Foto: Adobestock
Santa Catarina tem a segunda maior área plantada com florestas de pinus do Brasil: 713 mil hectares, mais de um terço do total nacional, ficando atrás somente do Paraná, por pouca diferença. Trata-se de um imenso estoque de matéria-prima que vem sendo crescentemente transformada em Santa Catarina. O esforço em agregar valor à madeira no próprio Estado é observado em Caçador, no Meio-Oeste catarinense. A região é território de grandes áreas florestais cuja madeira serviu, ao longo da história, como matéria-prima em diversas partes do mundo, de modo semelhante a commodities agrícolas como a soja ou o café do Brasil, que são exportados in natura para serem industrializados em outros países.
“Isso está mudando. Nos últimos 10 anos tivemos grandes investimentos industriais e, além disso, diversos fornecedores de madeira passaram a industrializar o próprio produto, em vários segmentos de atuação, dando origem a novas fábricas”, diz Aurélio de Bortolo, presidente do Sindicato da Indústria da Madeira de Caçador (Simca). O volume de madeira transformado localmente dobrou desde então, de acordo com o dirigente, dando origem a portas, molduras e móveis, classificados no setor como Produtos de Valor Agregado (PVA), que são na maior parte exportados, além de painéis de madeira reconstituída e outros produtos. “Hoje em dia Caçador é o maior centro de industrialização de pinus do Sul do Brasil, considerando produtos de valor agregado”, afirma De Bortolo.
Com 2.702 indústrias de fabricação de produtos de madeira (exceto móveis), SC é o estado com mais empresas do setor em todo o Brasil
3,3 mil
Número de fábricas de móveis existentes em SC, 4ª maior concentração do Brasil
104,9 mil
Trabalhadores diretos no setor de base florestal em SC (inclui produção florestal)
Fonte: Observatório FIESC
As mudanças no setor são notadas por Gilberto Seleme, que foi o primeiro presidente do Simca, nos anos 1980, e atualmente é o primeiro vice-presidente da FIESC. “A indústria de base florestal deixou de ser vista como pobre e suja. Antigamente se dizia ‘ou estuda ou vai bater tábua’. Hoje em dia a indústria é tecnológica, incorpora ferramentas de indústria 4.0 e de inteligência artificial, demanda profissionais altamente qualificados, é sustentável e a madeira é integralmente aproveitada em diversos processos na cadeia produtiva. O setor deixou de ser serraria e se tornou indústria do século 21”, define Seleme, que também assinala sua relevância para o desenvolvimento regional. Caçador, cidade de 80 mil habitantes que tem mais de metade da economia vinculada à indústria florestal, possui o segundo maior PIB industrial do Oeste catarinense, atrás somente de Chapecó, de 250 mil habitantes.
A empresa que De Bortolo dirige, a Frameport, é um exemplo da transformação setorial. O braço florestal do grupo foi pioneiro em Santa Catarina em obter, no início dos anos 2000, a certificação ambiental FSC (Forest Stewardship Council), que atesta a sustentabilidade da produção madeireira e é indispensável para que os produtos finais tenham acesso aos mercados da Europa e Estados Unidos. Desde então a exportação de portas elevou-se gradualmente, chegando a 160 contêineres recheados da mercadoria por mês – todas as portas produzidas são exportadas.
A Frameport passa por novo processo de expansão que envolve investimentos de R$ 400 milhões. O projeto inclui a aquisição de uma serraria automatizada, já em operação, e a construção de mais duas unidades industriais – a primeira iniciará as operações em 2026, para atender a uma demanda do mercado norte-americano. Ao invés de fornecer somente portas, a empresa passará a montar kits completos, que incluem portas, batentes e molduras, além de outras peças. Com a expansão, a capacidade saltará para 270 contêineres por mês. Para sustentar a produção, a empresa conta com florestas próprias que somam 16 mil hectares, divididos entre pinus e mata nativa preservada. “Hoje serramos somente o pinus que usamos e o restante fica de pé. Quando o ciclo de investimentos se fechar utilizaremos tudo o que a floresta plantada pode fornecer”, conta De Bortolo.
