No dia 06 de novembro de 2024, Murilo Michelon, um talentoso jovem de 15 anos natural de Santa Catarina, compartilhou seus conhecimentos em uma palestra intitulada "Internet além do Entretenimento". O evento foi realizado em uma renomada instituição de ensino técnico com presença em todo o Brasil e teve como objetivo alertar os estudantes sobre o uso excessivo da internet e apresentar novas perspectivas de aproveitamento da tecnologia.
Murilo enfatizou o potencial estratégico da internet para além do lazer, destacando sua experiência como empreendedor no segmento de Marketing Digital. Entre os temas abordados, estavam a relevância da presença digital, as oportunidades profissionais no ambiente online e como transformar boas ideias em negócios de sucesso.
Fundador de uma agência de Marketing Digital, Murilo já liderou projetos de destaque, incluindo o desenvolvimento de um site e uma intranet personalizada para um escritório de advocacia. Sua aptidão para tecnologia e design começou a se manifestar cedo, levando-o a iniciar sua trajetória empresarial aos 12 anos.
Seus feitos já foram reconhecidos publicamente. Em 25 de abril de 2024, ele recebeu uma Moção de Congratulações da Câmara Municipal de Brusque, em reconhecimento ao impacto positivo que tem gerado no mercado digital e na comunidade.
https://www.camarabrusque.sc.gov.br/proposicoes/Mocoes/2024/1/0/57755
A história de Murilo Michelon mostra que a inovação e o sucesso não têm idade, inspirando pessoas de todas as gerações a explorarem as oportunidades infinitas que o universo digital oferece.
Durante junho, foram criados 157.198 novos postos de trabalho no mercado formal brasileiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira, 27. No mês, foram registradas 1.914.130 admissões e 1.756.932 desligamentos. Em relação a junho de 2022, houve queda de 44,8% na criação de empregos, quando foram geradas 285.009 vagas. Contudo, houve crescimento de 1,3% em relação a maio de 2023. No primeiro semestre do ano, o país gerou de 1.023.540 empregos formais. O resultado é o pior desempenho para o período desde 2020. A criação de empregos formais no primeiro semestre caiu 26,3% em comparação ao mesmo período de 2022. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o cadastro registrou saldo positivo de 1.651.953 empregos. A quantidade total de vínculos celetistas ativos chegou a 43.467.965, o que representa um crescimento de 0,36% em relação ao estoque do mês anterior.
Os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos em junho, com destaque para o setor de serviço que acumulou 76.420 novos postos. Já agropecuária foi responsável pela criação de 27.159 novas oportunidades, enquanto construção acumulou 20.953 empregos. Foram contratadas 20.554 pessoas com carteira assinada no comércio e 12.117 na indústria. Sudeste foi a região com mais oportunidades, gerando 76.081 postos, o que representa um crescimento de 0,34%. Contudo, outras regiões tiveram percentual de crescimento mais expressivo no número de vagas. O Norte aumentou em 0,67% a quantidades de oportunidades, com 14.105 postos. O Centro-Oeste cresceu 0,57%, com 21.547 vagas. Já o Nordeste teve alta de 0,48% com 33.624 postos. O Sul teve o desempenho menos expressivo com alta de 0,12% e 9.587 postos. O salário médio para novas contratações foi de R$ 2.015,04, ganho real de R$ 12,47 quando comparado ao mês anterior. A remuneração aumentou 1,9% em relação a junho de 2022.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) mostra mais uma queda nos preços praticados no mercado. Nos últimos doze meses, o IGP-M acumula deflação (queda de preços) de 5,15%. Em 12 meses, a queda foi de 7,72% e, em 2023, de 5,15%. Em julho, foi registrada queda pelo quarto mês consecutivo, recuando 0,72%, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre). Como em julho do ano passado o IGP-M acumulado de 12 meses era positivo em 10,08%, o resultado revela um movimento de deflação na economia brasileira, quando a inflação, ou seja, o aumento dos preços, recua. O IGP-M é o índice de inflação mais usado para correção de alugueis. Com o resultado negativo, inquilinos podem cobrar que os valores sejam mantidos ou até reajustados para baixo.
A taxa é a média aritmética ponderada de três índices de preços: Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), e revela o comportamento dos preços de produtos e serviços mais relevantes para produtor, consumidor e construção civil. O resultado do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), em julho de -1,05%, foi o que mais pressionou para baixo o IGP-M de julho, de acordo com a análise de André Braz, coordenador da pesquisa. “O IPA continua registrando deflação em seus principais grupos, movimento que permanece influenciando o resultado do IGP. No entanto, a intensidade destes movimentos está esfriando, pois importantes matérias-primas brutas começaram a registrar variações positivas ou menos negativas, como o minério de ferro (de -2,21% para 2,96%), os suínos (de -7,03% para 3,46%) e o milho (de -14,85% para -4,95%)”, avaliou.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou em 0,11% em julho. Das oito classes pesquisadas, quatro apresentaram alta, com destaque ao grupo de transportes – quando a variação passou de -1,68% para 0,70%. O item gasolina variou este mês 3,65%, depois de ter sido de -3% em junho.
O saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) poderá ser utilizado para parcelas dívidas de microempreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas, além de devedor em situação de recuperação judicial. A decisão do conselho curador do FGTS foi publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira, 27. O prazo máximo para parcelamento é de 100 e 144 meses, aproximadamente entre 8 e 12 anos, a depender da categoria da empresa. Para pessoas jurídicas de direito público o prazo será de 100 meses. Microempreendedor individual, microempresa e empresa de pequeno porte terão 120 meses. Já empresas em situação de recuperação judicial com processamento deferido poderão parcelar em 144 meses. Companhias que tenham sido cadastradas como empregadores que utilizavam condições análogas à escravidão não poderão parcelar qualquer débito com o FGTS. O Ministério do Trabalho e Emprego apresentará relatórios semestrais consolidados, oportunizando visões gerenciais tais como quanto aos níveis de contratação, de adimplemento, valores recuperados, devedores em conformidade e quantidade de trabalhadores beneficiados. Em caso de calamidade pública, o devedor poderá ser beneficiado com a suspensão do recolhimento das parcelas.
