A partir de agora, empresários e empresárias brasileiras terão ainda mais oportunidades para fazer negócios nos Estados Unidos. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), por meio de seu programa ApexBrasil +Feiras, fechou neste mês uma parceria com a Emerald, a maior organizadora de feiras comerciais nos EUA. A empresa traz em seu portfólio uma grande variedade de eventos anuais, que vão complementar o vasto leque de opções que a Agência já oferece para quem deseja adentrar ou fortalecer sua presença no mercado norte-americano.
O acordo com a Emerald beneficia diretamente a promoção comercial de produtos e serviços brasileiros no mercado norte-americano, em setores variados da economia. Essa é uma prioridade para os negócios da ApexBrasil, conforme reiterou o presidente da Agência, Jorge Viana, durante as agendas que liderou junto de representantes dos Setores de Promoção Comercial (SECOMs) das embaixadas brasileiras nos EUA e no Canadá, entre 12 e 15 de março deste ano. ˜Queremos ampliar a presença das empresas nacionais no exterior, e isso exige uma estratégia diferenciada para estimular acordos bilaterais com os Estados Unidos, o principal mercado do mundo e o nosso segundo maior parceiro comercial", frisou Viana na cerimônia de abertura dos encontros.
A vice-presidente da Emerald, Indira Franca, brasileira baseada nos Estados Unidos, destacou a potência da parceria. "Nós, como Emerald, estamos muito honrados de ser o primeiro organizador americano a assinar o acordo com a ApexBrasil +Feiras, porque nós cremos que vamos poder apoiar e facilitar realmente a entrada das empresas brasileiras no mercado americano através das nossas plataformas, incluindo as nossas feiras", celebrou Franca, durante reunião na ApexBrasil para consolidar o acordo. A CEO complementou que o Brasil é um país com altíssimo potencial de destaque nesses eventos, tendo em vista também a diversidade de oportunidades no portfólio da Emerald.
O ApexBrasil +Feiras é uma das formas de apoio à participação de empresas brasileiras em eventos no exterior. O programa oferece acesso a um conjunto de feiras internacionais, em setores variados da economia e em mercados não tradicionais, facilitando a promoção comercial de micro e pequenas empresas e das que ainda estão iniciando sua jornada exportadora. O acordo com a Emerald, em especial, vai viabilizar a participação do Brasil em 13 novas feiras nos Estados Unidos, em diferentes segmentos. Uma delas é a Cocina Sabrosa, ponto de encontro para o mercado latino de alimentos e bebidas, que acontecerá em Irving, nos Texas – clique aqui para se inscrever até 31 maio.
Confira a lista dos eventos incluídos no portfólio do ApexBrasil +Feiras por meio da parceria com a Emerald:
- Design, reformas e construções
BOUTIQUE DESIGN NY
Hospitality and Destination (HD) EXPO & CONFERENCE
INTERNATIONAL FASTENER EXPO (IFE)
- Esportes e práticas desportivas em ambientes externos/ar livre
ACTIVE COLLECTIVE CA
ACTIVE COLLECTIVE NY
SWIM COLLECTIVE
OUTDOOR RETAILER
SURF EXPO
- Alimentos
COCINA SABROSA
PIZZA EXPO
- Casa, presentes e varejo no geral
ASD MARKET WEEK
NY NOW
- Tecnologia e marketing
CEDIA EXPO
Sobre a Emerald
Emerald é a maior produtora de feiras, conferências, conteúdo e comércio dos Estados Unidos. A empresa produz mais de 140 feiras anuais de negócios B2B e eventos para consumidores, buscando proporcionar conexões que impulsionam o crescimento de negócios variados. Seus conteúdos comerciais, disponíveis em meio impresso e digital, oferecem conhecimento especializado para manter os clientes na vanguarda de seus setores. Além disso, as soluções comerciais da empresa apostam em tecnologia de última geração para promover experiências de compra e venda mais econômicas e eficientes.
Com formação na esfera jurídica, experiência na iniciativa privada e no agronegócio, segmento em que presidiu sindicatos e associações, Ricardo de Gouvêa assume a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável nesta sexta-feira, 30. Sua missão frente à pasta é de fomentar o crescimento e a competitividade em Santa Catarina. O secretário contará com a atuação do novo adjunto, José Raulino Esbiteskoski, empresário lojista há mais de 30 anos em Joinville e região.
Durante sua trajetória profissional, Gouvêa participou ativamente da abertura do mercado internacional para proteína animal em países como Rússia, Japão, Coreia do Sul e Singapura.
“Nossa missão aqui, frente à Secretaria, é dar continuidades aos relevantes projetos, programas e ações da pasta, com o intuito de somar e fomentar o desenvolvimento sustentável do nosso Estado, tão importante neste momento de pandemia. É um grande desafio que assumimos, alinhados com as estratégias do Governo de Estado, para fortalecer a interação com o setor econômico e produtivo com intuito de buscar mais competitividade, gerar oportunidades e entregas para Santa Catarina ”, avalia Gouvêa.
Ricardo de Gouvêa, 61 anos, natural de Curitiba, no Paraná, foi fundador e conselheiro executivo do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária – ICASA, diretor executivo no Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina – Sindicarne e da Associação Catarinense de Avicultura – ACAV, Membro do Conselho do Agronegócio na Confederação Nacional da Indústria, e Membro da Associação de Proteína Animal. Gouvêa também atuou como secretário de Estado da Agricultura, entre janeiro de 2019 a janeiro de 2021.
Formado em psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, bacharel em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina, tem também MBA em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas e é pós-graduado em Desenvolvimento Gerencial.
Atuou como assessor jurídico na Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), chefe do Departamento de Recursos Humanos, assessor jurídico e advogado na Sadia Concórdia S.A Indústria e Comércio. Foi também professor na Universidade do Contestado, Fundação de Ensino do Desenvolvimento do Oeste e na Sociedade Educacional Tuiuti.
O empresário e novo secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico Sustentável, José Raulino Esbiteskoski, que também toma posse nesta sexta-feira, 30, soma experiência como presidente, por duas gestões, da CDL de Joinville. Também atuou como vice-presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij) por dois mandatos. Atuou no governo Udo Dohler de 2014 a 2020, como secretário de Cultura e Turismo. Foi presidente do Sindilojas Joinville e Região e vice-presidente administrativo e financeiro da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC).
Foto: Cristiano Estrela / Arquivo / Secom
A tão esperada chegada do 5G ao Brasil pode acabar ainda no primeiro semestre deste ano. Essa é a data prevista pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para o leilão da tecnologia, que vai revolucionar a forma como nos relacionamos com as máquinas e como as máquinas se relacionam entre si, acredite. É a chamada “Internet das Coisas”.
Já adotada em alguns países, a tecnologia 5G é 20 vezes mais rápida do que o 4G. Além disso, o tempo de resposta entre um clique e a resposta é muito menor, além de um fator determinante: o alcance. Regiões remotas do país, ribeirinhos e os moradores do campo tendem a ser muito beneficiados com a cobertura da nova tecnologia. Mas é principalmente o setor produtivo (indústria e agronegócio, por exemplo) que está prestes a viver uma revolução.
Para entender o impacto que o 5G vai ter no dia a dia da sociedade e dos municípios brasileiros, o portal Brasil61.com entrevistou, com exclusividade, o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Nogueira Calvet. Segundo ele, o 5G não é apenas uma evolução da tecnologia.
“É uma tecnologia que veio para revolucionar uma série de coisas. Que vai nos dar uma maior velocidade, um maior tempo de resposta na transmissão de dados. Não é um impacto tão somente para o cidadão. É um impacto, creio eu, até muito maior para as empresas, porque o 5G é uma tecnologia que vai permitir a comunicação não só entre as pessoas, mas, sobretudo, entre máquinas. É máquina conversando com máquina, é máquina conversando com a infraestrutura”, explica.
Uma das preocupações do governo federal é que a nova tecnologia chegue às áreas mais pobres. Segundo a Anatel, cerca de 1.400 localidades não possuem serviço algum de telefonia. Por isso, em edital publicado no início do ano, o órgão regulador estabeleceu um cronograma para a chegada do 5G aos municípios.
