sexta, 19 de abril de 2024
28/03/2016 00:00

Cuidados no transporte conservam as propriedades dos vinhos


Com a chegada do Outono, o consumo de bebidas como o vinho aumenta consideravelmente no Brasil. Muito antes dos primeiros sinais de frio, empresas trabalham com muito cuidado e atenção especial no transporte e logística deste produto. Isso porque a manipulação deste tipo de bebida exige cuidados diferenciados, já que não pode sofrer oscilações de temperatura durante o translado, correndo o risco de ter suas propriedades alteradas.       

De acordo com Bruno Souza, Operations Manager da DC Logistics Brasil, qualquer descuido na manipulação pode alterar as propriedades organolépticas, aquelas que podem ser percebidas pelos sentidos humanos, como cor, sabor e aroma. Para evitar essas oscilações existem diferentes ferramentas contratadas pelas empresas, como o uso de manta térmica ou contêiner reefer, que é isolado termicamente. “Essa manta é feita de alumínio e envolve a mercadoria dentro do contêiner de tipo Dry, ajudando a manter a temperatura ideal”.

Para mensurar as variações do ambiente, é muito comum o uso de dataloger, um aparelho acoplado dentro do contêiner que ao final da viagem mostra qual temperatura foi medida durante todo o percurso. “Essa informação pode ser utilizada pelo comprador e vendedor do vinho para identificar se sua forma de controle de temperatura está sendo eficiente”, afirma Bruno.

Cuidado, frágil!

Vinhos são considerados mercadorias frágeis, sendo assim, é necessário cuidado especial também em seu manuseio. Já no momento da estufagem da carga dentro do contêiner, é importante observar o limite de empilhamentos dos volumes. A distribuição de peso deve ser precisa para evitar que as caixas de baixo sofram pressão maior que o permitido.

Outro cuidado é com a embalagem em si. Bruno explica que as caixas devem ser de papelão reforçado e em seu interior possuir divisões para que uma garrafa não tenha contato com as outras. “Ainda na embalagem primária devem ser apresentadas etiquetas de “frágil”, para que toda a cadeia logística saiba que precisa manipular os volumes com cuidado e atenção”, conclui.




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