Se você vive, trabalha, consome ou produz no Brasil, você é uma das milhares de pessoas que pagam, juntas, R$ 1,7 trilhão por ano pela ineficiência da economia brasileira. Esse é o tamanho do Custo Brasil, o valor que o setor produtivo gasta a mais do que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para produzir no Brasil. O Custo Brasil é como aquela gordura totalmente dispensável, não a da picanha, mas a do fígado.
O desperdício equivale a 20% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e é maior do que o PIB de vários vizinhos na América do Sul, como Paraguai, Bolívia, Uruguai, Venezuela e Peru. E, juntamente com a carga tributária brasileira, também é a resposta para indignações coletivas como, por exemplo, por que um celular é mais barato no Estados Unidos do que no Brasil.
Quando uma empresa leva entre 1.483 horas e 1.501 horas no processo de apuração, preparação da documentação, declaração e pagamento de tributo, um tempo muito superior ao de qualquer lugar do mundo, é a mercadoria e o serviço nacional que ficam mais caros. A má qualidade da infraestrutura, como a falta de ferrovias, explica o elevado custo do frete.
Por que temos poucas ferrovias?
O fato de o Brasil ter o terceiro maior spread bancário do mundo, atrás apenas do Zimbábue e de Madagascar, de acordo com o Banco Mundial, também eleva o preço final de uma mercadoria produzida no país, pois ele impacta diretamente o custo do crédito, do financiamento para o capital de giro e investimentos das empresas. O spread é a diferença entre a taxa que banco paga para captar o recurso e os juros que ele cobra para emprestar. Dados do Banco Central mostram que, em maio de 2024, a taxa de juros média para empresas era de 18,2% ao ano.
“O Custo Brasil é o chamado custo inútil. É inútil porque não agrega nada para ninguém. É uma desvantagem relativa quando o empresário brasileiro vai competir com o produto estrangeiro tanto no mercado interno quanto no mercado exterior”, explica o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Leo de Castro.
A redução do Custo Brasil é a condição para recuperar a competitividade da indústria brasileira
A CNI, em conjunto com as 27 federações estaduais de indústria e com 74 associações industriais, divulgaram a Declaração pelo Desenvolvimento da Indústria e do Brasil. No documento, o setor industrial apresenta os 10 princípios orientadores para impulsionar a agenda de desenvolvimento do país. Cinco deles têm relação direta com o Custo Brasil: sistema tributário moderno e eficiente; custo de capital; recursos humanos capacitados para a nova economia; qualidade regulatória; e energia e transportes mais baratos e eficientes.
Aprovação de projetos pode reduzir em R$ 500 bilhões o Custo Brasil
O conselheiro executivo do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Rogério Caiuby, conta que, há cerca de cinco anos, o MBC desenhou o Custo Brasil, em uma forma de mandala com 12 grandes seguimentos, para torná-lo visível. O desenho faz o caminho da vida de uma empresa e os obstáculos vivenciados da porta da fábrica para fora: abertura, financiar capital, contar com pessoas, infraestrutura, acessar insumos básicos como energia, segurança jurídica, questão tributária, participação em cadeias globais de valor, burocracia, inovação, competir e ser desafiado de forma justa e encerrar o negócio.
“A baixa qualificação dos recursos humanos é a parte que mais pesa no Custo Brasil, quando entram no mercado de trabalho. O segundo ponto que mais impacta é o fato de honrar tributos, seguido da falta de infraestrutura e logística. E vivemos uma dicotomia no caso da energia. Temos a matriz energética mais limpa do mundo, no custo mais baixo, que se torna cara devido aos encargos e perdas do sistema. É um custo muito real que drena a capacidade de competir do setor produtivo”, explica Caiuby.
“A ideia é manter atualizado o valor do Custo Brasil a cada dois anos e acompanhar projetos mais maduros para entender até que pontos eles têm a capacidade de entregar o que era esperado deles. Um exemplo é o acesso à banda larga. Temos um projeto que foi aprovado que é o 5G, mas ele depende de outro, bastante polêmico, que é a questão das antenas. Então estamos acompanhando para saber se, na próxima medicação, ele terá um impacto nesse ponto da comunicação”, explica Caiuby.
Reforma tributária vai eliminar distorções que reduzem a competitividade da indústria
O novo sistema de tributos sobre o consumo vai eliminar distorções que reduzem a competitividade da indústria, como a cumulatividade, o acúmulo de créditos tributários, a oneração dos investimentos e das exportações e os custos para calcular e pagar os tributos.
Aprovação da reforma tributária é uma grande conquista para o Brasil, avalia CNI
Na avaliação da CNI, será uma excelente mudança, principalmente neste momento em que o país discute como promover a neoindustrialização da economia brasileira.
Recursos humanos capacitados para a nova economia
Até 2025, o Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de pessoas em ocupações industriais, sendo 2 milhões em formação inicial – para repor inativos e preencher novas vagas – e 7,6 milhões em formação continuada, para trabalhadores que precisam se atualizar. Isso significa que 79% da necessidade de formação nos próximos quatro anos será em aperfeiçoamento.
O mercado de trabalho passa por uma transformação, ocasionada principalmente pelo uso de novas tecnologias e mudanças na cadeia produtiva. Por isso, cada vez mais, o Brasil precisará investir em aperfeiçoamento e requalificação para que os profissionais estejam atualizados.
Em quatro anos, devem ser criadas 497 mil novas vagas formais em ocupações industriais, saltando de 12,3 milhões para 12,8 milhões de empregos formais. Essas ocupações requerem conhecimentos tipicamente relacionados à produção industrial, mas estão presentes em outros setores da economia.
Brasil precisa qualificar 9,6 milhóes de trabalhadores em ocupações industriais até 2025
Qualidade regulatória: economia brasileira precisa de sistema transparente, previsível e baseado em evidências
Regulamentos dispersos em mais de 30 órgãos do governo federal, sobreposição de regulamentos técnicos e regulamentação excessiva de itens são as principais dificuldades encontradas pelas indústrias no sistema de garantias da qualidade de produtos e serviços brasileiro. Os dados são da Sondagem Especial: Infraestrutura da Qualidade Industrial da CNI.
De acordo com a pesquisa, as principais dificuldades para as empresas se manterem atualizadas em relação às normas técnicas e requisitos técnicos são:
• grande quantidade de normas e regulamentos técnicos existentes (50% das respostas);
• grande quantidade de órgãos que produzem normas e regulamentos técnicos (29% das respostas);
• velocidade de mudança nas normas e regulamentos técnicos (25% das respostas).
A CNI ouviu 1,7 mil empresas das indústrias extrativa e de transformação. Destas, 704 são pequenas, 589 são médias e 407 são grandes.
“A reclamação do setor industrial não é sobre manter os produtos em conformidade com os padrões de qualidade, o que é visto como investimento e parte da atividade empresarial, mas sobre os pontos críticos elencados. É comum, por exemplo, a regulamentação de um produto sem que seja feita uma análise prévia, para identificar se ele representa riscos para o consumidor e para o meio ambiente”, explica a gerente de Estatística e Competitividade, Maria Carolina Marques.
A CNI avalia que essa análise é fundamental para reduzir os excessos. Ainda de acordo com a sondagem, para 65% das empresas entrevistadas, o sistema é considerado oneroso.
Energia e transportes mais baratos e eficientes
Os diversos subsídios e encargos embutidos na conta de luz do consumidor são um dos principais fatores para que o Brasil tenha uma das tarifas de energia elétrica mais altas do mundo. Pesquisa da CNI mostra que para 55% dos empresários industriais brasileiros, o excesso de subsídios do setor elétrico afeta diretamente a competitividade da indústria.
Outros 47% apontam que tais benefícios concedidos a determinados setores da economia – como a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), as Fontes Incentivadas e o subsídio para geração distribuída, são os responsáveis pelo elevado custo da conta de luz no país. Levantamento da CNI com base em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostra que encargos somados aos impostos representam 44,1% do valor da conta de luz. Segundo os dados, os custos conjunturais (compostos pela Conta Covid e pela Escassez Hídrica) e estruturais somaram em 2023 um total de R$ 102,35 bilhões.
Dentro dos custos estruturais destaca-se a Conta de Desenvolvimento Energético. Criada em 2002, a chamada CDE impactou a conta de luz no ano passado em R$ 40,1 bilhões - em 10 anos a conta saltou de R$ 14,1 bilhões para a cifra atual. A CDE é um fundo setorial que tem como objetivo custear diversas políticas públicas do setor elétrico brasileiro, entre as quais subsídios para fontes incentivadas de energia, para o carvão mineral e para a geração distribuída.
A conta chega: quase metade da fatura de luz é composta por impostos e encargos
Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo tem como bandeira a redução do Custo Brasil
A Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo foi montada em agosto de 2021 com o objetivo de discutir e propor medidas de enfrentamento ao Custo Brasil. Dos projetos que compõem a Agenda Legislativa da Frente, 70% estão alinhados com a pauta mínima da indústria, nas áreas prioritárias para a redução do Custo Brasil.
O café, um dos itens mais consumidos pelos brasileiros, deve continuar pesando no bolso do consumidor. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o preço do produto nos supermercados pode subir até 25% nos próximos dois meses. A alta se soma ao aumento acumulado de 37,4% registrado em 2024 em relação ao ano anterior, tornando o café o item mais caro da cesta básica.
A valorização do café tem sido impulsionada por diversos fatores. Desde 2021, as safras têm sido prejudicadas por condições climáticas adversas, como seca e altas temperaturas, que resultaram em colheitas menores. A demanda global crescente e o dólar valorizado frente ao real também tornaram o mercado externo mais atraente, pressionando ainda mais os preços no Brasil. Além disso, os custos logísticos elevados contribuíram para o aumento no valor do produto.
Segundo Pavel Cardoso, presidente da Abic, o setor industrial ainda não repassou integralmente os custos mais altos aos consumidores. Em 2024, o preço da matéria-prima encareceu 116,7% em relação ao ano anterior, e parte desse aumento deve ser sentida ao longo do primeiro semestre. Em dezembro passado, um pacote de 1 kg do café tradicional era encontrado por R$ 48,90, mas esse valor pode sofrer novos reajustes.
A escalada de preços do café supera a alta de outros produtos essenciais da cesta básica. De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), enquanto o café registrou aumento de 37,4% em 2024, itens como leite (18,4%), arroz (15%) e óleo de soja (26,6%) também apresentaram elevações, mas em patamares inferiores.
Para os consumidores, a esperança de alívio nos preços pode vir apenas no segundo semestre. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a safra de 2025 será 4,4% menor que a anterior, com produção projetada de 51,8 milhões de sacas. Apenas em setembro, com o término da colheita da safra atual, será possível avaliar se os preços terão uma tendência de estabilização ou queda, conforme aponta a Abic.
Até lá, os brasileiros devem se preparar para pagar mais caro pelo tradicional cafezinho.
O custo da cesta básica de alimentos subiu em 13 das 17 capitais brasileiras, de acordo com dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos de janeiro. O Rio de Janeiro, que apresentou uma alta de 2,95% em relação a dezembro de 2024, passou a registrar um valor médio de R$ 802,88 para a cesta.
As cidades que sofreram os maiores aumentos nos preços foram Salvador, com 6,22%, seguida de Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). No entanto, em algumas localidades, o preço da cesta teve redução, como em Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%). Apesar dessas quedas, São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro mantiveram-se como as capitais com os preços mais elevados no mês de janeiro.
O principal responsável por esse aumento foi o preço do café, cujos valores subiram devido à oferta restrita e à especulação nas bolsas internacionais. Goiânia, por exemplo, registrou um aumento expressivo de 23% no preço do café em apenas um mês. Ao longo dos últimos 12 meses, o aumento acumulado na capital goiana foi de 91,52%. Além disso, o preço do tomate também teve alta em 15 das 17 capitais, e o quilo do pão francês subiu em 14, contribuindo para o encarecimento da cesta básica em diversas cidades.
