As multinacionais WEG e Senior Sistemas apresentam, pela primeira vez durante a Intermodal 2025, o resultado da integração do WEG Mobile Robot (WMR) com o WMS da Senior. A parceria é a primeira com tecnologia 100% brasileira envolvendo um robô móvel autônomo (AMR) integrado a um software de gestão de armazéns para otimizar processos intralogísticos.
O WMR pode ser integrado aos mais diversos ambientes industriais e armazéns de forma simples e rápida, pois possui uma tecnologia com IA que permite que ele navegue pelo ambiente de forma autônoma, escolhendo as melhores rotas e replanejando-as em caso de obstrução, com segurança máxima. Ele é classificado como um robô colaborativo por possuir um robusto sistema de segurança certificado, que atende às mais severas normas de segurança existentes.
“A WEG tem como propósito desenvolver tecnologias e soluções para contribuir na construção de um mundo mais eficiente e sustentável. Foi com base nesse propósito que o WMR surgiu, com foco total em dar um salto na eficiência operacional em nossas próprias fábricas, através da eliminação da movimentação desnecessária de pessoas e da movimentação autônoma e segura de materiais, contribuindo com ergonomia e diminuição da fadiga dos colaboradores. Desde 2023, passamos a disponibilizar essa tecnologia para nossos clientes, com retornos de investimento (ROI) tipicamente inferiores a 18 meses”, conta o chefe de vendas da WEG, Pedro Havranek do Nascimento.
Para Pedro Havranek, a novidade da integração do WEG Mobile Robot com o WMS da Senior é positiva para ambas as empresas, porque cria uma solução única que combina o melhor da robótica com a inteligência e os dados dos sistemas de gestão de armazéns.
Joelma Vieira, head de Logística da Senior Sistemas, diz que a parceria aumenta a eficiência industrial e entrega maior flexibilidade para os clientes. “A integração foi rápida e natural, pois tanto a Senior quanto a WEG dominam suas respectivas tecnologias. Agora, nosso objetivo é potencializar a produtividade e a segurança operacional de nossos clientes com uma solução integrada, flexível e que une o melhor do hardware e do software”, afirma.
As capacidades de carga atual são de 150 kg e 500 kg sendo que em breve o modelo de 1500kg será lançado, pode operar de forma semiautomática com envios de ordens de movimentação feita por operadores até a aplicação totalmente integradas ao WMS, não importando o atual estágio de automação da operação intralogística.
União de gigantes brasileiras
Já são dezenas de robôs operando nos clientes da WEG e em suas próprias fábricas no Brasil e México. Com o apoio do WMS da Senior, a WEG disponibilizará mais flexibilidade e eficiência para os operadores logísticos. “O nosso WMS gera ondas de separação que orquestram a movimentação dos produtos dentro do armazém logístico. Quando um pedido é feito, o WMS aciona um separador via coletor de dados, que pega o item e o leva até outro ponto. O WMR da WEG vem para automatizar essa movimentação, substituindo a etapa que o separador faria ao percorrer o centro de distribuição. O robô assume a tarefa, transportando o item de maneira eficiente e sem a necessidade de intervenção humana”, conta o head executivo de Logística da Senior Sistemas, Anderson Benetti, sobre como essa integração funciona na prática.
A melhoria é comprovada por um estudo realizado na fábrica de transformadores da WEG em Itajaí (SC), onde se constatou que colaboradores percorriam mais de 9 quilômetros diariamente em tarefas logísticas. Com a introdução do robô, esse esforço físico foi consideravelmente reduzido, resultando em maior eficiência operacional e menor desgaste dos funcionários, além de problemas constantes de desabastecimento de linha de produção serem sanados. “Ao delegar tarefas repetitivas e de baixo valor agregado, como o transporte de materiais aos robôs colaborativos, as empresas usuárias têm conseguido realocar funcionários para atividades que geram muito mais valor”, sinaliza Pedro Havranek do Nascimento.
A combinação entre as tecnologias também já considera o uso de aplicações de inteligência artificial, permitindo uma tomada de decisão rápida, segura e eficiente. O WMS processa milhares de SKUs e pedidos em tempo real, enquanto o robô utiliza elementos de IA para recalcular rotas e evitar obstáculos. Em paralelo, a WEG desenvolveu um sistema próprio de gestão de frota, que possibilita controlar múltiplos robôs simultaneamente, facilitando operações em larga escala.
A autonomia do robô também é um diferencial: ele conta com bateria que suporta até 10 horas de operação contínua e carregamento rápido em cerca de 90 minutos, tornando o WMR uma solução ideal para ambientes industriais que exigem operações 24 horas por dia. “Além disso, o equipamento é modular e permite adicionar acessórios como braços robóticos, esteiras e prateleiras, adaptando-se facilmente às diferentes necessidades logísticas", completa o chefe de vendas.
Demonstração exclusiva na Intermodal 2025
A Senior e a WEG realizam uma demonstração exclusiva do AMR durante a feira Intermodal South America — o maior evento dos setores de logística, intralogística, tecnologia, transporte de cargas e comércio exterior da América Latina. O evento, que acontece de 22 a 24 de abril, reúne soluções completas para toda a cadeia logística.
Além da demonstração conjunta, Anderson Benetti e Pedro Havranek do Nascimento irão abordar o tema da automação logística na palestra Logística 4.0: Automação e Sistemas de Gestão Transformando o Setor. Serão discutidas a integração entre automação e softwares de gestão, os desafios atuais e as tendências futuras. “Vamos apresentar diversas tecnologias, incluindo soluções de TMS para contratação e gestão de fretes, WMS com tecnologia Cloud Native e arquitetura baseada em microsserviços. Nosso estande terá operações em tempo real para que o público possa conhecer e interagir diretamente”, afirma Benetti.
“A Senior também atua fortemente com a emissão automatizada de documentos como o CT-e e possui um modelo de plataforma logística integrada. Na Intermodal, apresentaremos uma plataforma logística conectada, que permite comunicação eficiente entre embarcadores e transportadores, além de diversas outras novidades que serão lançadas durante o evento”, complementa Joelma Vieira.
Sobre a Senior
A Senior Sistemas é a escolha de empresas líderes de mercado que buscam inovação e gestão de alta performance. A multinacional oferece um portfólio completo que abrange todas as etapas da cadeia produtiva em setores estratégicos da economia, como Agronegócio, Atacado e Distribuição, Construção, Indústria e Logística. Com mais de 35 anos de excelência, Senior transformou a gestão de mais de 13 mil grupos econômicos de médio e grande porte no Brasil. Com 15 filiais e três mil colaboradores no Brasil e no exterior, a Senior mantém 160 canais de distribuição, uma operação na Colômbia, e cresceu 16,8% em 2024 em receita líquida. A Senior acredita que, com sua profunda expertise e soluções tecnológicas, tem a oportunidade de impulsionar empresas rumo à maior eficiência operacional, expansão de receitas e liderança em seus segmentos. Por isso, entrega mais que tecnologia. Para mais informações, visite www.senior.com.br.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou, nesta quinta-feira (15), um balanço sobre o segundo dia de funcionamento da nova funcionalidade de consulta e pedido de ressarcimento de descontos nos pagamentos de aposentados e pensionistas. Desde o lançamento da ferramenta, na quarta-feira (14), mais de 23,5 milhões de acessos foram registrados na plataforma Meu INSS, sendo 4,3 milhões apenas na área de consulta de descontos.
Até as 17h, 1.069.201 segurados realizaram consultas sobre cobranças feitas por entidades associativas. Do total, 1.051.238 pessoas relataram que não autorizaram os descontos e pediram o reembolso, enquanto 17.963 usuários confirmaram ter dado autorização prévia para as cobranças.
A maioria dos atendimentos — 92,7% — foi realizada de forma digital, por meio do aplicativo e do site do Meu INSS, somando 991.130 acessos. A central telefônica 135 respondeu por 78.071 atendimentos.
Até o momento, o INSS também recebeu contestações contra 41 entidades associativas suspeitas de realizar os descontos indevidos. A ação faz parte de uma ofensiva do governo para ampliar o controle dos beneficiários sobre suas folhas de pagamento. A medida foi adotada após a revelação de um esquema de fraudes envolvendo sindicatos e associações, investigado em operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) no mês passado.
A taxa de desemprego aumentou em 12 estados brasileiros no primeiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (16) pela PNAD Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nas outras 15 unidades da federação, o índice ficou estável, refletindo uma desaceleração no mercado de trabalho nacional.
A taxa média de desocupação no país subiu de 6,2%, registrada no último trimestre de 2024, para 7% nos três primeiros meses deste ano. Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%) lideram o ranking do desemprego. Já as menores taxas foram observadas em Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).
A desigualdade também aparece nos recortes por gênero, raça e escolaridade. A taxa de desemprego entre mulheres chegou a 8,7%, enquanto entre homens foi de 5,7%. Pessoas pretas (8,4%) e pardas (8,0%) apresentaram índices acima da média nacional, enquanto entre os brancos o percentual ficou em 5,6%.
O nível de escolaridade teve forte influência nos números: pessoas com ensino médio incompleto tiveram taxa de desocupação de 11,4%, enquanto o desemprego entre os que possuem ensino superior completo foi de apenas 3,9%.
A informalidade segue alta: 38% dos trabalhadores atuam sem carteira assinada ou CNPJ. Os estados com maior taxa de informalidade são Maranhão (58,4%), Pará (57,5%) e Piauí (54,6%). Santa Catarina (25,3%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,3%) registraram os menores percentuais.
Apesar do cenário de desaceleração, o número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada segue elevado em algumas regiões. Santa Catarina lidera com 87,8%, seguida por São Paulo (83,4%) e Rio Grande do Sul (81,5%).
O levantamento também aponta que 25,3% dos trabalhadores brasileiros atuam por conta própria. Rondônia (35,6%) e Maranhão (32,7%) concentram os maiores percentuais de autônomos no país.
A partir de 1º de julho, entra em fase de testes o novo modelo da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em todo o país devido a Reforma Tributária e foi oficializada por meio da Nota Técnica 2025.002-RTC. A mudança exigirá adequações importantes por parte das empresas, especialmente no leiaute para a geração do xml.
Para Thais Borges, diretora comercial e de marketing da Systax, uma das maiores empresas de tecnologia fiscal e tributária do Brasil, com o início dos testes do modelo, é urgente que as empresas entendam profundamente as mudanças. “Quanto antes forem realizadas as adequações na nota fiscal, mais claro ficarão os impactos nas operações das companhias e o que ainda será necessário para se adequar completamente até a vigência total do novo formato”, explica a executiva.
A principal novidade está na unificação de cinco tributos em uma cobrança única. A partir da nova versão, os documentos precisarão constar os tributos CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) que serão responsáveis por substituir o PIS, COFINS, IPI (parcialmente), ICMS e ISS. Os novos tributos serão divididos entre os nível federal (CBS), bem como estadual e municipal (IBS), ambos serão tributos sobre o valor adicionado (IVA), visando eliminar a cumulatividade e a cobrança em cascata do sistema tributário brasileiro.
A partir de julho, a inserção das informações relativas ao IBS, CBS e IS será opcional e não estará sujeita à validação. Porém, de janeiro de 2026 em diante as regras de validação para a tributação do IBS e da CBS entrarão em vigor, tornando o preenchimento correto desses campos obrigatório para todos os emissores de NF-e e NFC-e.
“Empresas que não se adequarem rapidamente enfrentarão dificuldades na emissão de documentos fiscais ao longo prazo, comprometendo o faturamento, o cumprimento das obrigações com o fisco e podendo até mesmo levar a interrupção das operações”, avalia Thais. Ela destaca ainda que devido à complexidade das atualizações e dos próprios cálculos considerando os novos tributos, especialmente durante o período de transição, é fundamental que organizações contem com tecnologias de inteligência fiscal como motores de cálculo durante o processo.
