sábado, 20 de abril de 2024
19/04/2024

Entidades querem restringir a importação de leite


Mobilização contra o aumento do volume de importação de leite subsidiado, principalmente da Argentina, está sendo estimulada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc).

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, diz que os transtornos que a cadeia produtiva do leite tem enfrentado – estiagens, enchentes e excesso de importação – recomendam a formulação de uma nova política pública para o desenvolvimento do setor, priorizando a matéria-prima local e o trabalho dos produtores brasileiros.

Nesse sentido, “é muito importante que cada Estado tome uma iniciativa para reduzir a compra do leite de outros países em uma atuação coordenada do setor em todo País”. Alguns Estados elevaram a alíquota de 0% para 12% aos importadores de leite em pó e de 2% para 18% na venda de produto fracionado. Em  outros, os lácteos importados foram excluídos da cesta básica, com aumento de ICMS sobre o leite importado.

Pedrozo informa que a CNA está elaborando um estudo para a aplicação de direitos antidumping à Argentina, com o objetivo de proteger o setor lácteo nacional. O dirigente lembra  que a excessiva importação de leite iniciada no primeiro semestre do ano passado achatou a remuneração do produtor nacional, impactando negativamente a competividade do pequeno e médio produtor de leite. As importações brasileiras de lácteos da Argentina e do Uruguai, em 2023, praticamente dobraram.

O presidente observa que grande parte dos produtores rurais atua na área de lácteos e que a crise no setor derruba a renda das famílias rurais. A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro.

            Pedrozo defende um debate do setor produtivo com o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para a definição de medidas de fortalecimento da pecuária leiteira no País com foco no aumento da produção e no fortalecimento do pequeno e do médio produtor de leite. Dessa forma será possível estimular, simultaneamente, a produção e o consumo, abrangendo a redução da tributação, combate às fraudes, criação de mercado futuro para as principais commodities lácteas, manutenção de medidas antidumping e consolidação da tarifa externa comum em 35% para leite em pó e queijo, além da utilização de leite e derivados de origem nacional em programas sociais.

            “Não podemos deixar nenhum produtor desamparado, por isso a mobilização das  Federações estaduais de agricultura e união de todo o setor são fundamentais para mudar o cenário de baixos preços pagos pelo litro de leite e altos custos de produção”, defende.

Pedrozo alerta que a crise na cadeia do leite afeta diretamente a agricultura familiar, levando milhares de produtores a abandonar a atividade, que já registra forte concentração da produção em Santa Catarina. “Talvez uma das soluções seja regular a importação, criando gatilhos e barreiras para que seu exagero não destrua as cadeias produtivas organizadas existentes”, sugere.



Blog

Processo de transição do contrato de suprimento da SCGás gerou economia de R$ 40 milhões em seis meses

Buscando a manutenção da tarifa mais competitiva do país em Santa Catarina, a assinatura do novo contrato de suprimento da SCGás contou com um mecanismo de atualização dos preços do gás natural pagos à Petrobras. Como o antigo contrato (Total Capacity Quantity - TCQ) estava em vigor há vinte anos e em uma escala de preços inferior à média das outras distribuidoras do país, a mudança para o novo contrato (Novo Mercado de Gás - NMG) contaria inevitavelmente com um salto nos valores do gás natural para o mercado catarinense.

Para postergar os efeitos dessa mudança, a SCGás definiu com a Petrobras um período de transição para o ajuste dos preços. Chamado de Fator K, o mecanismo tem garantido o escalonamento através de quatro reajustes trimestrais, gerando parcelas correspondentes a 25%, 50% e 75% do antigo para o novo contrato, até atingir 100% do preço atualizado do NMG em janeiro de 2021.

A solução encontrada pela SCGás tem gerado uma economia significativa para o mercado catarinense. Nestes seis primeiros meses o montante chegou a R$ 38,4 milhões. Até o fim da transição estabelecida pelo Fator K, em janeiro, a estimativa é de que mais R$ 25,5 milhões sejam economizamos, somando um total de aproximadamente R$ 64 milhões.

“Este período escalonado para a atualização dos preços tem sido crucial para manter a competitividade do gás natural em Santa Catarina. Mesmo após termos conseguido assinar um novo contrato com preço abaixo da média nacional, caso não tivéssemos estabelecido esse período de transição, o reflexo nas tarifas aconteceria de forma brusca devido à defasagem do contrato antigo, que estava em vigor há vinte anos”, explica o Presidente da SCGás, Willian Anderson Lehmkuhl.

Economia de R$ 1,2 bilhão na última década

A SCGás operava com o modelo TCQ desde abril de 2000, quando iniciou o fornecimento de gás natural a seus primeiros clientes, e manteve as condições econômicas e financeiras até seu término, em março de 2020.

A decisão de não aderir a nenhuma nova política de preços da Petrobras proporcionou uma economia estimada de R$ 1,2 bilhão entre 2012 e 2020 ao mercado catarinense, período em que as demais distribuidoras do país aderiram aos novos modelos de precificação da estatal brasileira.

IBGE: 3,4 milhões estavam afastados do trabalho no início setembro

A população ocupada entre 30 de agosto a 5 de setembro foi estimada em 82,3 milhões, desse total, 4,2% ou cerca de 3,4 milhões estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social. No período anterior tinha sido 4,4% ou 3,6 milhões de pessoas e bem abaixo da primeira semana da pesquisa, de 3 a 9 de maio quando era 19,8%, quando eram 16,6 milhões. Os dados fazem parte da Pnad Covid19 semanal foram divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa mostrou estabilidade em diversos aspectos. A população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 76,8 milhões de pessoas na semana anterior eram 76,1 milhões). No entanto, representa aumento frente a semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões). Entre essas pessoas, 8,3 milhões ou 10,8% trabalhavam remotamente.

A pesquisa indicou que o contingente é estável frente a semana anterior quando o total de pessoas era 8,3 milhões e o percentual 10,9%. Já em relação à semana de 3 a 9 de maio houve estabilidade em números absolutos (8,6 milhões) e queda no percentual (13,4%). O nível de ocupação (48,3%) foi mais um que ficou estável frente a semana anterior (48,3%), mas, neste caso, houve recuo em relação à semana de 3 a 9 de maio (49,4%).

A população desocupada nesse período ficou em 13,0 milhões de pessoas, o que significa estabilidade na comparação com a semana anterior, quando registrou 13,7 milhões de pessoas, mas representou alta em relação à semana de 3 a 9 de maio. Lá eram 9,8 milhões de pessoas. Com o resultado, a taxa de desocupação também ficou estável (13,7%) de 30 de agosto a 5 de setembro se comparada à semana anterior (14,3%) e, novamente, elevação frente a primeira semana de maio (10,5%).

A população ocupada foi estimada em 82,3 milhões na semana de 30 de agosto a 5 de setembro e ficou estável também em relação à semana anterior (82,2 milhões de pessoas), mas houve queda na comparação ao período de 3 a 9 de maio (83,9 milhões de pessoas).

“Desde meados de junho há uma recuperação no total de pessoas ocupadas, depois da forte queda de início de maio até meados de julho. Essa recuperação recente vem se dando, especialmente, entre trabalhadores informais os trabalhadores por conta própria, que foram os mais atingidos no início da pandemia”, observou a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.

A taxa de informalidade aproximada (34,6%) foi pouco acima da semana anterior (34,0%) e menor do que a registrada entre 3 e 9 de maio (35,7%).

Força de trabalho

A população fora da força de trabalho, a que não estava trabalhando nem procurava por trabalho era de 75,0 milhões de pessoas, mantendo a estabilidade se comparado ao período semana anterior (74,4 milhões) e, também, frente à semana de 3 a 9 de maio (76,2 milhões). Entre essas pessoas, cerca de 27,3 milhões (ou 36,4% da população fora da força de trabalho), disseram que gostariam de trabalhar. Isso representa estabilidade ante a semana anterior (26,7 milhões ou 35,8%) e à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).

A pandemia ou a falta de uma ocupação na localidade em que moravam foram os motivos para cerca de 17,1 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho. Conforme a pesquisa, elas correspondiam a 22,8% das pessoas fora da força. Essa foi mais uma estabilidade registrada na comparação com a semana anterior (16,8 milhões ou 22,6%), mas diminuiu frente a semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 25,1%).

Isolamento

De acordo com a pesquisa, cerca de 86,4 milhões de pessoas ficaram em casa e só saíram por necessidade básica na primeira semana de setembro, isso corresponde a 40,9% da população. O resultado é de queda ante a semana anterior (88,6 milhões ou 41,9% da população). Já os que ficaram rigorosamente isolados (17,7% ou 37,3 milhões) caiu em relação à semana anterior (18,4% ou 38,9 milhões). O contingente dos que não fizeram restrição (2,8% ou 5,9 milhões) subiu na comparação à semana anterior (2,4% ou 5,0 milhões). O número dos que reduziram contato mas continuaram saindo de casa e/ou recebendo visitas (80,7 milhões ou 38,2%) teve alta em relação ao período anterior (77,1 milhões ou 36,5%).

“Esse comportamento da população reflete a flexibilização das medidas de distanciamento social, com a retomada das atividades econômicas. A maioria da população, contudo, ainda está tomando alguma medida contra a Covid-19, mesmo que menos restritiva”, contou Maria Lúcia Vieira.

Estudantes

Entre 30 de agosto a 5 de setembro, 7,3 milhões não tiveram atividades escolares entre os 46,0 milhões de estudantes do país de 6 a 29 anos, que frequentavam escolas ou universidades. Não houve muita mudança em relação à semana anterior (7,2 milhões ou 15,8% dos estudantes), mas caiu em relação à semana de 28 de junho a 4 de julho (9,0 milhões ou 20,0% dos estudantes).

Já nos 38,0 milhões de estudantes que tiveram atividades escolares na primeira semana de setembro, 25,0 milhões (ou 65,6%) tiveram atividades em cinco dias da semana, mantendo estabilidade frente a semana anterior (24,8 milhões, ou 66,3%). “Tiveram atividades para realizar em casa on line ou de alguma outra forma”, pontuou.

Saúde

O número de pessoas com algum sintoma de síndrome gripal caiu de 11,3 milhões (ou 5,3% da população) para 9,9 milhões de pessoas (ou 4,7%) entre os dois períodos. No período, segundo a PNAD COVID19, 9,9 milhões de pessoas (ou 4,7% da população do país) apresentavam pelo menos um dos 12 sintomas associados à síndrome gripal investigados pela pesquisa, como febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular. O total significa recuo frente a semana anterior (11,3 milhões ou 5,3% da população do país) e também frente a semana de 3 a 9 de maio (26,8 milhões ou 12,7%).