A arrecadação da União em Santa Catarina em 2022 foi da ordem de R$ 106,3 bilhões, dos quais R$ 9,2 bilhões retornaram ao estado por meio dos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM) e de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização os Profissionais da Educação (Fundeb). A informação foi prestada durante a reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) pela superintendente da Receita Federal no Sul do Brasil, Cláudia Regina Thomaz.
Conforme a superintendente, os recursos que foram transferidos automaticamente para o estado foram de R$ 1,7 bilhão do FPE, 5,7 bilhões do FPM e R$ 1,8 bilhão do Fundeb. A Receita Federal é responsável pela arrecadação de 90% dos recursos da União. Em 2022, o órgão recolheu R$ 2,1 trilhões para os cofres nacionais.
O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, enalteceu a ação da Receita no combate à evasão fiscal. “A sonegação promove a concorrência desleal”, observou.
Comércio exterior
A superintendente informou que cerca de 20% das empresas importadoras aderiram ao Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado (OEA). O índice é relativamente baixo, se considerados os benefícios do programa e é destinado aos operadores que cumprem regularmente suas obrigações, trazendo mais agilidade para suas operações e reduzindo seus custos operacionais. Segundo Cláudia, em Santa Catarina, uma empresa OEA tem verificação de uma a cada 200 declarações, ante uma a cada 50 declarações de empresas que não se habilitaram.
“O OEA é um programa extraordinário e as empresas importadoras devem se habilitar”, comentou a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maitê Bustamante.
Uso intensivo de tecnologia
“A Receita Federal brasileira hoje é internacionalmente reconhecida pelo bom uso da tecnologia”, afirmou Cláudia. “Santa Catarina é um dos estados que mais utilizou a declaração de imposto de renda pré-preenchida”, citou. “Mais do que fiscalizar, o objetivo da Receita é fomentar o cumprimento espontâneo das obrigações tributárias”, destacou Cláudia Thomaz.
O número de pessoas inadimplentes no Brasil teve em junho a primeira queda em 2023, aponta o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa. Foram registrados 71,45 milhões de negativados, uma redução de 450 mil pessoas em relação ao mês anterior. Esse volume representa uma queda de 0,63%.
A última vez que o indicador havia registrado decréscimo foi em dezembro de 2022. Na comparação com junho do ano passado, quando os inadimplentes somavam 66,82 milhões, houve alta. O número de negativados representa 43,78% da população adulta do Brasil.
A faixa etária que mais tem pessoas com nome restrito é a de idade entre 41 e 60 anos, que representa 34,8% dos negativados. Em seguida, está a faixa de 26 a 40 anos, que corresponde a 34,7% do total de inadimplentes. A faixa etária acima de 60 anos representa 18,1%.
Também houve queda no volume total de dívidas, passando de 264,5 milhões, em maio, para 262,8 milhões, em junho, uma redução de 0,62%. O valor total das dívidas, por outro lado, teve alta de 0,15%, chegando a 346,3 bilhões. O valor médio das dívidas por pessoa ficou em R$ 4.846,15, acréscimo de 0,78%.
Por unidade federativa, o Rio de Janeiro é a que apresenta o maior percentual de inadimplentes (52,8%). Na sequência aparecem Amapá (52,72%), Amazonas (52,20%), Distrito Federal (52,05%) e Mato Grosso (50,33%). O estado com menos pessoas nessa condição é o Piauí (36,18%).
Desenrola Brasil
De acordo com o Serasa, a primeira semana do Programa Desenrola Brasil, do governo federal, teve impacto nas negociações de dívidas. Quase 900 mil dívidas foram negociadas somente pelos canais da Serasa até essa sexta-feira (21) e a procura foi 80% maior do que a média de acordos habituais da plataforma.
Fonte: Agência Brasil
Os turistas estrangeiros são o foco de divulgação da Costa Verde & Mar (SC) no próximo mês. A região turística, localizada no litoral Centro-Norte catarinense, realizará a divulgação de suas cidades, roteiros e atrativos turísticos em países da América do Sul, para trazer mais visitantes. A ação inicia com a participação em um dos maiores eventos do trade, o Meeting Brasil – América Latina, que será realizado entre os dias 31 de julho e 7 de agosto, na Argentina, na Colômbia, no Paraguai e no Peru. A divulgação ganhará continuidade com o início da 3ª etapa do projeto Visite BC e região Costa Verde & Mar, que entre os dias 13 e 19 de agosto passará pelo Chile e pelo Uruguai.
A primeira parada da equipe da Costa Verde & Mar será no dia 31 de julho em Bogotá, na Colômbia, através do Meeting Brasil. Será realizada capacitação para que operadores e agentes de viagem saibam detalhes dos roteiros turísticos locais, as novidades que o visitante encontrará e atrações para todas as idades e em todas as épocas do ano nas 10 cidades da região turística. A apresentação será realizada no Hotel Grand Hyatt Bogotá, na sala Tolima, a partir das 11h, seguida da rodada de negócios.
A segunda ação será realizada em 2 de agosto em Lima, no Peru. A capacitação está agendada para às 10h30min, na sala Mediterraneo B do Delfines Hotel & Convention Center Calle Los Eucaliptos, também seguida da rodada de negócios. A terceira parada será dia 4 de agosto em Córdoba, na Argentina. O encontro está marcado para às 10h na sala Uritorco 1 do Hotel Quinto Centenário.