Patrimônio | A Temasa é outra empresa de Caçador que investe continuamente em tecnologia e agregação de valor, além de ampliar continuamente seu patrimônio florestal, o que sustentou sua expansão até o ponto de se consolidar como uma das maiores indústrias de móveis de madeira maciça do País. Especializada em móveis populares para o mercado europeu, a Temasa é fornecedora da famosa e “descolada” rede varejista Ikea, de origem sueca, e também da francesa Leroy Merlin.
Além de custos baixos, a clientela europeia exige sérios compromissos ambientais e boas práticas, como compliance. Isso sem falar na manutenção dos rígidos padrões de qualidade ao longo do tempo. Os expedientes garantem à companhia grandes volumes e constância de pedidos em carteira, permitindo o planejamento da produção, algo essencial em um setor em que o ciclo florestal completo é de até 20 anos, entre o plantio da muda e a colheita da árvore. A consolidação e a expansão de mercados ao longo do tempo são um exemplo do trabalho que vem sendo realizado pela Temasa e pelas principais empresas do setor de base florestal do Estado.
“Santa Catarina tem um dos maiores maciços florestais de pinus do mundo, e diversas empresas estão fazendo investimentos estratégicos de grande porte com o propósito de utilizar o insumo, agregando valor à madeira”, afirma Leonir Tesser, diretor e acionista da Temasa e vice-presidente regional da FIESC para a região Centro-Norte. Por funcionar em sintonia aos ciclos da madeira, o setor pensa e investe no longo prazo, sendo resiliente quando o mercado se retrai, como ocorreu em 2023 – a queda veio após uma explosão de consumo de itens para casas motivada pela pandemia. Mesmo assim os investimentos seguem acontecendo, com foco no crescimento do mercado a longo prazo.
É o caso da Guararapes, fabricante de painéis de madeira, ou MDF, que inaugurou no ano passado uma nova unidade em Caçador que praticamente dobrou sua capacidade de produção, para 1,14 milhão de metros cúbicos por ano. O investimento nessa fase do projeto somou R$ 1 bilhão, mas a aposta na região começou em 2009, quando a primeira linha foi instalada. Atualmente a estrutura ocupa uma área total de 500 mil metros quadrados. “É o maior site de MDF das Américas, com três linhas de produção”, descreve Ricardo Pedroso, CEO da Guararapes.
A empresa tem sede em Palmas (PR), onde possui uma planta industrial, mas a maior parte das operações está em Santa Catarina. Outra unidade fica no município de Santa Cecília, onde é produzido o compensado (chapas formadas por lâminas sólidas de madeira coladas e prensadas) que é vendido para a Europa, Estados Unidos e América Central – toda a produção é exportada. A fábrica utiliza as partes mais grossas das árvores. Já as partes mais finas e até as aparas – chamadas de cavacos – da produção de Santa Cecília são direcionadas para Caçador, pois são matéria-prima para o MDF, um produto de fibras de madeira reconstituída usado para a fabricação de móveis.
“Isso nos faz ter um aproveitamento de 100% da madeira, até o resíduo”, informa Pedroso. “Também compramos a madeira fina que não é utilizada pelas indústrias locais, além dos cavacos. E indústrias de móveis compram o MDF da Guararapes, fechando o ciclo. Então nos encaixamos muito bem na região”, afirma o empresário, que revela planos para dobrar a base florestal da empresa nos próximos anos. Atualmente, considerando as áreas de preservação, a soma é de 40 mil hectares de áreas florestais.
Como parte de uma estratégia de agregação de valor aos painéis, além de investir em modelos com diferentes texturas e revestimentos a companhia instalou em Caçador um showroom onde são realizados eventos semanais com clientes e arquitetos do Brasil e do exterior – há showrooms também em São Paulo e Curitiba. Ao contrário das chapas de compensado, o mercado interno é o destino de cerca de 80% da produção, mas o objetivo é elevar as exportações para 30%. Com a nova unidade operando ainda abaixo da capacidade, o faturamento da Guararapes deverá fechar em R$ 1,8 bilhão neste ano, podendo chegar a R$ 2,5 bilhões nos próximos anos.
