14/04/2014 00:00
Ascensão da classe média chinesa abre oportunidades para o Brasil
Até 2020 a classe média da China representará 40% da
população do país. Com isso, aumentam as oportunidades de ampliar o comércio
com os chineses, especialmente nos setores de alimentos, cosméticos e fontes de
energia.
As informações são de um estudo da consultoria americana
McKinsey e foram apresentadas aos integrantes da missão empresarial à China,
durante encontro em Xangai, na sexta-feira (11). O grupo, liderado pela
Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), tem empresários de Santa
Catarina, Goiás e Amapá.
Durante o evento, o cônsul comercial do Consulado
Brasileiro em Xangai, André Saboya, destacou que a China busca investimentos em
diversos setores para suprir as necessidades domésticas.
O país tem um grande mercado consumidor, porém, é
necessário estar atento aos costumes locais para adaptar os produtos. "Os
chineses estão se tornando um consumidor sofisticado, com condições de pagar
pelos produtos estrangeiros de boa qualidade e com marca consolidada",
disse.
Ainda em Xangai, a delegação visitou a JS Solar, uma das
companhias líderes no país na produção de módulos solares. A empresa tem forte
presença na Ásia, com seis fábricas na China e escritórios nos Estados Unidos,
Alemanha e Japão.
No final de semana, a comitiva embarca para Guangzhou, no
sul do país, para participar da Feira de Cantão. O evento é realizado duas
vezes ao ano - em abril e outubro. Na última edição, contou com quase 25 mil
expositores e 190 mil visitantes de todo o mundo.
Entre o segmentos contemplados estão máquinas e
equipamentos pesados, pequenos maquinários, bicicletas e suas partes, motos e
acessórios, autopeças, produtos químicos, hardware, ferramentas, equipamentos
para construção e artigos sanitários.