A Federação das Indústrias de SC (FIESC) recebeu nesta terça-feira (10) a visita do representante diplomático da Índia Suresh Reddy. O objetivo do encontro, que reuniu o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, a presidente da Câmara de Comércio Exterior, Maria Teresa Bustamante, empresários indianos e membros do governo catarinense foi estreitar o relacionamento entre o estado e o país asiático.
Um dos maiores mercados consumidores do mundo, a Índia conta com 1,4 bilhão de habitantes. Estudos do World Data Lab apontam que em 2030 a nação será a segunda maior do ranking, com 773 milhões de consumidores (um consumidor é classificado como alguém que gasta pelo menos U$ 12 por dia).
De acordo com Reddy, a Índia tem feito significativos investimentos em infraestrutura e no fomento a startups. Por isso, tem grande interesse em desenvolver um maior relacionamento com o ecossistema de startups do estado. Uma das frentes de interesse é o setor aeroespacial, em que a Índia é um dos líderes. “Já lançamos 400 satélites, inclusive para outros países”, explicou.
Aguiar destacou a expertise do Instituto SENAI de Inovação e Sistemas Embarcados, que participou do desenvolvimento de satélites em parceria com a Visiona, joint venture entre a Embraer e a Telebras. Além disso, o presidente da Federação destacou o potencial de incremento da corrente de comércio entre o estado e a Índia.
De janeiro a novembro, as exportações catarinenses para a Índia somaram US$ 99 milhões, colocando o país no 24º destino das vendas externas do estado. O país é a 6ª principal origem das importações de SC, somando US$ 771,5 milhões no acumulado do ano.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
O setor moveleiro catarinense está mobilizado para capacitar e formar novos profissionais para atuar nas indústrias e inserir jovens no mercado de trabalho. Um projeto inédito no segmento - o AMPLIA -, que já está sendo implementado no Planalto Norte catarinense em parceria com o SENAI, vai focar na capacitação em três esferas: a formação para funções de entrada da indústria moveleira, cursos de qualificação para colaboradores da indústria e a possibilidade de curso técnico em móveis.
O segmento é responsável por 30,6 mil empregos em 3,3 mil empresas em Santa Catarina. O estado é o quarto maior produtor de móveis do país, com destaque nas exportações: no primeiro semestre deste ano contabilizou US$ 129,5 milhões.
O objetivo é oferecer oportunidades de trabalho para jovens recém-saídos do ensino médio da região. “Os cursos do SENAI foram pensados em conjunto com as indústrias, o que contribui muito na empregabilidade após a formação. Temos dificuldade em preencher vagas e a proatividade das empresas é essencial para enfrentar a questão”, afirma o presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria do Mobiliário da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Arnaldo Huebl.
“Alguns dos cursos são oferecidos em parceria com as empresas, sem custos para o interessado. E como o setor oferece oportunidades de crescimento, o jovem que quiser avançar na carreira também pode optar pelo curso técnico”, explica Fernanda Kempner, especialista do SENAI em qualificação profissional.
Embora o projeto tenha iniciado no Planalto Norte, pode ser replicado em outros polos moveleiros do estado. A iniciativa é um movimento de fortalecimento do setor, inspirado no Tratado de Excelência da Indústria da Madeira (TEM) da Regional Centro Norte, que pretende apresentar a indústria da madeira como uma oportunidade para novos trabalhadores. Para isso, prevê ainda o uso da plataforma Emprega Já da FIESC.
Cenário
A apresentação do projeto ocorreu durante reunião da Câmara de Desenvolvimento da Indústria do Mobiliário, na quinta-feira, dia 24. Na ocasião, o economista Marcelo de Albuquerque trouxe uma análise sobre o panorama do setor e a projeção de custos de produção.
Na avaliação dele, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) para o setor está acima da média da indústria da transformação, pressionando os custos de produção. De acordo com Albuquerque, entre janeiro e agosto de 2024, o IPP de fabricação de produtos de madeira registrou aumento de 11,6%. Já a fabricação de móveis cresceu 4,2% no período. Entre os fatores destacados para o incremento dos insumos estão a redução de 2,5% ao ano entre 2014-2023 da área plantada na região sul. “Essa dinâmica apresenta uma restrição ao crescimento da produção, exigindo aumento de produtividade para a oferta acompanhar a demanda pelos insumos”, explica Albuquerque.
A expectativa é que, com redução das taxas de juros nos EUA, destino relevante das exportações de móveis de SC, o setor observe um aumento na produção. Isso porque a queda de juros nos Estados Unidos pode fomentar o segmento da construção civil, ampliando as oportunidades para as indústrias exportadoras catarinenses.
Em 2022, a cada R$ 100,00 de receita líquida gerada pela atividade de desdobramento de madeira, R$ 59,00 vieram das exportações totais. Os EUA tem participação média de 54,1% no destino das exportações do setor nos últimos 5 anos.
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O segmento emprega 30,6 mil pessoas em 3,3 mil empresas no estado. (Foto: Freepik)
O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Balneário Camboriú e Região (Sindisol) celebra 52 anos de história com a inauguração de sua nova sede e identidade visual renovada. Um café da manhã exclusivo para autoridades, empresas associadas e convidados neste dia 30 de outubro reforçará o novo momento pelo qual passa a entidade.
Segundo o presidente da entidade, Rodrigo Vieira, a inauguração da sede é uma oportunidade para celebrar a nova etapa da entidade, fortalecer os laços entre os associados e apresentar as novidades do setor. O Sindisol está no mesmo endereço de outras duas importantes e tradicionais entidades da cidade – a CDL e o Sindilojas – na rua 902, 530, região central de Balneário Camboriú.
“O novo espaço conta com uma estrutura moderno e funcional e tem à disposição sala de reunião, salas de treinamento, auditório para até 200 pessoas e salão de eventos para atender às necessidades dos empresários do setor de turismo e da gastronomia”, cita a vice-presidente da entidade, Gabriela Moro.
Nova logomarca
A entidade também apresenta a nova identidade visual, com destaque para a reformulação da sua logomarca. O design circular, dividido em quatro quadrantes coloridos, representa os pilares fundamentais do setor: hospedagem, alimentação, bebidas e lazer. Cada quadrante contém um ícone que simboliza esses elementos, como a chave para a hospedagem, os talheres para a alimentação, copo para as bebidas e o sol para o lazer.
A forma circular da logomarca transmite a ideia de união, comunidade e ciclo contínuo, simbolizando a natureza cíclica do setor de turismo e a união dos estabelecimentos representados pelo sindicato.
Fundado em 1972, o Sindisol tem uma longa história de luta em defesa dos interesses dos empresários do setor de turismo e alimentação de Balneário Camboriú e região. “Com a nova sede e a identidade visual renovada, a entidade se prepara para um futuro promissor, buscando sempre oferecer serviços de qualidade e representar os seus associados de forma eficiente e eficaz”, cita Rodrigo Vieira.
Crédito da foto: Arquivo PMBC
Referência em formação profissional e ensino de qualidade, o SENAI/SC está com inscrições abertas para 25 cursos profissionais EAD na área de Gestão.
Trata-se de oportunidade para profissionais de diferentes setores econômicos que atuam ou pretendem atuar com gestão de pessoas, processos, dados, finanças e afins.
No Brasil, a média salarial para gestores é de R$ 8.667 por mês, segundo estimativa do site Glassdoor que leva em conta dados de 2,1 mil gestores.
Considerando todos os setores econômicos, os cargos de gestão são ocupados majoritariamente por homens: seis em cada 10 gestores no país são do sexo masculino, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A participação de mulheres, no entanto, vem aumentando. Nas áreas de educação e saúde, relacionadas a cuidado, elas já são maioria, de acordo com o IBGE.
EQUIPES
Entre as áreas de atuação, uma das mais comuns é a gestão de equipes, aquela em que o profissional acompanha as tarefas e o desempenho de colaboradores de um setor específico da empresa.
Nesta posição, as principais tarefas do gestor são coordenar, orientar e delegar tarefas com o objetivo de garantir que o setor execute o trabalho da melhor maneira e atinja os resultados esperados.
Um dos principais desafios do cargo é manter a harmonia do grupo. Para se ter ideia, 46% dos trabalhadores brasileiros sentem-se estressados, 25% tristes e 18% com raiva, segundo a edição 2024 da pesquisa State Of The Global Workplace, divulgada em setembro.
OPÇÕES
Na lista do SENAI/SC, uma das opções é o curso Gestão de Equipes, com 30 horas/aula. Entre os temas abordados estão processos de liderança, tomada de decisão, negociação, gestão de conflitos, comunicação, desempenho, cultura e clima organizacional.
Outra opção é o curso Liderando Equipes, com 10 horas/aula. Os participantes aprendem teoria de liderança, estilos de liderança e atribuições do líder na organização, nas rotinas de trabalho e na promoção da qualidade de vida no trabalho.
Aqueles que já ocupam cargo de gestão e desejam saber mais sobre controle de dados podem fazer o curso Interpretando Indicadores de Gestão, com 30 horas/aula. O conteúdo ensina como são calculados os indicadores financeiros e qual a influência deles nas tomadas de decisão.
Entre outros desafios, líder tem de acompanhar tarefas e buscar harmonia entre colaboradores (Fotos: Freepik)
Em cerimônia reunindo gestores e lideranças do segmento portuário de todo o Brasil, na quarta-feira (dia 23), na cidade de São Paulo, o Porto Itapoá recebeu o reconhecimento como o melhor porto do Brasil em experiência do cliente, pelo 8º ano consecutivo. Anualmente, esta premiação é concedida pelo Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC), que avalia o desempenho de empresas de diversos setores em seu relacionamento com clientes.
Baseado em uma pesquisa realizada com mais de 400 gerentes e diretores responsáveis por logística de 388 grandes empresas que movimentam muita carga no Brasil, o IBRC apresentou dados inéditos do setor, incluindo os índices de satisfação destes clientes e, com base neles, foram premiadas as melhores empresas especializadas fornecedoras de logística. O Porto Itapoá também obteve o maior índice NPS (Net Promoter Score), que avalia o quanto os clientes do Terminal estão dispostos a recomendar seus serviços para outros.
Ainda durante o evento, aconteceu um painel que destacou o desenvolvimento das relações empresa-cliente no país através da valorização e divulgação das melhores práticas de CX nos diversos setores da economia. A logística é um setor fundamental para o desenvolvimento do país. Em 2023 cresceu perto de 10% e promete crescer ainda mais nos próximos anos.
O CEO do Porto Itapoá, Ricardo Arten, ressalta que todos os investimentos e esforços realizados em expansão de capacidade e movimentação, aquisição de equipamentos e contratação de profissionais, têm sido para antecipar as demandas dos clientes. “E esse reconhecimento é uma confirmação de que estamos no caminho certo”, pontua ele.
O Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Experiência do Cliente, Felipe Fioravanti Kaufmann, destaca: “nosso compromisso com a excelência se reflete na experiência do cliente (Customer Care) e nas operações de alto nível (com investimentos em tecnologia) e na capacitação da nossa equipe para garantir operações de ponta e uma jornada impecável para nossos clientes”.
Sobre o Porto Itapoá
O Porto Itapoá iniciou suas operações em junho de 2011, sendo considerado um dos terminais mais ágeis, eficientes e sustentáveis da América Latina e um dos maiores e mais importantes do País na movimentação de cargas conteinerizadas, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).
Situado no litoral norte de Santa Catarina, o Porto Itapoá está posicionado entre as regiões mais produtivas do Brasil, contemplando importadores e exportadores de diversos segmentos empresariais.
O multiempresário Reginaldo Boeira, CEO da KNN Idiomas, será um dos destaques da primeira edição do Square SC Summit 2024, que acontece no dia 26 de outubro em Florianópolis, Santa Catarina. O evento espera receber cerca de 400 lideranças de diferentes setores, tem como foco inovação, tecnologia, marketing, comunicação e vendas, com o objetivo de proporcionar conhecimento e networking para expansão de negócios.
Reginaldo Boeira, conhecido por sua trajetória inspiradora no empreendedorismo, sendo CEO de uma das maiores redes de ensino de idiomas do Brasil, a KNN Idiomas, e à frente de mais de 20 empresas, irá compartilhar suas visões de empreendedor, focando em sua trajetória, desafios enfrentados e os aprendizados adquiridos ao longo dos anos. A palestra abordará temas presentes em seu livro "Quando o sucesso é a única opção", onde trará reflexões sobre perseverança e liderança, com o objetivo de motivar e inspirar aqueles que desejam alcançar o sucesso.
