Neste modelo, todo o Porto seria privatizado, não teria participação municipal, como acontece hoje, onde Itajaí é autoridade Portuária.
Todos os atuais quatro berços seriam privatizados e a empresa vencedora seria responsável não só pela operação portuária, como também dragagens e outros investimentos em equipamentos para modernização do terminal.
Por enquanto, segundo projeto apresentado, não haverá mudança apenas para os trabalhadores portuários avulsos, pois eles continuam protegidos pela Lei dos Portos, que determina a utilização de mão de obra ligada ao OGMO.
Esse modelo apresentado não foi bem recebido pela prefeitura, entidades empresariais e políticos catarinenses, que acham que Itajaí mostrou competência desde a municipalização, ocorrida em 1997, com recordes de movimentação sendo batidos a cada mês.
Diante do impasse e do projeto apresentado pela Secretaria Nacional dos Portos, o prefeito Volnei Morastoni e a Comissão Parlamentar Mista do Legislativo, juntamente com o Fórum que foi criado, envolvendo toda a sociedade civil organizada, irá discutir qual proposta apresentará para o governo antes da audiência pública de privatização, que acontecerá no mês de Outubro.