Cerca de 2,4 milhões de pessoas (ou 24,5% daqueles que apresentaram algum sintoma) buscaram atendimento em postos de saúde, equipe de saúde da família, UPA, Pronto Socorro ou Hospital do SUS ou, ainda, ambulatório /consultório, pronto socorro ou hospital privado. O número é bem próximo à semana anterior (2,6 milhões ou 23,0%) e em queda na relação com o período de 3 a 9 de maio (3,7 milhões ou 13,7%).

O atendimento em hospital público, particular ou ligado às forças armadas na semana de 30 de agosto e 05 de setembro foi procurado por cerca de 670 mil pessoas. Na semana anterior tinham sido 799 mil, enquanto entre 3 a 9 de maio era 1,1 milhão. Já nos hospitais, 127 mil (18,9%) foram internados, pouco acima da semana anterior (121 mil ou 15,2%). Entre 3 a 9 de maio foram 97 mil ou 9,1%.

Febraban prevê que carteira de crédito deve subir 11,6% em agosto

O saldo consolidado do crédito em agosto no país deverá apresentar alta mensal de 1,5%, e de 11,6% na variação de 12 meses, segundo dados da Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgada hoje (25). O levantamento, feito com os principais bancos do país, é uma prévia do resultado das operações de crédito que será publicado pelo Banco Central (Bacen) na próxima segunda-feira (28).

Caso a estimativa do levantamento seja confirmada pelo BC, a variação anual registrada em agosto será a maior desde novembro de 2014, de 11,7%. Em julho, a expansão foi de 11,3%. 

“As estimativas de nossa pesquisa, se confirmadas, mostrarão uma retomada mais consistente da atividade econômica e do consumo das famílias”, disse o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

O levantamento mostra ainda que, em volume, a carteira de crédito deve subir, em agosto, para R$ 3,72 trilhões, equivalente a cerca de 52% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), maior resultado desde o primeiro semestre de 2016.

Filas na BR-101 aumentam o custo do transporte de cargas em 30%

Nesta segunda-feira (21) a Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de SC (Fetrancesc) realizou uma conferência online para apresentar os impactos dos congestionamentos da BR-101 no setor. Segundo um estudo encomendado pela Federação, no trecho de 298 km entre Criciúma e Navegantes a velocidade média dos veículos na rodovia é de 39 km/h, menos da metade dos 90 km/h permitidos.

Para trafegar por esse trecho com essa velocidade média, o motorista precisaria de oito horas e 49 minutos, o que representa quatro horas a mais do que o ideal. Para as empresas, isso representa um aumento do custo total de 30%. A redução na velocidade média também acarreta no aumento do número de veículos na rodovia, já que impossibilita que os caminhões possam fazer diversas viagens ao longo do dia. 

"O problema nas rodovias catarinenses é grave. Ele traz prejuízos não só para o setor mas também para a sociedade. Os congestionamentos aumentam em 13% o custo do frete para o consumidor final, além do custo imensurável do tempo de quem fica preso nos engarrafamentos", destacou o presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli. 

Outro ponto destacado pelo estudo é a alta nos custos de combustível causados pelos congestionamentos, que cresce em 10%. Além dos custos para as empresas, o aumento no consumo de diesel também ocasiona impacto socioambientais.

"O caminhão foi projetado para rodar numa velocidade acima do que ele está operando, com isso ele acaba consumindo mais. Assim, mesmo que as empresas se preocupem em adquirir uma frota mais moderna para reduzir os impactos, ele ainda vai ser grande. A gente estima que seria necessário plantar 100 árvores para cada caminhão rodando para compensar a emissão extra de poluentes", destacou o pesquisador e responsável pelo estudo, Gean Carlos Fermino.

Segundo o presidente da Fetrancesc, o objetivo é levar o estudo para a Frente Parlamentar Catarinense em busca de soluções para os gargalos na rodovia. Rabaiolli também mostrou preocupação com a judicialização do contorno viário de Florianópolis.

"Isso pode atrasar ainda mais as obras de um dos trechos mais complicados para se trafegar na BR-101", completou.

IBGE: desemprego na pandemia atinge maior patamar em agosto

A taxa de desocupação atingiu 14,3%, na quarta semana de agosto, um aumento de 1,1 ponto percentual frente à semana anterior (13,2%), alcançando o maior patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, iniciada em maio.

Essa alta acompanha o aumento na população desocupada na semana, representando cerca de 1,1 milhão a mais de pessoas à procura de trabalho no país, totalizando 13,7 milhões de desempregados. Os dados foram divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 74,4 milhões de pessoas, mantendo-se estável em relação à semana anterior (75 milhões) e, também, frente à semana de 3 a 9 de maio (76,2 milhões). Nessa população, disseram que gostariam de trabalhar cerca de 26,7 milhões de pessoas (ou 35,8% da população fora da força de trabalho). Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (26,9 milhões ou 35,9%) e à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).

Cerca de 16,8 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Elas correspondiam a 22,6% das pessoas fora da força. Esse contingente permaneceu estável em relação à semana anterior (17,1 milhões ou 22,9%), mas diminuiu frente à semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 25,1%).

A coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira, destaca o crescimento da taxa de desocupação, que era de 10,5% no início de maio, e explica que a alta se deve tanto às variações negativas da população ocupada quanto ao aumento de pessoas que passaram a buscar trabalho.

“No início de maio, todo mundo estava afastado, em distanciamento social, e não tinha uma forte procura [por emprego]. O mercado de trabalho estava em ritmo de espera para ver como as coisas iam se desenrolar. As empresas estavam fechadas e não tinha local onde essas pessoas pudessem trabalhar. Então, à medida que o distanciamento social vai sendo afrouxado, elas vão retornando ao mercado de trabalho em busca de atividades”, disse, em nota, a pesquisadora.

Isolamento social

A pesquisa também indica mudança no comportamento da população em relação às medidas de isolamento social. Segundo o IBGE, o número de pessoas que ficaram rigorosamente isoladas diminuiu pela segunda semana seguida. Entre 23 e 29 de agosto, 38,9 milhões de pessoas seguiram essa medida de isolamento, uma queda de 6,5% em relação aos 41,6 milhões que estavam nessa situação na semana anterior.

Segundo Maria Lucia Vieira, há relação entre o aumento das pessoas em busca de trabalho e a flexibilização do isolamento. “A gente está vendo uma maior flexibilidade das pessoas, uma maior locomoção em relação ao mercado de trabalho, pressionando o mercado de trabalho, buscando emprego. E esses indicadores ficam refletidos no modo como eles estão se comportando em relação ao distanciamento social”.

A parcela da população que ficou em casa e só saiu por necessidade permaneceu estável. São 88,6 milhões de pessoas nessa situação, representando 41,9% da população do país. Houve estabilidade também no contingente dos que não fizeram restrição, chegando a 5 milhões de pessoas, e dos que reduziram o contato, mas que continuaram saindo de casa ou recebendo visitas, situação de 77 milhões de pessoas.

O número de pessoas ocupadas que estavam afastadas do trabalho por causa das medidas de isolamento social foi reduzido em 363 mil e esse contingente passou a 3,6 milhões. As pessoas que estão nessa situação agora representam 4,4% de toda a população ocupada, estimada em 82,2 milhões. Dos 76,1 milhões de pessoas que estavam ocupadas e não foram afastadas do trabalho, 8,3 milhões trabalhavam remotamente.

Estudantes sem atividades escolares

A pesquisa estima em 45,6 milhões o número de estudantes matriculados em escolas ou universidades na quarta semana de agosto. Desse total, 7,2 milhões (15,8%) não realizaram atividades escolares em casa no período. O número permaneceu estável em relação à semana anterior. As férias foram apontadas como motivo para 970 mil alunos não realizarem atividades escolares.

Segundo o IBGE, o contingente de estudantes que tiveram atividades ficou em 37,4 milhões. “Ainda estamos no patamar de 82% de pessoas que referiram ter atividades escolares”, afirmou Maria Lucia.

Síndrome gripal

Na quarta semana de agosto, 11,3 milhões de pessoas apresentaram pelo menos um dos sintomas investigados pela pesquisa, como febre, tosse e dor de garganta. O número é inferior ao estimado na semana anterior, quando 12,4 milhões de pessoas relata ter algum dos sintomas. “Isso representa 5,3% da população. Em maio esse percentual chegou a 12,7%”, disse a pesquisadora.

Das pessoas que apresentaram algum sintoma, 2,6 milhões buscaram atendimento em estabelecimento de saúde como postos de saúde, pronto socorro, hospital do Sistema Único de Saúde ou privado. O número de pessoas que procurou atendimento em hospital público, particular ou ligado às forças armadas foi estimado em 799 mil. Desses, 15,2%, ou 121 mil, foram internados.

Publicada lei que operacionaliza pagamento do benefício emergencial

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.058/2020, originada da Medida Provisória (MP) 959/20, que trata da operacionalização do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), pago a trabalhadores com redução de jornada e suspensão de contrato de trabalho durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19). A lei foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

Como tem força de lei, assim que foi publicada em abril, a medida provisória entrou em vigor e o benefício começou a ser pago. Mesmo assim, o texto precisou passar pela análise no Congresso Nacional.

A lei autoriza as instituições operacionalizadoras do pagamento, como a Caixa, a abrirem contas sociais digitais em nome dos beneficiários e com isenção de tarifas de manutenção. O trabalhador também tem direito a três transferências eletrônicas e a um saque ao mês, também sem custo. O dinheiro do benefício que não for movimentado na conta social depois de 180 dias será devolvido à União.

A medida também prevê o recebimento do BEm na instituição financeira em que o beneficiário possuir conta poupança ou conta de depósito à vista, exceto conta-salário. Para isso, ele deve autorizar o empregador a informar os seus dados bancários.

O benefício emergencial equivale a uma porcentagem do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se fosse demitido. No mês passado, o presidente Jair Bolsonaro prorrogou o prazo do programa, que será de 180 dias.

Desde o início do programa, em abril, 9,7 milhões de trabalhadores já fecharam acordo com seus empregadores de suspensão de contratos de trabalho ou de redução de jornada e de salário em troca da complementação de renda e de manutenção do emprego. As estatísticas são atualizadas pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia em um painel virtual.

CIDASC EMITE ALERTA À POPULAÇÃO DE SANTA CATARINA

A Cidasc alerta à população de Santa Catarina, especialmente produtores rurais, sobre pacotes de sementes recebidos pelos correios, provenientes da China.

Estas sementes, não solicitadas, estão sendo endereçadas à cidadãos comuns, em pequenos pacotes atrelados à compra realizada, como se fossem um brinde. Em alguns casos, até mesmo pessoas que não tenham solicitado qualquer mercadoria daquele País recebem estas embalagens. O conteúdo destes pacotes são sementes de diferentes espécies vegetais não identificadas.