“Quero começar agradecendo pelo convite e pela oportunidade de compartilhar um pouco da minha história. Espero, sinceramente, poder inspirar outras pessoas através dos aprendizados que adquiri ao longo desses mais de 50 anos como empreendedor. Acredito que cada obstáculo é uma oportunidade de crescimento, e é isso que desejo transmitir na palestra de hoje. Meu objetivo é motivar, mostrar a importância da liderança e da persistência, e como essas virtudes podem transformar trajetórias. Estou honrado em participar deste evento e espero que minha jornada sirva de inspiração para todos que buscam alcançar seus sonhos.”, afirma Boeira.
O evento será realizado no Square SC, na Rodovia José Carlos Daux, 5500 - Saco Grande em Florianópolis. Os ingressos já estão disponíveis no site: https://www.sympla.com.br/evento/square-sc-summit/2626439?share_id=copiarlink&referrer=l.instagram.com.
Sobre Reginaldo Boeira
Reginaldo Boeira é reconhecido pela sua diferenciada visão empreendedora e sucesso baseado no sistema de gestão humanizada. Natural de Monte Belo (MG), começou a empreender desde jovem. Fundou em 2012 a KNN, que entrou para o mercado de franquias em 2014 e conta com centenas de escolas abertas em todo o Brasil e outras a serem inauguradas ao longo deste ano. Também possui a Phenom Idiomas, inaugurada em 2021 e que já conta com mais de 50 unidades pelo país. Atua ainda no ramo da construção civil (Boeira Construtora) e é presidente da KNN Group, holding de administração das suas mais de 20 empresas. É autor do livro “Quando o sucesso é a única opção”, que traz um método inovador de ensino focado no empreendedorismo.
https://www.instagram.com/reginaldoboeira/ | https://www.knnidiomas.com.br/ | Press Kit
A Phacz Empreendimentos, empresa líder no mercado imobiliário catarinense em edifícios residenciais com certificados LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), lança na terça-feira (29) o edifício Vibra Phacz Home, uma incorporação híbrida com 105 unidades residenciais, mais área comercial e corporativa no térreo e segundo andar, projetadas no conceito boulevard.
O empreendimento terá uma área construída de cerca de 28 mil metros quadrados, divididos em 31 andares, e um valor geral de vendas (VGV) de R$ 200 milhões. O projeto arquitetônico é assinado por Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz, do escritório de arquitetura FGMF, que está entre os 100 melhores escritórios de arquitetura do mundo.
No projeto os renomados arquitetos valorizam a leveza da volumetria e a integração entre os ambientes internos e externos. Essa harmonia visual proporciona mais do que o bem morar, mas uma experiência onde os limites do interior e exterior se dissolvem.
“É um projeto totalmente inovador, disruptivo, que ganha destaque pela sua arquitetura arrojada e pelos diferenciais que apresenta”, diz a sócia-proprietária Ana Clara Zanon. Ela acrescenta que o projeto foi desenvolvido para ser uma referência visual e um marco de contemporaneidade na região de Porto Belo, aliando estética à funcionalidade.
A executiva explica que as áreas de lazer serão distribuídas no sétimo pavimento e no mezanino, com espaços para adultos e crianças. Outro diferencial do Vibra Phacz Home é o padrão construtivo, com a utilização de matéria-prima de altíssima qualidade e tecnologia de ponta.
“Padrão que já pode ser conferido nas 10 obras já entregues pela incorporadora e também nas obras em andamento”, destaca Ana Clara. Inclusive, o Hera Phacz Home, com entrega prevista para 2027, foi premiado no A’ Design Award, reconhecido como uma obra-prima de design e arquitetura.
A empresa tem hoje dois empreendimentos em construção, dois em fase de lançamento e mais cinco empreendimentos planejados para o período compreendido entre 2025 e 2029, totalizando um VGV de R$ 2,644 bilhões.
Imagens: PhacZ/Divulgação
A falta ou o alto custo de trabalhadores qualificados foi a preocupação que mais cresceu entre os industriais no terceiro trimestre, aponta a Sondagem Industrial divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta sexta-feira (18). O percentual de empresários que classificaram esse como um dos principais problemas enfrentados pelas empresas passou de 18,6%, no segundo trimestre, para 23% na consulta mais recente.
O problema ocupava o 6º lugar na lista dos mais enfrentados pela indústria entre abril e junho, mas pulou para o 3º lugar devido ao aumento de 4,4 pontos percentuais apontado pelo último levantamento. A elevada carga tributária continua sendo a preocupação mais assinalada pelos empresários, com 33,6%; enquanto a falta ou alto custo de matéria-prima passou da terceira para a segunda posição, com 24,9%.
O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica como os desafios com a oferta e a qualificação da mão-de-obra afetam a performance da indústria.
“Esse é um problema que vem crescendo há alguns trimestres. Isso tem a ver com questões ligadas ao mercado de trabalho aquecido e ao próprio aumento da produção. É uma questão que preocupa, pois pressiona custos das empresas; consequentemente, pode prejudicar a avaliação da situação financeira e a recuperação da indústria no médio prazo.”
Índices ligados à condição financeira das empresas melhoram
A avaliação dos empresários industriais quanto à situação financeira melhorou no terceiro trimestre de 2024. O índice que mede essa percepção cresceu 1,4 ponto frente ao segundo trimestre do ano, chegando aos 51,7 pontos.
O índice de facilidade de acesso ao crédito também subiu no terceiro trimestre. Depois de avançar 1,6 ponto, chegou aos 42,9 pontos. Como está abaixo dos 50 pontos, o indicador mostra que os empresários continuam sentindo dificuldade para captar recursos, embora a percepção seja menor do que nos três meses anteriores.
Segundo Azevedo, o aumento da taxa básica de juros, a Selic, deve complicar a tomada de financiamento nos próximos meses. “Em setembro, teve início um novo ciclo de aumento de juros, que provavelmente vai se manter durante algum tempo. Já há bastante dificuldade de acesso ao crédito, o que é capaz de piorar no próximo trimestre”, acredita.
De acordo com o levantamento, o indicador que mede a satisfação dos empresários com o lucro operacional atingiu 47 pontos no terceiro trimestre, dois pontos a mais do que no segundo trimestre, sugerindo diminuição da insatisfação dos industriais.
Agora em 62,9 pontos, o índice de evolução do preço de matérias-primas subiu 1,6 ponto na passagem do segundo para o terceiro trimestre. A percepção de aumento dos preços de insumos está mais intensa e é percebida por empresas de todos os portes, de acordo com a pesquisa.
Produção industrial cai, mas emprego sobe
Depois de subir em julho e em agosto, a produção industrial caiu em setembro. A redução foi observada nas pequenas, médias e grandes empresas. No recorte por regiões, apenas o Centro-Oeste apresentou estabilidade. As demais registraram recuo da produção.
Por outro lado, o indicador que mede o número de empregados chegou aos 51,1 pontos. Pelo terceiro mês consecutivo, o índice ficou acima dos 50 pontos, o que significa que houve alta do emprego industrial. O resultado positivo foi visto em todas as regiões, com exceção ao Sudeste, e foi puxado pelas empresas de médio e grande porte.
UCI estável e estoques em baixa
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) se manteve em 72%, 1 ponto percentual acima da média da série histórica para o mês de setembro. Trata-se do sexto mês consecutivo em que a UCI fica acima da média histórica mensal.
Já o índice que mede o nível de estoques atingiu 49,2 pontos, indicando que o volume de estoques diminuiu de agosto para setembro. Houve redução dos estoques nas pequenas e médias empresas, mas aumento nas grandes. Entre as regiões, o índice revelou crescimento de estoques apenas no Nordeste e no Centro-Oeste.
Expectativas estão mais moderadas, mas intenção de investimento continua em alta
Em outubro, o índice de expectativa de quantidade exportada subiu 0,2 ponto, atingindo 52,8 pontos. Já a expectativa de demanda recuou 1,4 ponto, para 56,3 pontos, enquanto o indicador de expectativa de compras de matérias-primas diminuiu 1,3 ponto, caindo para 54,3 pontos. Após recuar 0,7 ponto na comparação com setembro, o índice de expectativa de número de empregados ficou nos 52 pontos.
Todos os índices continuaram acima da linha divisória de 50 pontos, o que significa expectativa de crescimento para os próximos seis meses.
A intenção de investimento subiu 0,2 ponto, em outubro, para 58,3 pontos; 6,2 pontos acima da média histórica da série.
Amostra
Nesta edição da Sondagem Industrial, a CNI consultou 1.579 empresas: 634 de pequeno porte; 569 de médio porte; e 376 de grande porte, entre os dias 1 e 10 de outubro de 2024.
Nos dias 24 e 25 de outubro, São Paulo será palco do B20 Summit Brasil, evento de encerramento do principal fórum do setor privado do G20, o grupo das maiores economias do mundo. A plenária reunirá líderes empresariais e autoridades do Brasil e dos países que compõem o G20 para apresentar e discutir as 24 recomendações do Business 20 (B20) construídas em consenso pelas oito forças-tarefas sob o comando brasileiro. A expectativa atrair 1,5 mil pessoas nos dois dias de evento.
A abertura acontece na quinta-feira (24), e será feita por Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI); Dan Ioschpe, chair do B20 Brasil; Josué Gomes da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP); Felipe Hees, sous-sherpa do G20; e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
A programação do B20 Summit Brasil reunirá líderes empresariais que encabeçaram as forças-tarefas do fórum do setor privado: Ricardo Mussa, CEO da Raízen; Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer; Gilberto Tomazoni, CEO da JBS; Fernando de Rizzo, CEO da Tupy; Paula Bellizia, VP Latam da AWS Services; Luciana Ribeiro, sócia-fundadora da EB Capital; Walter Schalka, membro do Conselho da Suzano; e Claudia Sender, executiva que faz parte de conselhos empresariais.
A plenária realizará uma série de debates sobre temas centrais da presidência brasileira do G20, como o combate à fome e à pobreza, e a promoção de uma transição energética justa.
Painéis contarão com ministros de Estado e grandes nomes do setor privado
No primeiro dia de programação (24), Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial; Jacqueline Mugo, presidente da Organização Internacional dos Empregadores (OIE); e Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza (Magalu) e do Grupo Mulheres do Brasil, vão discorrer sobre os desafios do governo e das empresas em adequar o mercado de trabalho e preparar profissionais para lidar com tendências tecnológicas e mudanças climáticas.
O segundo painel terá a participação de Jon M. Huntsman, Jr., vice-chairman e presidente para Crescimento Estratégico da Mastercard, e de Livia Chanes, CEO do Nubank Brasil, em que abordarão o papel do setor privado no crescimento sustentável e inclusivo. Ainda no primeiro dia, o painel Jornada de IA: enfrentando desafios e acelerando a produtividade discutirá como repensar a formulação de políticas e as práticas de negócios considerando os desafios e oportunidades criadas a partir da difusão da inteligência artificial. Angel Melguizo, conselheiro sênior em Economia Digital da UNESCO; Fariba Wells, vice-presidente de Assuntos e Políticas Governamentais Globais da Kyndryl; Marco Stefanini, CEO Global e fundador da Stefanini IT Solutions;e Fábio Coelho, presidente, Google Brasil, conduzem a o debate.
Para fechar o primeiro dia da plenária do B20, Jean-Pierre Clamadieu, presidente do Conselho Global de Administração da ENGIE; Leticia Andrade, vice-presidente de Energia Renovável Brasil da Equinor; Musaab Al Mulla, vice-presidente de Energia e Insights Econômicos da Saudi Aramco; e Patricia Espinosa Cantellan, sócio-fundador & CEO da onepoint5 participam do painel Impulsionando o Futuro rumo a uma transição net-zero justa, no qual explorarão como garantir a transição energética de forma sustentável, segura e economicamente viável.
Segundo dia discutirá legado do Brasil e terá ministros do Comércio de países do G20
O segundo e último dia de evento (25) começa com painel sobre o papel do comércio internacional na promoção de prosperidade e no combate à fome. Participam Busi Mabusa, presidente do Conselho da Corporação de Desenvolvimento Industrial (IDC); Mario Lubetkin, diretor-geral assistente e representante regional para a América Latina e Caribe da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO); Marion Jansen, diretora de Comércio e Agricultura da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); e Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
Em seguida, o presidente da CNI, Ricardo Alban, se junta ao vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; e a Dan Ioshpe, chair do B20 Brasil para avaliar avanços e desafios da primeira presidência brasileira do G20.
