Fim do ano é época de 13º salário para os trabalhadores brasileiros. Alguns recebem a quantia, equivalente ao salário e tempo trabalhado no ano, em duas parcelas e até alguns meses adiantados. Outros ganham em novembro e dezembro. Mas o prazo final para o recebimento do benefício concedido aos trabalhadores é 20 de dezembro. Para este ano, a estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) é que o pagamento do 13º, que será feito a aproximadamente 84,4 milhçoes de brasileiros, deva injetar cerca de R$ 173 bilhões na economia brasileira.

O cálculo, segundo o Dieese, leva em conta apenas os trabalhadores formais, aposentados e pensionistas do INSS. Autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho também podem receber algum tipo de abono do fim de ano que não esteja somado à quantia.

De todo o valor que deve ser pago aos trabalhadores, pouco mais de 29% do total, cerca de R$ 51,5 bilhões, são destinados aos aposentados e pensionistas. Apenas aos beneficiários do INSS, o valor chega a 32,6 milhões de pessoas e R$ 32,7 bilhões. Outros R$ 121,7 bilhões, 70% do total, irão para os empregados formalizados, incluindo empregados domésticos. Aposentados e pensionistas da União representam R$ 8 bilhões do total, do Estado R$ 8,6 bilhões e dos regimes próprios dos municípios R$ 2,1 bilhões.

O número de pessoas que receberão o 13º salário recuou 0,3% neste ano, com relação aos dados de 2014. Por outro lado, o órgão estima que cerca de 900 mil pessoas vão receber o benefício por terem requerido aposentadoria ou pensão do INSS. Em valores, este ano deve apresentar crescimento de 9,9%  no pagamento do benefício. No ano passado, a estimativa é que cerca de R$ 158 bilhões entrariam na economia em consequência do pagamento do 13ª.

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