E as atividades do Meeting Brasil 2023 serão encerradas em 7 de agosto, em Assunção, no Paraguai, com capacitação agendada para às 10h na sala Suquia 1 do Crowne Plaza Asunción. Durante todas as ações, a equipe da Costa Verde & Mar irá disponibilizar um e-book com informações sobre os destinos locais, os roteiros turísticos, as atrações e a infraestrutura regional para que os operadores e agentes de viagem possam consultar mesmo após o evento.
“O Meeting é uma das melhores formas de realizar conexões com os profissionais do setor da América Latina. No evento temos a oportunidade de trocar informações, compartilhar as novidades da Costa Verde & Mar e ficarmos mais próximos daqueles que atraem os turistas para a nossa região”, afirma a presidente do Colegiado de Secretários de Turismo da Amfri, Zene Drodowski. As inscrições para o Meeting Brasil 2023 podem ser realizadas através do site do evento.
Chile e Uruguai
Além do Meeting, a ação de divulgação da Costa Verde & Mar pela América do Sul seguirá entre os dias 13 e 19 de agosto, quando representantes da região turística passarão por cidades do Chile e do Uruguai. A proposta integra o início da 3ª etapa do projeto Visite BC e região Costa Verde & Mar que leva aos principais destinos do Brasil e do exterior informações sobre as atrações e roteiros regionais. Esta etapa internacional terá continuidade até o mês de novembro, e prevê ainda passagem pela Argentina e pelo Paraguai.
Cidades que fazem parte da Costa Verde & Mar: Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Bombinhas, Camboriú, Ilhota, Itajaí, Itapema, Navegantes, Penha e Porto Belo.
O chefe do executivo estadual apresentou ao ministro o sistema sanitário de proteção animal e todos os protocolos seguidos para eliminação do foco identificado em aves de uma criação caseira, de fundo de quintal, em Maracajá (SC) no último sábado.
“Estamos bastante preocupados com o embargo que a gente sofreu do Japão e viemos pedir ajuda. O ministro tem uma missão essa semana para o país e a gente veio reforçar essa importância, o quanto as vendas para o Japão representam pra economia de Santa Catarina, e o nível de qualidade da nossa produção”, explicou o governador Jorginho Mello.
O Brasil continua sendo um dos quatro países do mundo que nunca registraram casos de gripe aviária em criações comerciais, as que produzem os produtos vendidos para o exterior. O Japão, no entanto, adota esse protocolo preliminar de suspender as importações sempre que identificada a doença em alguma ave que não seja silvestre.
“Passou a ser a prioridade número 1 da nossa missão. Já estamos em tratativas para rediscussão deste protocolo. Santa Catarina sempre foi e sempre será o nosso exemplo de sanidade animal e garantimos isso pros brasileiros e pro mundo todo a partir do exemplo do que vemos em solo catarinense”, disse o ministro Carlos Fávaro.
Santa Catarina responde por mais de 30% do fornecimento do consumo do país de carne de frango. O estado também é um dos poucos fornecedores de proteína aviária que já exporta o produto com os cortes mais tradicionais consumidos pelo mercado japonês.
O governador Jorginho Mello receberá o embaixador do Japão nesta quarta-feira, 19. “Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para reverter a situação, mostrar que foi um fato isolado e que não afeta a excelência sanitária do plantel avícola catarinense e a produção comercial”, disse.
Histórico
Na segunda-feira, 17, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu um ofício informando ao governo de Santa Catarina que o Japão decidiu suspender a compra de carne de frango e seus subprodutos do estado.
Assim que recebeu a confirmação de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, a Secretaria de Estado da Agricultura, por meio da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), adotou todas as medidas sanitárias com base nos protocolos internacionais.
O foco foi erradicado já no próprio final de semana da descoberta do caso isolado. A Cidasc também intensificou as ações de educação sanitária, de vigilância e investigação epidemiológica nas propriedades rurais na região.
No primeiro semestre de 2023, a TCP (empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá) registrou volume de 57.849 contêineres de carne congelada, valor 23% maior que no mesmo período do ano passado. O frango congelado é líder na categoria, representando 68% do total de exportação de carne no terminal.
Ao todo, 46.006 contêineres com frango congelado foram exportados pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá no primeiro semestre. O expressivo aumento na exportação desencadeou dois recordes ao terminal no mês de junho: um de volume reefer (contêineres com controle de temperatura) e outro de movimentos de contêiner por hora no cais. Isto ocorreu devido à carne congelada ser a principal commodity exportada nos reefers, o que impulsionou a produtividade na empresa.
O gerente comercial, de logística e de atendimento ao cliente da TCP, Giovanni Guidolim, destaca que “somos referência mundial em movimentação de carne de frango congelada, sendo o maior corredor de exportação da proteína. Nós exportamos para os principais destinos, com destaque para a China, devido ao elevado consumo. Para atender à crescente demanda de mercado, investimos na área reefer do terminal, que é a maior do Brasil, proporcionando uma flexibilidade operacional de recebimento e armazenagem em linha, de acordo com a exigência do segmento”.
Outro diferencial que propiciou o aumento das movimentações na TCP foi o modal ferroviário, único no sul do país com acesso direto a zona alfandegada. Segundo o gerente comercial, “a ferrovia é responsável por transportar um em cada cinco contêineres de exportação até o terminal. Além disso, 70% do volume que chega à TCP, via ferrovia, é de carne congelada. É uma operação que traz confiabilidade, redução de custos e sustentabilidade ao mercado”.
Recorde histórico no Paraná
O Paraná é o estado que mais produz carne de frango para exportação pela TCP. Além do crescimento no terminal, o estado também alcançou recorde histórico de produção. De acordo com dados do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), 1.073 milhão de toneladas desta proteína animal foram produzidas no Paraná e vendidas para o Exterior no primeiro semestre de 2023.
Este foi o melhor desempenho apresentado pelo estado desde o início da série histórica divulgada pelo órgão nacional, em 1997. O número representa 41% das transações nacionais
Garantia de qualidade e de segurança do início ao fim do transporte com um preço competitivo é o diferencial da operação de consolidação de carga feita pela filial de Santa Catarina da Asia Shipping, maior integradora logística da América Latina e a única da região presente no Ranking dos 50 maiores agentes de carga do mundo. Esses resultados são possíveis graças a um pacote logístico porque a companhia atua como um agente integrador completo, reduzindo custos em até 25%.
Toda a estrutura é montada em uma logística integrada, explica Greisson Ribeiro, gerente da Filial de Itajaí da companhia. “A Asia Shipping não terceiriza seus profissionais e serviços e faz toda a gestão, o que permite ter garantia de qualidade em todas as pontas: do despachante, ao time de operação rodoviário e serviços internacionais”, explica ele.
O oferecimento do pacote logístico a um preço competitivo é o diferencial dessa operação: basicamente no LCL a empresa toma conta de toda a cadeia para o cliente, exceto o desembaraço. “O cliente fecha o serviço internacional conosco desde a China. Dessa forma, coletamos a carga, recebemos em nosso armazém na China, fazemos o frete até Navegantes e Itapoá, removemos essa carga para um terminal alfandegado dentro da nossa jurisdição, desovamos a unidade e, depois da nacionalização, que geralmente o cliente que faz, ele indica que a carga está nacionalizada e faz o pagamento das armazenagens”, detalha Ribeiro.
Na sequência, é feita a entrega da carga para o cliente final no trecho nacional rodoviário. O benefício é ter o controle total de toda a cadeia, oferecendo a qualidade da Asia Shipping. “Nos posicionamos como agente completo integrador e isso permite diluir o custo do cliente dentro da sua estrutura”, destaca ele.
Os setores que mais requisitam esses serviços são eletroeletrônicos, tecidos, motores, materiais de segurança e eletrodomésticos. O custo é reduzido porque cada contratação paga uma fração, mas a entrega continua sendo rápida e com qualidade.
“Programamos num dia e entregamos no outro porque hoje a nossa capilaridade de serviço de entrega está em dois extremos do Estado atendendo os grandes centros e polos de atuação dos clientes com entrega diária”, explica o gerente.
Isso acontece porque toda a gestão é feita pelo time da própria Asia Shipping e, por esse motivo, é possível oferecer serviço certificado pela OEA, gerenciamento de risco a rastreamento completo bem roteirizado, o que dá celeridade ao processo.
Sobre a Asia Shipping
Criada em Santos em 1996, a Asia Shipping é uma multinacional brasileira que atua na gestão de processos logísticos de mercadorias tanto na importação quanto na exportação, utilizando diversos modais como aéreo, marítimo e rodoviário. Além disso, a companhia também é especializada em Inteligência Fiscal e Tributária, Desembaraço Aduaneiro e Seguros de cargas.
Com 27 anos, a Asia Shipping é a maior integradora logística da América Latina e a única da região presente no Ranking dos 50 maiores agentes de carga do mundo, ocupando a 31ª posição. Também foi certificada pelo Great Place to Work como uma das “Melhores Empresas para se Trabalhar” no Brasil. A companhia está em 12 países, com 40 escritórios no mundo – 11 no Brasil – e mais de 1.000 colaboradores. A empresa aderiu ao Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado, o OEA, e ao Pacto Global da ONU.
A Inteligência Artificial (IA) está transformando a indústria brasileira, como pode ser visto na Petrobras, que desenvolveu um sistema de análise de dados para prever falhas e aumentar a segurança na exploração de petróleo e gás, na Embraer, que utiliza uma plataforma de simulação capaz de gerar cenários e validar projetos de aeronaves, e na Natura, que usa IA em um sistema de recomendação e chatbot para interagir com os clientes. Esses são apenas alguns exemplos, mas a IA está presente em diversos setores industriais no Brasil e tende a ser cada vez mais importante para o desenvolvimento do país.
Um impacto ainda maior, não só na indústria mas em todo o futuro do trabalho, independentemente do setor, virá da combinação de Tecnologia Inteligente, Inteligência Artificial, Robótica e Algoritmos, conhecida pela sigla STARA.
O uso de Tecnologia Inteligente, como comunicação sem fio e sensoriamento inteligente, permite a criação de ambientes de aprendizagem inteligentes que melhoram a qualidade de vida dos usuários. No entanto, essas mudanças tecnológicas também apresentam desafios, como a necessidade de lidar com alterações que afetam a concentração e a produtividade dos colaboradores.
A Inteligência Artificial desempenha um papel fundamental ao utilizar dados e algoritmos para imitar o processo de aprendizagem humano. Isso permite que as pessoas dediquem mais tempo ao pensamento criativo e à tomada de decisões, o que vejo como uma das grandes oportunidades para o ser humano exercitar o melhor de suas qualidades.
A Robótica, por sua vez, está se tornando mais autônoma e integrada às equipes humano-robô, levantando preocupações naturais sobre a substituição de empregos. É necessário equilíbrio na integração entre humanos e robôs, garantindo confiança e adaptabilidade na atribuição de poder, mas aqui vejo a grande oportunidade de as máquinas exercerem o seu melhor.