Desde janeiro de 2024, o B20 se dividiu em oito-forças tarefas, reunindo 1200 representantes empresariais dos países do grupo, para consolidar recomendações do setor privado em áreas estratégicas, como comércio, finanças, infraestrutura, educação e trabalho; transição energética, transformação digital, compliance, sistemas alimentares e agricultura e diversidade e inclusão nos negócios..
Os resultados de quase um ano de trabalho serão tema de painel que reunirá os líderes empresariais brasileiros que encabeçaram cada uma das forças-tarefas: Fernando De Rizzo, CEO da Tupy; Francisco G. Neto, CEO e presidente da Embraer; Gilberto Tomazoni, CEO da JBS; Luciana Ribeiro, sócia-fundadora eB Capital; Paula Bellizia, vice-presidente LATAM da Amazon Web Services; Reinaldo Goto, diretor-executivo de Conformidade da BRF, representando a chair Claudia Sender; Ricardo Mussa, CEO da Raízen e Walter Schalka, conselheiro da Suzano.
Finalizando o segundo dia de plenária, a sessão de Ministros de Comércio do G20 vai trazer percepções sobre o trabalho realizado durante o G20 Brasil e as expectativas para o futuro. Os últimos debates do dia serão o painel Garantindo a continuidade do B20: a jornada para a África do Sul e adiante, com participação de Dan Ioschpe, Chair do B20 Brasil, Chandrajit Banerjee, Diretor Geral da Confederação da Indústria Indiana (CII), Mxolisi Mgojo, Chair do B20 África do Sul e Suzanne P. Clark, Presidente e CEO da Câmara de Comércio dos EUA.
Fechando o último dia de evento, Constanza Negri, sherpa do B20 junto com Cas Coovadia, sherpa do B20 África do Sul, vão apresentar as 7 iniciativas de legado lançadas pela gestão brasileira à frente do fórum empresarial.
A programação completa do B20 Summit Brasil pode ser acessada no site oficial do evento: B20 Brasil Summit 2024.
O B20 Summit Brasil será realizado no Clube Monte Líbano, em São Paulo, e tem o patrocínio da Sabic, Aramco, Equinor, Mastercard, JBS, Vrio-Sky, ABDI e Finep, além do apoio institucional do Sebrae e do Conselho do SESI.
A recente alta da taxa básica de juros no Brasil, a Selic, tem provocado discussões um tanto acaloradas entre especialistas econômicos e líderes empresariais. É preocupante que o aumento da capacidade instalada na indústria seja usada como justificativa para a elevação dos juros.
Aqui há questionamentos importantes de se fazer. Afinal, por que tantas narrativas são criadas para justificar algo que muitos consideram irracional? Qual é o verdadeiro papel do mercado financeiro nesse cenário, e por que ele parece ditar os rumos da política monetária nacional? Até quando?
A pressão sobre a capacidade instalada da indústria brasileira tem origem no histórico de juros astronômicos praticados no Brasil. O alto custo do crédito impede que as empresas invistam na expansão de suas plantas e aumentem sua produção, agravando o gargalo da oferta e, por consequência, a inflação.
A solução para a equação parece óbvia: uma taxa de juros mais racional, alinhada às praticadas em outras economias emergentes, incentivaria investimentos produtivos, o que resultaria em uma redução da pressão inflacionária, além de criar mais empregos e desenvolvimento. Às vezes é preciso dizer o óbvio.
Economias como a da China, que recentemente adotaram medidas de estímulo ao crescimento industrial, reforçam a tese de que uma política de juros equilibrada pode servir de alavanca poderosa para o desenvolvimento. No Brasil, no entanto, o cenário atual de juros elevados bloqueia a expansão industrial, justamente quando a economia brasileira está se recuperando e a indústria tem desempenhado um papel importante nessa recuperação.
Enquanto presidente do G20, que reúne as maiores economias do mundo, o Brasil só tem ao lado Índia e Rússia quando o assunto é política monetária. Enquanto os três subiram juros, os outros 14 integrantes do G20 decidiram por cortes na taxa básica.
Atualmente, a Selic está em 10,75%. Já os custos para a indústria podem chegar a taxas entre 25% e 30% ao ano. O impacto ao longo das cadeias produtivas, e nunca é demais lembrar que a cadeia da indústria é longa, é devastador.
O custo financeiro embutido no produto final pode representar até 25% do preço ao consumidor – uma situação insustentável para a competitividade do setor industrial brasileiro.
Outro ponto controverso é a narrativa que orienta a política monetária no país, inclinada a se basear na pesquisa FOCUS. A pesquisa é respondia por 170 empresas e instituições, mas chama a atenção que apenas 8 não são diretamente ligadas ao setor financeiro.
Isso levanta uma questão importante: até que ponto as perspectivas da economia real, especialmente da indústria, comércio e serviços, são efetivamente consideradas na formulação das políticas econômicas?
A crítica que emerge é clara: a política de juros no Brasil parece estar moldada em benefício do mercado especulativo, em detrimento da economia produtiva. O setor agropecuário e o sistema financeiro têm vozes fortes – e levadas em consideração – no debate econômico.
Nada mais justo que a indústria também tenha suas demandas ouvidas e, principalmente, consideradas.
Se o Brasil quer mesmo evitar perder mais oportunidades de crescimento, precisa rever o papel dos juros na política econômica. O Brasil precisa de uma política industrial consistente e de uma visão de longo prazo, onde o incentivo ao investimento produtivo ocupe lugar central.
Assim,construiremos um país que privilegie o desenvolvimento e o bem-estar social, ao invés de manter o foco no lucro especulativo de curto prazo.
*Ricardo Alban é empresário e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O artigo foi publicado no jornal Folha de S.Paulo, no dia 20 de outubro.
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Nos dias 6,7 e 8 de novembro a Expocentro de Balneário Camboriú se transforma no palco do maior evento municipalista de Santa Catarina. Promovido pela Fecam (Federação de Consórcios, Associações de Municípios e Municípios de Santa Catarina), o Comac SC (Congresso de Municípios, Associações e Consórcios), terá 27h de programação espalhadas em três dias.
O evento gratuito contará com a presença de grandes nomes como o comentarista político da CNN, Caio Coppolla, Renan Filho que é Ministro dos Transportes, o secretário do estado da Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper, Superintendente Regional do DNIT no estado de Santa Catarina, Alysson Rodrigo de Andrade. (Listas de nomes em destaque ao final do texto).
Com a expectativa de atrair mais de 5 mil participantes, o evento contará com uma programação intensa, voltada para prefeitos, secretários, gestores públicos e especialistas em administração pública.
Neste ano o COMAC-SC tem como tema central “Governança rumo ao futuro das cidades” e está focado na resiliência urbana, inovação e tecnologia na gestão municipal, bem como nas vedações e limitações eleitorais. Em um contexto de mudanças constantes, é fundamental que as cidades estejam preparadas para o futuro, e o COMAC-SC será o local ideal para abordar essas questões.
Temas como: concessão pública, saúde, trabalho com pessoas em situação de rua, mobilidade urbana, cultura, desenvolvimento econômico e educação, são alguns dos exemplos dos debates que devem acontecer no evento.
Nomes em destaque do Comac-SC 2024:
06/11, 13h30 – Cenários, perspectiva e futuro dos municípios catarinenses – Soledad Urrutia, Upiara Boschi e Maga Stopassoli
06/11, 14h45 – Marketing e promoção turística nos municípios
Maitê Uhlmann, Consultora Especialista em Projetos Turisticos;
Fabrício de Oliveira, prefeito de Balneário Camboriú
06/11, 14h45 – Benefícios econômicos e sociais da universalização do saneamento em SC através de consórcios públicos
Elano Damasceno, Presidente da Consórcio Público de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana;
Luana Pretto, Presidente do Trata Brasil;
Rodrigo Lahoz, Núcleo de Contratação Pública, Ambiental e Urbanístico do escritório Menezes Niebuhr
06/11, 17h15 – Inteligência Artificial no ambiente Educacional: desafios e novas demandas da Educação
Alessandro Leal, Head of Google, South America
07/11, 10h15 – Mulheres na Política
Caroline de Toni, deputada federal
Marilisa Boehm, vice-governadora de SC
Carmen Zanotto, deputada federal
Tânia Ziulkoski, CNM
Marcilei Vignatti, vereadora de Chapecó e presidente da Uvesc
07/11, 14h45 – Litigio climático e o impacto nos governos – SABRINA LEHNEN STOLL
Diretora de Litigância Climática da ONG Projeto Ruptura e CAROLINA DE FIGUEIREDO GARRIDO – Grupo de Pesquisa Direito, Ambiente e Justiça no Antropoceno (JUMA)
08/11, 09h – Rodovias, infraestrutura e diagnóstico
Renan Filho, ministro do Transporte
Jerry Comper, Secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade
Alysson de Andrade, Superintendente Regional do DNIT no estado de Santa Catarina
Dagnor Schneider, Presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Santa Catarina – Fetrancesc
Fórum de Governança Municipal
Um dia antes do Comac, (5), novos gestores e prefeitos também têm um encontro marcado com a Fecam. Isto porque todos foram convidados para o Fórum de Governança Municipal, uma iniciativa inovadora que vai tratar dos assuntos de interesse dos novos gestores, com dicas fiscais, para transição de governo, lei de licitações e muito mais.
A iniciativa inovadora mostra como a Fecam tem andado lado a lado dos gestores municipais, e que pode, e vai, fazer a diferença nas gestões públicas por toda Santa Catarina.
A Portonave, terminal portuário privado localizado em Navegantes, no Litoral Norte catarinense, registrou novo recorde no recebimento de caminhões em um único dia. Foram realizados 3.308 acessos, entre 1.552 entradas e 1.756 saídas de contêineres, na quarta-feira (16). O recorde anterior foi em dezembro do ano passado, com o recebimento de 3.139 caminhões em um dia. Além desse desempenho, de janeiro a setembro, a Companhia registrou bons resultados nas movimentações, enquanto se mantém como o terminal mais eficiente na produtividade de navio no país, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).
No mês passado, o Gate, local de entrada e saída de caminhões, teve o segundo melhor setembro da história do Terminal, com média de 2 mil caminhões por dia, o que resultou em 51.404 acessos totais. De janeiro a setembro, a Portonave registrou 489.416 entradas e saídas no Gate. Durante esse período, o tempo de permanência médio dos motoristas foi de 30 minutos. Entre os dias 1 e 16 de outubro, já foram registrados 30.778 acessos no Gate, entre entradas e saídas.
De janeiro a setembro, 370 escalas de navios atracaram no Terminal e a movimentação total foi de 948.650 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Somente no mês passado, foram movimentados 103.440 TEUs. Desde o início do ano, a Companhia mantém a liderança na produtividade de navio entre os portos do país, segundo a Antaq. De janeiro a agosto, registrou média de 119 Movimentos por Hora (MPH) durante a Obra do Cais, um investimento privado de R$ 1 bilhão para receber navios maiores, de até 400m de comprimento. Esse indicador monitora os movimentos realizados pelos Ship-to-Shore (STS) Cranes, guindastes para a movimentação de contêineres do pátio aos navios.
Crescimento de 11% nas cargas armazenadas na câmara frigorífica
A Iceport, câmara frigorífica da Portonave, recebeu 190 mil toneladas de produtos de janeiro a setembro deste ano, um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. Do total movimentado, 65% correspondem às aves e suínos, 26% aos vegetais e 9% às carnes bovinas. Os meses de julho, agosto e setembro representam o melhor trimestre do ano, com 80 mil toneladas movimentadas.
Sobre a Portonave
A empresa iniciou as operações no dia 21 de outubro de 2007, como primeiro terminal portuário privado de contêineres do país. Para agilidade e eficiência nas movimentações, a Portonave possui 6 Ship-to-Shore (STS) Cranes, 18 Rubber Tyred Gantry (RTG), 6 Reach Stackers (RS), 5 Empilhadeiras de Vazios (EV) e 44 Terminal Tractors (TT). Além dos equipamentos, a dedicação e comprometimento da equipe da Portonave, composta por 1.244 profissionais diretos, são essenciais para o desempenho da Companhia.
