A economia pode chegar a registrar queda de 2,97% no Brasil em 2015, conforme projeções de instituições financeiras. Esse foi o 13º ajuste seguido da estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB), que faz parte da pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central sobre o assunto.
O dólar deve continuar na base dos R$ 4 até o final do ano e, em 2016, a moeda deve chegar até r4 4,15. A inflação também está acima da meta, segundo as projeções, e devem chegar a 6,5% em 2015. Para tentar levar a inflação ao centro da meta em 2016, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Na reunião de setembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao manter a Selic, o comitê indica que ajustes anteriores foram suficientes para produzir efeitos na economia.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 8,42% para 9,15%, este ano. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 8,34% para 9,15%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 9,66% para 9,86%, este ano.
A projeção para a alta dos preços administrados passou de 15,55% para 16%, este ano, e de 6% para 6,27%, em 2016.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas