sexta, 19 de abril de 2024
11/01/2012 00:00

Congresso Nacional aprova recursos para ferrovias catarinenses


O Congresso Nacional (sessão conjunta da Câmara e do Senado) aprovou nesta terça-feira (20) o Plano Plurianual (PPA) para o período de 2012 a 2015. O texto, que define metas, diretrizes e prioridades do governo federal para os próximos quatro anos, prevê investimentos de R$ 5 bilhões no sistema ferroviário brasileiro, garantindo dentre outras obras, recursos para as ferrovias de Santa Catarina. O deputado federal Pedro Uczai (PT/SC), presidente da Frente Parlamentar das Ferrovias, destacou a aprovação das emendas ao PPA, que contemplam a construção dos projetos catarinenses. Foram garantidos recursos para a construção de 280 km do corredor ferroviário de Santa Catarina (Ferrovia da Integração/Frango), para os 300 km da Ferrovia Sul/Norte no vetor logístico Sul, e para os 270 km da Litorânea Sul (São Francisco do Sul – Imbituba). Além disso, estão previstos R$ 2 bilhões para a adequação das ferrovias para a implantação de trens de passageiros, e R$ 1 bilhão para a construção de contornos, variantes e anéis ferroviários. “O trabalho que desenvolvemos durante este ano, à frente deste debate, foi reconhecido com a aprovação das emendas. Não tenho dúvidas que esses projetos são estratégicos para o futuro do país e de Santa Catarina”, afirma o parlamentar. Para Uczai, o Brasil tem sua estrutura de transporte concentrada “de forma perversa no modal rodoviário”. “Precisamos, inevitavelmente, investir em outros modais de transporte, contribuindo com nossas aspirações de crescimento”. Segundo ele, os investimentos em ferrovias servem como instrumento propulsor, seja no fortalecimento da infraestrutura logística, como no desenvolvimento social e econômico das regiões do país. “O transporte ferroviário é mais barato, mais seguro e ambientalmente sustentável. Além disso, as ferrovias mantêm as empresas nas regiões e atraem novos investimentos nas cidades por onde passam os trilhos, e ainda, contribui para melhorar as nossas rodovias”, conclui Uczai.



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