Em Rio de Janeiro, o café teve um aumento de 12,80%, e o tomate subiu impressionantes 46,76%. Ao todo, oito dos 13 produtos que compõem a cesta básica registraram aumento nos preços médios, incluindo a farinha de trigo (2,85%), a manteiga (2,43%), o pão francês (1,05%) e a carne bovina de primeira (0,22%). Por outro lado, alguns itens tiveram queda de preço, como a batata (-7,69%), o feijão preto (-4,64%), o leite integral (-2,80%), o óleo de soja (-2,09%) e o arroz agulhinha (-2,06%).
De acordo com o Dieese, os principais “vilões” da cesta básica neste mês foram o café em pó, o tomate e o pão francês. No entanto, a alta poderia ter sido ainda maior, mas foi atenuada pelo barateamento de itens como batata, leite e arroz.
O estilo de Donald Trump na condução da presidência tem uma estreita relação com a forma com a qual ele sempre conduziu os seus negócios e muito pouco daquilo que é conhecido como a maneira tradicional de fazer política. Esta postura, ao mesmo tempo que causa ondas de inquietação, vem colhendo resultados, uma vez que inaugura uma nova forma de fazer política, retirada dos seus próprios manuais de negociação.
O modelo básico usado por Trump é simples, porém, jamais utilizado no tabuleiro de xadrez internacional, especialmente por alguém com habilidade de negociador no setor privado. Conseguiu aumentar as bases americanas na Groenlândia, rota utilizada pelos navios chineses, após sugerir a compra do território que pertence à Dinamarca. Em sequência, Steve Witkoff, seu enviado especial para o Oriente Médio, selou o acordo entre Hamas e Israel, produzindo o cessar-fogo e o retorno dos reféns para casa.
O foco do Presidente americano, entretanto, foi além. Anunciou que retomaria o Canal do Panamá, caso os vizinhos permanecessem em flerte contínuo com os chineses em detrimento dos interesses dos Estados Unidos. O local foi o primeiro destino de viagem do novo Secretário de Estado, Marco Rubio. O resultado foi contundente. O país decidiu não renovar o acordo da Nova Rota da Seda com Pequim tornando-se o primeiro país latino-americano a deixar a iniciativa. Um duro golpe para a China, que enxerga o país da América Central como essencial para seus esforços de influência no mundo.
Emmanuel Macron, Presidente da França, anunciou que irá dobrar seu orçamento de defesa, atingindo 110 bilhões de Euros. Trump havia anunciado que os EUA continuarão a investir na defesa da Europa, mas solicitou que os países da Otan que elevassem os gastos militares para 5% do PIB. Como vemos, sua fala já começou a produzir resultados.
Ao enviar o diplomata Richard Grenell para a Venezuela, conseguiu a libertação de seis americanos que estavam presos em Caracas. Maduro ainda concordou em receber de volta ao seu país (e fornecerá transporte para a deportação) todos os venezuelanos ilegais presos nos EUA, incluindo integrantes de gangues do "Tren de Aragua". Em El Salvador, Marco Rubio selou um acordo com o Presidente Nayib Bukele, que passará a aceitar deportados de qualquer nacionalidade, incluindo criminosos condenados por delitos graves, em um acordo sem precedentes entre ambos os países.
Na esfera da América do Norte, Trump impôs tarifas comerciais contra Canadá e México. Isto levou o México para mesa de negociação. Claudia Sheinbaum optou por um acordo em várias frentes, incluindo envio imediato de 10.000 soldados da Guarda Nacional para fronteira, com vistas a evitar a imigração ilegal e o tráfico de drogas para os Estados Unidos, especialmente fentanil. Em contrapartida, Trump aceitou suspender as tarifas por um mês, quando as negociações devem evoluir. O Canadá seguiu o mesmo caminho.