Para as capitais, quem vencer o leilão deve disponibilizar a tecnologia até 31 de julho de 2022. A previsão é de que todos os municípios com mais de 30 mil habitantes sejam atendidos até dezembro de 2029. No entanto, as cidades menores, mesmo aquelas com mais de 600 habitantes serão beneficiadas com a chegada do 5G. Isso porque o governo prevê a instalação de redes 4G em todos os municípios com essa característica, que somam 500, ao todo, atualmente.
Há também a previsão da cobertura de 48 mil quilômetros de estradas com internet de alta velocidade e expansão de 13 mil quilômetros de cabos de fibra óptica nos leitos dos rios da região Norte. Igor Nogueira é mais otimista. Ele acredita que as projeções de internet 5G até 2029 podem ser melhoradas, uma vez que vai haver muito investimento da iniciativa privada nessa infraestrutura.
“O 5G, inclusive, pode chegar antes nesses centros menores. Por quê? Porque tem muitos gestores municipais que podem fazer aquisições, buscar financiamentos externos para ajudar nos investimentos em infraestrutura tecnológica. Várias empresas que não estão nas capitais, mas nas cidades médias, nas cidades pequenas, possivelmente poderão ter suas redes privativas de 5G. Não precisa esperar até 2029. Haverá muito investimento privado”, aposta.
Durante o bate-papo, Igor falou também sobre as mudanças que vamos viver no dia a dia com a chegada da tecnologia, como o 5G vai impactar o setor produtivo brasileiro e de que forma os gestores municipais podem se preparar para sair na frente, seja em termos de regulação ou infraestrutura. Confira agora a entrevista completa com Igor Nogueira Calvet.
Confira agora a entrevista completa
Fonte: Brasil 61
A Câmara de Smart Cities da Federação das Indústrias (FIESC) realizou sua primeira reunião nesta sexta-feira, dia 30, durante encontro semipresencial, transmitido a partir da unidade da FIESC no Ágora Tech Park, em Joinville. A Câmara, que será presidida pelo diretor-executivo do Ágora, Jean Vogel, é uma instância consultiva da FIESC, cujo papel é promover o tema cidades inteligentes.
“É uma grande honra e responsabilidade iniciar este trabalho hoje. Temos um desafio grande, mas um desafio possível. Acredito muito no poder que este fórum tem para transformar. Vamos nos inspirar em Barcelona. O grande objetivo nosso é ter resultados efetivos para posicionar Santa Catarina como um smart state”, declarou Vogel.
Em sua apresentação, ele destacou os pilares de atuação da Câmara: tecnologias e abordagens; infraestrutura, saúde, segurança e educação. O pilar tecnologia e abordagens envolve áreas como inteligência artificial, conectividade, IOT e ambiente de negócios. Em infraestrutura estão contemplados temas como água, energia, logística, mobilidade elétrica, data center, planejamento urbano e manufatura aditiva. Em saúde serão tratados assuntos como: promoção, prevenção e diagnóstico, telemedicina, legislação e fármacos. Em segurança serão debatidos dados abertos, big data, LGPD e Cyber Security. Na área de educação estão contemplados temas como formação, EaD, atração de talentos e realidade virtual e aumentada.
O diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates, disse que o tema smart cities é estratégico do ponto de vista tecnológico e de qualidade de vida. Ele destacou que Barcelona é uma das cidades inteligentes mais conhecidas e inspirou Santa Catarina em diversas iniciativas ligadas à tecnologia e à inovação. “O que faz de fato uma cidade ser smart são as pessoas. É nessa direção que a FIESC está trabalhando em parceria com diversas entidades. E a Câmara vai avançar no sentido de transformar cada vez mais nosso estado numa referência, com desenvolvimento social, econômico, ambiental e tecnológico.
A Câmara é uma iniciativa que integra o Programa Travessia da FIESC, criado em 2020 com foco na reinvenção da indústria e da economia catarinense no período pós-pandemia.
