sexta, 19 de abril de 2024
04/08/2011 00:00

"Espero que seja só o começo", afirma Paulo Skaf sobre o Plano Brasil Maior


"Como um processo inicial foi positivo, mas o plano precisa ser complementado, pois ainda é insuficiente. Espero que seja só o começo". Esta foi a ponderação de Paulo Skaf após o lançamento do Plano Brasil Maior, realizado nesta terça-feira (2) pelo Governo Federal. O presidente da Fiesp disse que segue confiante no anúncio de futuras medidas por parte da administração de Dilma Rousseff. Em Brasília, Skaf acompanhou a divulgação do Plano de incentivo à produção industrial. Um dos pontos destacados pelo presidente foi o programa Reintegra, que irá devolver tributos a empresas exportadoras. Skaf avaliou também que a desoneração da folha de pagamento necessita ser ampliada a todos os setores e não apenas aos quatro já anunciados (confecções, calçados, móveis e softwares). No entanto, alguns itens da pauta de reivindicações da entidade ainda não foram atendidos, segundo o presidente. Entre eles está a ampliação do teto do Simples Nacional, que permitirá que um contingente maior de micro e pequenas empresas possam usufruir das vantagens fiscais do regime. Skaf lembrou de outros assuntos que devem merecer mais atenção por parte do governo, principalmente o câmbio: "Vilão da competitividade brasileira". Outro entrave ao desenvolvimento do setor produtivo, segundo ele, é o custo elevado da energia no Brasil, problema não enfrentado no plano governamental. O presidente da Fiesp também sinalizou que gostaria de ver implantadas as propostas citadas pela presidente Dilma Rousseff para a defesa comercial, que incluem combate à pirataria e a adoção de medidas antidumping e que evitem o subfaturamento.



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