Foi longa e tortuosa a trajetória da indústria de base florestal até a chegada em seu atual estágio de desenvolvimento. Tudo começou com o extrativismo, quando madeireiros exploraram as florestas nativas existentes. O processo está na origem da fundação de diversas cidades catarinenses e ligado a eventos históricos como a Guerra do Contestado. A abertura de áreas era incentivada pelo governo, que desejava a ocupação do Oeste, e sucedida pela instalação de colonos e a organização de atividades agropecuárias.
Fósforos | Até o início do século 20 a indústria madeireira era voltada para as necessidades das próprias colônias, mas com a Primeira Guerra Mundial a demanda se elevou no mundo todo, abrindo oportunidades para grandes negócios. Dos pinheiros nativos, as araucárias, eram produzidos de palitos de fósforo a mastros de navios, além de móveis, casas e estacas para prédios – diz-se que Brasília foi erguida sobre pinheiros catarinenses. Durante o ciclo econômico da madeira, as florestas forneciam madeiras nobres provenientes de árvores como imbuia, cedro e cerejeira. Um polo moveleiro estabeleceu-se no Norte do Estado, mas boa parte da madeira nativa era exportada bruta, com pouco ou nenhum beneficiamento, enquanto as peças de menor valor eram aproveitadas na construção civil.
Na segunda metade do século 20 o cenário mudou radicalmente, com a gradual proteção das florestas nativas e o surgimento de incentivos governamentais para uma nova e até então incerta atividade, o plantio comercial de árvores. O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) foi criado em 1966, tendo entre os objetivos o desenvolvimento de espécies de utilização econômica e o incentivo ao reflorestamento. A espécie que melhor se adaptou ao contexto catarinense foi o pinus, uma conífera originária da América do Norte, mas demorou até que alguém acreditasse em seu potencial, a despeito dos generosos incentivos governamentais para seu cultivo. “O pinus não era considerado madeira no Brasil, era visto como uma praga que vinha dos Estados Unidos”, conta Aurélio de Bortolo.
Apesar da desconfiança, alguns empresários olharam com pragmatismo para o cenário existente. Ainda nos anos 1970 constatou-se que na Europa se trabalhava com madeira reflorestada havia mais de um século, e que lá poderiam encontrar mercado para produtos de pinus, com uma vantagem competitiva excepcional. “Uma floresta plantada na Europa demora até 100 anos para crescer, enquanto aqui ela pode ser cortada em 15 anos”, diz o engenheiro florestal Mauro Murara Junior, diretor executivo da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR).
As condições de Santa Catarina para o pinus são excepcionais, pois o clima temperado oferece uma estação de crescimento prolongada, e as temperaturas baixas do inverno não afetam o desenvolvimento das árvores. Some-se o longo trabalho de melhoramento genético e o uso de técnicas avançadas de manejo florestal e se tem um rendimento acima da média nacional. O incremento médio anual das florestas de pinus no Brasil é de aproximadamente 30 metros cúbicos por hectare ao ano, enquanto em Santa Catarina a média é de 42 metros cúbicos, entre as empresas ligadas à ACR. É uma produtividade duas vezes e meia maior do que a registrada nos anos 1960.
Não são obtidos resultados tão bons com o eucalipto, pois a espécie não se desenvolve bem no frio e é intolerante às geadas. Ainda assim Santa Catarina possui mais de 300 mil hectares de florestas da espécie. Essas árvores, em sua maioria, são usadas para a produção de lenha e carvão vegetal. Já o pinus é majoritariamente transformado em produtos de madeira sólida, como portas, móveis, pallets ou madeira serrada, em polpa de madeira, que dá origem à celulose, papel e papelão, e em painéis reconstituídos (MDF, aglomerado e chapas de fibra).