Tais pacotes, não vem corretamente identificados, alguns inclusive, descrevendo o conteúdo como “jóias”, mas que contêm as sementes. Além disto, as embalagens possuem ainda identificação, supostamente, com caracteres chineses.

A orientação da Cidasc é para que, caso o cidadão não tenha feito nenhuma compra, mas tenha recebido um pacote suspeito não abra, não semeie e não jogue no lixo. Leve-o até um escritório da Cidasc ou do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, mais próximo para que sejam recolhidas. Também está disponível para contato os telefones 0800-644-6510 ou (48) 3665 7300 (WhatsApp), do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal do estado, onde a pessoa poderá solicitar orientações adequadas.

Apesar de parecerem inofensivas, estas sementes clandestinas podem estar contaminadas e disseminar pragas e doenças e, assim, causarem sérios prejuízos econômicos e danos do ponto de vista da defesa sanitária vegetal, tal como vivenciamos atualmente com a pandemia por Covid-19.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, órgão que fiscaliza a entrada de material de multiplicação vegetal sem importação autorizada no Brasil, também já fez um alerta aos cidadãos para que tenham cuidado e não abram pacotes e encomendas que chegarem às suas residências, sem conhecimento.

De acordo com a legislação brasileira, todo material de multiplicação vegetal, é considerado semente ou muda e a importação de qualquer quantidade destes produtos deve ter autorização do MAPA, mediante solicitação do interessado pela compra.

Em Santa Catarina, a Cidasc é o órgão estadual responsável pela Defesa sanitária vegetal e que através de um trabalho estratégico e sistemático de monitoramento, vigilância, inspeção e fiscalização da produção e do comércio de plantas, partes de vegetais ou produtos de origem vegetal veiculadores de pragas, protege o patrimônio agrícola e garante a sólida condição sócio-econômica do Estado de Santa Catarina.

Risco da utilização de sementes ilegais

– Plantas Daninhas: introdução de alguma espécie vegetal sem ocorrência no Brasil, o que pode dificultar o controle da mesma e/ou aumentar o uso de agrotóxicos, afetando a produtividade agrícola e pecuária, além dos riscos ao ambiente.

– Insetos: sementes podem ser disseminadoras de insetos praga, comprometendo a produtividade de lavouras e aumentando o custo produção.

– Fungos, Bactérias e Vírus: sementes sem procedência podem vir contaminadas e tornam-se vetores de grandes epidemias de doenças no campo e, consequentemente, a perda de produtividade e o aumento do custo da produção.

Primeiro relato em Santa Catarina

O primeiro caso de recebimento deste tipo de embalagem no estado de Santa Catarina foi registrado em Jaraguá do Sul. A pessoa realizou a compra de um objeto de decoração através da internet e ao receber a encomenda, recebeu também outro pacote contendo duas embalagens com as sementes clandestinas.

Já ciente desta ação em outros países, o cidadão procurou a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural – SAR, que, por sua vez, acionou a Cidasc para realizar o recolhimento das referidas sementes e o encaminhamento das mesmas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.

Pelo Mundo

Vários países da União Européia e também os Estados Unidos da América já registraram os recebimentos de pacotes de sementes não solicitados provenientes de países asiáticos.

Ainda não há evidências de quando começaram os envios tampouco o volume de encomendas já distribuídas.

Em julho, agricultores dos EUA relataram o recebimento de embalagens de sementes não solicitados vindos da China. “Neste momento não temos informações suficientes para saber se isso é uma farsa, brincadeira, fraude ou ato de bioterrorismo agrícola”, declarou o comissário da Agricultura do estado do Kentucky(EUA), Ryan Quarles.

As autoridades dos EUA dizem que existe a possibilidade de vendedores chineses estarem usando dados e endereços de consumidores americanos que efetuam compras pela internet para fazer vendas falsas, e assim, aumentar a classificação positiva dos seus produtos em sites de compra e venda.

O Ministério de Agricultura de Portugal, também emitiu um alerta sobre os sérios riscos que estas embalagens com sementes, provenientes de países Asiáticos, podem acarretar do ponto de vista da sanidade vegetal, pela possibilidade de veicularem pragas e doenças ou ainda pelo perigo de se tratarem de espécies nocivas ou invasoras.

#chine #economia #sc #santacatarina #CIDASC #sementes

13º será proporcional para quem teve jornada reduzida ou contrato suspenso

O 13º salário será menor para os trabalhadores que tiveram os contratos reduzidos ou suspensos em decorrência da lei nº 14.020/2020, que integrou o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda do Governo Federal, como enfrentamento aos impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus. O advogado especialista em direito empresarial e trabalhista, Maikon Rafael Matoso, explica que o benefício deverá ser proporcional ao período trabalhado ao longo do ano.

“Final do ano está chegando e muitos empresários e trabalhadores ainda não sabem como será o cálculo do 13º salário. Nos termos da legislação vigente, ele deverá ser proporcional aos dias trabalhados ou proporcional ao salário recebido, a depender do acordo feito: redução de jornada ou suspensão de contrato”, esclarece o especialista.

Matoso explica o cálculo. “É bastante simples, o salário base deve ser dividido 12 meses e, este valor, multiplicado pelos meses trabalhados. Se o trabalhador recebe R$ 1.500, por exemplo, e teve contrato suspenso por dois meses, deverá receber R$ 1.125,00 de 13º salário”, explica.

Segundo ele, a base de cálculo muda quando se trata de redução de horas da jornada, mas deve seguir a mesma lógica.

“A diferença no cálculo da jornada reduzida está na média salarial. Vamos supor um salário que foi R$ 1.500 de janeiro a março, baixou para R$ 750 entre abril e junho, depois voltou ao patamar de R$ 1.500 até dezembro. Neste caso, a média vai ser R$ 1.312,50. É o equivalente a 9 meses de R$ 1.500 mais 3 meses de R$ 750, divididos por 12 meses do ano”, completa.

A lei nº 14.020/2020 foi sancionada em julho pelo presidente Jair Bolsonaro, possibilitando a suspensão de contratos de trabalho por até 180 dias e redução de carga horária de 25% a 70%, mediante acordos individuais ou coletivos durante o Estado de Calamidade Pública, reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020.

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Coronavírus em SC: Governo estabelece regramentos para funcionamento de parques aquáticos e complexos de águas termais

O Governo de Santa Catarina publicou nesta terça-feira, 15, a portaria 705, que estabelece critérios para o retorno gradual e monitorado de atividades aquáticas em parques e complexos de águas termais. A volta obedecerá a Avaliação do Risco Potencial para Covid-19 nas regiões de Saúde. De acordo com a portaria, por exemplo, a região que apresentar Risco Gravíssimo, cor vermelha, fica proibida de ter o funcionamento.

Nas Regiões de Saúde que apresentarem Risco Potencial Grave (cor laranja), o número de visitantes deve ser de, no máximo, 40% da sua capacidade, segundo a portaria. Nas regiões de Risco Alto (cor amarela), o número de visitantes deve ser de, no máximo, 50% da sua capacidade. Ao passo que as regiões que apresentarem Risco Moderado (cor azul), fica irrestrito o número de visitantes no parque aquático ou complexo de águas termais.

Além disso, ficou disposto que os parques aquáticos e complexos de águas termais somente podem funcionar atendendo o regramento previsto na portaria.

Confiança do empresário industrial cresce pelo quinto mês consecutivo

Depois de chegar ao pior patamar da série histórica, em abril de 2020, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), registrou uma série de altas e chegou a 61,6 pontos em setembro, 4,6 pontos percentuais a mais que em agosto. Entretanto, mesmo depois de cinco altas consecutivas, o indicador está 3,1 pontos abaixo do registrado no mês imediatamente anterior à pandemia da covid-19, em fevereiro, quando estava em 64,7 pontos.

O Icei é composto pelo Índice de Condições Atuais e o Índice de Expectativas. Os dois indicadores registraram aumento. Esses indicadores variam de 0 a 100 pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do empresário.

Com um aumento de 7,8 pontos frente a agosto, o Índice de Condições Atuais alcançou 54,7 pontos em setembro. Ao ultrapassar a linha divisória dos 50 pontos, o índice reflete a percepção de que a situação econômica, sobretudo em relação ao seu próprio negócio, está melhor na comparação com os últimos seis meses. Nos últimos cinco meses, a avaliação era negativa.

Já o Índice de Expectativas aumentou 3 pontos na comparação com agosto, para 65,1 pontos em setembro. O novo patamar retrata expectativas mais otimistas e mais disseminadas por entre os empresários industriais quanto aos próximos seis meses. Desde maio, o índice vem mostrando recuperação, e desde julho ele tem se mantido acima da linha divisória de 50 pontos, que separa otimismo de pessimismo.

Para a CNI, de uma maneira geral, os empresários percebem que a economia está se recuperando e com o aumento da confiança, a indústria deve voltar a contratar trabalhadores e a investir. 

A pesquisa está disponível na página da CNI na internet.

* Com informações da CNI

Inscrições abertas para curso gratuito da Epagri sobre boas práticas de fabricação de alimentos

A Epagri oferece, nos dias 16 e 23 de setembro, uma capacitação online gratuita sobre Boas Práticas de Fabricação de Alimentos (BPF). O curso é direcionado aos manipuladores de alimentos de agroindústrias familiares para que possam preparar, armazenar e vender os alimentos de forma adequada, higiênica e segura. As inscrições estão abertas e podem ser feitas aqui.

A capacitação será oferecida em dois módulos. O primeiro, no dia 16 de setembro, vai abordar as seguintes temáticas:  boas práticas e higiene pessoal, microbiologia dos alimentos, higienização do ambiente, equipamentos e utensílios. O segundo, dia 23, traz como conteúdos qualidade da água, controle de pragas, layout da agroindústria e legalização. Os ministrantes serão os engenheiros de alimentos Henrique Rett e Ezequiel Nunes, o médico-veterinário Marcelo Pedroso e a nutricionista Elisiane Casaril, todos da Epagri.

O curso é oferecido pelo Programa Gestão de Mercados, sob coordenação da extensionista Telma Tatiana Köene. Segundo Telma, essa capacitação é obrigatória para os estabelecimentos que trabalham com manipulação de alimentos a cada dois anos, como é o caso das agroindústrias. “Devem participar tanto os manipuladores que nunca fizeram o curso como os que já têm longa caminhada na atividade, pois as boas práticas colaboram para a segurança sanitária do alimento e devem ser relembradas”. diz ela.

