sexta, 19 de abril de 2024
15/08/2012 00:00

Empresas precisam ser flexíveis para lidar com as novas gerações


A flexibilização é uma das saídas para as empresas enfrentarem os conflitos entre as gerações, um problema que a sociedade tem acompanhado em diversos sentidos, com maiores impactos no mercado de trabalho. "Essas diferenças geracionais não precisariam se tornar um conflito. Poderia ser aproveitado aquilo que tem de bom nos mais antigos e nos jovens, e fazer uma composição. Desta forma, traria resultados positivos tanto para as empresas como para as pessoas", afirmou a psicóloga e diretora do Instituto do Ser, Marilu Lisboa, durante café da manhã com RH, que o Sistema FIESC, por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC) e do SENAI, promoveu na quinta-feira (9), em Florianópolis. A psicóloga chamou atenção das empresas para a importância de se flexibilizar, aceitar o novo e as mudanças. "Não tem jeito. São coisas que estão postas e a gente vai ter que lidar com elas. Ou você se adapta e se torna um facilitador ou não permanecerá no mercado", alertou. Marilu falou ainda que as mudanças de comportamento entre gerações se atribui as rápidas transformações econômicas que o mundo enfrenta, além das experiências que cada indivíduo traz consigo. "Um fator econômico, como a segunda guerra, determinou mudanças de comportamento fundamentais nas gerações posteriores. Houve uma reestruturação produtiva muito significativa, que determinou novas relações de trabalho. Mas não é só isso. As pessoas passaram a ver o mundo de uma forma diferente. As vivências das pessoas, as experiências, os erros, fizeram com que a sociedade se constituísse de uma forma diferente", disse. A forma de educar essa nova geração também é um ponto que tem preocupado educadores e tem sido um dos desafios das instituições de ensino. Segundo o coordenador do SENAI Florianópolis, Juliano Pacheco, não se consegue mais ensinar como se ensinava há alguns anos. Tem que haver uma mudança comportamental até dos próprios professores. "Hoje o docente não é mais o centro, é um facilitador. Os alunos já vêm para a instituição com conhecimento, muitas vezes até maior que o do próprio docente. Então o professor tem que se transformar e ser um intermediador entre o ensino formal e aquele conhecimento que o aluno traz", explica Pacheco. O evento, que reuniu cerca de 100 profissionais de recursos humanos da Grande Florianópolis, contou ainda com palestras da RIC Record, do Instituto de Estudos Avançados (IEA) e do IEL/SC.



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