Sendo assim, diante da principal mudança trazida pela Reforma, a nova versão da NF-e conta com alterações significativas na estruturação do documento visando a adaptação aos novos tributos. Dentre as novidades estão:
Inclusão de novos campos: foram adicionados campos específicos para informar os valores de IBS, CBS e do Imposto Seletivo (IS), além de códigos de situação tributária e classificação tributária para cada item da nota fiscal.
Criação de eventos específicos: novos eventos foram criados para apuração e controle dos tributos, incluindo eventos de cancelamento genérico e de manifestação do fisco sobre pedidos de transferência de crédito.
Alterações no layout: o layout da NF-e foi modificado para acomodar os novos campos e eventos, exigindo atualização dos sistemas emissores de notas fiscais.
Mesmo com todas as alterações, muitas empresas brasileiras ainda nem mesmo iniciaram adequações relacionadas à Reforma Tributária. Com mais de 27 milhões de CNPJs ativos no Brasil, a falta de preparação pode resultar em falhas operacionais e interrupções nos processos internos.
Outro aspecto agravante a ser considerado neste cenário será o período de transição, considerando que as empresas deverão continuar acompanhando as atuais alterações nas legislações tributárias de âmbito federal, estadual e municipal, bem como as novas regulamentações relacionadas à Reforma Tributária. Isso exigirá adequações e uso de novas tecnologias, especialmente no que tange à informação e ao cálculo dos tributos por meio do uso de motor de cálculo.
Logo, com o prazo para testes se aproximando, é crucial que as empresas compreendam as mudanças, avaliem o impacto em suas operações e iniciem imediatamente o processo de adequação, explica a diretora da Systax. “A preparação antecipada será fundamental para garantir a continuidade dos negócios e o correto cálculo dos tributos. Além disso, empresas que iniciarem as mudanças o quanto antes terão vantagens operacionais e estratégicas quando a nova nota passar a ser obrigatória”, conclui Thais.
Sobre a Systax
A Systax combina a tecnologia global da Vertex com expertise local para oferecer automação e eficiência na gestão tributária. Com uma base de mais de 29 milhões de regras fiscais, a companhia monitora e atualiza diariamente os parâmetros nos principais ERPs, garantindo conformidade com a legislação. Suas soluções incluem o Motor de Cálculo O’ Series para automação de tributos, além do Content as a Service para atualização contínua de dados fiscais e a integração com SAP, como a renovação automática da J1BTAX permitindo mais precisão e redução de custos operacionais. . Mais informações em http://www.systax.com.br/
O Brasil assumiu um papel de protagonismo no mercado imobiliário internacional. Dados da Florida Realtors revelam que os brasileiros lideram a compra de imóveis de alto padrão na Flórida, com um investimento médio de US$ 489.519 por propriedade, o mais alto entre os cinco países que mais compram imóveis no estado. Em 2023, o volume total investido por brasileiros chegou a US$ 1,451 bilhão.
Mas o que explica esse movimento crescente? A resposta passa por uma combinação de fatores econômicos, culturais e estratégicos. A Flórida reúne características que conversam diretamente com o perfil do investidor brasileiro: clima semelhante ao do Brasil, proximidade cultural, localização estratégica, segurança jurídica e oportunidades reais de retorno financeiro.
As regiões favoritas são Miami-Fort Lauderdale-West Palm Beach, que concentram 41% das compras, e Orlando-Kissimmee-Sanford, com 36%. Os tipos de imóveis mais buscados incluem casas unifamiliares (44%), condomínios (33%) e townhouses (15%).
Outro diferencial é o perfil de uso: 32% compram como casa de férias, 29% como residência principal (maior índice entre os países investidores) e 23% com foco em locação residencial. Mais da metade (55%) dos compradores brasileiros paga à vista, e 40% utilizam financiamento via hipotecas nos Estados Unidos.
Para Daniel Ickowicz, CEO e diretor de vendas da Elite International Realty, consultoria imobiliária consultoria especializada no atendimento a brasileiros no mercado norte-americano, esse interesse não é passageiro, mas sim parte de um movimento estruturado de diversificação patrimonial.
“O brasileiro que investe na Flórida está em busca de proteção, estabilidade, diversificação de patrimônio, alta valorização e baixos impostos. O estado oferece um ecossistema imobiliário sólido e os imóveis na cidade têm registrado uma alta consistente de preço devido à crescente procura. Isso torna o mercado imobiliário local altamente atrativo, especialmente para investidores brasileiros que buscam um ambiente seguro e promissor para investir”, analisa Daniel, que atua há mais de 30 anos no mercado americano. “Miami, em especial, se destaca por oferecer um estilo de vida sofisticado, clima favorável, alto retorno e uma infraestrutura de capitais globais.”
O destaque brasileiro não se limita à região de Miami. Em Orlando, brasileiros representaram 20% do volume total de investimentos internacionais na cidade, superando os venezuelanos (13%) e canadenses (11%). Cidades menores e emergentes também vêm atraindo investidores que buscam oportunidades com maior potencial de valorização.
A perspectiva para os próximos anos é positiva. A expectativa de redução das taxas de juros pelo Federal Reserve, somada à crescente demanda por imóveis para aluguel de curta duração e por empreendimentos multifamiliares, deve continuar impulsionando o apetite brasileiro pelo mercado americano.
VANIR ZANATTA
Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC)
Santa Catarina distingue-se no cenário nacional e internacional por um conjunto de atributos notáveis que moldam sua identidade sociocultural e econômica: a índole pacífica de seu povo, a dedicação ao labor, a valorização da família, o apreço pelas tradições, o respeito à diversidade e a notável capacidade de empreender e inovar. Tais virtudes, que permeiam a formação histórica e social do Estado, encontram consonância plena nos princípios do cooperativismo, doutrina econômica e filosófica trazida pelos imigrantes pioneiros e perpetuada por sucessivas gerações.
O cooperativismo, em sua essência, transcende a simples organização empresarial: representa um modelo de desenvolvimento socioeconômico inclusivo, democrático e sustentável. Em Santa Catarina, essa filosofia encontrou terreno fértil para florescer e consolidar-se como pilar estruturante da economia estadual, estando presente em todos os ramos produtivos — da agricultura ao crédito, da saúde ao consumo, da infraestrutura ao transporte.
Atualmente, o movimento cooperativista abrange mais de 4,7 milhões de catarinenses, movimentando anualmente R$ 91,2 bilhões. Trata-se de uma verdadeira força propulsora do progresso, que articula a produção, eleva a eficiência econômica e fortalece a competitividade de pequenos e médios agentes, que de outra forma teriam dificuldades em sobreviver aos rigores do mercado. Essa pujança foi meticulosamente mensurada pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), a partir dos dados das 235 cooperativas a ela filiadas, revelando uma realidade de expressiva relevância social e econômica.
Em 2024, o setor cooperativista catarinense registrou um crescimento de 7% em sua receita, superando de forma significativa a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nacional no mesmo período, que foi de 3,4%. Um dos indicadores mais emblemáticos desse avanço é o aumento do número de cooperados, que cresceu 9,8% no último ano, com a adesão de mais de 419 mil novos associados. Com isso, 58% da população do Estado integra hoje o sistema cooperativo, revelando seu enraizamento na sociedade barriga-verde.
Destacam-se, nesse panorama, as cooperativas de crédito, que congregam 3,6 milhões de cooperados, seguidas pelas de infraestrutura (464.114 associados), consumo (430.339), agropecuária (84.069), saúde (15.280) e transporte (2.901).
O ramo agropecuário se impõe como o mais robusto, sendo responsável por 62,5% dos empregos diretos gerados pelas cooperativas e por 63,2% da receita operacional bruta do setor. Esse desempenho repercute não apenas internamente, mas também no cenário internacional: as exportações das cooperativas catarinenses atingiram R$ 11,63 bilhões em 2024, crescimento de 17% em relação ao ano anterior, impulsionadas majoritariamente pela comercialização de cereais in natura (54,13%) e proteínas animais (43,13%). As projeções para 2025 são igualmente promissoras, com expectativa de incremento de 12% nas exportações, alcançando R$ 13 bilhões em divisas.
Apesar da elevada contribuição ao desenvolvimento, as cooperativas não estão imunes à carga tributária. Em 2024, recolheram R$ 4 bilhões em tributos sobre a receita bruta, o que representa um aumento de 32,6% frente ao exercício anterior.
O protagonismo das cooperativas é inegável: elas respondem por aproximadamente 30% do PIB estadual e por 70% das exportações catarinenses. Essa capilaridade decorre de sua presença marcante nas cadeias produtivas de grãos, leite, suínos e aves, setores fundamentais para a economia do Estado.
O horizonte que se descortina é de otimismo e confiança. Estão previstos investimentos de R$ 2,03 bilhões em 2025, R$ 2,18 bilhões em 2026 e R$ 2,26 bilhões em 2027, destinados à ampliação de estruturas e à elevação da capacidade produtiva. Esses aportes sinalizam não apenas a vitalidade do sistema, mas também sua disposição em continuar liderando o desenvolvimento sustentável e equitativo de Santa Catarina.
Em suma, o cooperativismo catarinense é muito mais do que um modelo de negócios: é uma expressão viva da alma coletiva de um povo que aprendeu a prosperar com solidariedade, eficiência e visão de futuro.
Crescimento ficou bem acima da média nacional de 1,9% – Foto: Roberto Zacarias/SECOM
A produção industrial catarinense registrou crescimento de 8,5% no primeiro trimestre de 2025 na comparação com o mesmo período do ano passado. A forte elevação consolidou Santa Catarina com a maior alta entre todos os estados pesquisados e bem acima da média nacional de 1,9%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 14, pelo IBGE e revelam um cenário positivo de aquecimento da economia estadual.
Todos os 14 segmentos da indústria pesquisados em Santa Catarina registraram aumento no primeiro trimestre, com destaque para a indústria metalmecânica. Conforme o IBGE, a fabricação de produtos de metal cresceu 23,8% no primeiro trimestre, enquanto a fabricação de máquinas e equipamentos teve elevação de 21,4%. A fabricação de veículos (14,7%), de produtos minerais (14%) bem como de móveis (13,2%) também puxaram o crescimento catarinense.
“A indústria é o motor da nossa economia e o Estado é parceiro do setor com incentivos que estimulam o crescimento. A indústria aquecida gera emprego e renda para os catarinenses o que faz a nossa economia crescer cada vez mais”, destaca o governador Jorginho Mello.
Segmentos relevantes da indústria de Santa Catarina, a fabricação de produtos têxteis (7,9%) e de produtos alimentícios (5,7%) somaram alta. O desempenho também foi positivo na fabricação de produtos químicos (6,2%), de produtos de madeira (3,7%), bem como de celulose, papel e produtos de papel (2,1%).
“O setor, de forma geral, está produzindo mais, investindo na ampliação de plantas industriais e gerando mais empregos. É um ciclo positivo para Santa Catarina. O Governo do Estado tem feito sua parte ao estimular a economia por meio de programas de incentivo ao investimento e linhas de crédito subsidiadas. Estamos otimistas quanto ao ano de 2025”, afirma o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
Santa Catarina lidera crescimento no setor industrial
Conforme os dados do IBGE, Santa Catarina teve o maior crescimento do país no setor industrial no primeiro trimestre de 2025. A forte alta de 8,5% garantiu o estado na liderança, à frente do Paraná (7,1%), Pará (5,1%), Bahia (2,4%), São Paulo (1,1%), Rio Grande do Sul (0,8%) bem como Minas Gerais (0,3%) e demais estados. A média nacional é de 1,9%.
