sexta, 19 de abril de 2024
14/04/2014 00:00

Ascensão da classe média chinesa abre oportunidades para o Brasil


Até 2020 a classe média da China representará 40% da população do país. Com isso, aumentam as oportunidades de ampliar o comércio com os chineses, especialmente nos setores de alimentos, cosméticos e fontes de energia.

As informações são de um estudo da consultoria americana McKinsey e foram apresentadas aos integrantes da missão empresarial à China, durante encontro em Xangai, na sexta-feira (11). O grupo, liderado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), tem empresários de Santa Catarina, Goiás e Amapá.

Durante o evento, o cônsul comercial do Consulado Brasileiro em Xangai, André Saboya, destacou que a China busca investimentos em diversos setores para suprir as necessidades domésticas.

O país tem um grande mercado consumidor, porém, é necessário estar atento aos costumes locais para adaptar os produtos. "Os chineses estão se tornando um consumidor sofisticado, com condições de pagar pelos produtos estrangeiros de boa qualidade e com marca consolidada", disse.

Ainda em Xangai, a delegação visitou a JS Solar, uma das companhias líderes no país na produção de módulos solares. A empresa tem forte presença na Ásia, com seis fábricas na China e escritórios nos Estados Unidos, Alemanha e Japão.

No final de semana, a comitiva embarca para Guangzhou, no sul do país, para participar da Feira de Cantão. O evento é realizado duas vezes ao ano - em abril e outubro. Na última edição, contou com quase 25 mil expositores e 190 mil visitantes de todo o mundo.

Entre o segmentos contemplados estão máquinas e equipamentos pesados, pequenos maquinários, bicicletas e suas partes, motos e acessórios, autopeças, produtos químicos, hardware, ferramentas, equipamentos para construção e artigos sanitários.




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