Em muitos municípios, para retirar o alvará sanitário junto à vigilância municipal, é preciso apresentar o certificado de capacitação na área.  A Epagri oferece o curso de BPF regularmente em todas as regiões catarinenses e agora, devido às restrições impostas pela pandemia, está promovendo na modalidade online. O curso terá emissão de certificado, inclusive com duas avaliações para ajudar a fixar os conteúdos. Os certificados são reconhecidos pela Vigilância Sanitária Estadual e pela Cidasc.

Informações e entrevistas: Telma Tatiana Köene, coordenadora de extensão do Programa Gestão de Mercados: (47) 99955-2740

Com soluções para superar a crise, SC terá o primeiro evento em drive-in no Sul do Brasil

Foi reinventando o seu próprio formato que um dos maiores eventos de empreendedorismo da América Latina criou uma edição especial para a pandemia, que tem como foco justamente apontar caminhos para a reinvenção dos negócios nesse momento. Em 2020, a 7ª edição do Empreende Brazil terá uma versão drive-in, no Floripa Airport, na próxima quarta-feira, dia 16 de setembro, com palestrantes ao vivo e seguindo todos os protocolos de segurança sanitária. De dentro do carro, o público poderá acompanhar temas relevantes para o empreendedorismo no momento, como a reinvenção e caminhos para superar a crise provocada pela pandemia. Um dos destaques do evento será a formatação de um plano de ação para todos os participantes, que sairão com um planner pronto para aplicação em suas empresas e organizações, com insights pertinentes e atuais.

 

Entre os palestrantes já confirmados, destaque para Marcos Scaldelai, referência no mercado por sua passagem destacada por grandes companhias como a Bombril, que presidiu por 36 anos, além da Nielsen, General Mills e Bertin. Com ele, subirão no palco do Empreende Brazil Drive-in o ex-jogador de futebol profissional Juliano Belletti, embaixador global do FC Barcelona e CEO da rede de franquias Arena Belletti; Fernanda Bornhausen, Co-Founder e Presidente Voluntária do Social Good Brasil; Giulliano Puga, fundador da marca fitness Labellamafia; e Guilherme Grando, sócio da Vinícola Villagio Grando, que colocou Santa Catarina no mapa dos vinhos de altitude no País, entre outros nomes (confira abaixo).

 

“Queremos promover discussões relevantes para esse momento de pandemia e focadas em cada área de negócio, como financeira, marketing, gestão, tecnologia e pessoas, com temas de inspirações e referências para os empreendedores repensarem os seus negócios e terem caminhos para superar a crise atual”, destaca Lucas Schweitzer, CEO da Lusch Agência de Eventos, realizadora do evento, que também é founder do Empreende Brazil e vice-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC).

 

Durante o Empreende Brazil Drive-in haverá também uma feira de negócios virtual, que utilizará uma plataforma digital para conectar e gerar novas oportunidades para os participantes. A ideia é oportunizar o conhecimento de novos negócios, interagir com outros participantes e encontrar potenciais clientes e fornecedores. Além do Empreende Brazil, Lucas Schweitzer já inovou durante a pandemia com o Cine Drive-In, em parceria com o Floripa Airport e o Cinesystem, um projeto que conta com uma tela de 135 metros quadrados com projetor de alta definição e capacidade para receber até 110 carros por sessão de cinema.

 

PALESTRANTES JÁ CONFIRMADOS

 

Marcos Scaldelai > tornou-se referência no mercado por sua passagem destacada por grandes companhias como a Bombril, que presidiu por 36 anos, Nielsen, General Mills e Bertin. Tem formação em gestão de negócios e tecnologia. Atualmente é presidente do LIDE Rio Preto, formado por 110 empresas que faturam juntas mais de R$ 30 bilhões. Criou a SCALDELAI Projetos de Crescimento, onde atua como gerador de oportunidades em marketing e vendas para pequenas e médias empresas. É um dos palestrantes mais requisitados do País e integra o Hall da Fama do Marketing no Brasil. Eleito pela revista Forbes um dos 12 jovens executivos de maior sucesso no Brasil e reconhecido como um dos 100 brasileiros “que faz um Brasil melhor”, projeto desenvolvido pela rádio Jovem Pan em 2015. Autor de livros entre os mais vendidos do Brasil na categoria “Empreendedorismo e Gestão”. Lançou seu canal no Youtube: “#99naoe100”, em julho de 2020, onde ensina atitudes de liderança e empreendedorismo.

 

Juliano Belletti > ex-jogador de futebol profissional, um dos maiores vencedores da história do esporte, com 25 títulos conquistados. Atua como empreendedor, palestrante e embaixador global do FC Barcelona. É CEO da rede de franquias Arena Belletti, sócio honorário do Instituto Êxito de Empreendedorismo, cocriador da da grama sintética Belletti Signature, cocriador do programa de treinos de futebol para crianças Belletti Soccer Program e advisor de três startups de tecnologia e de um fundo de investimentos europeu.

 

Rogério Siqueira > é empresário e atual secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina. Natural da cidade de São Paulo, mora em Santa Catarina há 30 anos, onde estabeleceu residência em Joinville e Florianópolis. Nos últimos cinco anos e meio atuou como CEO do Beto Carrero World. No decorrer da sua trajetória profissional atuou em funções estratégicas em empresas como Tubos e Conexões Tigre, Café Damasco, O Boticário, Douat Cia Têxtil, Metalúrgica Riosulense, entre outras.

 

Fernanda Bornhausen > apaixonada por inovação e empreendedora de sonhos, é guiada pela lógica do impossível. Psicóloga com MBA em Administração Global, é Co-Founder e Presidente Voluntária do Social Good Brasil, sua grande família e seu propósito maior. Também é CEO da Clear Inovação, VP do Conselho Deliberativo da ACATE/SC, Conselheira do Grupo Cometa, Embaixadora de Inovação do ALPS Austria, do Governo da Áustria, representando o Brasil, presidente do Lide Mulher Santa Catarina e mentora de diversos empresários e executivos. Tem vasta experiência como fundadora, gestora de empresas e conselheira. Desde 1986 ocupou posições-chave nos setores público, privado e no terceiro setor. Acredita no poder dos dados para a sustentabilidade dos negócios e para ajudar a resolver problemas sociais.

 

Giulliano Puga > ex-vendedor ambulante de praia, hoje é Founder e Creative Director da Labellamafia, grife de vestuário fitness de Palhoça (SC), que criou com a esposa Alice Matos há 11 anos e foi responsável pela revolução na maneira de vestir para treinar, posicionando a empresa como um case de sucesso nacional. O casal foi pioneiro em usar as redes sociais para divulgar as roupas, transformando Alice em símbolo de uma geração que prioriza a saúde, compartilha dicas de treinos e usa roupas fitness com atitude. Giulliano vai contar a trajetória de sucesso da Labellamafia, incluindo a quebra, no início, e como deu a volta por cima para inovar e prosperar.

 

Vinicius Carvalho > com mais de mil empresas atendidas e 11 anos de experiência como coach de empresas, já realizou 800 wokshops em 7 países e foi eleito por 3 vezes o coach número 1 da América Latina. O catarinense fundou a ActionCOACH e trabalha com metodologia que tem como foco a aceleração de resultados, levando as empresas a elevar seus negócios a outro patamar, além de atuar como coach para executivos, líderes e gestores que pretendem aumentar a sua capacidade de produzir resultados. Também ministra treinamentos de alto impacto para equipes com foco em vendas, liderança, gestão de pessoas, do tempo e de comunicação. É fornecedor autorizado de treinamentos da Multinacional ORACLE na América Latina.

 

Guilherme Grando > sócio da Vinícola Villagio Grando, no município catarinense de Água Doce, que ajudou a colocar o Estado no mapa dos vinhos de altitude brasileiros, elevando a produção local a outro patamar. Ele vem contar a trajetória que mudou a madeireira da família para uma vinícola premiada, o processo de internacionalização da marca e também como a empresa vem driblando a dupla crise: causada pela pandemia e também pelo ciclone que atingiu Santa Catarina em junho, quando a unidade de visitação da vinícola foi destruída. Inovação, reconstrução e superação são palavras-chave na participação do palestrante.

 

João Selarim > CEO da Total Voice, startup de Palhoça especialista em APIs (interface de programação de aplicativos) de comunicação por voz e texto, Head de Voz da Zenvia e sócio do Empreende Brazil. A TotalVoice (CPaaS brasileiro criado em 2016) foi adquirida pela Zenvia em 2019, em uma transição milionária. Trabalha com tecnologia há 13 anos, majoritariamente na área comercial com vendas B2B.

 

João Henrique Gasparino > é advogado e empresário, sócio do escritório Gasparino, Sachet, Barros e Marchiori Sociedade de Advogados, e da startup Dados Legais. Atua na área tributária há 10 anos e hoje é mestrando pela FGV/SP. Retornou a Florianópolis após um período de 8 anos no Rio de Janeiro atendendo demandas de empresas de telecomunicações, indústria naval, têxtil, tecnologia entre outras. A Startup Dados Legais é uma iniciativa que começou em 2019 e hoje é referência nacional na adequação de empresas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

 

Wilson Sons cria ferramenta inteligente para agilizar atendimento da manutenção de rebocadores

Com uma frota de 80 rebocadores, a maior do país, a Wilson Sons desenvolveu uma ferramenta inteligente para agilizar o diagnóstico e atendimento de manutenções corretivas. Projetado pelo Tuglab, laboratório de inovação da companhia, e pelas áreas de Manutenção e TI, um chatbot - robô que simula um ser humano em conversas virtuais - responde a dúvidas e orienta a tripulação sobre possíveis reparos em máquinas e equipamentos das embarcações.   

 

A solução voltada para manutenção dos rebocadores faz parte do sistema de chatbot da Wilson Sons, que tem aplicações e funcionalidades diversas nas unidades de negócios do Grupo. Leandro Aversa, gerente de Manutenção da divisão de Rebocadores da Wilson Sons, destaca que “a nova ferramenta também ajudará a familiarização dos tripulantes, quando embarcados, com as diferentes classes de rebocadores.”  

 

chatbot da manutenção é conectado à plataforma de processos de bordo dos rebocadores, que armazena dados operacionais, como nível de combustível, manobras a serem executadas, manutenções preventivas, entre outros. Os primeiros testes começaram este mês e estão sendo realizados em duas embarcações da Companhia: o Andromeda, em São Francisco do Sul (SC), e o Carina, em Sepetiba (RJ).    

 

Nos testes, serão avaliados itens como facilidade de acesso, precisão das respostas e até se os diferentes sotaques regionais brasileiros são compreendidos pelo robô. “Será uma grande evolução ter essa tecnologia a bordo, apoiando a tripulação na seção de Máquinas”, relata o chefe de Máquinas Bruno Silva, que participa do projeto piloto em São Francisco do Sul.    