“Santa Catarina tem uma produção diversificada e de alto valor agregado, com reconhecimento internacional. As exportações, por exemplo, também estão em alta, com crescimento até aqui de 7,5% em 2025. Isso garante mais solidez para nossa indústria e gera mais emprego e renda, fortalecendo ainda mais o mercado interno”, acrescenta o secretário Silvio Dreveck.
Conforme dados da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), a intenção de investir do empresário industrial catarinense segue em patamar elevado, com 63,4 pontos na escala de 0 a 100. O desempenho mostra otimismo para ampliar e contratar. Já a utilização de capacidade instalada está em 74%, revelando menor ociosidade das plantas industriais catarinenses em relação à nacional (69%).
Foto: Jonatã Rocha / SECOM
A missão internacional liderada pelo governador Jorginho Mello aos EUA apresentou a robustez da atratividade catarinense para os investimentos internacionais. Entre os dados demonstrados a investidores internacionais estão números consolidados e analisados pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan/SC). Por meio da Diretoria de Políticas Públicas, o órgão disponibiliza informativos, boletins e plataforma interativa de dados socioeconômicos.
As análises envolvem os principais parâmetros das atividades econômicas. As projeções são atualizadas com base em um painel de 28 indicadores da economia estadual. Gestores, investidores, jornalistas e população em geral têm livre acesso ao conteúdo, que zela pela apresentação em linguagem simples.
O secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, avalia que o momento é propício aos investimentos nacionais e estrangeiros. “O nosso estado atingiu, em 2024, o segundo maior PIB dos últimos 10 anos. Analisando dados econômicos, podemos afirmar que o estado se destaca no cenário nacional mesmo diante das incertezas globais. Em 2024, mesmo com o aumento da taxa básica de juros brasileira, que chegou a 12,25% ao ano, Santa Catarina registrou um crescimento estimado de 5,3% no PIB, superando a média estimada de 3,4% do país”, afirmou Usuy.
“Como o governador Jorginho Mello sempre enfatiza, Santa Catarina ocupa apenas 1% do território nacional. Porém, apresenta o sexto melhor PIB do país e o quinto melhor PIB per capita (IBGE/22). A Seplan trabalha para que o Governo do Estado esteja estrategicamente planejado e preparado para receber investimentos e mostrar ao mundo que somos um Estado competitivo, confiável e com visão de futuro”, afirmou Usuy.
Robustez das evidências
O economista da Seplan, Paulo Zoldan, salienta que, entre os anos de 2002 a 2022, Santa Catarina registrou um aumento nominal de aproximadamente 756% no valor do PIB. Ele afirma que, “nessas duas décadas, Santa Catarina registrou o segundo maior patamar de crescimento na participação do PIB, entre todas as Unidades Federativas do país”.
Paulo Zoldan constata que houve uma aceleração do crescimento em 2024. Os resultados foram puxados pelo desempenho robusto na indústria de transformação e em boa parte pelos serviços e pelo comércio. E com base nos dados atualizados no primeiro trimestre de 2025, Zoldan afirma que “a economia estadual continua aquecida, em pleno emprego, e passa por um momento bastante favorável para a atração e maturação de investimentos”.
A indústria de transformação catarinense teve o maior crescimento do Centro-Sul em 2024, com uma alta de 7,7%, o terceiro maior crescimento no país. No período, a indústria brasileira cresceu 3,7%. As atividades de Serviços também mostraram crescimento. O volume das atividades turísticas no estado cresceu 9% em 2024, quase o triplo da média brasileira, enquanto o segmento de transportes cresceu 8,3%.
O comércio, o maior segmento de serviços, teve alta de 7,2%, enquanto à média de crescimento nacional foi 4,1%. A maior expansão de vendas no estado foi no segmento de veículos, motocicletas, partes e peças, que teve alta de 17,2% em 2024. Também houve destaque na evolução do comércio varejista de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; de móveis e eletrodomésticos.
Cruzamento de dados
O monitoramento da Seplan identifica, ainda, avanços em áreas estruturais estratégicas. Em 2024, as exportações se mantiveram nas máximas históricas e atingiram US$ 11,677 bilhões ou 3,5% do total nacional. A localização estratégica e competitividade tarifária e portuária posicionam SC como o segundo maior estado importador, com 12,9% do total.
O saldo de empregos em Santa Catarina, por sua vez, é o terceiro melhor do país. A taxa de desemprego no Estado está em 2,7%, a segunda menor do país, registrada no primeiro trimestre de 2025, diante de uma média de desemprego nacional de 6,2%.
De acordo com os dados da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), SC fechou o ano de 2024 com o saldo de 123.410 novas empresas constituídas, número que superou o saldo de 2023. Outro indicador relevante foi o aumento da participação catarinense na corrente de comércio nacional, que passou de 6,9% para 7,6% em 2024.
A Seplan analisa e divulga os dados sobre o PIB e demais indicadores econômicos, indicadores do trabalho, ranking de competitividade, demografia, qualidade de vida, diversidade da base produtiva em Santa Catarina, dentre outros assuntos.Acesse os indicadores e boletins econômicos divulgados pela Seplan: https://www.seplan.sc.gov.br/indicadores-e-boletins-economicos/
A JBS conquistou mais um avanço expressivo na auditoria dos compromissos da pecuária na Amazônia Legal. Os dados do 2º Ciclo do Protocolo de Monitoramento Boi na Linha, divulgados nesta quarta, 14, pelo Ministério Público Federal (MPF) em Brasília, apontam para 100% de conformidade em volume de animais na próxima rodada de informações. Nesta edição, a Companhia alcançou 98,23%, 4,4 pontos percentuais mais que na estreia.
O MPF consolidou pela segunda vez os resultados de Pará, Rondônia, Acre, Mato Grosso e Tocantins, que estreou neste ano. Também foi divulgado o desempenho no Amazonas, estado em que a JBS não conta com fábricas de processamento de bovinos. A auditoria foi realizada pela consultoria Grant Thornton de 20 de setembro do ano passado até 15 de março. O levantamento abrangeu as compras do período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2022.
Estes foram os despenhos da JBS por estado: Rondônia – 99,23% (mais 11,22 pontos percentuais em relação ao ciclo anterior); Mato Grosso – 98,19% (+0,34 ponto percentual); Acre – 98,14% (+8,28 pp); Tocantins – 98,03% (estreia do estado, não há comparação com a edição passada); e Pará – 97,01% (+3,01 pp).
Não fossem questões relacionadas a documentação, o percentual de não conformidade da JBS de 1,77% teria se reduzido a 0,27%. “Esse desempenho mostra que estamos muito próximos da meta de 100% de conformidade, número que vai refletir todo o empenho da Companhia para a produção sustentável na Amazônia. A evolução comprovada neste ciclo comprovou o que dissemos na edição anterior, de que temos clareza sobre como alcançar esse objetivo”, afirmou Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.
A Companhia prossegue no aprimoramento da gestão documental, que inclui somente aceitar protocolos de projetos de regularização ambiental (PRA) com termo de compromisso assinado (em vigor desde novembro de 2021), além de melhorias nos registros ligados ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Todo o processo de auditoria foi conduzido com base no Protocolo de Auditoria do Boi na Linha, que estabelece as premissas e orientações. As avaliações foram amostrais, com exceção dos contratos de arrendamentos e da lista do Trabalho Escravo, avaliados para toda a base de GTAs (Guias de Trânsito Animal) recebidas pela equipe de auditoria.
A JBS utiliza há 15 anos um sistema de monitoramento geoespacial para garantir o cumprimento de seus critérios socioambientais no país. Os fornecedores da JBS não podem atuar em áreas de desmatamento, terras indígenas, unidades de conservação ambiental ou territórios quilombolas; não utilizem mão de obra análoga à escravidão, nem possuam embargos ambientais.
A Companhia apoia o trabalho de harmonização da auditoria empreendido pelo Ministério Público Federal para os estados do bioma Amazônia e concorda com que todas as empresas que tenham assinado o TAC da Carne sejam auditadas e para que as indústrias de fora desse acordo setorial também sejam acompanhados.
“Nenhuma empresa, sozinha, vai resolver as questões socioambientais na Amazônia. Se as milhares de fazendas eventualmente bloqueadas continuarem a vender animais para quem não está no acordo, haverá uma lacuna importante. É preciso que o setor tenha regras universais de atuação”, enfatiza a diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.
Sobre a JBS
A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a Companhia conta com mais de 280 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 158 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 180 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.
Após registrar um prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024 — quatro vezes maior que o do ano anterior —, os Correios divulgaram nesta segunda-feira (12) um plano estratégico de recuperação financeira. A estatal espera economizar até R$ 1,5 bilhão em 2025 com medidas que incluem redução de jornada e salários, suspensão de férias e estímulo ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV).
Entre os principais pontos do plano, está o incentivo à redução da carga horária dos trabalhadores de 44 para 34 horas semanais, com impacto direto no salário dos cerca de 86 mil empregados da empresa. Também está prevista a suspensão temporária das férias adquiridas em 2024, que só poderão ser usufruídas a partir de janeiro de 2026.
A empresa ainda determinou o retorno obrigatório ao regime presencial a partir de 23 de junho de 2025, com exceção dos funcionários com decisões judiciais favoráveis. Além disso, está prevista uma revisão na estrutura administrativa com redução de 20% nos cargos comissionados, lançamento de um marketplace próprio e mudanças nos planos de saúde com economia estimada de 30%.
O plano inclui a busca por R$ 3,8 bilhões junto ao New Development Bank (NDB) para investimentos internos. Segundo os Correios, o prejuízo decorre principalmente da queda nas receitas com encomendas internacionais e do aumento de R$ 716 milhões nos custos operacionais em comparação com 2023. Os gastos com pessoal saltaram de R$ 9,6 bilhões para R$ 10,3 bilhões, impulsionados pelo Acordo Coletivo de Trabalho e reajustes em benefícios como o vale-alimentação.
“Estamos diante de um desafio importante: a necessidade de reduzir despesas”, afirma o documento. A estatal apela para a colaboração dos funcionários: “A contribuição de cada empregado, por menor que pareça, é valiosa”, afirma o texto.
Augusto César Diegoli (acdiegoli@gmail.com)
Efeito cascata
A criação de 18 novas vagas de deputado federal, se confirmada pelo Senado, provocará um efeito cascata nos Estados. Nas nove unidades federativas que terão aumento em suas bancadas na Câmara, haverá crescimento automático do número de deputados estaduais, resultando em 30 novas vagas nas assembleias legislativas. Em SC, passaria de 16 para 20. De acordo com a Constituição, o número de deputados estaduais corresponderá ao triplo da bancada federal, até o limite de 36. Assim, em SC o número de deputados estaduais passaria dos atuais 40 para 44.
Cidades desenvolvidas 1
Saiu o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) destacando as cidades mais e menos desenvolvidas do país. A surpresa é a inexistência de nenhuma de SC entre as 10 mais, ao contrário dos IFDMs anteriores. Desta vez cidades do interior de São Paulo e do Paraná lideraram, na última década, como as mais desenvolvidas do país. No topo está Águas de São Pedro (SP), com menos de 3 mil habitantes. Quanto a SC o IFDM revela que 11,2% das suas cidades atingiram um desenvolvimento socioeconômico alto, frente a 4,6% no Brasil. De acordo com o estudo, em SC 2,3 milhões de pessoas (36%) vivem em cidades com desenvolvimento alto e 4,9 milhões (62,7%) habitam em municípios com grau de desenvolvimento moderado. No entanto, 91 mil habitantes (1,1%) ainda vivem em condições de desenvolvimento baixo. SC não tem nenhuma cidade com desenvolvimento crítico.