A loja de Itajaí do Grupo Koch será inaugurada na próxima quinta-feira (24), no Bairro Espinheiros. A terceira unidade do Grupo em Itajaí é da marca de atacarejo Komprão - a cidade já conta com um Komprão e também um estabelecimento da marca de varejo, SuperKoch. Com 12,8 mil metros quadrados de área construída, conta com estacionamento com mais de 300 vagas de carros, sendo 180 vagas cobertas. A loja, que é a número 74 do Grupo, gerou 137 empregos diretos (ainda há vagas, mais informações aqui - https://grupokoch.gupy.io/jobs/7402771) e 411 indiretos.
O Grupo Koch investe no litoral norte catarinense desde o começo de sua história e Itajaí é uma cidade importante na trajetória da rede supermercadista, como explica o CEO do Grupo, José Koch. "Escolhemos presentear o Bairro Espinheiros com um Komprão, pois essa localidade está em grande desenvolvimento, com a implantação de novos loteamentos. Itajaí é uma cidade à qual temos muito carinho e com excelente potencial econômico", afirma.
A loja funcionará de segunda a sábado, das 7h às 22h, e domingos e feriados, das 8h às 21h. Serão 19 checkouts em operação, 3 caixas rápidos e 6 self checkout. O novo Komprão de Itajaí conta com hortifruti com produtos frescos, setor de padaria, açougue e adega com mais de 500 rótulos de vinhos. Além disso, será oferecido uma variedade de serviços em anexo, como farmácia, lojas de produtos naturais, de presentes e acessórios, vestuário e ainda das marcas Cacau Show e O Boticário.
Mais ações
No dia da inauguração, serão sorteados vales compras de R$ 200,00 diretamente no caixa de forma automática e aleatória. Para participar, basta o cliente efetuar uma compra com valor mínimo de R$ 100,00. Além disso, haverá a ação social Troco do Bem, em prol da APAE de Itajaí. O Troco do Bem é um projeto permanente da rede supermercadista, em prol de entidades beneficentes.
Sobre o Grupo Koch
Maior rede supermercadista em Santa Catarina e a 10ª do país, de acordo com o ranking 2024 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Grupo Koch está presente em 34 cidades do estado. São 74 lojas no segmento alimentício, nos formatos varejo (com a marca SuperKoch) e atacarejo (com a marca Komprão Atacadista), além de vendas pelo e-commerce. O Grupo conta também com dois Centros de Distribuição e uma sede administrativa em Tijucas e um Centro Administrativo e Comercial em Itapema. Empresa familiar, foi fundada oficialmente em 1994, em Tijucas, e tem à frente como CEO, o empresário José Koch, um dos cinco irmãos que começaram a história da empresa nos anos 80 vendendo produtos hortifrúti nas feiras da Grande Florianópolis.
A partir de 1º de novembro, os mutuários que financiarem imóveis pela Caixa Econômica Federal terão de pagar entrada maior e financiar um percentual mais baixo do imóvel. O banco aumentou as restrições para a concessão de crédito para imóveis pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que financia imóveis com recursos da caderneta de poupança.
Para quem financiar imóvel pelo sistema de amortização constante (SAC), em que a prestação cai ao longo do tempo, a entrada subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. Pelo sistema Price, com parcelas fixas, o valor aumentará de 30% para 50%. A Caixa só liberará o crédito a quem não tiver outro financiamento habitacional ativo com o banco.
O valor máximo de avaliação dos imóveis pelo SBPE será limitado a R$ 1,5 milhão em todas as modalidades do sistema. Atualmente, o crédito pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com juros mais baixos, é restrito a imóveis de R$ 1,5 milhão, mas as linhas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) não têm teto de valor do imóvel.
Segundo a Caixa, as mudanças se aplicam a futuros financiamentos e não afetarão as unidades habitacionais de empreendimentos financiados pelo banco. Nesse caso, em que o banco financia diretamente a construção, as condições atuais serão mantidas. A instituição financeira concentra 70% do financiamento imobiliário brasileiro e 48,3% das contratações do SBPE.
Em nota, o banco justificou as restrições porque a carteira de crédito habitacional do banco deve superar o orçamento aprovado para 2024. Até setembro, a Caixa concedeu R$ 175 bilhões de crédito imobiliário, alta de 28,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 627 mil financiamentos de imóveis. No SBPE, o banco concedeu R$ 63,5 bilhões nos nove primeiros meses do ano.
“A Caixa estuda constantemente medidas que visam ampliar o atendimento da demanda excedente de financiamentos habitacionais, inclusive participando de discussões junto ao mercado e ao governo, com o objetivo de buscar novas soluções que permitam expansão do crédito imobiliário no país, não somente pela Caixa, mas também pelos demais agentes do mercado”, explicou o banco em nota oficial.
Falta de recursos
O aperto na concessão de crédito habitacional decorre do maior volume de saques na caderneta de poupança e das maiores restrições para as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), aprovado no início do ano. Caso não limitasse o crédito, a Caixa teria de aumentar os juros.
Segundo o Banco Central (BC), a caderneta de poupança registrou o maior volume de saques líquidos do ano em setembro, com os correntistas retirando R$ 7,1 bilhões a mais do que depositaram. Esse também foi o terceiro mês seguido de retiradas. Outro fator que contribuiu para a limitação do crédito foi o aumento da demanda pelas linhas da Caixa, em meio à elevação das taxas nos bancos privados. Ainda não está claro se as mudanças serão revertidas em 2025, quando o banco tiver novo orçamento para crédito habitacional, ou se parte das medidas se tornarão definitivas no próximo ano.
A partir de julho de 2026, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) passará a ser alfanumérico, contendo letras e números. A Receita Federal publicou nesta quarta-feira (16) instrução normativa que altera o formato dos cadastros de empresas.
Em nota, a Receita esclareceu que a mudança não afetará as empresas atuais, apenas os cadastros futuros. Tanto os números atuais como os dígitos verificadores não serão alterados. Segundo o Fisco, a mudança é necessária para garantir a disponibilidade de números de identificação sem causar impacto na sociedade nem interromper políticas públicas.
O novo número de identificação do CNPJ, informou a Receita, terá 14 posições. As oito primeiras, com letras e números, identificarão a raiz do novo número. As quatro seguintes, também alfanuméricas, representarão a ordem do estabelecimento. Somente as duas últimas posições, que correspondem aos dígitos verificadores, continuarão a ser numéricas.
No caso dos dígitos verificadores, para manter os algarismos nos futuros CNPJ, os valores numéricos e alfanuméricos serão substituídos pelo valor decimal correspondente ao código da tabela ASCII (Código Padrão Americano para Intercâmbio de Informações), usada pela maior parte da indústria de computadores. Do código da tabela ASCII, será subtraído o valor 48. Dessa forma, a letra A equivalerá a 17, B a 18, C a19 e assim por diante.
- A Frazão Leilões, empresa referência no setor, irá promover, em parceria com o Itaú Unibanco, um leilão com mais de 50 imóveis residenciais no próximo dia 31/10, às 11h.
O evento será realizado online e oferece imóveis localizados na Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Os imóveis disponíveis são residenciais e possuem descrição detalhada, fotos e condições específicas de venda no site da Frazão Leilões, garantindo transparência e segurança ao processo. Para participar, é necessário realizar um cadastro prévio no site da Frazão Leilões e aceitar as regras de participação.
Entre os destaques do leilão estão uma casa em Cambé (PR), com lance a partir de R$318.700,00. Já em Joinville (SC), está disponível outra casa com lance inicial de R$174.100,00.
No centro-oeste, na cidade de Planaltina (GO), outro imóvel tem se destacado, com o menor lance no leilão, com R$58.700,00.
Por fim, no Norte, dois imóveis também chamam a atenção. O primeiro fica em Santarém (PA), com lance a partir de R$188.000,00. E o segundo em Paraíso do Tocantins (TO), com lance de R$317.300,00.
Com relação às condições de pagamento, elas podem ser feitas: à vista, com 10% de desconto; 20% de sinal mais 08 parcelas sem juros ou correção; 25% de sinal mais 12 ou 24 parcelas, acrescidas de juros de 10% a.a. Tab. Price e IPCA anual; 30% de sinal mais 36 ou 48 ou 78 parcelas, acrescidas de juros de 10% a.a. Tab. Price e IPCA anual. Os débitos de condomínio e IPTU serão quitados pelo Itaú até a data do leilão.
Sobre a Frazão Leilões
A Frazão Leilões é uma das empresas referência no Brasil na realização de leilões de imóveis. Só no ano de 2023, levou a leilão milhares de imóveis, sempre com atuação em todas as fases do processo, desde a avaliação e organização de lotes até a emissão de toda a documentação necessária, com todo o suporte e transparência às partes envolvidas - das empresas que anunciam os bens aos compradores.
Referência em construção de luxo, a Gessele Empreendimentos recebeu grande espaço, por meio de branded content, na edição de setembro da Forbes, o mais influente veículo de negócios e economia do mundo.
Sob o título “Luxo Redefinido”, a matéria traz à tona a trajetória inspiradora de Paula e João Gessele, o casal por trás da marca, que vem se destacando no mercado imobiliário brasileiro. Neste mês de outubro, a empresa celebra 12 anos de fundação. “Estar em uma revista tão respeitada é o reconhecimento do trabalho e da paixão que dedicamos a cada projeto”, comenta Paula.
O texto revela ainda como a empresa soube unir a tradição de nobres edificações de monarquias com elementos contemporâneos de arquitetura e decoração. Esse equilíbrio entre o clássico e o contemporâneo reflete a essência de uma construtora capaz de entregar um padrão de alto luxo que vai além da estética, também está focado na funcionalidade e na experiência de viver.
Com a finalidade de criar lares onde famílias possam construir memórias duradouras, cada unidade é meticulosamente planejada para oferecer um ambiente acolhedor e funcional.
A Gessele Empreendimentos, renomada construtora de luxo, foi destaque em uma matéria de branded content publicada na edição de setembro da influente revista Forbes
Uma das características mais marcantes dos empreendimentos é a integração harmoniosa com a natureza, trazendo sempre como base a inovação, a sustentabilidade e o impacto social.
Inovação e sustentabilidade - Fortemente comprometida com os eixos do ESG, a empresa foi agraciada com o Selo Social Itapema 2023 em reconhecimento às suas ações de impacto social e ambiental na região. O programa premia empresas que alinham suas práticas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU.
Além de um programa interno que reforça os pilares de sustentabilidade e responsabilidade social, a empresa segue os parâmetros das normas ISO 9001 e 14001, com um sistema de gestão integrada para processos e operações do negócio e a entrega de rigorosos padrões de qualidade ambiental nas suas práticas.
Impacto econômico - De acordo com a revista, a Gessele estima movimentar mais de R$ 1 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV) nos próximos meses, crescimento acima da média do mercado. A projeção tem atraído olhares de investidores nacionais e internacionais, interessados na rentabilidade e inovação do setor imobiliário de luxo.
Depois de cinco anos, a produção do setor calçadista brasileiro finalmente está se aproximando do patamar pré-pandemia. Estimativas da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) mostram que a produção deve crescer 3,2% no cenário otimista da entidade, para 893 milhões de pares.
A Abicalçados destaca que o consumo aquecido das famílias brasileiras é o principal fator para a recuperação do segmento, dada a elevação média dos salários e baixas taxas de desemprego. Para o economista-chefe da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Pablo Bittencourt, um novo ciclo de alta na taxa de juros brasileiras pode ter impactos negativos sobre o endividamento das famílias, contribuindo para arrefecer um movimento mais acelerado de recuperação do setor, já que a demanda interna vem impulsionando a atividade.
Embora o consumo interno de calçados esteja alavancando a produção, as exportações não seguem o mesmo caminho. De acordo com a associação do setor, o volume de pares exportados acumula queda de 21% no ano, até setembro, em comparação com igual período de 2023. A entidade afirma que o calçado brasileiro vem perdendo mercados para países asiáticos como Vietnã, China e Indonésia e a expectativa é de que ao fim de 2024 o recuo nas vendas externas atinja 19,2% no cenário mais pessimista. No acumulado dos nove meses do ano, as importações somaram 27 milhões de pares e US$ 351,25 milhões, incrementos de 17,3% e 1%, respectivamente, ante o mesmo ínterim do ano passado.
Varejo
A recuperação do setor pós-pandemia, no entanto, é considerada lenta. Para o presidente da Câmara da Indústria Têxtil, de Confecções, Couro e Calçados da FIESC, Giuliano Donini, o crescimento ocorre em um ritmo mais moroso do que o ideal, pois, embora haja sinais positivos como a expansão do emprego e da renda, o aumento do custo de vida e o surgimento constante de novas demandas continuam a pressionar o poder de compra dos consumidores brasileiros. “Neste ano, por exemplo, o destaque no noticiário tem sido o setor de apostas esportivas, que se consolidou como mais um competidor pela atenção e recursos dos brasileiros”, afirmou.