Os algoritmos desempenham um papel importante nas recomendações feitas em plataformas de todos os tipos, incluindo recrutamento e negociação. As mudanças trazidas por essa tecnologia têm consequências profundas em termos de equidade e eficiência no mercado de trabalho.
Em suma, o STARA representa uma combinação de elementos tecnológicos que moldarão o futuro do trabalho. Organizações de todos os setores, governos, lideranças e indivíduos devem se preparar para uma ampla gama de resultados e compreender como utilizar essas tecnologias de forma ética e equitativa.
*Renato Grau é CEO da Innovision e fundador da TrenDs News.
O artigo foi publicado na Revista Indústria Brasileira.
REPRODUÇÃO DO ARTIGO - Os artigos publicados pela Agência de Notícias da Indústria têm entre 4 e 5 mil caracteres e podem ser reproduzidos na íntegra ou parcialmente, desde que a fonte seja citada. Possíveis alterações para veiculação devem ser consultadas, previamente.
De olho na economia brasileira e mudanças no mercado, a confiança da indústria tem oscilado em 2023, mas julho é o segundo mês consecutivo em que os empresários se mostram confiantes. A constatação foi feita pelo Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI). No sétimo mês do ano, o indicador mostrou aumento de 0,7 ponto e saiu de 50,4 pontos para 51,1.
O avanço se deve, principalmente, a uma visão menos negativa das condições atuais da economia brasileira e das empresas. Foram ouvidas 1.305 indústrias de diversos setores de todo o Brasil.
“Essa melhora está associada tanto à inflação mais controlada, quanto a outros elementos que contribuem de forma gradual para o aumento da confiança, como o amadurecimento da discussão relacionada à reforma tributária, o avanço do varejo, o mercado de trabalho ainda aquecido e as cadeias de suprimento mais organizadas em relação ao ano passado”, destaca a economista da CNI, Larissa Nocko.
“É um resultado positivo, mas quando comparado com julho de 2022 (57,8 pontos) e a média histórica (54,1 pontos), ainda não é um resultado para ser comemorado”, complementa.
O ICEI é composto pelo Índice de Condições Atuais, que registrou 45,5 pontos este mês, e o Índice de Expectativas, que marcou 53,9 pontos. Juntos, os indicadores refletem que há expectativas positivas para os próximos meses, mas as condições atuais da economia e das empresas ainda são desfavoráveis.
O que é o ICEI
O ICEI, como um indicador antecedente do desempenho industrial, sinaliza as mudanças de tendência da produção industrial. A pesquisa que coleta as informações necessárias para a construção do ICEI é realizada junto com as Sondagens Industrial e Indústria da Construção.
O índice varia de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário e quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do empresário e quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança.
O preço médio da gasolina subiu 11,8% no Brasil desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O dado é da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). O combustível encareceu em todos os Estados. Sete apresentaram variação acima de 15%: Amazonas, Acre, Roraima, Sergipe, Paraíba, Espírito Santo e Amapá. Destas federações, o Amazonas registrou a gasolina mais cara. O combustível chegou em média a R$ 6,30 o litro, uma alta de 25,7% em comparação ao preço que era comercializado em dezembro de 2022. Já o Piauí computou o menor crescimento do preço médio do combustível. No Estado, a gasolina é vendida a R$ 5,53 o litro, uma variação de apenas 3,1% em comparação ao último mês do ano passado. São Paulo ficou na 22ª posição no ranking geral. No Estado, o combustível é vendido em média a R$ 5,46 o litro, aumento de 7,7% em comparação ao que era contabilizado há sete meses. Segundo a ANP, o preço médio do litro da gasolina no Brasil ficou mais caro do que o preço médio do diesel durante os seis primeiros meses do atual governo. Atualmente, o principal combustível para os carros está sendo comercializado nos postos brasileiros a R$ 5,63 o litro, quase 13% maior ao valor cobrado pelo diesel, que é destinado a caminhões.
Após a deflação de 0,08% no IPCA – o índice oficial de inflação do país – de junho, a expectativa inflacionária para 2023 ficou estável em 4,95% no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 17. Um mês antes, a mediana era de 5,12%. Para 2024, foco da política monetária, a projeção continuou em 3,92%. Há um mês, era de 4,00%. A expectativa para a taxa Selic no fim deste ano também ficou estável no Boletim Focus. A mediana para os juros básicos no fim de 2023 continuou em 12,00%. Para o término de 2024 também se manteve, em 9,50%. Há um mês, as estimativas eram de 12,25% e 9,50%, nessa ordem. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano.
Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de junho, o Banco Central (BC) expôs que a maioria do colegiado já vê condições para uma queda de juros na próxima reunião, em agosto, se o processo desinflacionário e de reancoragem de expectativas continuar. As projeções do Boletim Focus continuam acima da meta. Para 2023, a mediana ainda indica estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022.
No fim de junho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou ao Conselho Monetário Nacional (CMN) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá editar decreto estabelecendo uma meta contínua de inflação a partir de 2025, em substituição à atual meta-calendário. Haddad e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), não deram previsão de quando o ato do Executivo será publicado.
* Com informações do Estadão Conteúdo
A catarinense Benner Sistemas, de Blumenau e presente em todo o território brasileiro por meio de suas soluções efetivas nas áreas de gestão em ERP, jurídico, logística, recursos humanos, saúde e turismo corporativo, terá presença marcante na edição deste ano da Logistique – Feira de Logística, Transporte Multimodal de Cargas, Comércio Internacional, Tecnologia e Intralogística, de 22 a 24 de agosto, em Joinville. Além de ser um dos patrocinadores do evento ao lado de gigantes como a Maersk Lines, Grupo GPS, Descartes e Kuehne+Nagel, estará com estande para mostrar seus produtos e serviço e leva ainda sua expertise para o Fórum Executivo Logistique.
