sábado, 20 de abril de 2024
22/01/2013 00:00

Faesc: Agroindústrias pequenas e competitivas


“As pequenas agroindústrias terão maior competitividade”, destacou o
presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina
(Faesc), José Zeferino Pedrozo, que julgou um grande avanço para a
agroindústria barriga-verde” a inclusão de Santa Catarina no Sistema Brasileiro
de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi–POA) que integra o Sistema
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

Com a
adesão ao sistema, os municípios do Estado podem qualificar  e certificar as indústrias locais que poderão
comercializar sua produção para todo o país. “Temos muitos laticínios e  frigoríficos de pequeno porte com grande
qualidade em produtos lácteos e cárneos que não tinham a oportunidade de
exportar a produção para outros Estados”, expôs Pedrozo.

A
Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina  fará a inspeção higiênico-sanitária e
tecnológica em conformidade com as normas do Ministério da Agricultura. Para
garantir o ingresso no Sisbi, as indústrias passam por auditorias que avaliam
procedimentos de serviço, documentos e planilhas. Também são realizados
treinamentos com o quadro funcional, bem como cursos em parceria com o
Ministério da Agricultura com o propósito de harmonizar e padronizar os
procedimentos de inspeção. Esses fabricantes de produtos de origem animal
receberão um selo que identifica os estabelecimentos, ou indústrias de
alimentos, incluídos no Sisbi-POA. A medida beneficia, principalmente, os
pequenos e médios produtores.

O
presidente da Faesc enfatiza que o sistema rompe barreiras que impedem a
expansão da agricultura: quem tiver o certificado pode vender para todo o
país.

A CIDASC tem 800 agroindústrias catarinenses cadastradas na Inspeção
Estadual. A meta é que em dois anos, destes 800 estabelecimentos, 200 recebam o
selo do Sisbi. Em março, seis estabelecimentos do Estado começam a comercializar
seus produtos no país com o selo, são elas: Gran Paladare, de Chapecó;
Latícinios Papenborg, de Biguaçú; Distriboi, de Camboriú; Defumados Pomerode, de
Pomerode; Avícola Fragnani, de Cocal do Sul e Frigorífico Vale Europeu, de
Ituporanga. Em Santa Catarina aderiram os segmentos de carnes, aves, suínos e
laticínios.

A Faesc
apoiou, desde 2006, a criação do Suasa com a finalidade de ampliar a inspeção
dos alimentos de origem animal e vegetal. O sistema de defesa agropecuária
inclui atividades de sanidade, inspeção, fiscalização, educação sanitária,
vigilância de animais, vegetais, insumos, produtos e subprodutos de origem
animal e vegetal.

Zeferino
Pedrozo lembra que os Estados, o Distrito Federal e os municípios podem
solicitar a equivalência dos seus Serviços de Inspeção com o Serviço Coordenador
do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produto de Origem Animal (Sisbi-POA). Para
obtê-la, é necessário comprovar a aptidão para certificar a qualidade e a
inocuidade dos produtos de origem animal com a mesma eficiência do Ministério da
Agricultura


A
inclusão no Sisbi-POA é voluntária e pode ser solicitada nas superintendências
federais de Agricultura nos Estados. Atualmente, fazem parte do sistema os
estados do Paraná, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Outros estados (Ceará, Alagoas, Pernambuco, São Paulo, Mato Grosso do Sul,
Goiás, Mato Grosso, além do Distrito Federal) e mais de 50 municípios estão em
processo de adesão.



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