Entre os participantes da reunião estiveram o Governo de SC, representado pela Secretaria de Assuntos Internacionais, Ascensus, Udesc, Badesc, Fecam, Weg, Polícia Militar de SC, Motorola, GBC Brasil, UFSC, Cidade Pedra Branca, Escola de Negócios FIA, BRDE, Acafe, Grupo Accor e BMW Group, além de SESI, SENAI e IEL.
Seis em cada dez pequenos negócios tiveram faturamento em 2020 pior do que em 2019. A informação consta na edição mais recente de um levantamento feito pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a FGV (Fundação Getúlio Vargas).
A queda de receitas que afetou mais de 10 milhões de micro e pequenas empresas pelo País se deve em grande parte à pandemia da Covid-19 e às medidas de restrição que as autoridades tomaram para combater o novo coronavírus. Como consequência disso, muitas delas se viram em dificuldade para pagar os tributos junto à União.
Com o intuito de resolver o problema, o deputado federal Mário Heringer (PDT/MG) apresentou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 130/2020, que institui, para as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional, um Programa Especial de Regularização Tributária em razão da Covid-19, o chamado Pert-Covid.
Em entrevista ao portal Brasil61.com, o parlamentar destacou que o objetivo da proposta é cuidar dos pequenos negócios, que empregam boa parte da população brasileira.
“A importância do Novo Refis para as empresas diante do atual momento da pandemia é exatamente essa: desafogar e desapertar a empresa, porque se ela não está conseguindo faturar para pagar os impostos no dia a dia porque ela não tem clientela, não tem demanda, como é que ela vai poder pagar os impostos do dia a dia e os atrasados?”, indaga.
O deputado apresentou a proposta no ano passado. O texto original previa que as empresas interessadas poderiam parcelar os débitos tributários apurados até maio de 2020. Além disso, o prazo para que os negócios pudessem aderir à renegociação iria até o mês subsequente ao fim do estado de calamidade pública (que acabou em dezembro de 2020), isto é, janeiro de 2021.
A proposta não chegou a ser analisada pela Câmara dos Deputados noano passado, mas em 10 de março deste ano, o deputado José Ricardo (PT/AM) foi designado relator do projeto na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS).
Em contato com a reportagem do Brasil 61, a assessoria política de Mário Heringer afirmou que, com a tramitação em andamento, novos prazos devem ser estabelecidos pelo relator em um substitutivo, por exemplo, uma vez que a pandemia e os seus efeitos se estenderam e o prazo com base no fim do estado de calamidade pública não faz sentido atualmente.
De acordo com a proposta original, a adesão pelas empresas seria formalizada com a quitação da primeira parcela, o que implicaria na desistência de programas similares ao Pert-Covid. A parcela mínima seria de R$ 300, com a incidência de juros Selic mensais mais 1%.
Ainda segundo o levantamento do Sebrae em parceria com a FGV, os empreendedores apontam que o adiamento dos pagamentos de impostos está entre as medidas governamentais consideradas mais importantes para o ano de 2021.
Segundo o cientista político Nauê Bernardo, programas de regularização tributária têm um lado positivo. “Essas iniciativas acabam beneficiando o empresário que paga os seus débitos tributários de forma correta e que, por conta de todo o contexto da pandemia, se viu em efetivas dificuldades para cumprir com essa obrigação”, avalia.
No entanto, ele afirma que os “Refis” também podem beneficiar maus pagadores, que agem de maneira dolosa contra os cofres públicos. “Esse tipo de prática também abre e dá mais incentivos ao empresário que se omite de pagar os débitos tributários e aguarda por esse tipo de medida, seja por um refinanciamento, seja por uma anistia destes débitos. Qualquer tipo de política que venha a ser adotada pelo governo precisa ter algum tipo de contrapartida bem séria e eficiente, porque senão acaba contribuindo para que haja mais evasão tributária no País”, conclui.
Eduardo Bismarck espera que Novo Refis impulsione aumento de arrecadação tributária
Se aprovado na CDEICS, o projeto segue para as comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.
Fonte: Brasil 61
Investimentos de infraestrutura de ferrovias são essenciais para baixar custos de produtos e aumentar as exportações nacionais. É isso que acredita o deputado federal Luiz Nishimori (PL-PR), que avalia contratos de concessão ferroviários com a iniciativa privada como essenciais para o desenvolvimento econômico.