 

A solução começou a ser desenhado no início deste ano. “Partimos de duas premissas: o conhecimento dos especialistas da Wilson Sons e a necessidade de disponibilizar esse conteúdo com mais agilidade para o pessoal de bordo”, conta Simone Prado, gerente de projetos do Tuglab.   

 

Nos últimos dois meses, foram realizadas entrevistas diárias com profissionais das áreas de manutenção, TI e Tuglab para definir os parâmetros de interação. “É um trabalho bem complexo, que envolve 11 classes de rebocadores, com diferentes equipamentos e funcionalidades”, ressalta Simone.    

 

A gerente de projetos explica que o sistema vai aprendendo com as interações. “Quanto mais informação, melhor fica a ferramenta”, ressalta. A expectativa é que até o fim do ano o chatbot esteja apto a ser utilizado em grande parte da frota.   

 

O projeto é mais um passo da Wilson Sons no caminho da inovação. No início do ano, a empresa lançou o seu primeiro sistema de inteligência artificial para rebocadores. Desenvolvido pelo Tuglab, em parceria com startups, o software é utilizado para o planejamento de manobras e está em operação nas filiais do Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES) e Santos (SP).    

 

Sobre o Grupo Wilson Sons   

A Wilson Sons é o maior operador integrado de logística portuária e marítima no mercado brasileiro. Com mais de 180 anos, a Companhia presta uma gama completa de serviços para empresas que atuam na indústria de óleo e gás, no comércio internacional e na economia doméstica, conectando as melhores soluções aos resultados esperados pelos seus clientes. Com presença nacional, atua de forma inovadora, acompanhando as tendências do mercado. 

 

Textual Comunicação 

Mônica Pettinelli (monicapettinelli@textual.com.br)  

SINDISOL PARTICIPA DE REUNIÃO SOBRE SELO MUNICIPAL DE SEGURANÇA PARA O TURISMO


“O selo Destino Seguro trará credibilidade às vendas de pacotes para Balneário Camboriú por parte das agências de viagens, será um diferencial fundamental na nossa retomada”. A afirmação é do presidente do Sindisol, empresário Isaac Pires, e foi dada ontem (10.09) durante o anúncio do lançamento do selo municipal na cidade. O encontro aconteceu à tarde, no Hotel Sibara, e reuniu trade turístico e poder público. Atualmente, as operadoras de turismo já confirmam Balneário Camboriú como um dos destinos mais seguros do país. “Já existem reservas futuras nos hotéis e, o turismo como um todo, aposta em uma retomada gradativa e segura da economia”, comenta o presidente.


Por meio de iniciativa de membros do trade turístico e do Poder Público Municipal, este selo vem para formalizar os cuidados que hotéis, pousadas, bares, restaurantes e diversos segmentos do turismo do município se responsabilizam em cumprir para diminuir os efeitos da crise sanitária e fomentar a economia na região.Para conquistar o selo “Destino Seguro”, os estabelecimentos ligados ao turismo precisarão cumprir uma série de requisitos da Secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica. Além disso, precisam estar previamente cadastrados no Cadastur, do Ministério do Turismo.


Preenchendo todos os requisitos e enviando online as documentações solicitadas no site do Destino Seguro, automaticamente será gerado o selo e também um QR Code. O QR Code vai facilitar aos turistas e moradores conhecerem os detalhes do programa de qualificação. A informação também servirá para que os estabelecimentos possam divulgar esta ação do turismo nas redes sociais, sites e afins.


O objetivo da campanha é a máxima adesão dos operadores de turismo do município e também para que Balneário Camboriú conquiste o selo internacional, de mesmo nome, da WTTC (World Travel & Tourism Council). Com esse reconhecimento, a cidade será vista como uma cidade segura para o turismo, pois segue protocolos e regras reconhecidas internacionalmente para controle da Covid-19. Florianópolis e Salvador são as únicas duas cidades brasileiras que possuem este selo internacional no momento.


Também participaram deste debate o secretário de turismo, Valdir Walendowsky, o presidente do Comtur, Osny Maciel, e membros da Secretaria de Turismo, Saúde e Vigilância Epidemiológica, além de representantes da hotelaria, da Marina Tedesco e do Balneário Camboriú Convention Visitors Bureau.

Taxas de juros de empréstimos diminuíram em agosto

Balanço produzido pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) indica que as taxas de juros de operações de crédito apresentaram queda, em agosto. Os principais fatores atribuídos à redução são a diminuição da taxa básica de juros (Selic) e a redução de depósitos compulsórios.

Segundo o diretor executivo Miguel Ribeiro de Oliveira, que assina o relatório, também é possível relacionar o cenário a aportes destinados pelo governo federal para o pagamento de folhas de empresas de pequeno e médio portes. Ele ainda destaca a renegociação de dívidas com juros menores e a redução de juros para não agravar ainda mais o quadro de inadimplência e solvência das empresas e pessoas físicas.

Entre março de 2013 e agosto de 2020, constatou-se uma redução da Selic da ordem de 5,5 pontos percentuais (redução de 72,41%). A taxa passou de 7,25% ao ano, em abril de 2013, para 2% ao ano, em agosto de 2020.

De acordo com a análise, a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 0,03 ponto percentual no mês (0,65 ponto percentual no ano). O valor corresponde a uma redução de 0,53% no mês (0,70% em doze meses). A variação foi de 5,62% ao mês (92,73% ao ano), em julho, para 5,59% ao mês (92,08% ao ano), em agosto. Trata-se da menor taxa de juros registrada desde novembro de 2013.

Já a taxa de juros para pessoa jurídica foi reduzida em 0,04 ponto percentual no mês (0,66 ponto percentual no ano), correspondente a uma redução de 1,35% no mês (1,57% em doze meses). Em julho de 2020, era de 2,97% ao mês (42,08% ao ano), caindo para 2,93% ao mês (41,42% ao ano) em agosto, quando atingiu o menor nível da série histórica.

Agosto registra queda no número de pedidos de seguro-desemprego

O mês de agosto de 2020 contabilizou 463.835 requerimentos de seguro-desemprego, na modalidade trabalhador formal. O número representa uma queda de 18,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado, em que foram contabilizados 567.069 requerimentos. 

O levantamento foi divulgado hoje (10) pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, e considera os atendimentos presenciais – nas unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e das Superintendências Regionais do Trabalho – e os requerimentos virtuais.

Do total de pedidos feitos em agosto deste ano, 297.188 (64,1%) foram realizados via web, seja por meio do portal gov.br ou por meio da Carteira de Trabalho Digital. Os três estados com maior número de requerimentos foram São Paulo (138.397), Minas Gerais (51.200) e Rio de Janeiro (37.348).

Sobre o perfil dos solicitantes, 40,1% eram mulheres e 59,9% homens. A faixa etária que concentrava a maior proporção de requerentes era de 30 a 39 anos, com 33%. Em termos de escolaridade, 59,2% tinham ensino médio completo.

Em relação aos setores econômicos, os pedidos estiveram distribuídos entre serviços (43,2%), comércio (26,4%), indústria (14,7%), construção (9,7%) e agropecuária (4,8%).

Acumulado do ano

No acumulado de janeiro até agosto de 2020, foram contabilizados 4.985.057 pedidos de seguro-desemprego. O número representa um aumento de 7,5% em comparação com o mesmo período de 2019 (4.635.454).

Do total de requerimentos em 2020, 55,6% (2.771.584) foram realizados pela internet, seja por meio do portal gov.br ou pela Carteira de Trabalho Digital. No mesmo período de 2019, apenas 1,6% dos pedidos (73.661) foram realizados via internet.

Atendimento

As Superintendências Regionais do Trabalho reforçaram as ações para garantir o atendimento não presencial aos cidadãos durante o período da pandemia da covid-19. Foram disponibilizados canais adicionais de atendimento remoto.

Para dúvidas e esclarecimentos, o empregado pode acionar as superintendências por meio de formulário online ou ainda pelos telefones disponíveis na internet.

Semana de Negócios e Hospitalidade para micro e pequenas empresas do setor hoteleiro acontece entre os dias 14 e 18

Com o intuito de negociar com clientes e fornecedores demandas voltadas para a hotelaria, o Sebrae/SC, em parceria com o Costa Esmeralda Convention & Visitors Bureau, Costa Esmeralda Rede de Hoteis e Pousadas e TL Gestão e Projetos, realizará entre os dias 14 e 18 de setembro, a Semana de Negócios e Hospitalidade, com sessão de negócios. O evento será online e é direcionado aos micro e pequenos empresários de Bombinhas, Itapema, Porto Belo e região turística Costa Verde Mar. As inscrições encerram no dia 12 de setembro.

 

Os empreendedores interessados farão um agendamento de horário exclusivo e individual com grandes fornecedores para garantir parcerias lucrativas, negociação e a aquisição de produtos de higiene e limpeza, Epi’s, cama, mesa e banho, louças e utensílios, além de serviços de lavanderia, entre outros. Participarão como âncoras da rodada, as empresas: Camesa, Grupo Sentax, Lavasul, Oxford e Teka. O evento tem o patrocínio da Lava Sul, Lavanderia Industrial.

 

Segundo o Gerente Regional do Sebrae da Foz, Alcides Sgrott Filho, esta ação é uma forma de aproximar o grande fornecedor das pequenas empresas do setor da hotelaria e pousadas. “Isso faz com que estas pequenas empresas tenham alguma vantagem em adquirir produtos mais baratos, através da compra direta da indústria. Assim o Micro e Pequeno Empresário começa a adquirir produtos mais baratos e barganha de preços. São formas de negociação em que ambas as partes tem o seu ganho”, destaca. 

 

Para participar gratuitamente, o empreendedor deve preencher o formulário de inscrição e aguardar as possibilidades de agenda dos fornecedores: https://materiais.tlgestao.com.br/formulario-rodada-de-negocios.

 

 

Sessão de Negócios

 

No dia 17 de setembro acontecerá a Sessão de Negócios e Produtos Regionais para fornecedores de empresas da Região Turística Costa Verde Mar, produtores regionais, pescadores e empresas de produtos artesanais e coloniais. No evento online os fornecedores farão networking com demais empresas, poderão apresentar seus produtos/serviços a todos os empresários e viabilizar a prospecção de novos negócios.