713 mil hectares
florestas plantadas de pinus em SC, equivalente a 35% do total do Brasil
316 mil hectares
florestas de eucalipto em SC, ou 4% do total nacional
Fonte: ACR/Canopy 2021
Biodiversidade | A ACR teve papel relevante na organização e desenvolvimento tecnológico do setor, representando hoje em dia mais de metade das florestas plantadas de Santa Catarina. Todas essas empresas florestais, de acordo com Murara, possuem certificações internacionais como a FSC, sendo, portanto, atestadas como sustentáveis, ao se comprometer com a manutenção de processos hidrológicos e a conservação da biodiversidade, fundamentais para a recuperação de áreas degradadas. As indústrias também se mobilizaram para acessar os mercados, como por exemplo com a padronização da qualidade dos produtos por meio de programas de certificação de conformidade. Os resultados estão sendo colhidos.
Em um intervalo de 10 anos (2012-2021) o volume de portas de madeira exportado pelo Estado mais do que dobrou, de 56 mil toneladas para 130 mil toneladas – é preciso dar um desconto para os resultados do final do período, inflados pelo efeito da pandemia. Ainda assim é um dado importante, considerando que Santa Catarina detém mais de 70% das exportações de portas do Brasil. O segmento de molduras também avançou no período, enquanto o de móveis vivenciou altos e baixos, porém sem nunca deixar de ser relevante – Santa Catarina detém 44% da exportação brasileira de móveis de madeira.
Há boa distribuição espacial da indústria. O Oeste concentra o maior número de vagas de emprego do setor e tem empresas de destaque desde o polo de Caçador até o Extremo Oeste, onde se encontram a Móveis Henn, fábrica de móveis populares de Mondaí, e a Sollos, de Princesa, que tem status de grife internacional graças ao alto design desenvolvido. A indústria destaca-se também no Planalto Serrano, um grande polo madeireiro que sedia fábricas de celulose e papel, móveis e painéis em constante expansão – a Berneck, por exemplo, investiu recentemente R$ 1,4 bilhão em uma unidade em Lages para produzir madeira serrada e painéis de MDF, e mantém ainda um complexo industrial em Curitibanos. O Norte concentra a indústria moveleira exportadora em municípios como São Bento do Sul e Rio Negrinho, enquanto o Vale do Itajaí sedia grandes empresas como a Móveis Butzke, Manoel Marchetti e Rohden Portas.
Popular | A consolidação do maciço florestal e do parque fabril catarinense não significa, entretanto, que os bons negócios estão garantidos. O pinus, a base de tudo, é bem aceito no mercado externo por causa do apelo ambiental, mas é considerado madeira de baixa qualidade nos EUA e Europa – e também no Brasil, onde praticamente não tem mercado. Sua durabilidade é inferior à das madeiras consideradas nobres, assim como suas propriedades organolépticas – cor, textura e odor. O pinus dá origem a produtos populares, faixa de consumo em que o preço é fator determinante de competitividade. Do lado da produção tem-se em Santa Catarina as terras mais caras do País para a produção de árvores, o que torna o custo da madeira alto para as indústrias. Além disso, as ineficiências do Brasil são uma barreira extra.
“Transportar um contêiner de Caçador até o porto custa praticamente o mesmo que o frete marítimo para os EUA”, afirma Gilberto Seleme. Em função dos baixos custos logísticos e trabalhistas, o Vietnã, por exemplo, importa significativos volumes de madeira serrada catarinense (este ainda é o principal item da pauta de exportações de base florestal do Estado), utiliza o insumo para produzir móveis parecidos com os fabricados em Santa Catarina e os vendem mais barato para os EUA. Quando se fala em agregar valor ao maciço florestal catarinense, portanto, não se trata somente de industrializar mais volume por si só, mas de criar melhores condições de mercado e desenvolver produtos competitivos ao ponto de ser mais vantajoso produzi-los do que simplesmente vender a madeira como commodity. Novas soluções são buscadas.
