Mesmo com a venda do terminal Portonave por R$ 1,3 bilhão, anunciada na segunda-feira, a Triunfo Participações e Investimentos (TPI) ainda depende de um acordo com os credores para respirar aliviada e se livrar de uma recuperação judicial. A empresa deve ao mercado R$ 3,8 bilhões, sendo que parte desse montante passa por renegociações, que podem ser concluídas na próxima semana.
O acordo envolve quase 20 credores financeiros e deve acelerar a venda de outros ativos do grupo. A negociação com os credores tenta garantir que parte do dinheiro da venda da Portonave seja usada para dar fôlego à companhia.
Além do terminal portuário, a Triunfo tenta se desfazer da participação na empresa Tijoá – concessionária responsável pela exploração da Usina Hidrelétrica de Três Irmãos – e no Aeroporto de Viracopos, onde é sócia com o grupo UTC, envolvido na Operação Lava Jato.