O novo presidente americano possui objetivos claros e agenda extensa para cumprir. Está claro que deseja imprimir um papel de protagonista central ao seu país no cenário externo fazendo valer os seus interesses ao redor do globo, exercendo, sem rodeios, suas credenciais de superpotência. Para alcançar este objetivo seguirá desafiando a política tradicional e impondo seus métodos de negociador do setor privado. Estamos diante do trumpismo de resultados, que significa uma mudança profunda no modo dos Estados Unidos se relacionarem com o mundo.
Márcio Coimbra é CEO da Casa Política e Presidente-Executivo do Instituto Monitor da Democracia. Conselheiro da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig). Cientista Político, mestre em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos (2007). Ex-Diretor da Apex-Brasil e do Senado Federal
A economia catarinense registrou aumento de 5,6% no acumulado de 2024 até novembro, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central. O indicador, que é considerado uma prévia do PIB, ficou acima da média nacional para o período, de 3,8%. Segundo análise do Observatório FIESC, a indústria cresceu 7,3% de janeiro a novembro, enquanto o segmento de comércio ampliado teve um incremento de 7,7% e o de serviços subiu 6,6% em comparação com igual período do ano anterior.
Na indústria, o desempenho foi puxado pelos setores de equipamentos elétricos (+16,1%), máquinas e equipamentos (+12%), metalurgia (+10%), e vestuário, com alta de 9,4%. Esse resultado reflete o aumento da demanda por produtos desses segmentos, verificada pelas vendas no varejo.
Análise do Observatório FIESC aponta que o crescimento de vendas do comércio ampliado pode ser explicado pelo consumo das famílias, que impactou os setores como veículos, motocicletas, partes e peças, com alta de 18,6% no acumulado do ano. A alta de 14,4% nas vendas de eletrodomésticos e de 12,7% em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos contribuiu para o resultado.
Já no setor de serviços, as atividades turísticas subiram 9,5% de janeiro a novembro, seguidos pelos serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que apresentaram incremento de 9,1%. Os serviços prestados às famílias subiram 5,8%.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
A economia catarinense registrou aumento de 5,6% no acumulado de 2024 até novembro, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central. O indicador, que é considerado uma prévia do PIB, ficou acima da média nacional para o período, de 3,8%. Segundo análise do Observatório FIESC, a indústria cresceu 7,3% de janeiro a novembro, enquanto o segmento de comércio ampliado teve um incremento de 7,7% e o de serviços subiu 6,6% em comparação com igual período do ano anterior.
Na indústria, o desempenho foi puxado pelos setores de equipamentos elétricos (+16,1%), máquinas e equipamentos (+12%), metalurgia (+10%), e vestuário, com alta de 9,4%. Esse resultado reflete o aumento da demanda por produtos desses segmentos, verificada pelas vendas no varejo.
Análise do Observatório FIESC aponta que o crescimento de vendas do comércio ampliado pode ser explicado pelo consumo das famílias, que impactou os setores como veículos, motocicletas, partes e peças, com alta de 18,6% no acumulado do ano. A alta de 14,4% nas vendas de eletrodomésticos e de 12,7% em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos contribuiu para o resultado.
Já no setor de serviços, as atividades turísticas subiram 9,5% de janeiro a novembro, seguidos pelos serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que apresentaram incremento de 9,1%. Os serviços prestados às famílias subiram 5,8%.
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Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
A economia catarinense registrou aumento de 5,6% no acumulado de 2024 até novembro, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central. O indicador, que é considerado uma prévia do PIB, ficou acima da média nacional para o período, de 3,8%. Segundo análise do Observatório FIESC, a indústria cresceu 7,3% de janeiro a novembro, enquanto o segmento de comércio ampliado teve um incremento de 7,7% e o de serviços subiu 6,6% em comparação com igual período do ano anterior.
Na indústria, o desempenho foi puxado pelos setores de equipamentos elétricos (+16,1%), máquinas e equipamentos (+12%), metalurgia (+10%), e vestuário, com alta de 9,4%. Esse resultado reflete o aumento da demanda por produtos desses segmentos, verificada pelas vendas no varejo.
