sexta, 19 de abril de 2024
06/03/2012 00:00

Empresários continuam confiantes em SC


O Índice de Confiança do Empresário do Comércio de Santa Catarina caiu 3,8% em relação ao mês de janeiro. Apesar disso, o ICEC encontra-se no positivo patamar de 122,7 pontos. Estão menos confiantes os pequenos e médios empresários. Para eles o índice caiu 4%. Já as empresas com mais de 50 empregados apresentaram crescimento de 3,8% na confiança. Condições atuais O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio, também caiu. A variação mensal registrou -14,6%, alcançando o patamar dos 100,5 pontos. O ICAEC das empresas de menor porte foi o responsável pela queda. Para eles o índice apresentou expressiva queda de -15%. Enquanto para as empresas de porte maior houve alta de 2%. Os subíndices que compõem o ICAEC, também variaram negativamente. As ‘condições atuais da economia’ ficaram em 93 pontos, -16,1% em relação a janeiro. As ‘condições atuais do comércio’ tiveram queda de 15,3% (94,9 pontos), e as ‘condições atuais das empresas do comércio’ chegaram aos 113,5 pontos, mas caíram 12,9%. Investimento Com a queda na confiança, os empresários também estiveram menos inclinados a fazer aquisições. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) caiu 2,9%, atingindo os 109 pontos. Queda de 3,3% nas empresas com menos de 50 funcionários (108,3 pontos). Na outra ponta, crescimento de 16,9% no índice as empresas com mais de 50 funcionários (148,6 pontos). Dentre os subíndices do IIEC, a ‘contratação de funcionários’ cresceu 0,8% e ficou na casa dos 113,4 pontos. O ‘nível de investimento das empresas’ e a ‘situação atual dos estoques’ demonstraram quedas de 1,9% e 7,8% respectivamente. Expectativas Diferentemente dos demais, o Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC) subiu 3,8% em fevereiro. Alta tanto para as empresas de maior porte quanto para as menores. Para as primeiras foram registrados 161,1 pontos, e para as segundas o mesmo indicador ficou em 158,5 pontos. Todos os subíndices que compõem o IEEC apresentaram crescimento mensal. A ‘expectativa da economia brasileira’ cresceu 4,5% (150,4 pontos), a ‘expectativa do comércio’ se expandiu 4,2% (157,8 pontos) e a ‘expectativa das empresas comerciais’ teve elevação de 3% (167,4 pontos). Para a Fecomércio, a queda na confiança, principalmente do pequeno e médio empresário do comércio tem explicação sazonal, já que as atividades no varejo foram impactadas com o fim do movimento gerado pelas festas de final de ano (queda registrada em janeiro) e agora pelo fim das liquidações de início de ano. Já as empresas de maior porte creem nas condições e na expectativa da economia brasileira e catarinense. Como a manutenção do emprego e da renda das famílias deve se manter em 2012, e há a expectativa de que o país cresça, mesmo em meio à crise internacional, tal otimismo das grandes empresas tem fundamento real.



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