Fonte FIESC
Santa Catarina tem 10.650 vagas abertas de emprego disponíveis pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine). As oportunidades estão distribuídas em todas as regiões do estado e em busca de diversos perfis de trabalhador. Do total, são 10.441 vagas gerais e 209 exclusivas para pessoas com deficiência (PCD).
Os interessados devem procurar uma das mais de 140 unidades do Sine em Santa Catarina e levar um documento com foto. As vagas abertas podem ser conferidas diariamente no Portal Emprega Brasil.
“O cenário de Santa Catarina para oportunidades de emprego é muito promissor. Temos vagas abertas em todas as regiões do Estado, resultado de uma economia diversificada e do forte espírito empreendedor do nosso empresariado”, ressalta o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
Confira as vagas disponíveis por região
GRANDE FLORIANÓPOLIS – 3.052 vagas
VALE DO ITAJAÍ – 2.913 vagas
OESTE – 1.568 vagas
SUL – 1.577 vagas
NORTE – 903 vagas
SERRA CATARINENSE – 270 vagas
Fonte: SECOM
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva revela que 60% dos líderes das pequenas e médias empresas brasileiras têm a intenção de expandir o negócio no próximo ano. Segundo a pesquisa Cabeça de Dono, 79% dos entrevistados disseram estar esperançosos ou empolgados em relação à situação atual de sua empresa.
De acordo com os dados, 98% dos empreendedores são responsáveis pelas decisões estratégicas em ao menos uma área de sua empresa, enquanto 96% realizam as tarefas operacionais em ao menos uma área, e a média de áreas em que estão envolvidos chega a quatro. Para esses entrevistados, isso pode restringir o crescimento da empresas.
A pesquisa, feita para um banco, é inédita e ouviu 1.001 homens e mulheres líderes de pequenas e médias empresas (PMEs) com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 50 milhões, nas cinco regiões do Brasil, entre julho e agosto. A ideia é desenhar um panorama sobre as necessidades e desafios enfrentados pelas PMEs. Essas empresas são responsáveis por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e geram 50% dos empregos ativos, impactando potencialmente mais de 80 milhões de brasileiros.
A sobrecarga e a solidão no dia a dia são apontadas como os principais fatores para o aumento do cansaço e estresse, e 62% dos entrevistados almejam ter mais tempo com a família. Entre os desafios citados por eles, estão o cenário macro e competitivo. Para 41% deles, crises econômicas, flutuações de mercado e a concorrência representam o principal desafio que enfrentam para o negócio; para 20% são os fatores relacionados a crescimento e inovação, enquanto para 18% gestão financeira é o tema mais preocupante.
Segundo o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, a percepção de solidão, falta de apoio ou de reconhecimento, sobrecarga e implicações na vida pessoal dos pequenos e médios empresários brasileiros é comprovada em todo o estudo. “A palavra-chave que permeia cada desafio é ‘tempo’. O gestor que volta sua energia para dentro da empresa, focando no operacional, acaba não conseguindo se dedicar ao crescimento e evolução da sua empresa. A falta de conhecimento em determinadas áreas o faz perder esse tempo precioso que, se fosse dedicado de maneira eficiente, poderia alavancar oportunidades no negócio e na vida pessoal – gerando mais tempo para a família ou para cuidar da saúde”, disse.
Os dados mostram ainda que, dos 98% dos entrevistados que participam diretamente de decisões estratégicas da empresa, 37% assumem sozinhos todas as decisões e direcionamentos estratégicos de ao menos uma área. Já entre os 96% que também executam tarefas operacionais, em 33% dos casos, eles são os únicos responsáveis pela execução de atividades cotidianas em um ou mais setores. Pelo menos 90% dos entrevistados relatam alguma ou muita dificuldade em cenário macro e competitivo, crescimento e inovação e gestão financeira.
Segundo a pesquisa, se a troca de informações fosse feita de forma estratégica, 57% dos entrevistados disseram que gostariam de poder dialogar mais com outros empresários e gestores para compartilhar experiências, dificuldades e soluções. Muitos empresários têm pouco conhecimento sobre qual o apoio externo que eles poderiam buscar e muitas vezes não têm as ferramentas e os conhecimentos necessários para desenhar um planejamento adequado às reais necessidades de cada empresa.
O levantamento revela ainda outras demandas que, caso fossem endereçadas de forma estratégica – com apoio externo ou de especialistas, por exemplo –, poderiam fortalecer os negócios e seus líderes para enfrentar suas rotinas. Um exemplo é a necessidade de troca de informação: 57% dos empreendedores apontam que gostariam de poder dialogar mais com outros empresários e gestores para compartilhar experiências, dificuldades e soluções.
O estudo Cabeça de Dono avaliou também como os pequenos e médios empresários se sentem em relação à rotina de trabalho e como isso afeta suas vidas: seis em cada dez entrevistados convivem com pelo menos um tipo de desconforto nesse sentido. O cansaço predomina, sendo citado por 50% deles. Ele é seguido pela sensação de sobrecarga, presente em 46% dos entrevistados. Entre o público com 45 anos ou mais, a porcentagem sobe para 49%. Já o estresse alcança 44%.
Além disso, 62% dos entrevistados gostariam de ter mais tempo com a família, enquanto 60% já enfrentaram alguma situação financeira adversa na vida pessoal por causa da empresa, e 52% já tiveram problemas de saúde relacionados à rotina de trabalho.
Para o diretor de política monetária e futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, a autoridade monetária não deveria votar para definir a meta de inflação no Conselho Monetário Nacional (CMN), que atualmente é composto pelo Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento e pelo presidente do BC.
Durante participação em um evento, em São Paulo, na manhã de hoje (14), Galípolo afirmou que a decisão sobre a taxa adequada de inflação deveria ser estabelecida apenas pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento e que o Banco Central deveria se manter focado apenas no cumprimento da meta.
“Eu tenho dito sistematicamente que eu acho que o Banco Central não deveria nem votar no CMN na determinação da meta que ele mesmo tem que perseguir. Acredito que isso é um não tema para diretor de Banco Central. A meta de inflação foi estabelecida pelo CMN, cabe ao Banco Central colocar a taxa de juros no patamar restritivo o suficiente e pelo tempo que for necessário para atingir a meta”, disse ele.
“A sociedade pode discutir, economistas podem discutir, todo mundo pode discutir, mas o diretor de Banco Central não discute meta, o diretor de Banco Central persegue a meta.”
Durante o evento Itaú BBA Macrovision, o diretor de política monetária disse não haver divergências políticas dentro da autarquia e destacou que o processo de transição do BC tem sido um exemplo:
“Acho que o BC está se consolidando ali como um pilar de institucionalidade que nem se deixa invadir e também não se evade, não transpassa partes que deveriam ser da própria política monetária. Nós estamos lá no BC convivendo de maneira absolutamente harmônica. Gosto de acreditar que os diretores são todos meus amigos, mas institucionalmente a gente vive de maneira absolutamente harmônica, técnica e com alto grau de coesão."
Ele também afirmou que a posição do Banco Central é sempre mais conservadora e cautelosa no estabelecimento da política monetária. “A posição do Banco Central é de ser mais conservador. O que sinaliza ao Banco Central um mercado de trabalho mais apertado é que a gente deve ser mais cauteloso na gestão da política monetária porque isso sugere um processo de desinflação mais lento e mais custoso. Daí o reflexo que a gente vê na política monetária, a maior cautela que a gente vem adotando na política monetária”, disse ele.
Crescimento e meta de inflação
No evento, Galípolo disse ainda que o que vem chamando mais a atenção do Banco Central é o crescimento econômico, que tem superado as expectativas, mesmo diante de um cenário de juros restritivos.
“O crescimento segue surpreendendo, apesar da taxa de juros num patamar restritivo.”
Ele comparou as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) aos aplicativos de transporte, que ficam continuamente recalculando o tempo estimado para percorrer as distâncias em São Paulo.
“Ao longo do trânsito, conforme o aplicativo de trânsito ia recalculando o tempo estimado, eu fui pensando como aquilo é um pouco parecido com as nossas projeções de crescimento ao longo dos últimos anos. A gente arranca com uma estimativa original, vai recalculando e geralmente a informação relevante, a informação significativa, ela é dada alguns poucos metros antes de chegar. Eu acho que isso tem acontecido bastante com as projeções de crescimento no Brasil.”.
Segundo ele, a expectativa da autoridade monetária e também a do mercado era de alguma desaceleração no ritmo de crescimento da economia, acompanhada de uma abertura do hiato do produto: "desde que eu cheguei no Copom, desde a minha primeira reunião, a gente tem sempre essa projeção – e o mercado também – de que o hiato vai passar a abrir e a gente vai passar a assistir sinais de desaceleração mas, após surpresas sucessivas, a gente acabou fazendo essa mudança relevante do hiato para um campo positivo”.
Já sobre as expectativas de inflação, Galípolo afirmou que elas continuam desancoradas e que isso poderia ser justificado por três fatores: o ceticismo quanto à viabilidade da meta contínua, a credibilidade e as perspectivas da economia. Mesmo assim, ele encara que esses três fatores “tendem a ganhar ou perder peso ao longo do tempo”.
Galípolo reforçou ainda que compromisso do BC é buscar o centro da meta de inflação, de 3%. “O Banco Central tem uma meta e a função de reação do Banco Central vai sempre se dar pela perseguição da meta. Essa perseguição da meta pode ser feita com mais custo ou menos custo, a depender de uma série de variáveis que muitas vezes o Banco Central não tem controle. Mas o Banco Central vai perseguir a sua meta”.
O volume de prestação de serviços em Santa Catarina registrou um crescimento de 5,7% em agosto em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado ficou acima da média nacional, que teve elevação de 1,7% no mesmo comparativo. Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta sexta-feira, 11.
A alta de 5,7% do setor de serviços em Santa Catarina em agosto é fruto do crescimento dos segmentos de Serviços prestados às famílias (+10,9%), Transportes (+8,2%) e Serviços de informação e comunicação (+5%). O segmento de Serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,5%) oscilou negativamente.
“Santa Catarina está com a economia aquecida e há uma série de incentivos criados pelo governador Jorginho Mello que contribuem para isso. O bom momento do setor de serviços é um consequência. Com forte geração de emprego e renda, a tendência é que o catarinense faça mais refeições fora de casa, realize atividades de turismo e lazer, o que impulsiona o mercado das prestadoras de serviços”, destacou o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
Santa Catarina tem a segunda maior alta do ano no setor de serviços
No acumulado de 2024, entre janeiro e agosto, o setor de serviços de Santa Catarina acumula alta de 5,6%. O percentual ficou acima da média nacional, que no mesmo período registrou elevação de 2,7% segundo dados do IBGE. Ou seja, o Estado cresceu mais do que o dobro do país neste setor.
Além disso, o desempenho do estado é o segundo melhor do país, atrás apenas do Amazonas, que soma 7,1%. Portanto, Santa Catarina ficou à frente de estados como Espírito Santo (+5,4%), São Paulo (+4%), Paraná (+3,7%) e Minas Gerais (+2,4%), colocando SC como destaque entre as demais unidades da Federação.
Analisando os segmentos, o destaque neste ano em Santa Catarina são os transportes, que registram elevação de 7% no volume entre janeiro e agosto. O segmento inclui serviços como o transporte de cargas, impulsionado pelo aquecimento da economia, aumento das exportações e maior produção do setor industrial.
“O crescimento do setor de serviços está consolidado em Santa Catarina. Todos os segmentos, como transportes, serviços prestados às famílias, administrativos e de informação, por exemplo, acumulam alta ao longo de 2024, o que demonstra o aquecimento do setor e o desenvolvimento qualificado e sólido de Santa Catarina”, acrescenta Dreveck.
Fonte: SECOM
O Dia das Crianças é sempre uma data especial para pais e filhos, mas muitas vezes associada a presentes e consumo. No entanto, essa também pode ser uma excelente oportunidade para introduzir as crianças no mundo da educação financeira de maneira lúdica e leve. De acordo com o educador financeiro do Sicoob, Renato Costa, ensinar as crianças a lidarem com o dinheiro desde cedo é um passo importante para a construção de uma relação saudável com as finanças no futuro.