Cidades desenvolvidas 2
SC conta com 75 municípios entre os 500 melhores do país, dos quais nove figuram entre os 100 primeiros colocados. Essas nove cidades, juntamente com Pomerode, que ocupa a 10ª posição no Estado, compõem o Top 10 estadual. São Bento do Sul, Joaçaba, São Miguel do Oeste, Jaraguá do Sul e Brusque ocupam as cinco primeiras posições do ranking estadual. No lado oposto, Vargem, Balneário Arroio do Silva, Timbé do Sul, Cerro Negro e Entre Rios estão nas últimas colocações. Chama atenção a trajetória de Florianópolis. A capital que, em 2013 ocupava a 5ª posição, atualmente está em 69º lugar do Estado. Apresentou queda nas vertentes de Educação (-6.9%) e Emprego e Renda (-3,3%) e teve uma leve melhora em Saúde (3,3%). Também no ranking entre as capitais brasileiras, Florianópolis caiu da 2ª posição para o 10º lugar.
Hotelaria em alta
São esperados mais de 650 compradores de todo o Brasil para a 70ª edição da Pronegócio entre os dias 13 e 16 deste mês de maio. O presidente da AmpeBr destaca que há cerca de um mês da rodada, 90% da rede hoteleira da região já estava ocupada para os dias do evento. Até o início da primeira rodada da Pronegócio, é esperado 100% de ocupação por parte dos compradores em hotéis de Brusque, Itajaí e Balneário Camboriú.
Dia Nacional da Indústria
Neste 25 de maio celebramos o Dia Nacional da Indústria, uma data que nos convida à reflexão e ao reconhecimento do papel vital que o setor industrial exerce no desenvolvimento econômico e social do Brasil. No Vale do Itajaí-Mirim, essa homenagem ganha um significado ainda mais profundo, pois aqui que bate o coração de uma das regiões mais produtivas e inovadoras de SC. São pequenas, médias e grandes empresas que movimentam a economia com a geração de emprego, inovação tecnológica, exportações e compromisso com a sustentabilidade. O cenário atual é promissor, estamos em uma região com vocação industrial histórica que soube se adaptar às transformações globais sem perder suas origens. O setor têxtil, por exemplo, se reinventa constantemente com design, tecnologia e sustentabilidade. O setor metalmecânico tem investido em automação e novos processos produtivos. A indústria de alimentos, cada vez mais conectada com as exigências dos consumidores.
Cidades desmembradas
Passados quase 165 anos da sua fundação (1860-2025), após diversas divisões territoriais do extenso território que formava, a partir de 1962 restou apenas um pequeno território que forma a Brusque que conhecemos hoje, com área de 284,6 km2. De Brusque tiveram origem os municípios de Nova Trento (1892), Vidal Ramos (1957), Presidente Nereu (1961), Botuverá (1962) e Guabiruba (1962). As áreas do Sul de Gaspar também foram desmembradas de Brusque. Das cidades mencionadas, abordamos apenas as cidades consideradas colônias italianas pioneiras: Botuverá, Gaspar, Guabiruba e Nova Trento.
Mão de obra
Hoje, a falta de mão de obra é a principal demanda dos empresários catarinenses. A economia de SC tem crescido praticamente o dobro da média nacional e não há trabalhadores suficientes para atender a toda a necessidade. O que aconteceu é uma grande atração de trabalhadores de outros lugares, como de estados do Norte brasileiro e de outros países (principalmente Venezuela). Conforme dados do IBGE, o mercado de trabalho de SC ganhou 330 mil pessoas entre 2021 e 2023. Porém, o número de desempregados no estado caiu apenas 60 mil. Ou seja, muito provavelmente essa diferença de 270 mil é referente a trabalhadores que vieram de fora de Santa Catarina. O estado foi o que mais contrataria estrangeiros no país em 2024, por exemplo.
FIESC
A Federação das Indústrias de SC (Fiesc) está atenta ao pagamento de mão de obra no estado e tem atuado de forma estratégica para enfrentar o problema. Para se ter uma ideia, somente a indústria catarinense precisará qualificar ou requalificar 953 mil trabalhadores nos próximos três anos, segundo o Mapa do Trabalho Industrial. Entre 2018 e 2025, os investimentos da Fiesc, por meio do Sesi e do Senai, totalizam R$ 1,4 bilhão, valor que deve chegar a R$ 2,6 bilhões até 2030. A maior parte desses transportes é na área educacional, por meio do projeto Educação 20-30. Tão importante quanto o investimento em infraestrutura. A qualificação começa na educação básica, já conectada com as demandas da indústria.
Perfil do catarinense
O Lide SC (grupo de líderes empresariais que reúne executivos dos mais variados setores de atuação), está anunciando uma parceria com a Critério – Resultado em Opinião Pública para a realização da inédita pesquisa “Catarinenses: valores, hábitos e ideias”, que tem a pretensão de revelar, de forma regionalizada, o que pensa, sente e projeta a população do Estado. A coleta de dados começa neste mês e os resultados serão divulgados em agosto.
Cenário econômico incerto
A última semana foi de decisões sobre juros no Brasil, Estados Unidos e novidades tarifárias anunciadas pelo presidente americano, que trouxeram mais esperanças no cenário internacional. Apesar disso, alguns setores mais globalizados começam a sentir efeitos da retração. Os setores mais internacionalizados da economia de SC já sentem alguns efeitos das tarifas dos EUA. O setor têxtil de cama, mesa e banho, por exemplo, está sendo mais sondado por importadores norte-americanos. O setor de aço reclama da entrada do produto chinês e cobra medidas do governo brasileiro para sobreviver.
Valorização imobiliária
Quais cidades brasileiras têm os metros quadrados mais valorizados? Quem respondeu a essa pergunta foi um estudo do DataZap. O estudo avaliou somente 22 capitais e o Distrito Federal. Dos 10 bairros mais valorizados do país, dois são de Florianópolis: Jurerê Internacional e Jurerê. Além de Florianópolis, somente São Paulo e Rio de Janeiro tiveram bairros entre os 10 mais valorizados do Brasil. Entre as características comuns estão bairros com imóveis de alto padrão, boa infraestrutura e proximidades com centros comerciais. No caso de Florianópolis, isso é diferente. Para uma economista da DataZap a capital tem registrado valorização expressiva nos últimos anos e ganhou força com a pandemia.
Consequências
Aposentado não tem memória curta quando pensa na miséria que ganha. É bom que alguns deputados e senadores de SC pensem nisso ao negar apoio ou se calar covardemente como agora à CPI para investigar o roubo bilionário de que são vítimas.
Speak English
Pela primeira vez na história da educação pública de SC os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental passaram a ter, desde o início deste ano, a oportunidade de aprender inglês. Ao todo, mais de 100 mil estudantes receberam material didático novo para acompanhar as aulas. São aulas semanais, ministradas por professores específicos da disciplina, com auxílio de plataforma online.
Vírus do Pix
Um novo golpe digital tem utilizado jogos falsos de celular para acessar dados bancários. O mecanismo instala um vírus capaz de entrar nos aplicativos bancários, realizar transações automáticas e desviar valores sem que o usuário perceba. A fraude tem sido chamada de “mão fantasma”. Especialistas em cibersegurança explicam que o malware é uma nova versão do golpe “mão fantasma” e atua de forma automática no celular da vítima. O vírus se esconde em aplicativos falsos que imitam jogos populares e prometem prêmios aos usuários. Assim que o aplicativo é instalado, ele solicita permissões de acessibilidade, uma ferramenta do sistema Android e, com a autorização da própria vítima, ganha acesso total ao aparelho, podendo operar até mesmo com o celular desligado. O golpe é especialmente perigoso porque consegue burlar os sistemas de segurança dos bancos, como a biometria e o reconhecimento facial. Quando o Pix é feito, o malware ATS bloqueia a tela na etapa “processando a transferência”. Enquanto a pessoa espera, o vírus altera o destinatário e o valor da transferência. Essa troca ocorre rapidamente, visto que todo o processo foi automatizado. Quando a tela retorna para o correntista colocar a senha, a troca foi feita. Por isso a sensação de que há o redirecionamento. A Febraban alerta que o criminoso pode se passar por um funcionário do banco, alegando movimentações suspeitas e sugerindo que o cliente instale um aplicativo. Ao fazer isso, o fraudador consegue acessar todos os dados do celular.
Furos
Área em que quase 30 prefeitos de SC acabaram presos ultimamente, a de licitação de obras públicas municipais parece um queijo suíço. O Tribunal de Contas do Estado identificou 3.300 irregularidades na leitura de editais somente de janeiro a março deste ano, usando ferramenta de inteligência artificial.
No limite
Não há pânico, mas algo próximo entre as autoridades de saúde de SC com o quadro do momento: 91% dos leitos de UTIs na rede hospitalar estão ocupados. Preocupação porque o Estado ainda não atingiu o pico das doenças respiratórias.
Educação integral
Novos dados do Censo Escolar 2024, divulgados pelo Ministério da Educação, indicam que SC ampliou o acesso à educação integral tanto na educação infantil quanto no ensino fundamental da rede pública. O percentual de matrículas em jornada ampliada em creches passou de 66,8% para 69,9% entre 2022 e 2024. Na pré-escola, os indicadores saltaram de 16% em 2022 para 18% em 2024.
Caged: março 2025
O Brasil gerou 71.576 novos empregos no Brasil no mês de março deste ano. Com destaques para São Paulo (+34.864), Minas Gerais (+18.169), Santa Catarina (+9.841), Rio Grande do Sul (+8.960) e Goiás (+6.340). Em SC os municípios em destaque no mês de março foram: Joinville (+1.054), Florianópolis (+715), São José (+683), Itajaí (+682) e Criciúma (+665).
Tiro livre
Só depende da sanção do governador para virar lei projeto aprovado na Assembleia Legislativa que dispõe sobre o funcionamento de estabelecimentos de tiro desportivo, que são mais de uma centena em SC. O projeto impede que haja restrições de dia e horário ao funcionamento desses estabelecimentos, e que também não precisam de ter uma distância mínima entre eles e outras atividades comerciais, desde que não haja comprometimento da segurança pública.
Mulheres na indústria
A indústria catarinense emprega 301,8 mil mulheres, o equivalente a 33,31% dos trabalhadores do setor em Santa Catarina. O percentual faz do estado o maior empregador de mulheres no setor industrial do país, onde a média é de 25%. Considerando todas as trabalhadoras de SC, 23,9% estão na indústria. Segundo dados do Observatório Fiesc, com base nos últimos dados disponíveis, os segmentos que mais empregam mulheres em SC são: têxtil, confecção e calçados, com 62% do total de empregados formacos com 53,25%, indústria diversa com 46,36% e alimentos e bebidas com 44,82%.
Zero imposto
O governador de SC decidiu zerar o único imposto estadual (ICMS) que incide sobre o arroz, o feijão e as farinhas de trigo, milho, mandioca e de arroz, os seis da cesta básica, e que era de 7%. Obteve de entidades representativas do setor produtivo catarinense o compromisso de orientar seus associados para que repassem o desconto ao preço de venda dos produtos. O governo vai abrir mão de quase R$ 600 milhões por ano. Quanto ao repasse, vamos ver.
MEIs
Ao contrário do que alguns divulgaram, o limite de faturamento para microempreendedores individuais (MEIs) não mudou neste ano e permanece com o valor de R$ 81 mil. Estão em tramitação vários projetos de lei para que mude. O mais recente tem como autora a senadora catarinense, que visa aumentar o limite para R$ 140 mil.