 

 

Para participar, o interessado precisa ser fornecedor local ou pertencer a um dos 10 municípios da Região Turística Costa Verde Mar (Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Bombinhas, Camboriú, Ilhota, Itajaí, Itapema, Navegantes, Penha e Porto Belo). Podem participar Hotéis, pousadas, restaurantes, confeitarias, lanchonetes, agricultores e produtores locais, pescadores, artesãos, prestadores de serviços para a hotelaria. As vagas são limitadas e a ordem de chegada da ficha será determinante para a confirmação da participação e a ordem de apresentação. Para se inscrever, basta preencher a ficha de inscrição: https://materiais.tlgestao.com.br/formulario-sessao-de-negocios.

Indústria tem alta na produção em 12 de 15 locais pesquisados em julho

A Pesquisa Industrial Mensal Regional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela aumento da produção do setor em 12 dos 15 locais analisados, no mês de julho. A alta é reflexo da ampliação do movimento de retorno ao trabalho de unidades produtivas.

As maiores altas na comparação mensal foram nos estados do Ceará, com crescimento de 34,5%, e Espírito Santo, onde houve aumento de 28,3%. O IBGE destaca que o crescimento de 8,6% em São Paulo foi a principal influência no resultado nacional, já que o estado tem o maior parque industrial do país, com destaque para o bom desempenho dos setores de alimentos e de veículos automotores, além das máquinas e equipamentos.

O ganho acumulado em São Paulo nos três meses seguidos de crescimento é de 32%, ainda abaixo das perdas relacionadas à pandemia, já que indicador está 6% abaixo do índice de fevereiro. No Ceará, as altas foram nos setores de couro, artigos de viagens, calçados e vestuário, expansão acumulada de 92,5% em três meses seguidos de crescimento, ficando 1% abaixo do patamar pré-pandemia. O avanço acumulado em dois meses no Espírito Santo soma 28,6%.

Também registraram alta acima da média da indústria nacional em julho os estados do Amazonas (14,6%), Bahia (11,1%), Santa Catarina (10,1%), Pernambuco (9,5%) e Minas Gerais (9,2%). Completam a lista das altas no mês o Rio de Janeiro (7,6%), Rio Grande do Sul (7,0%) e Pará (2,1%). Registraram baixa em julho o Paraná (-0,3%), Goiás (-0,3%) e Mato Grosso, que caiu 4,2% após dois meses de alta. 

Na comparação anual, o resultado é negativo em oito dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, com queda de 3% na produção nacional. O Espírito Santo (-13,4%) e o Paraná (-9,1%) tiveram as quedas mais acentuadas na comparação com julho de 2019. Também registraram redução o Pará (-7,5%), Rio Grande do Sul (-7,5%), a Bahia (-5,7%), Santa Catarina (-4,9%), Mato Grosso (-4,4%) e São Paulo (-3,3%).

As altas em relação a julho do ano passado foram registradas em Pernambuco, que cresceu 17%, Amazonas (6%), Goiás (4%), Ceará (2,7%), Minas Gerais (1,5%), Rio de Janeiro (1%) e Nordeste (0,9%).

*Matéria alterada para correção no título e primeiro parágrafo. As informações publicadas inicialmente, às 10h12, se referiam à pesquisa nacional, divulgada no último dia 3.

Queda do PIB neste ano será ainda menor do que a esperada, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje (9) que a queda da economia brasileira neste ano será ainda menor do que as previsões atuais de analistas. Ele disse que a atividade econômica está se recuperando mais rapidamente do que ele mesmo esperava.

Em evento virtual do banco suíço de investimentos Credit Suisse, Guedes destacou que as previsões de queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caíram pela metade, quando consideradas as estimativas no início da pandemia de covid-19, ficando atualmente entre 4% e 5%. “Vai ser menos do que isso. Estamos dando a volta por cima.”

A previsão atual do Ministério da Economia para a queda do PIB é 4,7%, mas, na semana passada, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, disse que a estimativa deverá ser revisada. “Todos os dados que temos indicam que o pior já passou”, disse o secretário.

O ministro defendeu as reformas “estruturais” propostas pelo governo, como o pacto federativo, com gatilhos para o controle de gastos públicos. Ele destacou ainda que o cronograma de privatizações será reformulado e serão anunciadas “duas, três, quatro grandes empresas a serem privatizadas”.

“Estamos liberando o horizonte para os investimentos privados. Haverá um boom de investimentos privados nos próximos dez anos, pelo menos”, disse.

Campos Neto diz que Pix reduzirá custos para as empresas

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou hoje (9) que o novo sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, vai reduzir os custos para as empresas e proporcionará mais eficiência no fluxo de caixa. Campos Neto participou da abertura do seminário virtual Conexão Pix.

“É muito importante entender essa mudança que estamos passando e como isso tem sido intensificado pela crise, pela pandemia. A gente vê o número de pagamentos digitais crescendo. Há um movimento de inovação que se acelerou em várias áreas”, afirmou.

Segundo Campos Neto, o custo operacional para as empresas será reduzido e terão facilidade no recebimento de pagamentos e redução de gastos com transporte de dinheiro. “É um instrumento que faz com que a gestão de fluxo de caixa atinja um novo patamar de eficiência. Menos custos significa mais margem [de lucro] para quem está de um lado e menos preço para quem está no outro”, destacou.

Pix entrará em funcionamento em 16 de novembro deste ano. As transações com a nova ferramenta, que funcionará 24 horas por dia, poderão ser feitas por meio de QR Code (versão avançada do código de barras lida pela câmera do celular) ou com base na chave cadastrada.

Santa Catarina registra queda de 2,12% nos emplacamentos de veículos automotores em agosto

A frota circulante em Santa Catarina soma, hoje, 5.346.988 veículos, sendo que a maioria é de automóveis, em um total de 3.032.360.
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Santa Catarina (Fenabrave-SC), entidade que representa 547 concessionárias de veículos automotores de todo o estado dos segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões, tratores e máquinas agrícolas, motocicletas, e Implementos rodoviários, divulga o desempenho do setor automotivo no mês de agosto de 2020.

De acordo com o levantamento, as vendas de agosto de 2020 caíram quando comparadas com o mês de julho. Se computados todos os segmentos foram emplacadas 13.821 unidades em agosto contra 14.120 em julho. Quando comparadas com agosto do ano anterior, a queda foi de 19,17%.  No acumulado dos primeiros 8 meses de 2020 com o mesmo período de 2019, houve queda de 23,73%.

No segmento específico de automóveis e comerciais leves, houve decréscimo de 0,44%, sendo emplacadas 8.437 unidades em agosto 2020 contra 8.474 em julho 2020. Quando comparamos o acumulado dos primeiros 8 meses de 2020 com o mesmo período de 2019 encontramos queda de 28,34%.

 

Quanto ao segmento de motos em Santa Catarina, as vendas tiveram acréscimo de 0,25% em agosto, em relação ao mês de julho 2020. Foram emplacadas 2.779 unidades em agosto e 2.772 em julho. Se comparadas com ao acumulado de 2020 em relação ao mesmo período de 2019 a queda foi de 19,76%.

A frota circulante em Santa Catarina soma, hoje, 5.346.988 veículos, sendo que a maioria é de automóveis, em um total de 3.032.360.
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Santa Catarina (Fenabrave-SC), entidade que representa 547 concessionárias de veículos automotores de todo o estado dos segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões, tratores e máquinas agrícolas, motocicletas, e Implementos rodoviários, divulga o desempenho do setor automotivo no mês de agosto de 2020.

De acordo com o levantamento, as vendas de agosto de 2020 caíram quando comparadas com o mês de julho. Se computados todos os segmentos foram emplacadas 13.821 unidades em agosto contra 14.120 em julho. Quando comparadas com agosto do ano anterior, a queda foi de 19,17%.  No acumulado dos primeiros 8 meses de 2020 com o mesmo período de 2019, houve queda de 23,73%.

No segmento específico de automóveis e comerciais leves, houve decréscimo de 0,44%, sendo emplacadas 8.437 unidades em agosto 2020 contra 8.474 em julho 2020. Quando comparamos o acumulado dos primeiros 8 meses de 2020 com o mesmo período de 2019 encontramos queda de 28,34%.

O Presidente da FENABRAVE-SC, Julio Schroeder, comenta que, apesar das vendas totais de agosto terem sido menores do que as de julho, as médias diárias de vendas de agosto foram 7,1% maiores dos que as do mês anterior. Isto ocorre porque julho teve 23 dias úteis e agosto 21. “Alguns modelos de veículos e máquinas agrícolas se encontram em falta, pois as montadoras observaram problemas na cadeia de suprimentos de peças devido a pandemia”, informa Schroeder.

Na Região da Grande Florianópolis houve decréscimo de 13,32% em relação ao mês anterior, com 2.603 unidades em agosto de 2020 contra 3.003 do mês anterior. Já no acumulado do ano, a queda foi de 24,17%.

Na Região Norte, os números tiveram acréscimo de 2,39% entre agosto e julho 2020, num total de 2.482 emplacamentos em agosto, 2.424 em julho. No acumulado do ano houve queda de 22,68% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Região Oeste apresentou decréscimo de 5,01% nas vendas de agosto ao comparar com o mês anterior, sendo 2.161 veículos emplacados em agosto e 2.275 em julho deste ano. Houve queda de 21,15% se comparadas as vendas acumuladas dos primeiros 8 meses deste ano, com o mesmo período do ano anterior.

 

A Região do Planalto Serrano registrou acréscimo de 9,53% nas vendas em relação ao mês anterior. Foram emplacados 540 veículos em agosto 2020 contra 493 em julho. No acumulado do ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 25,48%.

A Região Sul registrou acréscimo de 1,38% em agosto de 2020 se comparado a julho, num total de 1.916 unidades contra 1.890. No acumulado do ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, a queda foi de 26,79%

Na Região do Vale do Itajaí foram emplacados 2,21% veículos a mais em agosto de 2020 do que em julho do mesmo ano, num total de 4.124 em agosto contra 4.035 em julho de 2020. Se comparado o acumulado de 2020 em relação a 2019, houve queda de 23,77%.

Quanto ao segmento de motos em Santa Catarina, as vendas tiveram acréscimo de 0,25% em agosto, em relação ao mês de julho 2020. Foram emplacadas 2.779 unidades em agosto e 2.772 em julho. Se comparadas com ao acumulado de 2020 em relação ao mesmo período de 2019 a queda foi de 19,76%.

 

Itajaí Sailing Team investe na capacitação de sua tripulação

O velejador Alexandre de Souza filho, tripulante do Itajaí Sailing Team (IST), concluiu a segunda etapa do Curso de Monitor de Vela, organizado pela Confederação Brasileira de Vela (CBvela). Ele já havia feito a primeira etapa do curso, que é pré-requisito para a Clínica de Nível 2, no início deste ano. Trata-se de um treinamento específico, padronizando e nivelando conhecimento sobre as melhores práticas e habilidades de ensino da vela para novos profissionais de modalidade, com pouca ou nenhuma experiência prática. Isso, porque a Clínica de Vela disponibiliza as ferramentas necessárias para o ensino, habilitando os instrutores.