"A educação financeira infantil deve começar de forma simples, com explicação de onde vem o dinheiro e abordagem de conceitos como economizar, poupar, dividir e gastar conscientemente. Isso pode ser feito por meio de brincadeiras, jogos e atividades que despertem o interesse e a curiosidade das crianças. O mais importante é mostrar que o dinheiro não é infinito e que as escolhas feitas hoje podem impactar o futuro. Usar exemplos práticos conforme realidade da família é uma ótima forma de reforçar o aprendizado”, destaca Renato.
Segundo um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), crianças que têm experiências positivas com o dinheiro e educação financeira tendem a ser mais bem-sucedidas na vida adulta. "O Dia das Crianças pode ser uma oportunidade perfeita para unir diversão com aprendizado. Presentes não precisam ser apenas materiais, experiências também são valiosas", sugere o especialista.
Para mais, pequenas ações no cotidiano podem ser transformadoras para as crianças. A famosa “mesada”, por exemplo, pode ser usada como ferramenta de ensino, explicando a importância de guardar uma parte para o futuro, investir em algo que se deseja e até mesmo doar uma fração para ajudar quem precisa. "Esse tipo de prática não só ajuda no desenvolvimento financeiro, mas também na construção de valores como solidariedade e responsabilidade social", completa o especialista.
Além das conversas sobre dinheiro, projetos como os oferecidos pelo Sicoob, por meio do Instituto Sicoob, têm se destacado por promover a educação financeira desde a infância. "Nosso objetivo é ajudar a desenvolver gerações mais consciente financeiramente, oferecendo materiais educativos e programas gratuitos que ensinam crianças e adolescentes a lidarem com o dinheiro de maneira responsável", afirma Renato.
Além dos projetos executados pelas Cooperativas do Sicoob nas comunidades, os pais podem contar com uma série de conteúdos gratuitos nas páginas do Instituto Sicoob, que auxiliarão nas conversas e ensinamentos de educação financeira.
Coleção Financinhas
Com a Coleção Financinhas é possível ensinar educação financeira por meio dos livros e animações, além de estimular o hábito de leitura dos filhos. Conceitos que falam sobre a importância de poupar para realizar sonhos, de planejar e organizar as compras com base no orçamento, sustentabilidade e consumo consciente, são abordados por meio dos personagens cativantes dos livros “Caio achou uma moedinha”, “Margô e Davi foram ao mercadinho”, “Miguel, Aninha e Dedé ganharam um dinheirinho” e “Marina esqueceu de desligar a televisão”. E não para por aí, no canal do Instituto Sicoob no Youtube temos histórias com a turminha da Coleção Financinhas e leitura dos livros em Libras.
Cartilhas e guias de educação financeira
Ainda no site do Instituto Sicoob, é possível acessar diversas cartilhas e guias com conteúdos relevantes para agregar conhecimentos em educação financeira para toda a família, independente da faixa etária.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve subir 3,4% em 2024, projeta o Informe Conjuntural do 3º Trimestre, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (10). A expectativa da CNI para o crescimento da economia aumentou 1 ponto percentual em relação ao levantamento anterior, que previa alta de 2,4%.
Superintendente de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles explica o que levou a entidade a rever o crescimento do PIB deste ano de forma expressiva.
“A CNI aumentou a previsão do PIB de 2024, principalmente, por causa do desempenho da economia no primeiro semestre, que foi muito positivo, acima das nossas expectativas. Além disso, os fatores que têm contribuído para o crescimento não devem desaparecer até o fim do ano e o segundo semestre vai ter como base de comparação o período mais fraco da atividade em 2023.”
Entre as razões para o desempenho da economia, sobretudo para sustentar a demanda e o investimento, estão o aumento do consumo das famílias, consequência de um mercado de trabalho aquecido; a alta da massa salarial e a maior oferta de crédito; além dos gastos do governo. Apesar de prever menor intensidade, a Confederação acredita que esses fatores seguirão impulsionando a atividade na segunda metade de 2024.
Emprego e rendimento dos trabalhadores em alta
Hoje em 6,9%, de acordo com o IBGE, a taxa de desemprego deve continuar no mesmo patamar até o fim do ano, aponta o Informe. Já a massa de rendimentos tende a crescer 7,4%.
Todos os segmentos industriais devem crescer em 2024
Para o PIB da indústria, a CNI reviu a projeção de alta de 2,3% para 3,2%. De acordo com o Informe, a indústria de transformação deve avançar 2,8% em 2024, recuperando-se da queda de 1,3% no ano passado. A melhoria do segmento este ano se deve, sobretudo, à maior demanda por bens industriais.
A indústria da construção, por sua vez, deve crescer 3,7%, acima do PIB. A maior demanda e os lançamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida ajudam a explicar a projeção positiva para o segmento, segundo a CNI.
O PIB da indústria extrativa deve crescer 3,1%, enquanto o segmento de eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos deve subir 3%.
A exemplo do que ocorreu no primeiro semestre, a atividade do setor de serviços tende a se manter elevada no segundo semestre. Deve registrar o maior crescimento entre os setores econômicos em 2024: alta de 3,5%, de acordo com a CNI.
No caso do PIB da Agropecuária, a CNI projeta queda de 3% em 2024 na comparação com o ano passado. Embora a produção animal tenha se expandido fortemente no primeiro semestre de 2024, o crescimento não compensa o impacto da queda da produção vegetal, afetada pelas adversidades climáticas relacionadas ao El Niño após um 2023 de desempenho muito positivo.
Impacto da Selic sobre o crédito deve ser mais sentido em 2025
De acordo com as projeções da CNI, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central fará mais dois aumentos de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros da economia. Hoje em 10,75% ao ano, a Selic deve fechar o ano em 11,25%.
Mário Sérgio Telles avalia que os efeitos da alta da Selic devem ser percebidos efetivamente a partir do ano que vem.
“O crédito é um fator muito importante de crescimento esse ano. Infelizmente, teve início um novo ciclo de aumento da Selic, mas como esse aumento começou recentemente, não deve ser sentido totalmente em 2024. A elevação da Selic deve impactar negativamente o crédito, o consumo e o crescimento econômico em 2025. É o ponto de maior preocupação da CNI com relação ao cenário econômico”, aponta.
Mesmo em um contexto de política monetária mais restritiva, a CNI espera crescimento de 7,3% nas concessões totais de crédito este ano. Já os investimentos devem subir 5%, segundo a entidade.
O maior volume de investimentos no segmento da construção e na compra de bens de capital, como máquinas e equipamentos, é uma sinalização positiva para o futuro da economia, diz Mário.
“É um sinal de que a capacidade de produção da economia brasileira está aumentando e isso pode sustentar um ritmo de crescimento em torno de 3% nos próximos anos”, projeta.
Expansão fiscal tende a desacelerar
Para a CNI, a tendência é que a expansão dos gastos públicos continue no segundo trimestre, mas a um ritmo mais lento do que o observado na primeira metade do ano. Se, por um lado, isso contribui menos para o crescimento da demanda, por outro, traz melhores perspectivas para o ajuste das contas públicas, diminuindo a pressão inflacionária.
A entidade projeta que o governo federal terá um déficit primário de R$ 51,1 bilhões, o equivalente a 0,44% do PIB.
Sobre o Informe Conjuntural
O Informe Conjuntural é um relatório trimestral realizado pela área econômica da CNI a respeito do cenário econômico no qual a indústria brasileira está inserida. O relatório aborda a análise da atividade econômica, emprego, renda, inflação, juros, crédito, política fiscal e setor externo, além de contar com as projeções da CNI para o ano corrente.
A consultoria global de marcas Interbrand lançou hoje seu ranking anual Best Global Brands, marcando um quarto de século de análise de avaliação de marcas. Desde 2000, o estudo aponta que as 100 marcas mais valiosas do mundo perderam US$ 3,5 trilhões em criação de valor. No último ano, isso equivale a US$ 200 bilhões de receita perdida.
“Nesse quarto de século de análise contínua das marcas mais valiosas do mundo, fica cada vez mais evidente que, embora as táticas de marketing de performance possam gerar ganhos financeiros de curto prazo, o que realmente faz a diferença nas marcas que mais cresceram nessa trajetória é o investimento em uma estratégia de marca clara a longo prazo”, analisa Beto Almeida, CEO da Interbrand no Brasil.
O valor acumulado das marcas mais valiosas do mundo aumentou 3,4x desde que a Interbrand publicou pela primeira vez a sua classificação (de US$ 988 bilhões para US$ 3,4 trilhões). “Se estas marcas tivessem sido tratadas e geridas como ativos estratégicos de crescimento, então esta tabela poderia valer até US$ 6,9 trilhões. O crescimento que vemos esconde uma oportunidade perdida surpreendente”, afirma Gonzalo Brujó, CEO Global da Interbrand.
Confira a imagem da tabela, com o ranking completo: anexo 1
Apple ocupa o primeiro lugar
A Apple continua a ser a marca mais valiosa, mas o valor da sua marca caiu pela primeira vez em mais de duas décadas (-3%).
Comentando sobre a Apple, Greg Silverman, Diretor Global de Economia de Marca da Interbrand disse: “Enquanto outros correram para a IA, a Apple tomou um caminho mais deliberado para garantir que seus lançamentos de IA correspondessem aos seus valores. Este ato de liderança mais lento colocou a confiança a longo prazo à frente dos ganhos de receitas a curto prazo. Seguindo esses movimentos da marca, as ações da Apple subiram 20% no acumulado do ano e prevemos que o valor da Apple aumentará nas classificações de 2025.”
Marcas automotivas dominam 2024
O estudo mostra que 14 das 100 principais marcas de 2024 são automotivas, representando mais do que qualquer outro setor no ranking. Três marcas de automóveis – Toyota (#6), Mercedes-Benz (#8) e BMW (#10) – aparecem no top 10. No entanto, nem todas as marcas de automóveis alcançaram tanto sucesso. Tesla (#12) teve uma das maiores quedas deste ano no valor da marca (-9%). Enquanto isso, Kia (#86), Hyundai (#30) e Toyota (#6) alcançaram um crescimento de dois dígitos.
Luxo mostra resiliência por meio da inovação
O valor das marcas de luxo continua em uma trajetória ascendente (+7%, acima dos +6,5% do ano passado), ampliando a relevância ao criar novas experiências de consumo e expandir pontos de contato digitais, demonstrando uma criatividade poderosa que explora a condição humana.
A Ferrari (#62) conquistou o lugar deste ano como a marca em maior ascensão, com um crescimento de valor de marca de +21%. Louis Vuitton saltou três posições (14º para 11º) com Hermès (22º) e Prada (83º), duas das maiores marcas de luxo em ascensão neste ano, observando um crescimento de valor de marca de +15% e +14%, respectivamente.
Conheça os novos participantes de 2024
Nvidia (#36), Pandora (#91), Range Rover (#96) e Jordan (#99) são os novos participantes deste ano – e Jordan é a primeira marca de personalidade a entrar na mesa. Uber (#78) e LG (#97) entram novamente.
O cenário do marketing muda ao longo de 25 anos
Nos últimos 25 anos, a Interbrand observou uma mudança significativa na forma como os conselhos de administração das empresas abordam o crescimento. Os C-Levels estão priorizando investimentos totais mais baixos com retornos mais imediatos. As estratégias que integram o valor da marca a longo prazo com ganhos de receitas a curto prazo mostram uma tendência assertiva, mas estas estratégias ainda são surpreendentemente raras.
“As ferramentas, capacidades e sistemas de desempenho evoluíram ao longo do último quarto de século. À medida que essas ferramentas mudam, também mudam as pressões e expectativas colocadas sobre os líderes de marca e de marketing. Hoje, espera-se que os CMOs proporcionem maiores retornos de receitas, em prazos mais curtos, com um investimento menor”, pontua Brujó.
“Muitas das marcas mais valiosas do mundo estão a perder um potencial de ganhos significativo ao investirem excessivamente em ganhos de curto prazo. Nossa análise mostra que esses ganhos, quando vinculados predominantemente a táticas de curto prazo, podem minar o potencial de receita de médio e longo prazo de uma empresa”, complementa.
Para obter a classificação completa dos 100 melhores e o relatório com as tendências do setor e a metodologia completa, visite aqui: Link.
Em agosto deste ano, as vendas do comércio varejista no Brasil recuaram 0,3% em comparação a julho. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo aponta, por outro lado, um crescimento de 5,1% em relação a agosto do ano passado e uma alta acumulada também de 5,1% ao longo dos oito primeiros meses de 2024. Já nos últimos 12 meses, o resultado acumulado é um crescimento de 4,0%.
