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17/01/2020 08:24

Porto de Vitória obtém recorde em receita

A Codesa apurou um crescimento de 4,26% na movimentação de cargas, que totalizou quase 7 milhões de toneladas em 2019, em comparação com o exercício anterior. Foi o melhor resultado desde 2011.

A Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) apurou em 2019 a maior receita em toda a história do Porto de Vitória: foram R$ 158,4 milhões, um crescimento de 6,42% em relação ao ano anterior.

Esse recorde foi possível graças a fatores como o aumento na movimentação de cargas — que apresentou os melhores resultados desde 2011 — e o reajuste de tarifas. O melhor mês de 2019 foi dezembro, que ultrapassou os R$ 20 milhões.

Outra contribuição importante foi o resultado dos trabalhos da Comissão de Recuperação de Créditos da Codesa. A comissão recuperou R$ 2,5 milhões em 2019. Os dados são das Coordenações de Finanças e Orçamento (CODFOR) e de Planejamento e Desenvolvimento (COPLAD) da companhia.

Movimentação

A Codesa apurou um crescimento de 4,26% na movimentação de cargas, que totalizou quase 7 milhões de toneladas em 2019, em comparação com o exercício anterior. Foi o melhor resultado desde 2011.

O destaque ficou por conta dos graneis sólidos, que movimentaram 2,944 milhões de toneladas, cujo crescimento foi de 16,4% em relação ao ano anterior. Nesta o bom desempenho foi puxado, especialmente, por adubo e fertilizante, malte e ferro gusa.

O primeiro lugar ficou com adubo e fertilizante, que totalizaram 1 milhão de toneladas, num crescimento de 50,9% em relação a 2018. Foram movimentadas 345 mil toneladas de malte (aumento de 46,5%) e 820 mil toneladas de ferro gusa (cresceu 29% no comparativo com 2018).

Na consolidação dos contêineres os resultados também indicam crescimento: foram movimentadas 2,780 milhões de toneladas de cargas, que representara, aumento de 4,5% no comparativo com 2018. Entre as cargas de destaque estão café em grãos, blocos e placas de mármore e granito.

VEÍCULOS

A importação de carros pelo Porto de Vitória mantém ritmo de crescimento e fechou 2019 com aumento de 16,8% em relação ao ano anterior. Foram desembarcados nos terminais públicos e arrendados 44.035 veículos de diferentes marcas e modelos produzidos em várias partes do mundo.

A empresa Poseidon foi a operadora que mais recebeu carga: 30.313 veículos, representando 68,8% do total importado. O operador portuário Roberto Garófalo avalia que a tendência é de crescimento: “Com a extinção do Programa Inovar Auto e a retomada da economia brasileira, estamos observando uma boa recuperação dos volumes de importação suficiente para criar boas expectativas para o mercado”.

Apesar de distante dos volumes movimentados em 2010 e 2011, há um forte indicativo de retomada da importação: 2019 cresceu em relação ao ano anterior que já havia sido maior que 2017. Nesse contexto, há uma grande expectativa para estre ano.

O operador portuário está otimista. Para Roberto Garófalo, “é forte a expectativa de aumento de volumes, em especial pela chegada de novos modelos, de menor cilindrada, que irão concorrer com os veículos fabricados no Brasil, porém, com novas tecnologias e valor de revenda menor do que os carros nacionais”.
Mas, segundo ele, não significa que o mercado somente irá crescer neste segmento: “As novas tecnologias desenvolvidas pelas montadoras fora do país, em especial no que refere à drástica redução na emissão de poluentes e fontes energéticas alternativas, impactarão positivamente no volume das importações”, avalia. Com informaçõesda Portos e Navios




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