12/11/2012 00:00
Secretaria da Agricultura otimista com a suinocultura catarinense
Após o retorno da missão oficial na Ásia liderada pelo governador Raimundo Colombo, o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, faz um balanço positivo das conversações com empresários e o Governo do Japão, principalmente na questão da exportação da carne suína catarinense.
Segundo o secretário João Rodrigues o que o Governo catarinense poderia fazer para conquistar esse mercado foi feito e agora depende do Governo do Japão. Rodrigues lembra que o Japão é o maior importador de carne suína do mundo e que importa anualmente 1,2 milhão de toneladas, cerca de US$ 5 bilhões.
Das dez etapas de negociações para abertura do mercado japonês, oito foram realizadas e das duas etapas que restam para a concretização da exportação catarinense, uma será a apresentação de uma lista de exigências sanitárias, por parte do Japão, para os frigoríficos que irão exportar a carne para o país asiático. A outra será a mudança de uma parte da legislação agropecuária. Hoje, o Japão só pode importar de países livres de febre aftosa sem vacinação e Santa Catarina é o único Estado livre de aftosa sem vacinação no Brasil.
Outra boa notícia que a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca comemora é a reação da suinocultura em Santa Catarina. A cotação do animal vivo sobe em todas as regiões e a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) aponta que o preço por quilograma de suíno em pé para o produtor chega a R$ 2,70, o que, adicionada a tipificação por qualidade da carcaça, representa o pagamento de R$ 2,97 por quilograma de animal em pé. Desde abril deste ano, quando o preço atingiu seu menor valor a remuneração básica (sem tipificação) do suinocultor teve uma recuperação de 42%.
O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, destaca a importância das medidas adotadas pelo Governo do Estado para dar suporte aos produtores enquanto enfrentavam a crise na suinocultura. “O governador Raimundo Colombo solicitou aumento na utilização de carne suína nas refeições oferecidas pelo Estado nas escolas, abrigos e centros de atenção social, hospitais e nos presídios”, completou Rodrigues. Em abril o preço-base estava em R$ 1,90 e agora atinge R$ 2,70. A previsão para o último bimestre é de equilíbrio entre oferta de matéria-prima e processamento industrial. A recuperação de ganhos dos criadores deve prosseguir até janeiro e avançar, provavelmente, mais 10 centavos nesse período.
Em julho, a Secretaria da Agricultura e da Pesca veiculou uma campanha publicitária destacando os benefícios da carne suína para a alimentação e saúde da população e para a economia do Estado. Outra medida adotada por Santa Catarina foi, em parceria com a Associação Catarinense de Supermercados (Acats), criando a “Quinzena da Carne Suína”, em que os supermercadistas deram destaque e fizeram promoções com o produto. Até o dia 31 de agosto foi concedida a isenção para o ICMS Inter