“Apesar de não ser nobre, a madeira de pinus é bem aceita por ser ecológica e é uma madeira bonita, clara, que pode ser tingida para ficar da cor de carvalho, cedro ou imbuia, e pode ser usinada ou emoldurada. Podemos agregar tecnologia, fazer acabamento laqueado ou com cera, produzir móveis muito bonitos, e as pessoas que compram talvez nem saibam que madeira é, mas sabem que é certificada”, diz Fabiana Seminotti, diretora comercial da P&P Móveis, de Lages, empresa que produz e exporta móveis de pinus com variados tipos de acabamento.
“O grande desafio é o design, é oferecer novidade”, afirma Arnaldo Huebl, empresário do setor moveleiro em São Bento do Sul e vice-presidente da FIESC para a região do Planalto Norte. “Se o cliente olha o produto e tem a sensação de que já tem aquilo, não vai querer comprar”, argumenta. Para ele, uma das maiores dificuldades em se conseguir avançar nessa frente é a falta de qualificação das pessoas envolvidas no processo produtivo.
Vocação | Os desafios comuns ao setor são enfrentados por meio de programas envolvendo a FIESC, sindicatos e empresas. Um deles é o Tratado para Excelência da Indústria Madeireira (TEM), mobilização iniciada em Caçador com os objetivos de elevar a escolaridade básica dos trabalhadores, oferecer qualificação técnica e valorizar a indústria da madeira, que ainda é vista com preconceito por desconhecimento de suas boas práticas e avanços tecnológicos. A cidade já contava com um curso de tecnólogo de processamento de madeira oferecido pelo SENAI, que formou 140 profissionais, todos empregados na indústria. Agora entra em operação um laboratório simulando uma fábrica completa que será utilizado por alunos de vários cursos direcionados ao setor.
Destinado às equipes de alta liderança das indústrias, a Academia FIESC de Negócios lançou, no ano passado, o MBR Priori Madeira e Móveis, um curso de pós-graduação que mira a reinvenção setorial, abordando temas relativos ao mercado, tecnologias, modelos de negócios e estratégias, incluindo imersões presenciais e mentorias on-line. “Além de capacitar e promover a troca de experiências, queremos reforçar o tema da madeira como vocação nacional e buscar a valorização da madeira no Brasil, assim como é no mundo, e também tornar Santa Catarina referência em negócios e em inovação no segmento”, diz José Eduardo Fiates, diretor de Inovação e Competitividade da FIESC.
A disponibilidade de matéria-prima também está no foco das ações. A FIESC e o Governo do Estado criaram, há dois anos, o Programa de Desenvolvimento Florestal para Santa Catarina. Os objetivos são aumentar a capacidade produtiva envolvendo a participação de pequenos e médios produtores, além de buscar soluções para otimizar o uso das florestas em diferentes estágios de crescimento para as diversas aplicações da madeira, melhorando o encontro entre oferta e demanda. “Um importante avanço para o setor foi obtido recentemente, com a sanção da lei que exclui a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais”, diz Odelir Battistella, presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Florestal da FIESC.
A pauta do setor é extensa, e inclui desde aspectos como a regularização de mecanismos – pagamento por serviços ambientais e os créditos de carbono – até o estímulo à maior utilização de madeira em edificações no País, em sintonia com o que acontece em grande parte do mundo. “Santa Catarina está caminhando a passos largos na agregação de valor ao seu maciço florestal, mas o empresário tem que ter confiança e visão de futuro para avançar ainda mais”, afirma o presidente da FIESC Mario Cezar de Aguiar.
R$ 32,1 bilhões
Valor bruto da produção industrial (VBPI) da indústria de base florestal de SC, equivalente a 12,7% do total nacional, em 2021
Fonte: IBGE (2024) e Observatório FIESC (2024)
US$ 1,7 bilhão
Exportações de produtos de base florestal de SC em 2023, queda de 23% em relação a 2022