sábado, 20 de abril de 2024
28/09/2015 00:00

Empresários catarinenses articulam defesa do Sistema S

Conselho das Federações Empresarias de SC enviou ofício à bancada catarinense em Brasília pedindo apoio aos parlamentares

Empresários catarinenses que fazem parte do Conselho das Federações Empresarias de SC se reuniram no dia 25 de setembro para articular a defesa do Sistema S, que deverá ter verbas reduzidas, conforme pacote de ajuste fiscal anunciado pelo governo federal. Sete federações estaduais fazem parte do conselho e enviaram um ofício à bancada catarinense em Brasília para alertar sobre os reflexos da medida e também pedir o apoio dos parlamentares.

O objetivo do governo federal é cortar 30% dos recursos do Sistema S, formado por entidades como o Senai, Sesi, Senac, Sesc, Senar, Senat e Sest, para cobrir o déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), estimado em R$ 124,9 bilhões no próximo ano. O documento elaborado e assinado pelos representantes das sete federações catarinenses mostra que a medida é considerada intervencionista e pode interromper diversos programas de educação, qualificação profissional e qualidade de vida dos trabalhadores em todo o pais, o que pode gerar prejuízos incalculáveis.

As entidades afirmam que o corte dos recursos provocará o fechamento de unidades de operação em todo o estado de Santa Catarina, além de reduzir drasticamente os atendimentos e serviços oferecidos pelo Sistema S e enxugar o quadro de colaboradores em até cinco mil pessoas.

Os empresários defendem que a retirada das verbas do Sistema S é um retrocesso social, já que as contribuições são destinadas para o financiamento de atividades voltadas ao bem-estar do trabalhador e à educação. “Registramos que não se trata de recursos públicos, e sim provados, recolhidos pelas empresas para utilização em benefício do setor, dos seus trabalhadores e de suas famílias”, citam os representantes no documento.

O ofício, chamado de “Manifesto pelo Futuro”, integra uma série de ações da campanha conjunta pelas entidades, que afirmam que preservar o Sistema S é investir no futuro de quem fará o Brasil voltar a crescer, que são as empresas e os trabalhadores.

 




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