIL no seu celular. As vagas também são divulgadas no facebook do SINE ITAJAÍ.

Para auxílio em casos de dúvidas, atendemos pelo facebook (você pode enviar mensagem para a página)  33986070.

Seminário Empretec está com as inscrições abertas em Balneário Camboriú

O principal programa de formação de empreendedores no mundo está com as inscrições abertas em Balneário Camboriú. De 18 a 23 de outubro, o seminário intensivo criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), promoverá uma imersão de 60h de capacitação com dedicação exclusiva dos participantes em técnicas de desenvolvimento pessoal e gerencial. As entrevistas seletivas acontecem mediante agendamento de 20 de setembro a 15 de outubro. As vagas são limitadas.

O Empretec é realizado em mais de 40 países, e no Brasil, a iniciativa é exclusiva do Sebrae. O curso ensina técnicas para empreender melhor e é uma grande oportunidade para enfrentar desafios, desenvolver habilidades e capacidades, despertar a identidade empreendedora e descobrir novas oportunidades de negócio. O seminário será ministrado pelos instrutores Flora Maria Nunes Pachalski e Rodrigo Tomelin Haertel.

Os participantes serão desafiados a desenvolver dez características empreendedoras como: busca de oportunidade e iniciativa, persistência, análise de riscos, qualidade e eficiência, comprometimento, busca de informações, metas, planejamento, persuasão e rede de contatos e independência e autoconfiança. Para participar do Empretec o interessado deve iniciar uma pré-inscrição, seguida por uma entrevista de seleção online que visa avaliar as características empreendedoras do candidato, permitindo traçar um perfil dos participantes do grupo.

Segundo o Gerente Regional do Sebrae da Foz, o Empretec ajuda a desenvolver novas visões de negócios. “É um seminário preparado para que o empreendedor localize oportunidades tanto para fortalecer sua empresa, quanto para começar a empreender. São seis dias de imersão completa para absorver toda experiência e aprendizado levando o empresário a uma jornada de sucesso”, destaca.

Calendários de semeadura de soja passam a ser obrigatórios para 20 estados

Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou na quinta-feira (2), no Diário Oficial da União, a Portaria nº 389 que estabelece os calendários de semeadura de soja referente à safra 2021/2022, que deverão ser seguidos pelos estados produtores em todo o país. 

A medida fitossanitária, implementada no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), visa racionalizar o número de aplicação de fungicidas e reduzir os riscos de desenvolvimento de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi às moléculas químicas utilizadas no controle desta praga. 

A semeadura da soja que, até o momento, era estabelecida somente nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Tocantins, passa ser obrigatória também, a partir desta safra, nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e São Paulo, totalizando 20 unidades da federação com período determinado para início e final do plantio. 

Os calendários foram estabelecidos a partir das sugestões de Agências Estaduais de Defesa Agropecuária e do Zoneamento Agrícola de Risco Climático, ajustados em função das condições peculiares de cada região produtora. 

“Os ajustes foram efetuados pela coordenação nacional do PNFS, que identificou a necessidade de ampliação da coleta de dados que amparem a delimitação dos diferentes períodos dos calendários de semeadura, assim como o seu efetivo impacto nos resultados pretendidos do programa”, explica a coordenadora-geral de Proteção de Plantas, Graciane de Castro. 

Segundo a coordenadora, o objetivo é que a medida seja implementada de forma orgânica e gradual, permitindo que os períodos subsequentes sejam estipulados de forma coerente com o contexto de cada região produtiva, em especial no que se refere às características edafoclimáticas, às práticas de manejo adotadas na prevenção e controle da praga e os resultados dos monitoramentos relativos à sua ocorrência em cada ano agrícola. 

Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja 

O PNCFS, instituído pela Portaria nº 306/2021, visa ao fortalecimento do sistema de produção agrícola da soja, congregando ações estratégicas de defesa sanitária vegetal com suporte da pesquisa agrícola e da assistência técnica na prevenção e controle da praga. 

A Ferrugem Asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, e considerada uma das mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a ferrugem asiática foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção. 

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Geração de emprego cresce 15,5% em um mês e bate novo recorde em Itajaí
Itajaí segue em crescimento apesar da instabilidade do cenário econômico nacional e da pandemia de coronavírus. A geração de empregos voltou a apresentar alta de 15,5% no mês de julho em relação a junho e acumula 7.405 empregos criados em 2021. Os dados são do Ministério do Trabalho e reúnem as vagas com carteira assinada.
 