“Esta etapa do curso aprofunda os conhecimentos já adquiridos para uma boa formação do Instrutor de vela, ensinando aos profissionais como desenvolver e gerenciar uma aula padronizada, com foco em práticas seguras, agradáveis e aprendizado dos alunos, com atividades de iniciação até treinamento para regatas”, diz o velejador. Ele destaca ainda que o curso integra os participantes ao quadro de Instrutores de Vela do Programa Nacional de Desenvolvimento da Vela (CBVela /PND), habilitando-os como instrutores de vela reconhecidos pela CBVela.

O manager e capitão do IST, Alexandre Santos, destaca a importância de investir na capacitação dos tripulantes, uma vez que o time itajaiense foi criado com o objetivo de difundir o aprendizado da vela e despertar novos talentos para essa modalidade esportiva, em Itajaí e Santa Catarina. “O Alexandre de Souza filho é um exemplo disso”, acrescenta o comandante.

Xandinho, como é chamado pela tripulação, ingressou no time itajaiense de vela aos 14 anos, como velejador mirim, permanecendo neste posto até os 16 anos, quando passou a ser tripulante do IST. Hoje, aos 20 anos, além de tripular o barco de competições do time, o garoto é um dos instrutores da Escola de Vela do Itajaí Sailing Team. 

“Esse curso me fez perceber que preciso me aprimorar ainda mais, adquirir novos conhecimentos. Esses cursos me possibilitam trocar experiências, conhecer pessoas importantes, entender o real objetivo que é, além de saber lidar com uma criança no âmbito competitivo ou não, é fazer com que ela se torne um velejador”, acrescenta.

O projeto Itajaí Sailing Team tem o patrocínio da APM Terminals Itajaí, Portonave, Multilog, Platinum Log, Braskarne Terminal, Brasfrigo, Terminal Barra do Rio, Conexão Marítima e o apoio da Molim, B&G Sailing Eletronics, Nob Multisports e Marina Itajaí.

Piscicultores de SC terão prazo de 12 meses para regularizar empreendimentos sem penalidades

Foto: Arquivo / Epagri

Uma parceria entre Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural e Instituto do Meio Ambiente (IMA) e a Associação Catarinense de Aquicultura (ACAq) propicia oportunidade para que os produtores obtenham a regularização ambiental pendente. A medida é válida para os piscicultores com empreendimentos instalados antes de novembro de 2019 e da publicação da Instrução Normativa IMA nº 08.

O termo de cooperação técnica foi assinado entre Secretaria da Agricultura, IMA e ACAq para atender a uma demanda dos piscicultores catarinenses que já tinham seus cultivos instalados antes da publicação da Lei da Piscicultura e da Instrução Normativa do IMA e, portanto, sem a devida regularização ambiental. A partir de agora, eles terão 12 meses para buscar a regularização sem penalidades, atendendo os critérios estabelecidos em um Termo de Referência que acompanha o termo de cooperação.

"São mais de 33 mil piscicultores que poderão regularizar seus cultivos sem penalidades, fazendo as adaptações necessárias e se enquadrando nas normas vigentes em Santa Catarina. Sem o licenciamento ambiental, os produtores acabam ficando à margem, não acessam as políticas públicas e sem poder investir na sua propriedade. Temos certeza de que essa parceria trará um grande avanço para a piscicultura de Santa Catarina", explica o secretário de Estado da Agricultura, Ricardo de Gouvêa.

O gerente de Aquicultura e Pesca da pasta, Sérgio Winckler, explica que esse é um marco para a regularização da piscicultura em Santa Catarina e irá possibilitar que grande parte dos piscicultores instalados no estado conquiste a licença ambiental. "Além de acessar as políticas públicas do Governo Federal e do Governo do Estado, os piscicultores terão mais segurança jurídica para que possam fazer novos investimentos e melhorias no processo produtivo, resultando em maiores produtividades e ganhos para os produtores de peixe de Santa Catarina".

Piscicultura em Santa Catarina

Santa Catarina conta com mais de 30 mil piscicultores, entre amadores e comerciais. O estado está entre os principais produtores de peixes de água doce do país, com uma produção de 47,9 mil toneladas em 2018.

Em termos financeiros, os piscicultores profissionais produziram 33,5 mil toneladas de peixes e geraram mais de R$ 167 milhões em 2018. A produção está concentrada nas regiões de Tubarão, Joinville, Rio do Sul e Blumenau e a espécie mais produzida no estado é a tilápia.

Produção industrial cresceu 8% de junho para julho, diz IBGE

A produção industrial brasileira cresceu 8% na passagem de junho para julho deste ano, informou hoje (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a terceira alta consecutiva do indicador, que ainda não conseguiu eliminar a perda de 27% registrada no segundo bimestre do ano (março e abril) devido à pandemia de covid-19.

A produção também registrou alta (8,8%) na média móvel trimestral. Nos demais tipos de comparação, no entanto, houve quedas: na comparação com julho de 2019 (-3%), no acumulado do ano (-9,6%) e no acumulado em 12 meses (-5,7%).

O avanço de 8% na passagem de junho para julho foi resultado de altas nas quatro grandes categorias econômicas da indústria, com destaque para os bens de consumo duráveis (42%). Os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo, cresceram 15%.

No caso dos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, houve alta de 8,4%. Já os bens de consumo semi e não duráveis cresceram 4,7%.

Entre as atividades industriais, houve altas em 25 dos 26 ramos pesquisados. A principal alta ocorreu no setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (43,9%). “A indústria automotiva puxa diversos setores em conjunto, sendo o ponto principal de outras cadeias produtivas”, afirma o pesquisador do IBGE André Macedo.

Também houve altas importantes na metalurgia (18,7%), indústrias extrativas (6,7%), máquinas e equipamentos (14,2%), coque e produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,8%).

Por outro lado, o ramo de impressão e reprodução de gravações foi o único setor em queda (-40,6%).

Governo prevê investimentos privados de mais de R$ 40 bi em ferrovias

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse hoje (3) que o governo tem como meta atrair mais de R$ 40 bilhões de investimentos privados no sistema ferroviário brasileiro nos próximos anos.

“O que está sendo plantado agora vai fazer com que a participação do modo ferroviário na matriz [de transportes] dobre nos próximos oito anos. Isso vai criar competição entre os operadores e vai ter repercussão imediata no frete”, disse o ministro durante a conferência online Indústria em Debate: Infraestrutura e Retomada da Economia, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Ele citou como exemplo a renovação de concessão de duas estradas de ferro administradas pela mineradora Vale, a Estrada de Ferro Vitória a Minas e a Estrada de Ferro Carajás, que vai permitir o investimento privado de R$ 17 bilhões na malha ferroviária.

Entre as obras citadas pelo ministro, estão o projeto de concessão da Ferrogrão, nova ferrovia que ligará Sinop, no norte de Mato Grosso, a Itaituba, no Pará, em análise no Tribunal de Contas da União (TCU), e deve atrair R$ 12 bilhões em investimentos, e o trecho da Ferrovia Norte-Sul, que vai ligar o Porto de Itaqui (MA) ao Porto de Santos e terá R$ 2,8 bilhões de investimento.

Freitas destacou que entidades ambientais internacionais estão assessorando na elaboração de projetos para que já “nasçam com o selo verde”. “Precisamos fazer projetos sustentáveis por uma razão muito simples, para ter acesso a mais uma forma de funding (financiamento). A gente sabe que os fluxos financeiros vão estar atrelados aos padrões ambientais”.

Reforma tributária, ambiente regulatório e infraestrutura são chave para avanços pós-pandemia
Estes foram alguns dos principais temas destacados durante a 2ª edição on-line do Fórum do Programa Travessia SC, promovido pela FIESC, nesta quinta-feira, dia 3. Participaram o novo secretário especial de Desestatização, Diogo Mac Cord, o presidente do conselho de administração da Weg, Décio da Silva, o economista José Augusto Fernandes, e o secretário de estado da Fazenda, Paulo Eli
 
Perdemos 1,2 milhão de empregos, mas preservamos 11 milhões, destaca Guedes em audiência no Congresso

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou, na terça-feira (1º), de audiência pública virtual realizada pela comissão mista do Congresso Nacional que acompanha as medidas do governo federal durante a pandemia da Covid-19. Na ocasião, Guedes abordou as principais medidas governamentais para minimizar os efeitos da crise que afeta o país.

Com base na informação divulgada nesta terça, de que o auxílio emergencial será prorrogado por mais quatro meses ao valor de R$ 300 reais, o ministro afirmou que o governo tenta fazer uma “aterrissagem suave”, já caminhando para as últimas camadas de proteção que serão lançadas. Além dessa questão, Guedes destacou projetos de negociações trabalhistas que ajudaram a preservar empregos no país.

“Sim, perdemos 1,2 milhão de empregos em três ou quatro meses. Só que conseguimos preservar 11 milhões de empregos no mercado formal. No informal, descobrimos 38 milhões de brasileiros invisíveis e os protegemos. Gastamos, até agora, cerca de R$ 180 bilhões nessa proteção com o auxílio emergencial, e agora prorrogamos por mais quatro meses, o que representa quase mais R$ 100 milhões”, defende.

Governo envia proposta orçamentária de 2021 ao Congresso e cogita salário mínimo de R$ 1.067

Queda no superávit: municípios de médio porte buscam soluções para realizar investimentos após a pandemia

Governo altera a base de cálculo dos Regimes Próprios de Previdência Social

O presidente, Jair Bolsonaro, também se pronunciou sobre as mudanças no auxílio emergencial. Para o chefe do Executivo, o valor atual de R$ 600 não atende a todas as necessidades, mas "é muito para quem paga".

“Agora resolvemos prorrogá-lo (auxílio) por Medida Provisória até o final do ano. O valor, como vínhamos dizendo, R$ 600 é muito para quem paga, no caso o Brasil. Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do Bolsa Família. Decidimos, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixa-lo em R$ 300”, disse o presidente.

Durante a reunião, o ministro da Economia também rebateu a informação de que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve um tombo histórico de 9,7% no segundo trimestre, em relação aos três primeiros meses do ano, devido ao impacto da crise do coronavírus.

“Esse foi o impacto inicial, uma queda de, aparentemente 10%, mas na verdade isso é um som distante daquele impacto da pandemia lá atrás. É onde o Brasil ficaria caso não tivéssemos tomado, junto com o Congresso, todas as medidas. Hoje, todas as estimativas são de uma queda entre 4% e 5%. Praticamente a metade do que traz esse som que chega agora”, pontua.