Exceção
Consta que o ministro de STF, André Mendonça, que esteve em Florianópolis para fazer uma palestra no Congresso Estadual do Programa Qualifica, na Assembleia Legislativa, deslocou-se até SC em voo aéreo comercial e na classe econômica. É uma exceção. A quase totalidade dos demais prefere as caras mordomias dos jatinhos da FAB por um motivo maior e que nunca vão dizer: não dar de cara, dentro dos aviões, com gente de bem que não tem nenhuma simpatia por eles.
Guerra ideológica
Quem vê com certa equidistância a polêmica em torno da prática do naturismo na praia da Galheta, tradicional praia do leste da Ilha de SC, observa que até nisso há uma polarização política: a direita é contra a prática de relações sexuais ao ar livre no local, e a esquerda a favor, porque o que ocorre lá agora vem desde os anos 1980, sem maiores tensões entre liberais e conservadores.
Doenças respiratórias crescem
Dados da Diretoria Estadual de Vigilância Epidemiológica apontam para um quadro preocupante de aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em SC. Conforme o boletim divulgado em abril, são mais de 2,3 mil ocorrências registradas e 48 óbitos. O cenário piora com a chegada do frio e exige atenção tanto de autoridades em Saúde, quanto de pais e responsáveis. O aumento de casos pressiona as unidades de saúde, sobrecarregando o sistema. Idosos e crianças são os mais afetados. As regiões do estado que mais apresentam registros por vírus respiratórios são Florianópolis, Itajaí e Joinville. O alerta obriga atenção especial de prefeituras e do governo do estado das unidades de saúde, a fim de garantir respostas rápidas para a sociedade.
Exemplo
Está aí um exemplo para muitos municípios onde pessoas ou famílias são donas de diferentes tipos de patrimônio, desde imóveis históricos a coleções diversas, incluindo pequenos museus, de manutenção cada vez mais cara. Em Tubarão um projeto de lei em tramitação declara a vida e a obra de seu maior artista, Willy Zumblick, como patrimônio imaterial, cultural e intangível do município. Assim poderá ter acesso a recursos e apoios para sua proteção e valorização.
Escolas cívico-militares em SC
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação está questionando a validade do programa que instituiu escolas cívico-militares em SC. A Ação Direta de Inconstitucionalidade 7809 foi distribuída ao ministro Dias Toffoli, que decidiu submeter o caso diretamente ao Plenário e pediu informações ao governador de SC. Apesar do presidente Lula ter determinado, em julho de 2023, o encerramento do programa, o governador de SC decidiu ignorar. E vai ampliá-lo com mais cinco unidades a partir deste ano, adicionando-se às nove já atuando no modelo. Serão instaladas em Araranguá, Curitibanos, Ibirama, Itajaí e Mafra.
Guarra fraterna
Desde tempos imemoriais, quando controladas por tradicionais famílias, os frigoríficos catarinenses Sadia e Seara tinham uma relação fraterna. Agora os tempos são outros, e seus donos também. A diferença entre ambas no momento envolve um anúncio de nuggets. A primeira foi ao Conselho de Auto-regulamentação Publicitária contestar uma peça da concorrente, por suposta imitação em elementos visuais e na embalagem, além da frase “Só a Seara tem”. A outra alega ser uma cópia da sua, “Só a Sadia tem”. Tentou-se uma conciliação. Não deu certo.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma aceleração na sua primeira prévia de maio, atingindo 0,18%. O resultado representa um aumento em relação à mesma leitura de abril, quando o índice havia variado positivamente em 0,05%, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (12) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A análise dos componentes do IGP-M revela que o Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado (IPA-M) inverteu a tendência de queda observada na primeira prévia de abril (-0,07%), apresentando uma alta de 0,08% nesta leitura de maio. Da mesma forma, o Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) também mostrou aceleração, passando de 0,28% em abril para 0,42% em maio.
Em contrapartida, o Índice Nacional da Construção Civil – Mercado (INCC-M) apresentou uma desaceleração na sua taxa de variação. O índice, que havia registrado alta de 0,50% na primeira prévia de abril, avançou 0,38% nesta nova leitura.
A logística brasileira desempenha um papel estratégico no desenvolvimento econômico do país e na sua integração ao mercado global. Desde a construção das primeiras rodovias e ferrovias até a adoção de tecnologias avançadas nos centros de distribuição e portos, o setor tem buscado se modernizar para lidar com uma demanda crescente, cada vez mais complexa, e manter-se competitivo.
O Brasil conta com uma das maiores malhas rodoviárias do mundo, com mais de 1,7 milhão de quilômetros de estradas — sendo apenas 12,3% pavimentada. Esse modal ainda é responsável por cerca de 60% do transporte de cargas no país. No entanto, especialistas apontam a necessidade urgente de diversificação e maior integração entre os diversos modais de transporte.
A malha ferroviária ainda está muito aquém do ideal, enquanto portos e aeroportos ganham protagonismo. O Brasil opera mais de 36 portos públicos e terminais privados, que juntos movimentam cerca de 1,1 bilhão de toneladas de cargas por ano. Investimentos recentes em automação, ampliação de terminais e melhorias operacionais têm impulsionado a competitividade brasileira no comércio internacional.
Já o transporte aéreo representa apenas 1% do volume total de cargas, mas é responsável por 10% do valor das mercadorias transportadas, especialmente em segmentos de alto valor agregado. Com mais de 100 aeroportos com operações regulares de carga, o país vem ampliando sua conectividade com os principais mercados globais.
Desafios persistem
Apesar dos avanços, os desafios persistem. A precariedade da malha rodoviária, especialmente em regiões remotas, continua elevando os custos logísticos — que hoje representam cerca de 12% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Esse índice é superior ao observado em países desenvolvidos, comprometendo a competitividade das empresas nacionais.
Além disso, a burocracia e a lentidão nos processos aduaneiros dificultam tanto o fluxo interno quanto as operações de importação e exportação. A falta de integração entre os modais também gera gargalos operacionais e perdas econômicas. Para especialistas, o futuro da logística no Brasil passa por investimentos sustentados em infraestrutura, ampliação do transporte ferroviário e hidroviário, digitalização de processos e incentivos à intermodalidade. A eficiência logística é considerada peça-chave para a redução de custos, aumento da produtividade e conquista de novos mercados.
“Um estado com infraestrutura logística eficiente atrai investimentos, reduz os custos operacionais das empresas, melhora a competitividade de seus produtos e impulsiona setores como indústria, agronegócio, comércio e serviços. A logística também é vetor de geração de empregos, inovação tecnológica e desenvolvimento regional”, destaca o CEO da Logistique 2025, Leonardo Rinaldi.
Rumos da logística em debate
Nesse contexto, o Logistique Summit assume papel determinante nas discussões sobre o futuro da logística brasileira. O evento ocorre em paralelo à Logistique 2025, de 12 a 14 de agosto, no Expocentro Júlio Tedesco, em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Consolidada como uma das principais feiras e congressos do setor no país, a Logistique reúne grandes nomes para debater também comércio exterior, relações internacionais, macroeconomia e geopolítica. O Summit já tem confirmadas as presenças de importantes nomes do mercado, entre eles, o ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Marcos Troyjo.
“Mais do que uma feira, a Logistique é uma plataforma de articulação entre o poder público, a iniciativa privada, a inovação e o conhecimento técnico. Reúne os principais players da cadeia logística para debater soluções, apresentar tecnologias, formar parcerias e criar oportunidades reais de negócios”, acrescenta Rinaldi.
Estado de excelência
O fato do evento ser realizado em Santa Catarina, um dos estados mais produtivos do Brasil, também reforça seu papel catalisador no avanço da logística nacional de forma mais integrada e eficiente. Com crescimento de 12% em 2024, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor logístico catarinense vive um momento de expansão e consolidação. O Estado se destaca não apenas por sua localização estratégica — que facilita a conexão com os principais mercados nacionais e internacionais —, mas também por sua capacidade de inovação e investimentos contínuos em infraestrutura e tecnologia.
Em 2024, Santa Catarina movimentou mais de US$ 11,6 bilhões em exportações e US$ 33,7 bilhões em importações, consolidando-se como o segundo maior importador do país. A modernização dos portos e aeroportos, somada ao bom desempenho da indústria — que cresceu 6,3% até setembro, segundo a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) —, reforça o papel do estado como um dos principais hubs logísticos do Brasil.
O crescimento da produção industrial, puxado por setores como metalurgia, alimentos e tecnologia, eleva ainda mais a demanda por soluções logísticas eficientes. Cidades como Joinville, Itajaí e Chapecó atraem investimentos produtivos; enquanto polos como Balneário Camboriú, Blumenau e novamente Joinville vivem um varejo aquecido, ampliando a necessidade por transporte e armazenagem qualificados.
A combinação entre localização estratégica, infraestrutura moderna, base industrial diversificada e capacidade de adaptação às demandas globais posiciona Santa Catarina como referência nacional em logística.
A Secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, participa de reunião na Federação das Indústrias de SC (FIESC), no próximo dia 16 de maio, na sede da entidade.
O evento, promovido pela Câmara de Comércio Exterior, vai debater os Novos Rumos do Comércio Internacional, trazendo uma visão estratégica sobre o cenário atual e as perspectivas para o comércio exterior brasileiro. O encontro, que ocorre apenas na modalidade presencial, vai contar também com a participação da presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante.
As inscrições são gratuitas e estão limitadas à disponibilidade de vagas no auditório.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
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O comércio exterior catarinense está em um bom momento, com importações e exportações crescendo nos quatro primeiros meses de 2025. De janeiro a abril, as exportações avançaram 7,52% e atingiram US$ 3,85 bilhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e foram compilados pelo Observatório FIESC.
Os principais produtos vendidos por Santa Catarina ao exterior foram carnes de aves, com US$ 682,73 milhões exportados de janeiro a abril. A carne suína foi o segundo principal item da pauta exportadora do estado, com US$ 544,3 milhões no período. “Observamos um aumento expressivo de exportações de proteína animal para o Japão e China, que já são parceiros tradicionais, mas também o incremento de vendas de carnes de aves e suína para países como Chile e México”, explica o presidente da Federação das Indústrias de SC, Mario Cezar de Aguiar.
As vendas de motores elétricos, terceiro produto na lista dos mais vendidos, somaram US$ 178,45 milhões. As exportações de partes de motor atingiram US$ 134,73 milhões, enquanto as de madeira serrada alcançaram US$ 128,43 milhões. “As exportações do setor madeireiro também ganharam espaço, especialmente com incremento de vendas para países como China e Europa”, avalia Aguiar.
Os principais destinos das exportações de SC seguem sendo os Estados Unidos. De janeiro a abril, os embarques para os EUA somaram US$ 542,06 milhões. A China mantém-se como segundo destino, com US$ 372,31 milhões. Ocupando o terceiro lugar, as vendas para a Argentina atingiram US$ 294,92 milhões.
Importações
Do lado das importações, SC elevou suas compras no exterior em 8,45% no ano até abril, em relação a igual período de 2024, para US$ 11,4 bilhões.
Destacam-se as importações de cobre refinado, com US$ 440,9 milhões; de partes e acessórios para veículos, que somaram US$ 300,15 milhões; de polímeros de etileno, com US$ 230,17 milhões; semicondutores, somando US$ 206,42 milhões, e fertilizantes nitrogenados, com importações de US$ 192,34 milhões.