O número considerado um recorde, supera o total de vagas criadas ao longo dos últimos dois anos. Ainda, conforme o levantamento do Ministério do Trabalho, o setor de serviços é o que continua contratando mais, seguido da indústria, comércio e construção.
 
“Esse crescimento mostra a força da nossa cidade, que não para de investir, e no dinamismo do empresariado que tem se reinventado. Prova disso são as consultorias que promovemos em parceria com o Sebrae e estão sendo muito procuradas”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico de Itajaí, Thiago Morastoni.
 
As consultorias fazem parte do Programa de Apoio ao Empreendedor e são voltadas para as áreas de planejamento, marketing digital, marketing e vendas, como vender para prefeituras, processos, finanças e recursos humanos. Eles ocorrem de forma on-line e gratuita e podem ser agendadas pelo WhatsApp (47) 9 8857-6171.
O Brasil no comércio internacional

Zilda Mendes

Por conta da pandemia de covid-19, era esperado que os resultados do comércio internacional referentes a 2020, divulgados pela Organização Mundial do Comércio, não fossem tão bons, não só no Brasil, mas na maior parte dos países.

Embora a balança comercial brasileira venha apresentando resultados positivos neste ano, a participação do Brasil no comércio internacional há muito tempo é quase insignificante, girando em torno de 1% em relação ao total das exportações e importações feitas pelo mundo. A pandemia só veio agravar o desempenho brasileiro, mas isto não pode ser considerado o único motivo pelo qual o país vinha patinando nas últimas décadas neste segmento.

Quem acompanha o comércio exterior brasileiro percebe que há um esforço bastante importante para o aumento das exportações e importações brasileiras, sobretudo de algumas câmaras de comércio que trabalham no sentido de divulgar e apresentar oportunidades de negócios para as empresas nacionais.

De sua parte, órgãos governamentais têm buscado desburocratizar e agilizar os procedimentos para as exportações e importações. Diversos eventos, teleconferências, debates e cursos, muitos gratuitos, são oferecidos não só por instituições governamentais, mas também pela iniciativa privada, para que profissionais se atualizem e se qualifiquem para atuar neste segmento.

Neste ano, foi lançado o primeiro Anuário de Comércio Exterior Brasileiro pelo Ministério da Economia, que apresenta uma visão do ano de 2020 do comércio exterior brasileiro e as ações adotadas para o enfrentamento à pandemia da covid-19. Neste relatório, são apresentadas as estatísticas e as medidas adotadas para as operações de comércio exterior, a facilitação de comércio, a modernização do Mercosul, financiamento ao comércio exterior, os acordos comerciais, a identificação de barreiras comerciais e internacionalização de empresas brasileiras, defesa comercial e interesse público, governança da política comercial e investimentos.

Esta publicação é muito bem-vinda. Há tempos era necessário que publicações oficiais como esta fossem disponibilizadas não somente para os profissionais que atuam neste segmento, mas também para que a sociedade de forma geral conhecesse e acompanhasse as ações do governo e pudesse avaliar positiva ou negativamente os resultados apresentados.

Já se podia notar que medidas estavam sendo adotadas para incrementar, desburocratizar e, principalmente, facilitar os negócios internacionais. Consultas públicas passaram a ser mais frequentes e fundamentais para a adoção de políticas adequadas e atuais para a prática do comércio exterior, o que certamente pode melhorar a performance e a competitividade do Brasil no mercado externo.

Os dados referentes ao comércio brasileiro de mercadorias em 2020, apresentados pela OMC - Organização Mundial do Comércio, apontam que houve decréscimo em relação ao ano anterior, tanto nas exportações como nas importações. O valor total das exportações brasileiras foi por volta de US$ 209 bilhões e o das importações, US$ 166 bilhões. Em 2019, estes valores foram de US$ 225 bilhões e US$ 184 bilhões, respectivamente. No ranking mundial, em 2020, o Brasil ocupou a 26ª posição como exportador e a 29ª posição como importador, sendo que em 2019 o país ocupava as 27ª e 28ª posições, respectivamente. Nestes últimos dois anos, considerando os países do BRICS, o Brasil ficou à frente somente da África do Sul.

Mas, independentemente da pandemia, que impactou negativamente no comércio exterior no mundo todo, com algumas pouquíssimas exceções, a pergunta que persiste é: por que o Brasil, mesmo apresentando superávits frequentes na balança comercial, não consegue aumentar a sua participação no comércio internacional?

Zilda Mendes - professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua nas áreas de comércio exterior e câmbio.

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