“O Brasil tem que incentivar e apressar esses investimentos em ferrovias, pois isso tem influência direta no escoamento de produtos e irá abaixar o custo de transporte e de produção. Ajuda com certeza na porta de exportação de grãos que nós temos muito forte — e o Brasil é um dos maiores exportadores de grãos — e de proteínas, que é muito importante, entre outros”, diz Luiz Nishimori.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o País é o segundo maior exportador de grãos no mundo, com 122 milhões de toneladas enviadas em 2020, atrás apenas dos Estados Unidos, com 138 milhões de toneladas. Porém, em cinco anos, o Brasil será o maior exportador de grãos do mundo, com base em estudos do órgão.
“Com esses investimentos, podemos tornar o Brasil mais competitivo, aumentar a produção e, consequentemente, gerar empregos e renda. Acredito que todo o País é beneficiado”, pontua Luiz Nishimori. O deputado também levanta que essas concessões aliviam as condições de tráfego nas rodovias e são fundamentais para a retomada econômica.
“A ingestão de investimentos privados ajuda a reanimar a economia do País e aumenta a credibilidade na nossa produção”, afirma o parlamentar. O Ministério da Infraestrutura garantiu mais de R$ 31 bilhões de investimentos contratados para as ferrovias brasileiras em pouco mais de dois anos.
A concessão mais recente ocorreu em 8 de abril, quando o Ministério da Infraestrutura concedeu à iniciativa privada 537 quilômetros da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) no trecho ferroviário entre Ilhéus e Caetité, na Bahia. A empresa Bahia Mineração S/A (Bamin) agora é a responsável pela finalização do empreendimento e operação do trecho 1, durante os próximos 35 anos.
Ao todo serão investidos R$ 3,3 bilhões no trecho, sendo que R$ 1,6 bilhão será utilizado em 20% restante para a conclusão das obras. Estima-se ainda a criação de 55 mil empregos diretos, indiretos e de efeito-renda ao longo da concessão. O projeto foi qualificado na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) por meio do Decreto nº 8.916/2016.
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Thiago Sorrentino, professor de direito financeiro do IBMEC/DF, explica as PPIs. “O programa é uma medida especial com o objetivo de dar mais segurança jurídica a certos investimentos em infraestrutura de longo prazo ou então muito custosos ou complexos de vista técnico”, lembra.
O especialista lembra ainda que o programa prevê a atuação, por exemplo, na área de concessão. “Aquilo que o governo já estava acostumado a fazer, mas, em função da gravidade, da importância, da magnitude, do tipo de operação que está sendo realizada, trouxe regras especiais para trazer mais estabilidade, fazer com que as expectativas de todas as partes, seja do Estado, dos usuários, dos exploradores, ficassem mais solidificadas”, conclui.
Os próximos objetivos são os avanços nas obras dos trechos 2 e 3 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e a construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico). De acordo com dados do Ministério da Infraestrutura, atualmente, a malha ferroviária corresponde a 15% da matriz de transporte brasileira, e há o objetivo de dobrar essa porcentagem nos próximos 10 anos, para reduzir o custo do transporte e melhorar a eficiência logística do agronegócio.
Fonte: Brasil 61
A Intermodal - plataforma de negócios completa para o setor logístico, de transporte de cargas e comércio exterior - inova mais uma vez e traz mais uma solução exclusiva de conteúdo ao seu portfólio. Trata-se da série Minutos Corporativos, iniciativa que promove a interação com executivos e líderes do setor a respeito de negócios, economia, inovações, carreiras, sustentabilidade e diversos outros assuntos pertinentes ao mercado.
Em conversas de aproximadamente 30 minutos, CEO’s, diretores e gerentes das empresas do ramo expõem suas visões sobre o atual momento do mercado, as expectativas com o setor e as perspectivas de futuro, além de comentarem sobre as tendências e novas tecnologias do segmento, anteciparem novidades e contarem um pouco de suas respectivas trajetórias.