A China segue como a principal origem das compras externas catarinenses, e foi responsável por US$ 5,02 bilhões de janeiro a abril. Os Estados Unidos são o segundo país no ranking das importações, com
US$ 716,03 milhões, seguido pelo Chile, com US$ 687,24 milhões.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
Foto: Guilherme Bento/Secom
Santa Catarina resgatou há um ano uma tradição que remonta aos tempos em que a conservação de alimentos ainda não contava com geladeiras: a produção da carne na lata. A iguaria típica do interior catarinense foi oficialmente registrada pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), por meio do Serviço de Inspeção Estadual (SIE), marcando um novo capítulo para a valorização da cultura alimentar regional.
A agroindústria familiar Carnes Arvoredo Ltda., sediada em Xanxerê e registrada sob o SIE n.º 416, foi pioneira ao obter o registro da carne na lata – carne suína temperada, cozida e conservada em gordura. O produto, que faz parte da memória afetiva de muitas famílias, agora está sendo comercializado com o aval técnico e a garantia de segurança da inspeção sanitária assegurada pela Cidasc. Para obter a liberação do produto, contou com a análise técnica da Coordenação de Produtos Cárneos do Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Deinp) da Cidasc.
Roberto Carlos Meneguzzi, sócio da Carnes Arvoredo, destaca que o registro do produto foi motivo de orgulho para os proprietários da agroindústria. “Este produto faz parte da nossa história. Quando criança, a carne na lata era sempre servida em casa. Resgatá-la é uma forma de homenagear meus pais e levar ao consumidor um sabor que remete à infância, com praticidade e qualidade”, afirma Meneguzzi.
A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, destaca que o reconhecimento da carne na lata com o selo do Serviço de Inspeção Estadual representa um avanço na valorização dos saberes tradicionais aliados à ciência. “A Cidasc tem um papel essencial na promoção da agroindústria familiar catarinense. Ao garantir que produtos como a carne na lata cheguem ao consumidor com qualidade e segurança, fortalecemos não apenas a economia local, mas também a identidade cultural do nosso Estado”, afirma Celles.
Carne na lata: tradição, sabor e conservação natural
A carne na lata é um tipo de carne suína conservada por um método ancestral, semelhante ao confit – técnica francesa cujo nome significa “cristalizado”. Esse termo remete ao aspecto brilhante que os alimentos adquirem ao serem envolvidos pela própria gordura, formando uma camada protetora natural. No Brasil, essa prática tornou-se comum especialmente nas zonas rurais dos estados de Minas Gerais e São Paulo, como forma de conservar carne por longos períodos antes da popularização das geladeiras.
Na agroindústria Carnes Arvoredo Ltda., de Xanxerê (SC), o corte escolhido para esse preparo é o pernil suíno desossado. A carne é frita lentamente em sua própria gordura até atingir o ponto ideal e, em seguida, é armazenada em latas metálicas, coberta com a gordura ainda quente. Esse processo reduz significativamente o teor de umidade e confere ao produto uma validade, sem necessidade de refrigeração.
A técnica de conservação da carne na gordura chegou ao Brasil com os colonizadores europeus, que trouxeram também os primeiros suínos e a necessidade de preservar alimentos durante longas viagens. No entanto, registros históricos indicam que a prática possui paralelos com tradições indígenas, como a mixira, alimento típico de algumas regiões da Amazônia, em que carnes são igualmente preservadas em gordura.
Mais do que um método de conservação, a carne na lata representa um elo entre gerações, resgatando memórias afetivas e fortalecendo a identidade alimentar brasileira.
Mais sobre a inspeção de produtos de origem animal
Para proteger a saúde da população, é fundamental que o consumidor esteja atento ao adquirir alimentos de origem animal. Um dos principais cuidados é verificar se o produto possui o Selo de Inspeção, que pode ser emitido por três esferas: Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Estadual (SIE) ou Serviço de Inspeção Federal (SIF).
Esse selo é a garantia de que o alimento passou por rigorosa inspeção industrial e sanitária, seguindo os critérios estabelecidos pela legislação vigente. Produtos com selo de inspeção asseguram qualidade, procedência e segurança para o consumo.
Foto: MFX/GOVSC
Santa Catarina vem se consolidando como referência nacional em políticas de ressocialização por meio do trabalho no sistema prisional. Um dos exemplos dessa iniciativa está na Colônia Agrícola de Palhoça, na Grande Florianópolis, onde 70 detentos atuam diretamente na fabricação de iates de luxo. São produzidas, em média, 10 embarcações por mês — todas com alto padrão de qualidade e atenção aos mínimos detalhes.
Hoje em Santa Catarina a atividade garante ocupação laboral para três em cada 10 presos catarinenses. São 8.392 detentos em atividades remuneradas, o que representa 30% da população carcerária — índice superior à média nacional, que é de 23,8%. Só em 2024, o trabalho carcerário movimentou R$ 28 milhões em Santa Catarina.
Foto: MFX/GOVSC
O valor arrecadado é repartido em três partes: metade do salário vai para a família do apenado; 25% ajudam a custear a própria permanência dele no sistema prisional; e os 25% restantes são depositados em uma poupança, que só pode ser acessada após o cumprimento da pena. A medida garante mais dignidade e um suporte financeiro no momento da retomada da vida em liberdade.
Com 53 unidades prisionais em funcionamento, o estado conta hoje com parcerias ativas com empresas privadas ou órgãos públicos em 51 delas. A Colônia Agrícola de Palhoça é uma das 32 unidades em que os presos exercem atividades externas — neste caso, dentro de uma indústria naval da região. Além da construção de embarcações, os detentos em Santa Catarina atuam nas áreas de montagem de eletrônicos, produção de móveis, confecção de uniformes, entre outras frentes industriais.
Mais do que contribuir para a manutenção do sistema, a iniciativa representa um caminho efetivo para a reintegração social, com impacto direto na redução da reincidência criminal. O trabalho oferece qualificação profissional, geração de renda e dignidade para quem busca recomeçar.
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Pesquisa mostra que 18,7% dos domicílios brasileiros têm beneficiários do Bolsa Família, enquanto em Santa Catarina percentual é de apenas 4,4% – Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Arquivo/Secom
Santa Catarina é o estado brasileiro com menor participação no Programa Bolsa Família, do Governo Federal. Enquanto a média brasileira aponta que 18,7% dos domicílios brasileiros têm beneficiários do programa, em Santa Catarina este percentual é de apenas 4,4%. A divulgação dos dados ocorreu nesta quinta-feira, 8, pelo IBGE e mostra um raio-x do rendimento domiciliar brasileiro.
Conforme a pesquisa, o estado catarinense possui 2,8 milhões de domicílios, sendo que cerca de 123 mil (4,4%) registram recebimento de valores do Bolsa Família. Já no Brasil são 79,1 milhões de domicílios, sendo que 14,8 milhões (18,7%) possuem beneficiários do programa. Os dados são referentes ao rendimento médio domiciliar obtido ao longo de 2024.
O governador Jorginho Mello avalia o desempenho catarinense de forma positiva. “Santa Catarina está fazendo o dever de casa, atraindo investimentos, apostando no empreendedorismo, investindo na infraestrutura, na educação e em tantas áreas. Isso tudo para estimular a nossa economia e garantir a geração de melhores oportunidades para as pessoas. Não é por acaso que temos o menor grau de pobreza e de extrema pobreza do país”, afirma.
Em 2024, Santa Catarina registrou uma leve retração na participação do programa. O percentual caiu de 4,5%, calculado em 2023, para 4,4% no ano passado. No âmbito nacional também houve queda, sendo que a participação de domicílios no Programa Bolsa Família caiu de 19% em 2023 para 18,7% na mesma comparação.
“Os programas sociais são importantes para garantir o sustento das famílias mais carentes. No entanto, a geração de emprego ainda é a melhor política para inclusão social. Por isso o Governo de Santa Catarina tem apostado no estímulo à economia e na formação profissionalizante. E tem dado resultado. Geramos mais de 60 mil empregos formais em 2025 e somente o Sine tem mais de 7 mil vagas em aberto”, afirma o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
Santa Catarina é o estado com menor participação de programas sociais na renda dos domicílios
Santa Catarina é o estado com a menor participação percentual de programas sociais do governo na renda média do domicílio. Enquanto na média brasileira a participação dos programas sociais na renda é de 3,8%, em Santa Catarina o percentual é de apenas 1%.
O estado catarinense lidera e na sequência estão São Paulo (1,7%), Distrito Federal (1,8%) e Paraná (1,9%). Na outra ponta da lista estão Maranhão (10,8%), Ceará (10,2%), Pará e Piauí (ambos com 9,7%).
Conforme o IBGE, a renda domiciliar em Santa Catarina (2024) é formada por:
Rendimento do trabalho: 79,3%
Outras fontes: 20,7%
Aposentadoria e pensão: 15,4%
Programas sociais do governo: 1%
Rendimento médio em Santa Catarina cresceu 12% em um ano
A pesquisa do IBGE também avaliou a variação do rendimento médio domiciliar per capita. O estado registrou uma alta de 12%, pulando de R$ 3.203 para R$ 3.590 na passagem de 2023 para 2024. O acréscimo é de, portanto, R$ 387.
Santa Catarina tem o quarto maior rendimento do país. O primeiro lugar é do Distrito Federal, com R$ 5.147. São Paulo aparece em segundo, com R$ 3.785, e Rio de Janeiro em terceiro com R$ 3.618. Vizinhos da região Sul, Paraná e Rio Grande do Sul (ambos com R$ 3.571) têm o quinto maior rendimento médio. A média brasileira é de R$ 3.057.
Os dados desta notícia compõem a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Rendimento de Todas as Fontes 2024, do IBGE.
A Associação Empresarial de Itajaí (ACII) anunciou mais quatro nomes que serão homenageados na edição de 2025 do Prêmio Empresário do Ano. A cerimônia de premiação, que chega à sua 34ª edição, homenageará os destaques empresariais da cidade no dia 30 de maio, a partir das 19h, no Clube Atiradores, em Itajaí.
A presidente da ACII, Thaisa Nascimento Corrêa explica que a divulgação desses nomes reforça a importância do Prêmio Empresário do Ano como um reconhecimento essencial aos empreendedores que impulsionam a economia e contribuem para o desenvolvimento de Itajaí em diversos setores.
Além do aguardado troféu de Empresário do Ano, que este ano celebra a trajetória do empresário Manoel Pereira, do Grupo Pereira, gigante do varejo e atacado no setor alimentício, a ACII reconhecerá os expoentes em outras nove categorias. Foram divulgados os homenageados em quatro dessas categorias: Terceiro Setor, Associativista, Comércio e Prestação de Serviços.
Na categoria Terceiro Setor, a homenageada é a Casa Biel. Fundada a partir de um momento de luto, a instituição (Associação Gabriel Costa Coelho) oferece apoio fundamental a famílias de jovens e crianças na luta contra o câncer, proporcionando terapias, acompanhamento profissional e acolhimento de forma gratuita.
O destaque na categoria Associativista é Ariani Cipriani de Sá, proprietária da Bloco D Engenharia. A jovem engenheira civil de 30 anos tem se destacado como uma liderança visionária e engajada no cenário empresarial de Itajaí, contribuindo significativamente para o fortalecimento do associativismo local.
No setor de Comércio, o reconhecimento vai para o Grupo Parada dos Amigos. Com 32 anos de história, o grupo trilhou um caminho de crescimento constante, impulsionado pela visão de Davi Trajano de Espíndola, de 72 anos, e pelo apoio incondicional de sua esposa, Narzi Délfica de Espíndola, de 66 anos.
