O presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, defendeu na quarta-feira, 06, ações emergenciais para a retomada do crescimento no país. A fala aconteceu durante o Café com a Bancada Catarinense, realizado em Brasília, com a presença de deputados federais, senadores e entidades empresariais representantes de todos os setores da economia do Estado e que integram o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM).
A pauta política consiste em projetos e ações que sinalizariam as reformas estruturais, nas áreas da política, tributária, fiscal, previdenciária e trabalhista.
“O atual modelo político provou que é incapaz de continuar alçando o Brasil aos novos patamares de bem-estar social. Realizar as reformas é o primeiro passo para superar a atual crise, focando no combate à corrupção, prezando pela transparência, sempre norteada pelo marco democrático, temas defendidos pela nossa bancada catarinense e que devem ser reforçados cada vez mais pelos nossos parlamentares", ressaltou Breithaupt.
Durante o encontro foi apresentada a 4ª edição da Agenda Política e Legislativa do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina. A publicação proposta pela Fecomércio SC, chamada “da agenda de crise à agenda de crescimento”, busca apontar uma pauta mínima a ser priorizada pelo Congresso, resgatando um conjunto de projetos já apresentados que tramitam nas Casas Legislativas.
“Momentos de crise institucional e econômica como o que estamos enfrentando nos fazem entender e repercutir cada vez mais a necessidade de participação social na política. Esta Agenda reforça o sentido de atuação conjunta com o parlamento, para fazer o Estado de Santa Catarina e o Brasil voltarem a crescer, criando empregos e gerando riqueza”, pontuou Breithaupt.
O presidente do COFEM, Glauco José Côrte, apresentou as propostas para a recuperação do setor e a superação da crise econômica.
Entre as pautas comuns a todas as entidades do setor produtivo catarinense, está a aprovação do PLC 125/2015 do Supersimples, que ampliou o limite de faturamento de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões, buscando antecipar o início vigência de 2018 para 2017, a regulamentação da terceirização com a aprovação do PL 30/2015 estabelecendo uma segurança jurídica necessária à contratação por esta modalidade e também a rejeição de qualquer iniciativa de elevação de tributos, a exemplo da recriação da extinta CPMF, prevista na PEC 31/2007.
“A crise que vivemos não impede que o setor produtivo continue trabalhando graças à iniciativa privada, essa força somada a conjunção de esforços das entidades empresariais oportunizará a Santa Catarina sair dessa crise”, avaliou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina", Glauco José Côrte.