Gerente da PMC, Cristiano Santos explica que a variação negativa no comércio varejista em agosto demonstrou estabilidade no setor, diante do crescimento em julho. “O comportamento do comércio em 2024 ainda é positivo, apenas em junho tivemos resultado efetivamente negativo (-0,9%). O aspecto negativo do resultado de agosto é o fato de quatro das oito atividades pesquisadas terem registrado queda significativa, três ficarem estáveis e só uma ter apresentado alta”.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de rendas reduziu 0,8% de julho para agosto. Em comparação, no mesmo período em 2023 houve um aumento de 3,1%.
Setores
Em relação às atividades, sete das oito avaliadas pela PMC sofreram redução. Foram elas: outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%), livros, revistas e papelaria (2,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%) e móveis e eletrodomésticos (1,6%) tiveram as maiores quedas.
Outros setores com queda no volume de venda foram tecidos, vestuários e calçados (0,4%), combustíveis e lubrificantes (0,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%). Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria foi o único setor que teve expansão entre julho e agosto de 2024, de 1,3%.
“As lojas de departamento são o principal tipo de empresa atuante no setor de Outros artigos de uso pessoal e doméstico. Elas tiveram, em 2023, um ano muito turbulento, com registros de problemas contábeis afetando alguns dos principais players desse mercado, fazendo com que revisassem seus balanços patrimoniais. Isso provocou ajustes em toda a cadeia produtiva, levando à redução do número de lojas físicas. O aumento da competição com outros nichos e a sazonalidade de promoções também influenciaram a queda no volume de vendas em agosto”, avalia Santos.
Estados
Nas unidades federativas, entre julho e agosto de 2024, 17 dos 26 estados tiveram desempenho negativo no volume de vendas. Os piores resultados foram Minas Gerais, com queda de 2,4%, Tocantins, com 2,0% e Rondônia, com 1,8%. Por outro lado, Roraima (2,2%), Ceará (2,1%) e Bahia (1,3%) foram os estados que se destacaram com resultados positivos, registrando aumentos.
Cenário semelhante se manteve no comércio varejista ampliado. Em 16 estados foram registrados menor volume de vendas, com destaque para Mato Grosso do Sul, com redução de 4,5%, Minas Gerais, de 2,9% e Acre, de 2,5%.
Enquanto isso, os estados do Rio Grande do Sul (1,9%), Rio Grande do Norte (1,3%) e Roraima (1,3%) encerraram o mês de agosto com resultados positivos. Amapá e Distrito Federal foram as unidades federativas a registrar estabilidade (0,0%) de acordo com a pesquisa.
*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa.
As vendas externas de SC em setembro registraram um aumento de 15,7% em comparação com igual período do ano anterior. O resultado ameniza, em parte, o cenário de desaceleração das vendas externas no acumulado do ano até setembro, quando totalizaram US$ 8,56 bilhões, uma queda de 3,3% frente ao mesmo período de 2023.
“O recuo no ano reflete um cenário de desinflação global, afetando, por exemplo, os preços médios de commodities como a soja e também produtos como carnes de aves e suínos - principais itens da pauta exportadora de Santa Catarina”, analisa o economista Marcelo de Albuquerque, da Federação das Indústrias de SC (FIESC).
O valor do kg de carnes de aves exportado, por exemplo, registrou queda de 9,4% no ano. O impacto na balança comercial do Estado foi significativo, porque esse produto é responsável por 16,3% das exportações totais de SC. No ano, o recuo das vendas externas de carnes de aves foi de 6,4%. As exportações de soja também registraram queda no acumulado do ano (-19,3%), com recuo de 15,1% no preço médio no ano.
O economista da FIESC avalia que entre os fatores que explicam essa queda nos preços internacionais está a desaceleração da economia chinesa, um dos principais países compradores de commodities. “O país está passando por dificuldades econômicas em função da crise imobiliária, amplificando o processo de desaceleração ocorrida nos últimos anos”, destaca.
Na contramão das commodities, as exportações de equipamentos elétricos apresentaram alta de 28,3% no ano até setembro, favorecidas por um mercado aquecido nos Estados Unidos. O mesmo motivo explica o aumento de vendas externas de produtos de madeira, como madeira serrada (1,2%), obras de carpintaria (8%) e madeira compensada, com alta de 15,1%.
Importações
As importações de Santa Catarina aumentaram 16,15% no acumulado do ano, para US$ 24,8 bilhões. Os produtos que lideraram a pauta de importação de janeiro a setembro foram cobre, automóveis e pneus. Levando-se em conta apenas o mês de setembro, o cobre segue como o principal produto de importação, seguido de autopeças e fertilizantes.
Países
Os Estados Unidos seguem como principal destino das exportações de SC, e no ano as vendas cresceram 3%, para US$ 1,3 bilhão. O segundo país no ranking é a China, com recuo de 29% de janeiro a setembro. As exportações para o México cresceram 9% no período, e o país foi o terceiro principal comprador de produtos catarinenses.
Para minimizar o impacto da redução das importações da China, o setor de alimentos e bebidas está ampliando relações comerciais com outros países. “As Filipinas se tornaram o maior comprador de carne suína de Santa Catarina em 2024, importando US$ 287 milhões. Isso representa um crescimento de 40,7% no acumulado do ano, quando comparado ao igual período do ano anterior. Destaque também para o Japão, que passou para a segunda colocação como maior comprador do produto, importando US$ 215 milhões. A China ocupa a terceira posição, com US$ 188 milhões, registrando queda de 53,1% no mesmo período de análise”, informa o economista.
Do lado das importações, a China segue liderando, com 23% de aumento no ano, para US$ 10,6 bilhões de janeiro a setembro de 2024. Os Estados Unidos são responsáveis pela segunda colocação entre os maiores fornecedores para o estado, com vendas de US$ 1,7 bilhão no ano, incremento de 8% frente a igual período de 2023. O Chile está na terceira posição, com US$ 1,6 bilhão em vendas a SC, um incremento de 25%. Esse incremento chileno pode ser explicado pelo aumento da demanda por cobre, usado na fabricação de equipamentos elétricos, por exemplo.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
A produção industrial catarinense apresentou crescimento de 6,4% no ano até agosto. Dados do IBGE mostram que o desempenho está acima da média nacional para o período, que foi de 3%, e coloca Santa Catarina como o terceiro estado com o maior crescimento da indústria no ano. Considerando apenas o mês de agosto, o crescimento foi de 3,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Os setores que apresentaram os melhores desempenhos de janeiro a agosto foram máquinas, aparelhos e equipamentos elétricos, com alta de 15,3%; metalurgia, com aumento de 11,6%; e máquinas e equipamentos, com incremento de 11,4%. Esses segmentos foram beneficiados por melhores condições de crédito no mercado doméstico e também pela demanda externa aquecida, motivada, principalmente, pelas exportações aos Estados Unidos. Dados da balança comercial mostram que as exportações de motores elétricos, por exemplo, avançaram 28,3% no ano até setembro.
De acordo com Marcelo de Albuquerque, economista da FIESC, “a redução dos juros no Brasil em 2023 trouxe impactos positivos para a indústria de bens de capital, setor que é fundamental para o crescimento sustentável da economia. Com a diminuição das taxas de juros, as empresas passaram a ter acesso a crédito mais barato, o que facilitou investimentos em modernização de equipamentos e expansão da capacidade produtiva, gerando aumento na demanda doméstica”.
Também tiveram altas significativas e impactaram o desempenho da indústria catarinense a produção de produtos de borracha e plásticos, que subiu 9,3%; a fabricação de produtos têxteis (como itens de cama, mesa e banho), com alta de 7,9%, e a confecção de artigos de vestuário e acessórios, que apresentou incremento de 6,4%. A manutenção do elevado nível de consumo das famílias no mercado doméstico é um dos fatores que explica o resultado desses setores, avalia o economista da FIESC.
Apenas dois dos segmentos pesquisados apresentaram queda no acumulado do ano em SC: a fabricação de móveis (recuo de 10,5%) e a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos. Albuquerque destaca que ambos os setores estão sendo impactados pelo comércio internacional. No acumulado do ano até setembro, as vendas de móveis ao exterior recuaram 3,38%. “O setor moveleiro é muito exportador para os Estados Unidos. Em função da política monetária mais restritiva na economia norte-americana, com o objetivo de controlar a inflação, a atividade da construção foi impactada diretamente por meio do aumento dos custos de financiamento das hipotecas, impactando a produção em Santa Catarina”. Complementa, ainda, que “a fabricação de produtos de metal vem apresentando queda nas exportações para a Argentina, limitando a produção doméstica no estado”.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) realiza, na próxima terça-feira, 8, a edição de outubro da Feira de Empreendedorismo Local. A venda de produtos artesanais, promovida pela Diretoria de Inovação e Empreendedorismo, acontece em frente à Biblioteca Central Comunitária, no campus professor Edison Villela - campus Itajaí.
Com o tema Dia da Criança, o evento é aberto à comunidade e acontece das 9h às 21h. Serão comercializados produtos como alimentos, peças decorativas, calçados, acessórios, bijuterias, artigos de higiene e perfumaria. Haverá também espaços para a troca de livros e para descarte de equipamentos eletrônicos.
Ao adquirir produtos durante o evento, os visitantes concorrem a uma cesta com itens disponibilizados pelos expositores. Para participar, basta preencher o cupom ofertado no ato da compra e colocar na urna localizada na Feira. O nome do sorteado será divulgado no mesmo dia, no perfil @univaliincubadora, no Instagram.
Representantes da empresa Golden Seed foram recebidos nesta semana pela diretoria da Portos RS. Na ocasião, os diretores de Infraestrutura, Lucas Meurer, e de Meio Ambiente, Henrique Ilha, apresentaram os potenciais do Porto do Rio Grande e do distrito industrial.
O grupo chinês já realiza exportação de grãos por meio de contêineres e avalia a possibilidade de exportar também através de navios graneleiros. O objetivo da visita foi de conhecer as capacidades, o calado operacional e os diferenciais do complexo portuário.
Acompanhados da gerente de planejamento e desenvolvimento, Flávia Galarraga, do assessor técnico da Diretoria de Operações, Ronaldo Schwonke, e do deputado federal, Daniel Trzeciak, os empresários conheceram a infraestrutura local, entre elas a do terminal do grupo Vanzin.
O diretor de infraestrutura, Lucas Meurer, reforçou aos empresários a existência de um complexo portuário consolidado e preparado para que mais players possam utilizar a estrutura e reduzir os custos logísticos.
“O complexo portuário e o distrito industrial são a realidade e o futuro da logística no estado do Rio Grande do Sul. Isso mostra que o trabalho está sendo feito de maneira eficiente, demonstrando nossas potencialidades e atraindo investimentos”, celebrou.
Já o diretor de meio ambiente, Henrique Ilha, destacou a atuação da empresa na produção de soja e disse que todos os investimentos são bem-vindos no distrito industrial. “Os empresários saíram com muitas informações relevantes para a tomada de decisão dos negócios”, concluiu.
Decor de alto luxo, móveis de design italiano e elementos orgânicos e assimétricos prometem surpreender o mundo das águas durante com o recente lançamento do iate mais sofisticado. A Azimut Yachts, maior fabricante de iates de luxo do mundo, apresentou ao mundo a sua mais nova "pérola" sobre as águas com toda a conveniência de uma casa de alto padrão. Com design exterior assinado pelo italiano Alberto Mancini e interiores pelo Departamento de Estilo da marca, a nova Azimut Fly 56 combina extremo requinte com conforto e praticidade, tem generosas áreas internas e externas de convivência e 3 quartos para pernoite, incluindo um closet sob medida na suíte do proprietário.
A Azimut Fly 56 trata-se do mais novo modelo da Coleção Flybridge da Azimut Yachts, maior fabricante de iates de luxo do mundo (conforme Global Order Book), com matriz italiana e parque fabril no Brasil desde 2010. A Azimut Fly 56 promete surpreender o mercado global especialmente no que se refere à tecnologia e design. O modelo poderá ser visitado no estande da marca, durante o evento.