Já na Prestação de Serviços, a homenageada é a Conexão Marítima. A companhia, que atualmente conta com cerca de 250 funcionários e movimenta aproximadamente 400 caminhões por dia, demonstra um crescimento notável de 500% desde sua aquisição em 1º de abril de 2015.
Tradicionalmente associado às celebrações de casamento, o mês de maio segue como um dos períodos de maior movimento para o setor de festas e eventos no Brasil. De acordo com uma pesquisa do Casar.com, maior plataforma de sites e listas de casamento do Brasil, em conjunto com a Assessoria VIP, o período deve movimentar mais de R$ 2,9 bilhões da economia nacional.
Ainda segundo a plataforma, está previsto um crescimento de 32,6% na quantidade de cerimônias realizadas em maio deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2024. Isto demonstra o aquecimento do setor que contribui cada vez mais para a economia do Brasil. Considerado um evento social valorizado e amplamente celebrado pelos brasileiros, os casamentos estabelecem anualmente novos padrões.
Segundo levantamento da ABRAFESTA, (Associação Brasileira de Eventos), famílias com renda mensal acima de R$ 5 mil continuam sendo o principal público consumidor, representando 16% das famílias brasileiras. A expectativa inicial de muitos casais é investir até R$ 40 mil na celebração, mas os dados revelam que 74% acabam desembolsando entre R$ 40 mil e R$ 85 mil para realizar a cerimônia ideal — em alguns casos, esse valor pode ultrapassar R$ 100 mil, especialmente nas capitais.
“Maio é um mês extremamente importante para o setor de festas. O aumento na procura por serviços especializados traz impacto direto em toda a cadeia produtiva e exige um planejamento bem estruturado dos casais para garantir uma celebração inesquecível, sem comprometer a saúde financeira”, destaca Ricardo Dias, presidente da ABRAFESTA.
Ainda de acordo com o estudo, 47% dos casais contam com apoio financeiro de familiares para realizar o casamento. Enquanto, cerca de 30% recorrem a algum tipo de financiamento ou parcelamento para cobrir os custos da festa. O dado reforça a importância do planejamento financeiro, especialmente em um mês de alta demanda.
Para Marcelo D’Alfonso, CEO do Casar.com, estabelecer um orçamento realista é fundamental. “Os casais devem conversar abertamente sobre o quanto cada um está disposto a investir e se haverá contribuições de familiares ou amigos, por exemplo. Em paralelo, estabelecer prioridades e acompanhar os gastos com frequência para que nada saia do controle é imprescindível. O planejamento financeiro torna a experiência ainda mais leve e emocionante”, conclui o CEO.
O mercado de cebolas no Brasil continua instável no início de 2025, com grandes volumes de importação e tendência de alta nos preços. Em março, o total importado pelo Brasil foi quase cinco vezes maior que o volume de abril, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em fevereiro, o país trouxe de fora 3.471 toneladas de cebola, quantidade que saltou para 19.728 em março.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a Argentina foi o maior exportador de cebola para o Brasil em março deste ano, com quase 58% do total importado, seguida do Chile, com 42%. Consulta do Hortifrúti/Cepea apontou que os países têm muito produto armazenado, com possibilidade de continuar abastecendo o Brasil.
"Em um mercado instável e com grandes volumes de importação, o Brasil enfrenta um cenário desafiador, reflexo direto da dinâmica global de oferta e demanda. Esse contexto exige uma adaptação estratégica contínua para garantir a sustentabilidade e o equilíbrio do setor agrícola nacional, com manejo tático e máximo de proteção ao cultivo”, afirma o engenheiro agrônomo especialista em Desenvolvimento de Mercado da Ascenza Brasil, José Rodolfo Forte.
No ano passado, o Brasil já havia importado 257,4 mil toneladas de cebola, alta de 92% em relação ao ano anterior. Mesmo com o aumento de 44% previsto para a safra nacional de 2024/2025, estimada em 127,6 mil toneladas do vegetal, conforme a Conab, as importações devem continuar aquecidas.
Para este ano, a expectativa é de redução na área plantada com cebola, especialmente no Cerrado e no Nordeste, devido à expectativa de uma boa safra no Sul, aponta o Cepea. Mesmo com a elevada oferta de cebolas em Santa Catarina, nas cidades de Ituporanga e Lebon Régis, a qualidade dos produtos foi comprometida pelo calor de fevereiro e março e a expectativa de que os estoques durassem até meados de maio e início de junho não deve se concretizar, conforme o Cepea
Nessa região, os compradores estão optando pelas cebolas estrangeiras, principalmente da Argentina e Chile, de boa qualidade. Essas muitas variações na oferta interna e condições do mercado internacional influenciam diretamente o mercado brasileiro.
Preços
Em março, o Conab verificou aumento dos preços da cebola em onze Ceasas analisadas, em diferentes regiões do Brasil. A média entre elas indicou alta de 11,4%, em relação à média de fevereiro. A Conab avalia, entretanto, que os preços continuam mais baixos que nos dois anos anteriores. na Ceagesp São Paulo, a cebola foi vendida em março deste ano por valores 56% abaixo do praticado em março de 2024 e a 17% inferior a março de 2023.
Cebolicultura
A cebola é uma das hortaliças mais importantes do mundo e tem sido cultivada há pelo menos 5 mil anos. No Brasil, o seu cultivo apresenta importância econômica e social. Estima-se que 70% da cebolicultura brasileira seja proveniente da agricultura familiar, principalmente nas regiões Sul e Nordeste.
No Brasil, são cultivadas diversas variedades de cebola adaptadas às diferentes regiões do país. A escolha da variedade depende de critérios como região e clima, época de plantio, finalidade (consumo fresco, processamento e armazenagem) e resistência a doenças.
As principais variedades podem ser divididas em dois grupos principais: variedades comerciais (híbridas e melhoradas) e variedades tradicionais e crioulas. Entre as variedades comerciais de dias curtos destacam-se a Optima, Bella Dura, IPA 11, Brisa, Vale Ouro IPA-11, Granex 33 e Texas Grano 502 PRR.
Segundo o Centro Paulista de Estudos Agropecuários (CPEA), a cebola é uma cultura de alto rendimento e tem um ciclo de crescimento relativamente curto, geralmente entre 90 e 150 dias, dependendo da variedade e das condições climáticas. Isso permite aos agricultores promover rodízio de culturas e maximizar o uso das terras ao longo do ano. Mas o cultivo da cebola também enfrenta desafios.
Doenças e pragas
As doenças representam uma ameaça constante para as plantações de cebolas. Alguns dos principais patógenos que afetam as cebolas são o Míldio, mancha-púrpura, queima-das-pontas, podridão-branca e fusariose. As pragas mais comuns são trips, mosca-da-cebola, lagarta-rosca e ácaros.
A boas práticas de manejo incluem rotação de culturas com gramíneas como milho ou braquiária, uso de cultivares resistentes e tolerantes, irrigação controlada sem excesso de umidade, monitoramento frequente da lavoura e manejo integrado de pragas e doenças. O monitoramento e manejo Integrado, que inclui o uso de métodos de controle biológico, orgânico e químico, é essencial para proteger as plantações de cebolas.
Seleção de variedades
A seleção da variedade de cebola ideal para o cultivo depende de fatores como clima, fotoperíodo, resistência a doenças, tipo de solo e objetivo da produção. Existem três tipos principais de cebola, classificados de acordo com a necessidade de fotoperíodo: dias curtos, dias intermediários e dias longos.
Variedades de dias curtos são mais adequadas para regiões quentes e próximas ao equador, como o Nordeste, enquanto as de dias longos são mais indicadas para áreas mais ao Sul, com estações do ano bem definidas. Além disso, a resistência a pragas e doenças, como trips, fusariose e míldio deve ser considerada, pois variedades híbridas costumam ser mais resistentes.
Outro aspecto importante é o objetivo da produção, para o mercado fresco ou para processamento. Variedades como Optima e Bella Dura são excelentes para o mercado fresco, com bulbos grandes e duráveis, enquanto a BRS Rubra é mais indicada para processamento devido à sua resistência ao transporte e sabor. O tipo de solo também influencia a escolha, sendo necessário solo bem drenado e com pH entre 5,5 e 6,5 para um bom desenvolvimento das plantas.
Espaçamento irrigação e adubação
O espaçamento entre as plantas deve ser de cerca de 10 a 15 cm, com linhas de 30 a 40 cm de distância, para permitir o crescimento saudável dos bulbos. A irrigação deve ser feita de forma controlada, evitando excessos de água, que podem propiciar o aparecimento de doenças como o míldio. A adubação balanceada, com nutrientes como fósforo, potássio e nitrogênio, deve ser feita ao longo do ciclo da planta, sempre acompanhada de monitoramento constante para detectar problemas precocemente.
Colheita
A colheita da cebola é um processo delicado e deve ser realizada no momento certo para garantir a qualidade dos bulbos e evitar perdas de produtividade. O momento ideal para colher a cebola ocorre quando as folhas começam a murchar e a secar, especialmente nas variedades de ciclo longo. As folhas externas, inicialmente verdes, começam a amarelar e cair, enquanto as internas ainda permanecem firmes, indicando que o bulbo atingiu seu tamanho máximo e está pronto para ser retirado.
É importante observar o tamanho e a firmeza dos bulbos. Bulbos que atingiram um tamanho adequado, geralmente cerca de 7 a 10 centímetros de diâmetro, são ideais para a colheita. A cebola não deve ser deixada no solo por muito tempo após o amadurecimento, pois isso pode resultar em bolores ou rachaduras nos bulbos.
O ideal é monitorar frequentemente a maturação dos bulbos, fazendo uma amostragem das plantas para verificar se estão prontos para a colheita. Após a colheita, as cebolas devem ser curadas em um ambiente seco e ventilado para que a casca fique bem formada e o bulbo se conserve por mais tempo. Esse processo garante boa armazenagem e maior durabilidade do produto. Os vegetais devem ser armazenados em local fresco e seco com boa ventilação e sem luz solar direta. A temperatura ideal de armazenamento varia de 0 a 4°C.
Sobre a Ascenza
Multinacional referência nas soluções pós-patente, a Ascenza, do grupo Rovensa, atua na proteção de culturas desde 1965 com o objetivo de fornecer as melhores alternativas aos clientes, através de uma estreita relação com distribuidores, agricultores e técnicos, com a missão de ajudar a alimentar a população mundial crescente. A empresa está sempre desenvolvendo competências notáveis e inovando para apresentar as melhores soluções aos constantes desafios do mercado, com produtos de qualidade, personalizados para as diferentes lavouras. O nome Ascenza deriva da palavra latina ascendere, que significa ascender, crescer, subir, alinhado com nosso propósito de Cultivar o Futuro. Proximidade, simplicidade, agilidade e sustentabilidade são compromissos da empresa, que tem como pilares cuidar das plantas, das pessoas e do planeta. As soluções da empresa garantem uma dieta saudável e equilibrada à população mundial crescente, com respeito pelo planeta.
Por Edna De Divitiis
Não é novidade que a logística movimenta o país. Do agronegócio à indústria, do e-commerce ao varejo, o setor logístico é a espinha dorsal da economia brasileira e, por isso, vive sob os holofotes. Uma operação mal conduzida, um incidente nas estradas, um atraso não comunicado ou uma crise em portos, armazéns e centros de distribuição podem causar danos reputacionais significativos. Neste cenário, a comunicação deixa de atuar como coadjuvante e passa a ser um ativo estratégico de reputação e geração de valor.
