O Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Espírito Santo (Sindamares) realizou um jantar em comemoração à posse da diretoria, no dia 05 de agosto, no cerimonial Prime Hall. A eleição aconteceu no dia 03 e os atuais diretores se mantiveram nos cargos. O presidente Sergio Bonelle, o vice-presidente Paulo Cesar Alves, o diretor tesoureiro Demian Sarcinelli e o diretor secretário João Bella Rosa foram eleitos para gerir o sindicato por mais três anos.
Na ocasião foi celebrada, ainda, a posse do presidente da Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar), Waldemar Rocha Junior, também eleito para mais três anos à frente da instituição.
Estiveram presentes os familiares das diretorias do Sindamares e da Fenamar, o presidente da Associação dos Operadores Portuários do Espírito Santo (AOPES), Nilo Martins, os representantes da Marinha: capitão de mar e guerra da Capitania dos Portos do Estado, Luis Eduardo Soares Fragozo, e o comandante da Escola de Aprendizes Marinheiros do Espírito Santo, Fabio Casaes Passos, dentre outros convidados.
Bonelle agradeceu a presença de todos e o apoio, extremamente necessário, dos demais sindicatos e federações ligados ao agenciamento marítimo e ao comércio internacional. Falou, ainda, sobre os objetivos do novo mandato. “A nossa gestão participativa com os diretores eleitos será focada exclusivamente nos problemas portuários locais, junto às autoridades do Estado, como a Capitania dos Portos, Alfândega, Polícia e Anvisa, além da Codesa. Vamos pensar ações sempre visando a ajudar o trabalho dos agentes marítimos”, revelou.
Para ele um dos maiores desejos do setor é o reconhecimento da categoria dos Agentes Marítimos. “Será uma grande vitória quando formos realmente reconhecidos. Contamos também com a aprovação do texto do novo Código Comercial, que certamente irá trazer benefícios para o segmento”, afirmou.
Já o presidente da Fenamar lembrou a importante contribuição das organizações, com o conhecimento e visão do agente marítimo, para as atividades portuárias. Relatou, ainda, o amadurecimento alcançado nos três primeiros anos à frente da federação e as carências que precisam ser supridas no complexo portuário. “O Brasil necessita de infraestrutura logística. Nossos portos precisam de dragagem, acessos rodo e ferroviários, além de redução da burocracia que, embora amenizada com a implantação do Porto sem Papel, ainda representa um gargalo importante na cadeia logística. O agente marítimo lida diariamente com todos esses entraves, tendo conhecimento e experiência suficiente para, não apenas mostrar os problemas, mas também propor soluções. Por isso vamos continuar batalhando por melhorias para o segmento”, salientou Waldemar.
Crédito das fotos: Landerson Vieira