Análise do Observatório FIESC aponta que o crescimento de vendas do comércio ampliado pode ser explicado pelo consumo das famílias, que impactou os setores como veículos, motocicletas, partes e peças, com alta de 18,6% no acumulado do ano. A alta de 14,4% nas vendas de eletrodomésticos e de 12,7% em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos contribuiu para o resultado.
Já no setor de serviços, as atividades turísticas subiram 9,5% de janeiro a novembro, seguidos pelos serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que apresentaram incremento de 9,1%. Os serviços prestados às famílias subiram 5,8%.
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A economia catarinense registrou aumento de 5,6% no acumulado de 2024 até novembro, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central. O indicador, que é considerado uma prévia do PIB, ficou acima da média nacional para o período, de 3,8%. Segundo análise do Observatório FIESC, a indústria cresceu 7,3% de janeiro a novembro, enquanto o segmento de comércio ampliado teve um incremento de 7,7% e o de serviços subiu 6,6% em comparação com igual período do ano anterior.
Na indústria, o desempenho foi puxado pelos setores de equipamentos elétricos (+16,1%), máquinas e equipamentos (+12%), metalurgia (+10%), e vestuário, com alta de 9,4%. Esse resultado reflete o aumento da demanda por produtos desses segmentos, verificada pelas vendas no varejo.
Análise do Observatório FIESC aponta que o crescimento de vendas do comércio ampliado pode ser explicado pelo consumo das famílias, que impactou os setores como veículos, motocicletas, partes e peças, com alta de 18,6% no acumulado do ano. A alta de 14,4% nas vendas de eletrodomésticos e de 12,7% em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos contribuiu para o resultado.
Já no setor de serviços, as atividades turísticas subiram 9,5% de janeiro a novembro, seguidos pelos serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que apresentaram incremento de 9,1%. Os serviços prestados às famílias subiram 5,8%.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
O nome da Receita Federal (RF) vem sendo atribuído, de forma indevida, por criminosos para aplicar golpes e enganar contribuintes. O alerta é da própria Receita. E-mails fraudulentos estão sendo enviados por golpistas informando, de forma alarmante, sobre supostas pendências no CPF da vítima e pressionando clientes a pagarem uma multa inexistente com a instituição.
No alerta falso há afirmação de que caso a situação não seja regularizada imediatamente, o CPF da vítima será suspenso, as contas vinculadas serão bloqueadas e outras consequências supostamente poderão ocorrer como, por exemplo, implicações na emissão de documentos oficiais e na realização de transações bancárias.
A Receita Federal alerta que as ameaças são falsas e só têm o objetivo de pressionar a vítima a agir rapidamente.
Para aplicar o golpe, são utilizados elementos visuais semelhantes aos da Receita Federal, como logotipos, cores e linguagem técnica, para dar credibilidade à fraude. Também são destacados, em vermelho, os termos "irregular" e "suspenso", com vistas a induzir a pessoa ao pânico e à tomada de decisão imediata.
Além disso, o golpe exige o pagamento de uma falsa multa no valor de R$ 124,60, com um prazo curto para quitação, em geral, inferior a 48 horas.
Conforme o alerta, nos e-mails há links que direcionam para páginas falsas que simulam portais do governo. Porém, a URL desses sites – que é o endereço eletrônico que permite o site ser encontrado na internet – apresenta sinais de fraude, como o uso de termos como ".mom" e outros diferentes de ".gov.br". Tal detalhe é um dos principais indícios de fraude e deve ser observado atentamente antes de efetuar qualquer ação no site.
Segundo a Receita Federal, os cidadãos podem adotar medidas preventivas para evitar cair nesse tipo de golpe. Confira:
Desconfie de mensagens suspeitas – a RF não solicita informações pessoais por e-mail ou mensagens de texto. A dica é: não forneça seus dados em caso de comunicações desse tipo.
