14/06/2011 00:00
Abdib e Sebrae querem mais negócios entre pequenas e grandes empresas
A Abdib e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) assinaram, no dia 10 de junho, um termo de cooperação geral para promover e fortalecer a capacidade das micro e pequenas empresas nos setores de infraestrutura e indústrias de base.
A cerimônia de assinatura do documento foi realizada na sede da Abdib, em São Paulo, com a presença de Paulo Godoy, presidente da Abdib, e Luiz Barretto, presidente do Sebrae, além de José Cláudio dos Santos e Carlos Alberto dos Santos, respectivamente diretor de Administração e Finanças e diretor técnico da instituição de apoio às micro e pequenas empresas.
Para o presidente da Abdib, com a expectativa de crescimento da economia e dos investimentos em infraestrutura, o Brasil precisa enfrentar e superar dois desafios: a capacitação da mão de obra e o fortalecimento da cadeia produtiva de fornecedores de bens e serviços. "Acreditamos que é possível incrementar as relações de compra e venda entre grandes companhias e micro e pequenas empresas", disse.
O presidente do Sebrae lembrou que o fortalecimento da capacidade de oferta das micro e pequenas empresas e o aperfeiçoamento da mão de obra são processos contínuos, que devem ser enfrentados e superados ano após ano. Barretto informou as companhias menores já representam 20% do PIB brasileiro e 55% da mão de obra formal empregada, mas somente 12 mil - entre 5 milhões de firmas nacionais - exportam. "As micro e pequenas precisam ampliar a participação do mercado interno, mas têm também de olhar para o exterior, pois não podem sobreviver somente da expectativa de expansão do mercado interno", afirmou.
Barretto explicou que a participação das micro e pequenas empresas cresceu 25% nas compras realizadas pela Petrobras por meio de um processo contínuo de aperfeiçoamento de fornecer encomendas com maior teor tecnológico, com prazos e preços competitivos. "Em algumas atividades, é claro, as micro e pequenas empresas não serão competitivas, mas em muitas outras áreas é possível crescer", avaliou.