Com 25 anos de atuação no mercado, a empresa acumula com mais de 5 mil implementações de sistemas para médias e grandes empresa em diversos estados brasileiros e mais de 25 mil usuários. Gera 1,5 mil postos de trabalho e tem uma carteira de clientes que engloba algumas das principais marcas brasileiras e globais.
A Benner desponta entre as 500 maiores empresas emergentes do Sul do Brasil e coleciona títulos. Entre eles o Prêmio Fornecedores de Confiança da Revista Amanhã, destaque entre os 100 melhores Fornecedores para RH do país, figurou entre as 200 maiores empresas de TI e ficou entre as empresas mais rentáveis do Brasil de 2014 a 2017.
“A participação de empresas com o porte e solidez da Benner na edição de 2023 da Logistique, em três frentes distintas, comprova nosso compromisso com a qualidade do evento e com a curadoria de nosso fórum técnico”, destaca a diretora executiva Karine Marmitt. O evento é realizado em Joinville desde 2018 e está consolidado como um doas maiores e mais importantes do setor de logística do Brasil.
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) oficializou, nesta terça-feira (11), o nome de Mauro Mariani como diretor da instituição. O ato foi realizado durante reunião geral da diretoria em Curitiba/PR, com a presença dos representantes dos três estados do Sul - Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Mariani assume a diretoria de Acompanhamento e Recuperação de Créditos do banco, em substituição a Marcelo Haendchen Dutra.
O novo diretor participou de forma virtual da reunião e foi saudado pelos membros da diretoria. “Fui muito bem recebido, chego com a missão de poder representar o BRDE da forma como a instituição merece, esse que é um dos maiores bancos de fomento do país. Espero contribuir para dar continuidade aos serviços relevantes que o banco tem oferecido ao longo dos seus 62 anos”, disse em sua apresentação.
O presidente do BRDE, Joao Paulo Kleinübing, ressaltou a importância da atuação em conjunto dos gestores dando as boas-vindas ao novo integrante. “Nosso papel é unir esforços e capacidade de convergência para contribuir ainda mais com o desenvolvimento sustentável da região Sul. A experiência do Mauro Mariani vem somar neste fortalecimento da atuação do BRDE”, ressaltou.
Perfil – Mauro Mariani tem 59 anos, é natural de Bituruna/PR. Formado em Gestão Pública e com experiência em administração de empresas. Também foi prefeito de Rio Negrinho por dois mandatos, secretário de Estado da Infraestrutura de Santa Catarina, deputado estadual e deputado federal.
SOMENTE PUBLICAR COM A FOTO DEVIDAMENTE CREDITADA:
Foto: Miriam Zomer/ Agência AL
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (6), na 17ª Reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), que o setor industrial brasileiro receberá R$ 106,16 bilhões nos próximos quatro anos como estímulo ao desenvolvimento em áreas consideradas estratégicas para o país.
O evento no Palácio do Planalto contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. O conselho é responsável pela elaboração da nova política industrial brasileira e retomou as reuniões após sete anos inativo.
Os recursos serão provenientes do BNDES, da Finep e da Embrapii — a maior parte são linhas de crédito ou financiamento, e também há fundos de apoio à inovação. Os recursos do BNDES (R$ 65,1 bilhões) serão destinados prioritariamente para financiar projetos de inovação e digitalização. Outra ação relevante, segundo o MDIC, será a facilitação de crédito para financiar a produção de bens nacionais voltados à exportação.
Pela Finep (R$ 40,68 bilhões), os recursos serão destinados à pesquisa e desenvolvimento das empresas brasileiras para apoiar as diferentes etapas do ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico.
As diferentes instituições de fomento à inovação e ao desenvolvimento industrial atuarão de forma coordenada a partir das prioridades do governo definidas nas missões construídas pelo CNDI. Já a Embrapii destinará seus recursos para apoiar as instituições de pesquisa tecnológica, fomentando a inovação na indústria brasileira.
Para construir uma nova política industrial sustentável, inovadora e socialmente inclusiva, o CNDI vai se dedicar nos próximos meses às missões derivadas de problemas sociais e de desenvolvimento do país. São elas: segurança alimentar e nutricional; ampliação do acesso à saúde; infraestrutura, moradia, saneamento e mobilidade sustentáveis; tecnologias de interesse para soberania e a defesa nacionais; empresas competitivas em tecnologias digitais; e descarbonização da economia e ampliação de cadeias associadas à transição energética e à bioeconomia.
Os membros do conselho são divididos em grupos de trabalho e vão dialogar com diferentes segmentos da indústria para identificar desafios e formular estratégias e ações para impulsionar a atividade industrial nessas áreas.
Texto e fotos: Agência CNI de Notícias
Produções grandiosas, com atores e equipes técnicas de renome no cenário nacional e internacional. Essa cena pode parecer a realidade do mercado audiovisual no eixo Rio-São Paulo ou, até mesmo, hollywoodiano. A verdade é que Santa Catarina está cada vez mais próxima de se tornar um polo do setor no Brasil. A pesquisa e mapeamento “Retratos do Audiovisual Catarinense”, publicação mais recente divulgada, apontou que este segmento cresceu 429% em 10 anos no Estado. Embora haja muitos desafios pela frente, já se tem muito o que comemorar.
O setor privado defende que o apoio do poder público é fundamental para que esse ritmo siga numa crescente, bem como a qualificação da mão de obra. “Há universidades em Santa Catarina que possuem cursos de audiovisual, mas falta nos profissionais a especialização e a vivência prática. Essa é uma área ampla, que envolve os mais diversos cargos em uma única produção. Tem muito o que se explorar e se qualificar. Sem contar a evasão de talentos, já que muitos acabam optando por atuar em mercados fora do Estado”, explica Rodrigo Barbosa, sócio da Rockset, empresa de audiovisual fundada em 2015, com sede em Itajaí.
