sábado, 20 de abril de 2024
15/03/2010 00:00

Corredor Centro-Norte para escoar produção agrícola do País


da Reportagem PortoGente Conclusão da Ferrovia Norte Sul e das Eclusas de Tucuruí, ampliação do Complexo Portuário do Itaqui (MA) e do Porto de Vila do Conde (PA), e o completo asfaltamento da BR 158. Essas são algumas das reivindicações da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Corredor Centro-Norte (Adecon), entidade fundada em 2005 e que reúne lideranças empresariais e outras entidades dos estados de Tocantins, Mato Grosso, Pará, Maranhão e Bahia. A Agência, que realizou nesta quinta-feira (11), o XVIII Encontro sobre o Corredor Centro-Norte e Hidrovia do Parnaíba, em São Luis (MA), avalia que a logística atual do País está bem melhor do que anos anteriores, porém ainda é necessário avançar mais. Recentemente, os agricultores criticaram a infraestrutura do País, incapaz de acompanhar o crescimento da produção do campo, que, na safra 1990/1991, era de 57,8 milhões de toneladas, e, na safra atual, conforme previsão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pode chegar a 143,95 milhões de toneladas. O corredor tem como objetivo sustentar exatamente a expansão da produção agrícola brasileira, melhorando o escoamento interno e a exportação. Para Alberto Polo Pereira, presidente da Adecon, são necessários mais investimentos em instalações e equipamentos e a mudança da matriz de transportes. Tudo isso, avalia, demanda tempo, que precisa ser acelerado, “porque que só há incentivo à produção se você puder colocar eficientemente seus produtos (no mercado)”. A completa implantação de projetos que criem o Corredor Centro-Norte, explica Pereira, aumentará a capacidade e a verticalização da produção e áreas degradadas poderão ser incorporadas ao processo produtivo sem necessidade de novos desmatamentos. O presidente da Agência destaca que, no governo atual, estão sendo feitos investimentos estruturantes para o Corredor, como no caso da Ferrovia Norte Sul e agora nas Eclusas de Tucuruí. E que a melhor logística para a exportação e importação no País é a saída para o Norte, quando a Ferrovia Norte Sul estiver concluída e a saída por Tocantins, quando estiver viabilizada a conclusão das eclusas de Tucuruí.



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