É importante frisar que a RF não envia e-mails cobrando pagamentos. Caso receba, a orientação é clara: não clique em links, não realize pagamentos e denuncie a tentativa de golpe aos órgãos competentes.
Com informações da receita Federal, Bianca Mingote.
Fonte: Brasil 61
O estelionato, crime que envolve fraudes e enganações com o intuito de obter vantagem ilícita, tem se tornado cada vez mais recorrente no Brasil. De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a cada 16 segundos, um golpe de estelionato é cometido no país, revelando a gravidade e a rapidez com que os criminosos agem. Este tipo de crime afeta milhares de brasileiros todos os anos, deixando vítimas financeiras e emocionais.
O advogado Rafael Caferati, do Escritório Jobim Advogados, alerta que a crescente utilização de meios digitais e a sofisticação das técnicas de fraudes tornam o estelionato uma ameaça constante, atingindo tanto pessoas físicas quanto jurídicas. Segundo Caferati, “ele se manifesta de diversas formas, como fraudes bancárias, golpes virtuais, falsificação de documentos, e promessas falsas de negócios ou investimentos, as vítimas muitas vezes não percebem que estão sendo enganadas até que o prejuízo já seja real”, ressalta o advogado.
Com a popularização da internet e a digitalização de serviços financeiros, os golpistas têm explorado plataformas online para aplicar golpes. “A falta de conhecimento sobre as formas de prevenção tem sido um dos principais fatores que alimentam esse tipo de crime”, destaca Caferati.
O estelionato pode ter efeitos devastadores nas vítimas, tanto do ponto de vista financeiro quanto psicológico. Além de perdas econômicas significativas, muitas pessoas se sentem desprotegidas e inseguras após serem enganadas, o que afeta seu bem-estar emocional.
Dada a frequência e a variedade de golpes em circulação, a população precisa estar atenta e informada para evitar cair em fraudes. O advogado Rafael Caferati recomenda algumas ações preventivas essenciais para proteger-se do estelionato:
Verifique a credibilidade de ofertas: desconfie de ofertas que parecem boas demais para serem verdade. Golpistas frequentemente utilizam promessas de ganhos rápidos ou benefícios extraordinários para atrair vítimas.
Desconfie de solicitações de informações pessoais: nunca forneça dados sigilosos, como números de contas bancárias ou senhas, por telefone ou e-mail, especialmente se o contato for inesperado.
Use plataformas seguras: ao fazer compras online ou realizar transações bancárias, certifique-se de que o site ou a plataforma é confiável e possui medidas de segurança adequadas.
Cuidado com links e anexos: nunca clique em links suspeitos ou baixe anexos de remetentes desconhecidos. Esses são métodos comuns para disseminar vírus e roubar informações pessoais.
Caso uma pessoa se torne vítima de estelionato, é fundamental agir rapidamente para minimizar os danos. O advogado orienta que, “ao perceber que caiu em um golpe, a vítima deve comunicar a fraude às autoridades policiais, caso a fraude envolva transações bancárias ou compras online, é importante informar imediatamente o banco ou a plataforma, que pode tomar providências para bloquear transações ou reverter os valores, além disso, consultar um advogado pode ser fundamental para entender os direitos da vítima e avaliar a possibilidade de buscar reparação”, explica.
Em tempos de digitalização crescente, a conscientização sobre os riscos do estelionato deve ser uma prioridade para todos. A prevenção depende de um esforço coletivo, onde o conhecimento e a cautela podem fazer a diferença entre a segurança e o prejuízo.
Sobre o Jobim Advogados Associados
O Jobim Advogados Associados, um dos mais antigos escritórios de advocacia do país com mais de 109 anos de existência, se traduz em equipes de profissionais especializados, atuando a partir dos mais elevados princípios da moral e ética, construindo a história dos próximos cem anos por meio da criação e adoção de novos conceitos, ligados às novas formas de enxergar a advocacia do futuro. Realizamos uma advocacia multidisciplinar, focada no presente, olhando para o futuro e trazendo consigo a experiência do passado.