Frente à essa necessidade, a empresa decidiu apostar em um projeto educacional para qualificar a mão de obra. Trouxe diferentes profissionais renomados no mercado para conversar, orientar e treinar a própria equipe e também estudantes e profissionais que já atuam no segmento. O resultado das primeiras turmas da Oficina Rockset é o curta-metragem Código Pirata, produzido nas cidades de Itajaí e Balneário Camboriú. A avant-première do filme será no dia 10 de julho. “Este projeto é o início do planejamento da Rockset para transformar o Sul num polo de produção cinematográfica, conectando e impulsionando toda a cadeia produtiva de negócios, comércio e turismo, impactando diretamente na geração de emprego e renda. Será um divisor de águas entre o passado e o futuro do cinema na nossa região. A partir dele, lançaremos dois longas-metragens”, destaca o também sócio da Rockset, Luiz Razia. Os novos projetos citados pelos empresários são os longas Honra de Cowboy, com Sidney Santiago e Nina Baiocchi, e Futuro do Passado, que terá no elenco Fabio Rabello, Milena Martines e Oscar Magrini.
Da ficção para fazer a economia girar
Muito além do que se vê nas telas, o mercado audiovisual é extremamente vasto e fazer com que as grandes produções venham para cá, garantirá a ampliação geral de vagas e, consequentemente, maior movimentação econômica. Os artistas envolvidos, maquiadores e equipe de figurino fomentam muito a indústria da moda, maquinaria, iluminação, serviços gerais, entre outros.
Nesses oito anos de atuação, a Rockset já registrou um crescimento superior a 1.200%, desenvolvendo trabalhos junto a grandes marcas, como o Grupo Oceanic, Grupo CAOA, BMW do Brasil, Sabesp, Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú, Orquídea, Gomes da Costa, Porsche, Ford, McLaren, UsadosBR, EQI/BTG Pactual, Grupo OVD, Sulita, APM Terminals, Avallon, Azimut Yatchs, Cadence e tantos outros.
Um desses projetos, inclusive, contou com a participação do diretor/roteirista Jason Satterlund e do produtor Regis Terencio, dupla profissional que brilha no setor cinematográfico de Los Angeles. O trabalho comandado pela Rockset foi um filme imersivo, que se tornou uma nova atração do Aventura Pirata, equipamento turístico do mesmo grupo do Oceanic Aquarium e do Classic Car Show.
Toda essa movimentação gera à Rockset um faturamento médio anual de R$ 6 milhões e, otimista com o crescimento do mercado audiovisual catarinense, a empresa prevê alcançar a casa dos R$ 8 milhões no fim de 2023. “Hoje, somos uma equipe com mais de 50 profissionais diretos, além de outros indiretos que são contratados mensalmente para grandes projetos. Iniciamos, recentemente, um trabalho de compliance e governança corporativa. Tudo isso prova que a produção cinematográfica pode sim ser rentável e uma forma de movimentar a economia pública e atrair investidores do para grandes produções no setor cinematográfico”, finaliza Barbosa.
No dia 01/07, a SBJ Construtora realizou a entrega de mais um empreendimento, o Residencial Ilha de Maui, situado na bela Praia Brava, em Itajaí (SC), a apenas alguns minutos de Balneário Camboriú e do Aeroporto Internacional de Navegantes.
O residencial conta com 5 opções de plantas, com acabamentos sofisticados e uma gama de comodidades exclusivas, incluindo uma piscina, academia, brinquedoteca, salão de festas e pub.
A localização estratégica da Ilha de Maui na Praia Brava também contribui para seu enorme potencial de valorização. “A conclusão bem-sucedida do Ilha de Maui é um marco importante para a SBJ Construtora, temos certeza de que os moradores desfrutarão ao máximo desta experiência”, avalia o sócio-diretor João José Bento de Souza.
Esse é décimo sétimo empreendimento entregue pela SBJ em seus 19 anos de história. Após a entrega do Ilha de Maui, a SBJ segue focada na execução de mais 4 obras em andamento na cidade de Navegantes e se prepara para o lançamento de outras 3, ainda este ano.
Sobre a SBJ:
A SBJ Construtora & Incorporadora é uma empresa que atua na construção civil de Navegantes desde 2004. Tem como missão empreender soluções inovadoras em incorporação e construção de imóveis residenciais, contribuindo com a qualidade de vida da comunidade, com a preservação do meio ambiente e na geração de empregos.
Em reunião com o governador Jorginho Mello e secretários de Estado, o presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, debateu iniciativas para contribuir com o planejamento do Estado de Santa Catarina. Foram abordadas pautas como: infraestrutura de transportes, educação empreendedora, internacionalização, economia circular e logística reversa, incentivos fiscais, créditos tributários, além do Programa Reinventa-SC. O encontro foi realizado nesta segunda-feira, dia 3, na FIESC, em Florianópolis.
“Essa aproximação é importante e a nossa ideia é contribuir para que o nosso estado, dentro da visão da indústria catarinense, possa ser cada vez melhor e mais desenvolvido”, disse Aguiar. Durante o encontro, o governador conheceu os principais eixos do Programa Reinventa-SC - que mostra as áreas em que o estado tem potencial para ampliar o crescimento. Inclusive, o Reinventa tem sido debatido com técnicos do governo. “Sugerimos ao governo um plano de desenvolvimento econômico e sustentável. Colocamos a FIESC à disposição para que Santa Catarina possa se desenvolver cada vez mais”, completou Aguiar.