Paulo Guedes também lembrou das medidas que ajudaram estados e municípios a manterem a economia em movimento. Ele afirmou que foram repassados quase R$ 200 bilhões para os entes, ao passo que a queda de arrecadação foi de 6%.

“Quando você pega o primeiro semestre desse ano, sobre o primeiro semestre do ano passado, a queda de arrecadação de ICMS no Brasil inteiro foi de 6%, muito menos do que esses recursos que distribuímos para estados e municípios. Demos R$ 60 bilhões, mais R$ 8 bilhões de transferência Fundo a Fundo para a saúde, mais R$ 2 bilhões para o programa único de Assistência Social e mais 16 R$ bilhões do FPE e FPM”, aponta.

Guedes ainda foi questionado sobre o que o governo pretende fazer em relação ao teto dos gastos públicos da União. A resposta do ministro é de que há um compromisso imposto pela legislação e que com a aprovação de reformas estruturais, não haverá gastos excessivos que comprometam a economia do país.

"A criação do teto de gastos foi justamente um grito desesperado. Como os gastos cresciam sem parar, alguém chegou um dia e falou bota um teto. Só que um teto sem paredes cai, as paredes são as reformas para sustentar aquele teto, é o nosso esforço", exemplificou.

A comissão

Esta foi a terceira audiência realizada pela comissão mista do Congresso Nacional que acompanha as medidas do governo federal durante a pandemia da Covid-19.  O colegiado é composto por seis senadores e seis deputados, com igual número de suplentes. A ideia é que a comissão siga em funcionamento até o fim do estado de calamidade pública decorrente da pandemia, previsto para 31 de dezembro de 2020.

Presidido pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO), o colegiado tem como relator o deputado Francisco Júnior (PSD-GO) e a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) como vice-presidente. Uma das tarefas dos parlamentares é traduzir dados, números e informações técnicas para que a população possa conhecer os impactos da crise provocada pela pandemia.



Fonte: Brasil 61

 

Sicoob SC/RS tem mais R$ 156 milhões do Pronampe para emprestar

O Sicoob SC/RS vai dispor, a partir de quinta-feira (3), de mais R$ 156,2 milhões para oferecer a seus associados Pessoa Jurídica via Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A central de cooperativas já emprestou, na primeira fase, R$ 178 milhões divididos em 3.648 contratos assinados.

A segunda fase, anunciada pelo governo federal, vai aportar mais R$ 12 bilhões para o programa. Com a contrapartida das instituições financeiras, será possível emprestar R$ 14,1 bilhões no total. A expectativa em todo o país é de atender mais 160 mil empresas. "Nossas cooperativas estão prontas para repassar esses recursos e a expectativa é que o montante total termine em poucos dias, pois a procura tem sido muito grande", informa o diretor de Negócios do Sicoob Central SC/RS, Olavo Lazzarotto.

O Pronampe é uma das medidas do governo para amenizar os impactos econômicos da pandemia de Covid-19. Nesta nova fase, o teto do empréstimo para cada empresa passa de R$ 87 mil para R$ 100 mil. Caso a empresa já tenha tomado recursos na primeira fase, o limite será descontado.

O Ministério da Economia informa que o Pronampe continuará atendendo as microempresas (com faturamento até R$ 360 mil no ano) e empresas de pequeno porte (faturamento até R$ 4,8 milhões no ano), além dos profissionais liberais. O programa empresta até 30% da receita bruta do ano anterior, com taxa de juros máxima igual à Selic  - atualmente em 2% ao ano - mais 1,25% ao ano. O prazo de pagamento é de 36 meses e carência de oito meses.

Semana Brasil oferece descontos de até 50% em comércios de Itajaí

O início de setembro é marcado pelo feriado da Independência do Brasil, celebrado no dia 07, uma data que simboliza o patriotismo para os brasileiros. Aproveitando o espírito nacionalista do período, foi lançada a Semana Brasil, para incentivar a movimentação da economia no país através de ofertas especiais em diversos produtos para os consumidores. Em 2020, a ação retorna com o tema “Todos juntos, com segurança, pela retomada e o emprego”.

Em Itajaí, a CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas de Itajaí está apoiando a iniciativa. A ação vai acontecer paralelamente à campanha “Compre com Sorte em Itajaí”, que foi desenvolvida para movimentar o comércio local até o fim do ano. De acordo com o Presidente da entidade, Laerson Batista, muitos associados participarão do Semana Brasil 2020 oferecendo produtos com descontos de até 50%.

“As lojas associadas à CDL/Itajaí, que aderirem à Semana Brasil, também estarão identificadas com a temática da Campanha nacional. É importante ressaltar que os protocolos de distanciamento social e demais cuidados precisam ser mantidos, para a segurança de todos. Por este motivo, em 2020 a ação terá duração de 10 dias. Justamente para evitar a concentração de pessoas ao oferecer mais tempo para que os consumidores realizem suas compras”, observa Batista.

Semana Brasil

A Semana Brasil é uma iniciativa da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do Ministério das Comunicações. A Campanha é coordenada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Segundo dados divulgados pela CNDL- Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, no ano passado a ação teve a aderência de mais de 14 mil empresas, de diversos setores, que ofereceram descontos, promoções e benefícios aos consumidores.

 

Balança comercial registra superávit recorde de US$ 6,6 bi em agosto

A queda nas importações em ritmo maior que a redução das exportações fez a balança comercial registrar superávit recorde em agosto. No mês passado, o país exportou US$ 6,609 bilhões a mais do que importou, o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1989.

Tanto as exportações como as importações caíram no mês passado. Em agosto, o país vendeu US$ 17,741 bilhões para o exterior, com recuo de 5,5% pelo critério da média diária em relação ao mesmo mês do ano passado. As importações, no entanto, caíram mais, somando US$ 11,133 bilhões, redução de 25,1% também pela média diária.

Com o resultado de agosto, a balança comercial acumula superávit de US$ 36,594 bilhões nos oito primeiros meses do ano. Esse é o terceiro melhor resultado da série histórica para o período, perdendo para janeiro a agosto de 2017 (superávit de US$ 48,1 bilhões) e de 2018 (superávit de US$ 36,7 bilhões).

No acumulado de 2020, as exportações somam US$ 138,633 bilhões, retração de 6,6% na comparação com o mesmo período de 2019 pela média diária. As importações totalizam US$ 102,039 bilhões, recuo de 25,1% pelo mesmo critério.

A maior parte da alta do saldo em agosto é explicada pela queda da importação da indústria extrativa, que recuou 59,51% em relação ao mesmo mês do ano passado, e da indústria de transformação, cujas compras do exterior encolheram 23,78%. Do lado das exportações, as vendas da indústria de transformação caíram 14,2%, e as vendas da indústria extrativa recuaram 8,6%. Em contrapartida, as exportações da agropecuária subiram 32,64%.

Categorias

Entre os produtos que puxaram o crescimento das exportações agropecuárias em agosto, os destaques foram a soja, cujo valor vendido aumentou US$ 443,3 milhões em relação ao mesmo mês do ano passado, e o algodão bruto, com alta de US$ 80,9 milhões na mesma comparação.

Na indústria extrativa, caíram as exportações de minério de ferro, com retração de US$ 442 milhões em relação a agosto do ano passado, e de óleos brutos de petróleo, com recuo de US$ 451,6 milhões. Nos dois casos, a queda deve-se à variação negativa dos preços internacionais na comparação com 2019, porque os volumes embarcados ficaram estáveis no caso do ferro e aumentaram 21% no caso do petróleo.

Na indústria de transformação, as maiores quedas foram registradas nas exportações de motores e máquinas não elétricos (-US$ 187 milhões), celulose (-US$ 157,8 milhões) e óleos combustíveis de petróleo (-US$ 152,6 milhões). Além da pandemia de covid-19, que impactou a economia em todo o planeta, a crise na Argentina, principal destino das exportações industriais brasileiras, contribuiu para o resultado.

Meta anual

Depois de o saldo da balança comercial ter encerrado 2019 em US$ 48,035 bilhões, o segundo maior resultado positivo da história, o mercado estima menor superávit em 2020, motivado principalmente pela pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19.

Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado preveem superávit de US$ 55 bilhões para este ano. Em julho, o Ministério da Economia atualizou a estimativa de saldo positivo para US$ 55,4 bilhões.

Fazenda lança aplicativo Malhas Fiscais para aumentar combate à sonegação em SC

Para otimizar os trabalhos no combate à sonegação fiscal, a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) lança, nesta terça-feira, 1º de setembro, às 10h, o aplicativo Malhas Fiscais. A ideia é buscar valores que foram omitidos do Fisco e a regularização de pendências fiscais, transformando dados em informação e potencializando o controle de qualidade das organizações contábeis. O sistema, desenvolvido pelo Grupo Especialista em Planejamento Fiscal, faz parte do plano de ações da Diretoria de Administração Tributária (DIAT).

“Na Fazenda temos o cuidado de trabalhar de maneira orientativa tanto para o contribuinte, quanto para o contador, e o novo sistema irá fortalecer ainda mais este relacionamento. O aplicativo irá prevenir aplicação de penalidades gravosas, oferecendo todas as possibilidades necessárias e tempo suficiente à autorregularização”, afirma a diretora da DIAT, Lenai Michels.

Nesta segunda-feira, 31, auditores fiscais realizaram uma reunião virtual com a participação da presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC), Rúbia Magalhães, do presidente da Federação dos Contabilistas de Santa Catarina (Fecontesc), Itelvino Schinaider, de contabilistas e de entidades contábeis para apresentar o novo aplicativo.

Malhas Fiscais

A partir do lançamento do sistema, contabilistas cadastrados na SEF poderão visualizar, através da aplicação S@T Auditoria - Malhas Fiscais, as inconsistências relativas aos clientes, resultantes do cruzamento das informações dos documentos fiscais eletrônicos, como Nota Fiscal (NF-e), Conhecimento de Transporte (CT-e) e Manifesto de Documento Fiscal (MDF-e), além de declarações incluindo Escrituração Fiscal Digital (EFD), Declaração do ICMS e do Movimento Econômico (Dime), Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária (GIA-ST), Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Declaratório (PGDAS-D), pagamentos, recebimentos e outras fontes de dados.

Além da aplicação on-line, que irá mostrar as possíveis irregularidades de forma dinâmica e atualizada, o novo modelo servirá também como uma ferramenta de controle de qualidade das atividades dos colaboradores do escritório contábil. Uma equipe de auditores fiscais ficará responsável pelo monitoramento e contatos constantes com os contabilistas, elucidando dúvidas e orientando a solução dos problemas.

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