A movimentação de cargas conteinerizadas cresceu 7% nos sete meses de 2019. De janeiro a julho o complexo portuário do Itajaí embarcou e desembarcou 696,16 mil TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés, ante 649,20 mil TEUs, operados no igual período do ano passado. Se analisados apenas os números de julho, foram 98,05 mil TEUs, com crescimento de 1% sobre julho de 2018. O terminal de uso privado (TUP) Portonave, na margem esquerda, em Navegantes, continua liderando as operações do Complexo.
Na margem direita, o Porto Público e a APM Terminals Itajaí, que é arrendatária dos berços 1 e 2, acumulam uma movimentação de 270,18 nos sete meses, 28% a mais que os 210,41 TEUs operados nos sete primeiros meses do ano passado. Em julho a margem direita movimentou 39,81 TEUs, com crescimento de 10%.
A Portonave S/A, de Navegantes, operou 425,97 mil TEUs no período, com um recuo de 3%. No entanto, o TUP movimentou 61,18% de tudo o que o Complexo Portuário do Itajaí importou e exportou. No último mês a Portonave movimentou 58,23 mil TEUs, representando 59,39%.
Heder Cassiano Moritz, assessor as Superintendência do Porto de Itajaí, avalia como padrão o comportamento das operações em julho. “Até o momento estamos registrando números superiores aos meses de 2018. Em termos práticos, para a Superintendência do Porto de Itajaí, a tendência de movimentação de cargas tem se mantido dentro de um patamar”, observa.
Os principais produtos exportados no Complexo Portuário de Itajaí em julho foram os itens Mecânicos e Eletrônicos (com avanço de 64,8%), Papel e Derivados (52,2%), Maçãs (51,2%), Plásticos e Borrachas (39,8%), Cerâmicas e Vidros com (37,1%), Carnes (34,7%) e Têxteis e Diversos (19,1%). Nas importações a pauta foi liderada pelo item Madeiras e Derivados (41,1%), Cerâmica e Vidros (36,9%), Papel e Derivados (31,3%), Pescados (27,3%), Alimentos em geral (14,4%), Mecânicos e Eletrônicos (9%), Plástico e Borrachas (8,2%).