“Todos os secretários vão estar sempre em contato para que possamos aperfeiçoar o planejamento. Quero ser um grande animador de tudo isso para que as coisas fluam”, disse Mello, destacando que, em sua gestão, foi criada uma secretaria de Planejamento. “Vamos aperfeiçoar para fazer mais com menos”, declarou.
Durante encontro na Federação das Indústrias (FIESC), o governador Jorginho Mello assinou a ordem de serviço para atualizar o Plano Aeroviário de SC (PAESC). O trabalho será executado pelo Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) da UFSC e o investimento será de R$ 1,47 milhão. A iniciativa, uma reivindicação antiga da FIESC, é fundamental porque atualiza o plano atual, que é da década de 1990, e, com isso, permitirá criar uma política de transporte aéreo de passageiros e de cargas e definir prioridades e novos investimentos.
Em sua exposição, o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, salientou que o plano está extremamente defasado. “Sua atualização corrige um grave problema, contratando quem mais entende de aeroportos no Brasil, que é a UFSC, por meio do Labtrans, que, inclusive, faz o plano aeroviário nacional”, disse. Ele ressaltou que o estado tem registrado recordes de exportação, mas precisa ter os modais adequados para escoar a produção. “Temos deficiências em rodovias, no acesso aos portos, em ferrovias e na questão aeroviária. Felizmente, numa ação corajosa do governador, estamos corrigindo isso”, completou.
“Precisamos ter conhecimento de como estão os nossos aeroportos e a UFSC vai nos dar isso para que tenhamos voos regionais. Não tenho dúvida de que, com esse plano, a gente vai modernizar e oferecer para quem quer operar em Santa Catarina um mapa real e atualizado das condições dos nossos aeroportos. Esse plano vai colocar Santa Catarina no olhar das empresas aéreas, de empresários e de quem quer vir para o estado”, declarou o governador.
O secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, informou que Santa Catarina tem 21 aeroportos públicos, que são essenciais nas regiões porque operam além da aviação executiva, os aviões que atuam na saúde, segurança, táxi aéreo, entre outras demandas. “São fundamentais para o desenvolvimento econômico e social de qualquer região”, observou.
O coordenador-geral do LabTrans, Wellington Longuini Repette, disse que o planejamento do setor aeroviário é fundamental para nortear as ações do governo e definir investimentos de longo prazo.
Santa Catarina tem 178 mil pessoas entre 15 e 29 anos que não trabalham e nem estudam, fazendo parte da chamada geração ‘nem-nem’. O número representa 10,6% dos jovens nessa faixa etária, o que coloca Santa Catarina com o menor percentual do Brasil. A média nacional de jovens nessa situação é de 20%.
Os dados têm como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) - Educação, de 2022, e foram analisados pelo Observatório FIESC.
A pesquisa registrou uma melhora entre 2019 e 2022, com redução de 38 mil jovens (-18%) no número de jovens que estão nesta situação em Santa Catarina. No estado, 377 mil jovens trabalham e estudam (22,5%); 819 mil trabalham e não estudam (48,8%); e 304 mil não trabalham, mas estudam (18,1%).
“A redução no índice da geração nem-nem é reflexo do desenvolvimento socioeconômico Santa Catarina. Nesse sentido, a FIESC desempenha um papel importante ao oferecer oportunidades de capacitações, por meio da educação profissional. No entanto, ainda persistem desafios em relação à inserção dessa faixa etária no mercado de trabalho, permitindo que os jovens desempenhem um papel mais ativo na economia catarinense”, destaca Mario Cezar de Aguiar, presidente da FIESC.
Em 2022, foram gerados 6,6 mil empregos formais para jovens de 17 a 24 anos de idade. Segundo dados do Caged, mais da metade das vagas geradas no último ano foram ocupadas por pessoas de 18 a 24 anos. Os dados mostram uma tendência de crescimento na empregabilidade nessa faixa etária.
O papel da educação em SC
Em Santa Catarina, SENAI e SESI atuam em parceria para diminuir ainda mais a quantidade de jovens da geração nem-nem, com iniciativas e ofertas de cursos de aprendizagem, técnicos, graduação tecnológica, entre outros. Em 2022, por exemplo, foram 175.172 alunos em busca de qualificação. Desse número, 93.636 estudantes são da faixa de 15 a 29 anos, o que representa 53,45%.
Entre esses está Laiza Favero (foto), que estudou no Senai e trabalha na Ogochi, em São Carlos-SC. Laiza iniciou sua trajetória na empresa como aprendiz e foi efetivada como cronometrista.
O estado possui a 3ª menor taxa de analfabetismo do país, com apenas 2,2% da população de 15 anos ou mais, de acordo com dados da PNAD para 2022. No mesmo sentido, a taxa de escolarização dos catarinenses é uma das mais altas do país, com 93,1% dos jovens com idades entre 15 e 17 anos matriculados em alguma instituição de ensino.
“Para aumentar as oportunidades no mercado de trabalho o caminho passa pela educação. Por isso, é essencial que os estudantes recebam suporte durante o processo de qualificação, seja por meio da graduação, cursos técnicos, profissionalizantes ou especializações. Além disso, é importante oferecer atividades que incentivem o empreendedorismo e preparem os jovens para diversas áreas”, afirma o diretor regional do SENAI/SC, Fabrizio Machado.
Por que ‘nem-nem’?
O termo ‘nem-nem’ é a variação da sigla Neet (Not in Education, Employment, or Training), que significa “Não está na Educação, Emprego ou Treinamento”, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O conceito surgiu na Inglaterra, na década de 90, resultado das primeiras discussões sobre os jovens que não trabalhavam e nem estudavam, por diversas razões, sejam financeiras, precariedade de formação, estrutura familiar ou condições sociais.