O primeiro trimestre de 2016 (janeiro-março) do Porto do Rio Grande registrou crescimento de 11,2% quando comparado ao mesmo período do ano passado. No acumulado do trimestre são 7,1 milhões de toneladas enquanto apenas o mês de março este número ultrapassa os 2,7 milhões.
Nos três meses de 2016, os grandes destaques são a carga geral (1,7 milhões de toneladas) e o Granel Líquido (um milhões de toneladas) que acumulam crescimentos de 44,4% e 7,9%, respectivamente. Os containers também seguem em expansão com aumento de 4,8% passando de 157,7 para 165,3 TEUs. O TEU é a unidade de medida de um container de 20 pés de comprimento.
“Os números mostram a capacidade do porto com os mais variados produtos. Nos próximos meses teremos a safra de soja que deve ser novamente muito expressiva. O Porto está preparado para escoar a produção do Rio Grande do Sul para o mundo”, afirma o diretor-superintendente, Janir Branco.
Os granéis sólidos apresentam uma leve redução de 2% no comparativo com o mesmo período do ano passado. A queda foi impulsionada principalmente pela retração de 46% no embarque e desembarque de trigo. Enquanto isso, o complexo soja tem aumento de 25,3% passando de 1,1 milhões para 1,3 milhões de toneladas. O arroz também é destaque acumulando aumento de mais de 60% em 2016, quando comparado a 2015, atingindo mais de 400 mil toneladas entre granel sólido e carga geral.
Durante o trimestre foram movimentadas 701 embarcações que levaram e trouxeram cargas de diversas rotas comerciais. China, Coréia do Sul, Irã, Estados Unidos e Vietnã, respectivamente de 1° a 5º lugar, foram os países que mais receberam cargas do Porto do Rio Grande. Os países que mais enviaram produtos ao porto gaúcho, pela ordem, foram: Argentina, Algéria, Arábia Saudita, Estados Unidos e Alemanha. Do total movimentado as exportações somam quase 3,6 milhões de toneladas e as importações, quase 1,2 milhões.
Safra
Os próximos meses serão de intensa atividade no porto do Rio Grande visto o momento da safra da soja. Está em andamento o “Plano Safra” que visa garantir o máximo de agilidade ao complexo rio-grandino com o mínimo de impacto social.
