sábado, 20 de abril de 2024
06/06/2011 00:00

Fecomércio apresenta Oportunidades de negócios Brasil-China


Dirigentes da Federação catarinense também divulgaram a Missão Empresarial da Fecomércio à China A Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio) realizou um ciclo de palestras sobre as Oportunidades de negócios Brasil-China, com o consultor Vladimir Milton Pomar. Além de discutir as perspectivas econômicas de Santa Catarina com o mercado chinês e a balança comercial entre os dois países, o consultor também vai abordar a temática da desindustrialização e os incentivos fiscais. As palestras, que integram o painel Fecomércio Debate, foram ministradas em Florianópolis, Blumenau, Joinville e Jaraguá do Sul (programação completa abaixo), com entrada franca. Também foi apresentado aos empresários a Missão Empresarial da Fecomércio à China, de 13 a 25 de agosto de 2011. A programação da comitiva catarinense inclui visita aos mercados locais de Yiwu, visita técnica a mercados atacadistas de Beijing e ao Porto de Shangai, além de uma agenda de compromissos diplomáticos com representantes do governo e da associação de fornecedores em Yiwu e Shangai. RELAÇÃO DO COMÉRCIO BRASIL-CHINA A China saltou de um PIB de US$ 178 milhões em 1978, para um PIB de US$ 6 trilhões em 2010, crescimento de mais de 3370% e de uma participação no PIB mundial de 7% em 2000 saltou para 8,4% em 2010, com estimativa de 16% em 2015. Devido a esse grande crescimento, o país aumentou em mais de 100 vezes a participação no comércio exterior mundial de 1978 até 2008. O Brasil nesse processo ainda não tem papel de destaque, sendo apenas o 9º colocado entre os maiores exportadores para a China e não figurando nem entre os 10 maiores importadores. Apesar disso, ao longo dos anos de expansão chinesa, a balança comercial entre os dois países sofreu grandes mudanças, pulando de um total de US$ 2 bilhões em 2000 para US$ 56 bilhões em 2010. A maior variação na importação brasileira se dá nos bens de capital, ou seja, a indústria brasileira tem se beneficiado da expansão das relações entre Brasil e China. Além disso, outro fator que tem chamado a atenção nos últimos anos é o número de empresas de capital brasileiro montando fábricas na China, devido ao excelente ambiente de negócios do País. Enquanto no Brasil a carga tributária chega a quase 40% do PIB, lá ela é de 17,5%. Estas empresas na grande maioria das vezes passam a exportar sua produção para o Brasil, o que engorda os índices de importação. Com este cenário, Santa Catarina tem na China o seu principal importador; em 2010, 25,2% do que o estado importou foi daquele país. Na avaliação do presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, para melhorar a balança comercial entre os dois países, faltam soluções mais efetivas, como a redução dos juros e impostos e diminuição dos gastos públicos, garantindo mais competitividade a todas as atividades econômicas.



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