A Azimut Fly 56, graças à alta engenharia empregada, trouxe às águas ambientes que proporcionam o mesmo conforto de uma casa de alto luxo completamente integrada à natureza. Com design exterior assinado pelo renomado profissional italiano Alberto Mancini, e interiores concebidos pela equipe do Departamento de Estilo da Azimut Yachts, o modelo traz o DNA da marca na combinação de elementos orgânicos, como móveis em linhas curvas, sofás em tons claros com revestimento em tecidos como o “bouclé”, tendência mundial em residências, além de carvalho escovado, tecidos em cores naturais e toques em bronze fosco que evidenciam a nobreza dos materiais e a sensação de amplitude e aconchego. As grandes janelas panorâmicas que contornam o salão principal, em conceito aberto e que integra ambientes de refeições, estar e central de comando, permitem uma abundante entrada de luz natural, que cria uma conexão com o ambiente externo.
A integração entre os ambientes é um dos destaques do iate, com espaços abertos e sem divisórias. A cozinha se conecta estrategicamente à praça de popa, espaço de convivência externo, que facilita refeições tanto dentro quanto fora do iate, ligada ao espaço gourmet na “varanda sobre as águas” que conta ainda com mesa de refeições ao ar livre e ampla plataforma para mergulhos e banhos de mar. .
A nova Azimut Fly 56 oferece uma ampla suíte privativa e dois quartos com um banheiro interligado, que acomodam até seis pessoas com total conforto. A cabine máster, situada na meia-nau, destaca-se pelo espaço generoso e por contar com um closet, além de diversos compartimentos de armazenamento que garantem praticidade para longos cruzeiros. Os banheiros seguem o mesmo padrão de excelência, com acabamentos de alta qualidade como metais e pedras nobres e design moderno e luxuoso.
Na área externa superior, o flybridge, conta com três ambientes que garantem experiências exclusivas ao ar livre, incluindo um segundo posto de comando, lounges com chaises e sofás e área para refeições.
Já o lounge de proa também impressiona pela sua amplitude e conforto, com um sofá e espreguiçadeiras, com encostos reclináveis, para proporcionar maior conforto para apreciar a natureza e banhos de sol. A versatilidade deste espaço permite que ele seja personalizado de acordo com as preferências do proprietário, criando um ambiente único e funcional.
Equipada com dois motores Volvo IPS 950 D11, a Fly 56 atinge uma velocidade máxima de até 31 nós e uma velocidade de cruzeiro de 26 nós, garantindo excelente desempenho em todas as condições de navegação. O sistema de controle por joystick, integrado à tecnologia Garmin, facilita o controle e a condução da embarcação, permitindo manobras precisas e seguras, além da possibilidade de controlar o barco por meio de tablet. O Joystick atua como um sistema analógico para o iate, oferecendo controle intuitivo em várias situações. Quando o Joystick Driving é ativado, o piloto automático é imediatamente acionado e isso facilita correções rápidas de curso e mantém o iate em linha reta.
Além da Azimut Fly 56, os visitantes do São Paulo Boat Show poderão conhecer de perto outros dois modelos de sucesso da marca, a Atlântis 51 e a Azimut Fly 62. O estande da marca no evento contará com mobiliário sofisticado, fornecido pela Zeea, que projetou lounges exclusivos com móveis de design diferenciado. O ambiente será complementado por tapetes artesanais da Decoralle, adicionando um toque de elegância ao espaço. Além disso, a grife Jorge Bischoff estará presente, trazendo seu lifestyle exclusivo para a equipe e os clientes, com peças personalizadas criadas especialmente para a Azimut Yachts
Sobre a Azimut Yachts
Azimut Yachts é uma marca do Grupo Azimut | Benetti com matriz na Itália. Com suas coleções Atlantis, Verve, Magellano, Flybridge, S e Grande, oferece a maior variedade de iates de 40 a 120 pés e é reconhecida como a maior fabricante de iates de luxo do mundo. Está presente em mais de 70 países por meio de uma rede de 138 centros de vendas e assistência. Além disso, conta com fábrica no Brasil desde 2010, que produz embarcações entre 51 e 100 pés.
O setor público consolidado, que inclui a União, Estados, municípios e estatais, registrou um déficit nominal de R$ 1,111 trilhão nos 12 meses encerrados em agosto, conforme divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (30). Esse resultado reflete a diferença entre receitas e despesas, incluindo os gastos com juros da dívida.
O Banco Central destaca que o déficit nominal permanece acima de R$ 1 trilhão pelo quinto mês consecutivo. Em comparação a julho, o déficit caiu R$ 16,18 bilhões, representando uma redução de 1,4%, a primeira desde março. Em 2024, o rombo aumentou em R$ 143,9 bilhões e, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o crescimento foi de R$ 650,9 bilhões.
Os dados do Banco Central revelam que os pagamentos de juros da dívida totalizaram R$ 855 bilhões nos últimos 12 meses, o que corresponde a 76,9% do déficit total nas contas públicas no período. Esse montante representa uma diminuição de R$ 14,8 bilhões em relação a julho, uma queda de 1,7%.
O déficit nas contas públicas também inclui o resultado primário, que exclui os pagamentos de juros. Neste caso, o saldo foi negativo em R$ 256,3 bilhões nos 12 meses até agosto, ligeiramente inferior ao déficit de R$ 257,7 bilhões registrado em julho.
O saldo negativo em 12 meses equivale a 2,26% do PIB. Em agosto, o setor público consolidado apresentou um déficit primário de R$ 21,4 bilhões, enquanto o governo central teve um saldo negativo de R$ 22,3 bilhões no mês. Por outro lado, os governos regionais (Estados e municípios) registraram um superávit de R$ 435 milhões, e as estatais apresentaram um saldo positivo de R$ 469 milhões.
A dívida bruta do Brasil alcançou 78,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em agosto, o maior nível desde outubro de 2021, totalizando 34 meses. A informação foi divulgada pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 30 de setembro de 2024.
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) inclui os débitos do governo federal, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), dos governos estaduais e das administrações municipais, somando um total de R$ 8,9 trilhões em valores nominais.
De acordo com o BC, houve um aumento de 0,2 ponto percentual na dívida em agosto. No acumulado de 2024, a alta foi de 4,1 pontos percentuais, enquanto no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o crescimento chegou a 6,9 pontos percentuais. Esse aumento na dívida foi influenciado pelos juros nominais apropriados, que subiram 0,7 ponto percentual, e pela variação do PIB nominal, que teve uma queda de 0,5 ponto percentual.
O setor público consolidado, que abrange a União, os Estados, os municípios e as estatais, registrou um déficit nominal de R$ 1,111 trilhão nos últimos 12 meses até agosto. Os dados do Banco Central indicam que o pagamento de juros da dívida somou R$ 855 bilhões no mesmo período, representando 76,9% do total do rombo nas contas públicas. Este valor caiu R$ 14,8 bilhões em relação a julho, uma redução de 1,7%.
A outra parte do déficit nas contas públicas é resultado do saldo entre receitas e despesas. O resultado primário, que não considera o pagamento de juros, ficou em um déficit de R$ 256,3 bilhões no acumulado de 12 meses até agosto, ligeiramente inferior ao déficit de R$ 257,7 bilhões registrado em julho.
O saldo negativo nas contas públicas nos últimos 12 meses equivale a 2,26% do PIB. Em agosto, o setor público consolidado teve um déficit primário de R$ 21,4 bilhões, com o governo central registrando um saldo negativo de R$ 22,3 bilhões. Por outro lado, os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 435 milhões, enquanto as estatais reportaram um saldo positivo de R$ 469 milhões.
Eles começaram a empreender muito cedo: Custódio vendeu seu primeiro imóvel aos 18 anos, Jesiel abriu seu primeiro negócio aos 14 anos, uma lavação de automóveis; e Thiago, antes mesmo de completar 20 anos, já havia montado a sua primeira empresa. Hoje, antes dos 40 anos, os três visionários estão à frente de um dos maiores e mais tradicionais grupos imobiliários de Santa Catarina, A CRI & Adim Aluguéis e a CRI by OX Imobiliária.
O grupo voltado a vendas e locações de imóveis diferenciados detêm uma carteira de apartamentos com um valor geral de vendas (VGV) de R$ R$ 5,81 bilhões, com ticket médio de R$ 4,5 milhões. Tem ainda 1,3 mil imóveis no braço de desenvolvimento imobiliário e cerca de 800 imóveis residenciais e comerciais para locação em áreas nobres de Balneário Camboriú, Itajaí e Itapema. E esse trio promete ir ainda mais longe com novas fusões e aquisições.
Custódio Ribeiro tem hoje 37 anos, mas começou a trabalhar com 15. Seu primeiro emprego foi de auxiliar mecânico de kart. Depois trabalhou numa surf shop e, quando completou 18 anos, se tornou representante comercial de uma marca de camisetas de Blumenau, para todo o estado. No entanto, ele queria continuar seus estudos e buscou um trabalho ligado a vendas que pudesse conciliar com os horários da universidade. Foi quando entrou como estagiário, antes dos 20 anos, em uma imobiliária. Em 17 dias de trabalho fez sua primeira venda.
Após uma jornada de muitas vendas e sucessivas metas superadas, ele assumiu um nível de gerência. Mas o jovem visionário queria mais e aceitou o desafio de empreender junto com outro corretor. Surge então a CR, há 14 anos, que foi e embrião do Grupo CRI Soluções Imobiliárias. A empresa já nasceu nichada em vendas, focada em inovação e programas de capacitação passaram a ser uma constante no cotidiano de seus gestores
De lavador de carros a CEO da CRI by OX
Jesiel Carlos Bento, 34 anos,é o mais novo do trio de empreendedores e foi também o mais precoce. Em busca de sua independência financeira, ele montou uma lavação de carros, aos 14 anos na garagem da casa de sua mãe, ao lado de uma mercearia de bairro de propriedade da família. Estudava em colégio particular graças à bolsa integral que conseguiu jogando futebol e correndo pela instituição e conseguiu comprar sua primeira moto aos 17 anos. Um ano depois fez upgrade para uma moto zero. E foi também com a lavação que ele conseguiu dar suporte financeiro à mãe no período pós-separação de seu pai.
Jesiel também trabalhou na lavação de uma concessionária, cursou o ensino superior com subsídio governamental, coordenou o departamento de compras de uma grande empresa e trabalhou com o sogro nos negócios da família. Foi há oito anos que ele decidiu ingressar no mercado imobiliário para surfar uma onda de oportunidades que vislumbrava no momento. Nasceu então, em Itapema, a OX Imobiliária.
Já o Thiago Decarli, 39 anos, ingressou no mercado imobiliário há cerca de 22 anos, mas de forma indireta. Ele montou uma empresa de contabilidade e administração de condomínios e ficou à frente do negócio por oito anos. Também foi nesse período que o jovem empreendedor percebeu os graves problemas que a falta de profissionalização na gestão patrimonial causavam, principalmente, aos proprietários de imóveis em Balneário Camboriú. Foi então que Thiago resolveu usar de sua expertise em administração de condomínios e estruturar uma empresa especializada na administração e gestão patrimonial. Nasceu a Adim Aluguéis há 14 anos, voltada para a administração de aluguéis anuais para as classes A e B. A empresa entrou no mercado com zero clientes e hoje é a maior carteira de administração de aluguéis de Balneário Camboriú.
Histórias que se cruzam
Ávidos por conhecimento e inovações no mercado imobiliário, Custódio, Josiel e Thiago participavam de seminários, mentorias e grupos de estudo. Foi durante essas mentorias os caminhos dos três atuais sócios se cruzaram. “Nos conectamos em 2019, unidos pelo desejo de sempre buscar o melhor. Nosso foco sempre foi a profissionalização e a organização da empresa, com uma gestão que preze pela governança, processos bem estruturados e gestão eficiente”, explica Jesiel.
A mesma profissionalização que uniu primeiramente a OX Imóveis e a CRI Soluções Imobiliárias, resultando na CRI by OX Imobiliária, recentemente, a fusão do Grupo CRI com a Adim Aluguéis, tendo como resultado o Grupo CRI Soluções Imobiliárias & Adim Aluguéis
“Hoje não somos só compra e venda, mas atendemos o cliente também com investimentos financeiros, financiamento e refinanciamento imobiliário, seguros residenciais. E com a fusão com a Adim, agora passamos a oferecer também administração e gestão patrimonial”, diz Custódio, CEO da CRI.
Thiago Decarli, CEO da Adim, diz que a fusão representa a união de duas marcas que já entregam há muito tempo um trabalho de excelência. “É a união das duas maiores potências em cada segmento, a Adim na locação e a CRI na comercialização, mais a CRI by OX Imobiliária, em um mercado muito aquecido, mas carente de soluções condizentes com o padrão de qualidade do nosso consumidor.”