Atualmente, o Brasil possui uma das infraestruturas logísticas mais complexas e desafiadoras do mundo. De acordo com o Panorama do Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil (IPEA, 2023), mais de 60% de toda a carga nacional ainda depende das rodovias, modal historicamente suscetível a acidentes, furtos, greves e condições climáticas adversas. No entanto, os riscos não se limitam às estradas, pois falhas em sistemas de gestão, atrasos em portos, bloqueios alfandegários e até mesmo ataques cibernéticos fazem parte do cotidiano de um segmento em constante pressão por eficiência.
Gestão de crises é mais do que protocolo, é cultura
Em um setor sujeito a eventos inesperados, ter um plano de comunicação de crise bem estruturado deixou de ser um diferencial competitivo para tornar-se uma necessidade. Mais do que reagir, trata-se de antecipar, ou seja, não se trata de elaborar comunicados quando algo dá errado, mas de estabelecer uma cultura organizacional voltada à transparência, agilidade e consistência na resposta ao público e a imprensa.
O relatório Crisis Communication in Logistics, produzido pela consultoria Logistics Bureau, revela que empresas que atuam com planos preventivos de comunicação e treinamentos de porta-vozes reduzem em até 47% o impacto negativo na percepção de marca após uma ocorrência crítica. A lógica é simples: quanto mais rápido, preciso e empático for o posicionamento público, maior a preservação da confiança e reputação.
Comunicação na cadeia logística: o que gera valor vai além da eficiência operacional
Comunicar-se bem na área logística é, sobretudo, gerenciar expectativas em tempo real. Não basta ter rastreabilidade, é preciso que essa informação chegue ao cliente de forma clara e útil. Não adianta apenas ser ágil, é preciso transmitir essa agilidade de maneira que gere percepção de valor.
Empresas que operam com excelência em gestão logística integrada, desde a armazenagem à distribuição, passando por sistemas inteligentes de gestão de frotas e análise preditiva, precisam fazer essa inteligência refletir também em sua comunicação. Uma estratégia bem conduzida posiciona a companhia como confiável, inovadora e resiliente. E isso influencia diretamente nas decisões de negócios e relacionamento com clientes e parceiros.
Comunicação como elo entre operação e reputação
A reputação de empresas da cadeia logística é moldada tanto pelos resultados operacionais quanto pela maneira como essas conquistas (ou incidentes) são comunicados. Um exemplo recente disso foi a atuação de operadores logísticos durante as enchentes no Rio Grande do Sul em 2023. Empresas que conseguiram comunicar rapidamente ajustes nas rotas, atuação humanitária e planos de continuidade saíram fortalecidas diante de clientes e da sociedade, mesmo em um cenário trágico.
É justamente nas adversidades que a comunicação estratégica mostra sua força, nesta capacidade de antecipar cenários, construir confiança e gerar valor. Por isso, em um segmento onde falhas são inevitáveis, a forma como elas são geridas e comunicadas define o impacto final. Em mercados complexos, reputação é um ativo volátil, e a comunicação é o melhor seguro.
Empresas que desejam escalar, internacionalizar ou conquistar novos mercados precisam ir além da eficiência logística: devem saber comunicar essa excelência. Em um setor onde tudo é medido em tempo, previsibilidade e segurança, a comunicação é o fator que transforma uma operação invisível em um diferencial competitivo tangível. Por isso, é hora de parar de tratar comunicação como um “apoio” e enxergá-la como parte estratégica da engrenagem que movimenta o país. Porque quando a operação falha, é a comunicação que sustenta a confiança.
Edna De Divitiis é Diretora Executiva da EPR Comunicação Corporativa, agência de comunicação pioneira na implementação da metodologia Inbound PR há mais de 30 anos atendendo empresas de diferentes portes e segmentos.
As taxas médias de juros cobradas pelos bancos voltaram a subir em março, tanto para famílias quanto para empresas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Banco Central. No crédito livre para pessoas físicas, o destaque é o aumento de 2,5% na taxa média do cartão de crédito rotativo, que chegou a impressionantes 445% ao ano.
As operações de crédito livre — modalidade em que os bancos têm autonomia para definir as taxas — continuam entre as mais caras do mercado. A taxa média de juros para famílias subiu 0,3% no mês e já acumula alta de 3% nos últimos 12 meses, alcançando 56,4% ao ano.
O cheque especial, apesar de uma queda de 8% em março, ainda registra 134,2% ao ano em juros, com alta acumulada de 6,1% no mesmo período. Desde 2020, essa linha de crédito tem juros limitados a 8% ao mês, o equivalente a 151,82% ao ano.
Para empresas, a taxa média de juros nas novas contratações de crédito livre subiu 0,8% em março e 3,5% em um ano, atingindo 24,6% ao ano. O destaque negativo ficou com o cheque especial empresarial, cuja taxa média disparou 9% no mês e chegou a 349,2% ao ano.
Os juros rotativos do cartão de crédito são aplicados quando o consumidor paga menos do que o valor total da fatura. O saldo não quitado vira um empréstimo com juros extremamente altos. Para mitigar o endividamento das famílias, o Banco Central estabeleceu desde 2017 que esse crédito só pode ser utilizado até o vencimento da fatura seguinte. Após esse período, o valor deve ser financiado em outra linha de crédito, como o parcelamento da fatura.
Os dados fazem parte das Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas mensalmente pelo BC e acendem um alerta para o risco crescente de superendividamento da população brasileira.
A Polícia Federal revelou um esquema de fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que teria lesado aposentados e pensionistas com descontos indevidos em seus benefícios. A operação, deflagrada no dia 22 de abril de 2025, contou com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e cumpriu 211 mandados judiciais, incluindo seis prisões temporárias e sequestro de bens avaliados em mais de R$ 1 bilhão.
Segundo as investigações, ao menos 11 entidades são suspeitas de realizar descontos não autorizados de mensalidades associativas diretamente sobre os valores de aposentadorias e pensões. O prejuízo acumulado entre 2019 e 2024 é estimado em R$ 6,3 bilhões. Ainda não está claro o quanto desse montante foi descontado sem consentimento dos beneficiários.
Apesar das inúmeras reclamações e ações judiciais, o INSS seguiu firmando acordos de cooperação técnica (ACTs) com entidades para permitir os descontos em folha. De acordo com relatório da Polícia Federal, o instituto reconhecia a falta de capacidade para fiscalizar os acordos, mas mesmo assim continuou firmando novas parcerias.
A Controladoria-Geral da União também apontou falhas nos controles internos do INSS. Mesmo diante de um aumento de 772% nos pedidos de cancelamento entre julho de 2023 e abril de 2024, o órgão apenas suspendeu temporariamente as adesões de algumas entidades, sem uma ação mais contundente.
O caso levou o Tribunal de Contas da União (TCU) a questionar formalmente por que o INSS autorizou os descontos consignados sem estrutura para fiscalizar. O TCU classificou os casos como “escabrosos” e criticou a falta de ação do órgão para revisar os acordos mais suspeitos.
Além disso, a investigação revelou que os documentos que supostamente autorizavam os descontos estavam sob guarda das próprias entidades — e muitos deles não foram encaminhados corretamente ao INSS, mesmo após solicitação.
Entre as entidades envolvidas, o relatório da PF cita o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindinapi), cujo vice-presidente é irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a Dataprev, o Sindinapi e a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) atuaram sem validar a biometria facial dos beneficiários, um requisito obrigatório para assegurar a autorização dos descontos.
A repercussão do caso levou à demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e ao afastamento de servidores ligados aos acordos.
Dois dias após a operação, o INSS e a CGU anunciaram a suspensão por tempo indeterminado de todos os descontos por convênios com associações e sindicatos. A medida vale até a conclusão da análise de cada acordo.
O ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, afirmou que será elaborado um plano de ressarcimento para devolver os valores descontados indevidamente. Segundo ele, o governo precisará reorganizar completamente o sistema de descontos, com a suspensão de todos os ACTs firmados nos últimos anos.
“O governo vai ressarcir o que foi descontado irregularmente. Isso estará em um plano que será apresentado em breve”, declarou Carvalho, sem especificar prazos ou métodos.
As investigações seguem em andamento, e os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, violação de sigilo funcional, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Após um ciclo de cinco trimestres consecutivos de melhora nas margens operacionais e geração recorde de fluxo de caixa livre, o Grupo Casas Bahia anuncia mais um movimento audacioso para impulsionar o consumo e fortalecer sua posição de liderança no varejo brasileiro: a liberação de R$ 1 bilhão em crédito para os consumidores, repetindo a estratégia de sucesso realizada na última Black Friday.
A ação, que faz parte da campanha especial de Dia das Mães — tradicionalmente uma das datas mais importantes para o varejo — demonstra como a companhia está utilizando sua estrutura financeira fortalecida para democratizar o acesso a bens de consumo e intensificar sua presença tanto no ambiente físico quanto digital.
O anúncio vem na esteira dos resultados financeiros do 4T24 e de 2024, que evidenciam o momento positivo vivido pelo Grupo Casas Bahia: crescimento de 9,9% no GMV consolidado, evolução de 16,1% nas vendas de lojas físicas e aumento de 23,7% no GMV de terceiros (3P). A companhia registrou também o maior saldo histórico de sua carteira de crediário, que atingiu R$ 6,2 bilhões, crescendo 15% em relação ao ano anterior.
A inadimplência, por sua vez, apresentou melhora significativa, com índice de 8,0% no over 90 dias — reforçando a eficácia das políticas de crédito e gestão de risco da companhia.
Para o Dia das Mães de 2025, a Casas Bahia prepara uma campanha sem precedentes ao liberar R$ 1 bilhão em crédito para facilitar as compras dos consumidores em todas as regiões do Brasil, oferecer preços mais baixos que na Black Friday, reafirmando o compromisso da marca com o acesso e a competitividade, abastecendo as lojas com mais de 1,6 milhão de itens de eletroportáteis para ofertar pronta-entrega, e ainda estender o parcelamento dos produtos em até 30 vezes sem juros no Cartão Casas Bahia;
"O movimento de liberar mais R$ 1 bilhão em crédito não é apenas uma ação promocional; é a consolidação de uma estratégia financeira madura, construída com disciplina operacional e foco no cliente. Estamos preparados para atender uma demanda robusta, com liquidez sólida, menor inadimplência e a capacidade de crescer com responsabilidade", afirma Vital Leite, Diretor Executivo de Soluções Financeiras da Casas Bahia.
A combinação de condições comerciais imbatíveis, fortalecimento do crediário e evolução operacional posiciona a Casas Bahia para protagonizar novamente as grandes datas do varejo nacional, com estratégia de longo prazo baseada em acesso, inovação e eficiência.
Sobre Grupo Casas Bahia
O Grupo Casas Bahia está presente na mente, no coração e na casa dos brasileiros com o e-commerce e as lojas das marcas Casas Bahia e Pontofrio; as vendas online do Extra.com.br; as soluções financeiras do banQi; a fábrica de móveis Bartira e a plataforma logística CBfull. Em constante evolução, é a plataforma de relacionamento e consumo do brasileiro onde, quando e como ele quiser. A companhia investe seus esforços ao apresentar uma jornada de compras que coloca o cliente como seu foco principal. Para tanto, desenvolve alavancas únicas, que possibilitam a melhor experiência por meio de ofertas de produtos, serviços, soluções financeiras e logística.
Com cerca de 35 mil colaboradores, o Grupo Casas Bahia possui capital aberto na B3 desde 2013, mantendo forte atuação em mais de 500 municípios, 22 estados e no Distrito Federal. Por meio da mais digital e robusta rede logística do Brasil, conecta cerca de 1,1 mil lojas físicas, 25 centros de distribuição e hubs de entregas a cerca de 97 milhões de clientes, com o oferecimento de produtos, créditos, serviços financeiros e soluções desenvolvidas com a mais alta tecnologia.