Até o momento, três episódios já foram ao ar, sendo o mais recente na última semana, sobre a logística e a distribuição de vacinas contra a Covid-19 e a cadeia logística do frio como um todo - assim como suas especificidades, em especial, como a tecnologia e as soluções customizadas podem fazer a diferença no setor. Para falar sobre isso, a convidada foi a diretora técnica e estratégica em cold chain do Grupo Polar, companhia especializada em soluções inovadoras para o segmento, Liana Montemor.
Desafios - Com 15 anos de atuação somente no Grupo Polar, Liana é considerada uma referência no assunto e comenta, com propriedade, sobre os desafios de se fazer logística na cadeia fria. "Quando falamos sobre vacinas e produtos que requerem baixas temperaturas, entre 2 e 8 graus, o nosso grande desafio é mantê-los nas condições ideais, sem deixar aquecer (acima de 8 graus) e muito menos congelar (abaixo de 2). Ainda mais em um país como o nosso, em que todos sabem que é um território com grandes dimensões, onde não temos estações climáticas definidas e em que há uma tropicalidade que só prejudica a distribuição".
Segundo ela, outra adversidade é a falta de planos de contingência ao setor, de preparo e de procedimentos bem estabelecidos. "Fico angustiada quando vemos casos como aquele em que uma criança foi capaz de desligar a energia de um posto de saúde e, com isso, muitas doses da vacina contra a Covid-19 foram perdidas. Ou seja, um processo tão simples que até uma criança pode intervir. Onde está o plano de contingência? Também tem o fato de atendermos operadores logísticos que fazem a distribuição das doses em muitos postos e cidades que não possuem as condições ideais para essa armazenagem", diz.
Ainda no âmbito das vacinas, Liana alerta que há, acima de tudo, a preocupação do setor em manter as propriedades e a eficácia dos imunizantes, e que por isso o armazenamento e a distribuição dentro dos parâmetros ideais são fundamentais. "Nossa grande preocupação é sempre com a manutenção da temperatura, porque existem muitos elos dentro dessa cadeia e cada um deles tem uma fragilidade e o risco de rompimento do processo é iminente. E não apenas no que se refere aos mecanismos que utilizamos para o transporte, mas também para o armazenamento. É muito desafiador", pontua.
Desperdícios de doses: como evitar? Para Liana, o desperdício ocorre quando se tem um problema na cadeia fria. "Infelizmente a vacina não é como um tomate estragado na geladeira ou um pão embolorado, em que conseguimos enxergar o defeito na hora. Quando se tem um frasco de imunizante que não está na temperatura ideal, não há como perceber visualmente", salienta.
De acordo com ela, para se evitar este risco, o ideal é aplicar as boas práticas de armazenagem e transporte. "Recentemente, em março, tivemos a implementação da nova regulamentação do setor, a RDC 430, que dispõe sobre as boas práticas de armazenagem, distribuição e transporte de medicamentos. No artigo 84 desta legislação, especificamente, existe a preconização do monitoramento da temperatura de produtos termolábeis - que são os que têm a temperatura máxima igual ou inferior a 8 graus (a vacina está dentro desse grupo) - uma decisão muito sábia para contribuir para um melhor monitoramento dos imunizantes. Ou seja, dessa forma, é possível colocar data loggers (monitores de temperatura) para fazer esse acompanhamento dentro das caixas e, assim, avaliar se durante todo o tempo de transporte mantiveram as condições ideais", afirma.
Ainda segundo a executiva, existem várias outras formas de garantir que não haja nenhum desperdício por conta de uma temperatura incorreta. "Existe muito a ser melhorado sim, por meio de planos de contingência, de processos estabelecidos, de procedimentos visando as boas práticas e de treinamentos. Há diversos mecanismos que podem ser aplicados para melhorar essa situação e trazer uma resolução mais efetiva para a correção de qualquer problema. Este é nosso objetivo: ajudar as empresas a tornar realidade aquilo que é uma boa prática e que minimiza os problemas na logística, porque, no final de tudo, o que queremos é a população imunizada e não apenas vacinada. Afinal, imunizar significa aplicar o medicamento que traga a eficiência necessária que ele se propõe e não simplesmente injetar a dose", complementa.
Soluções e Inovações - Para a executiva, uma aliada na busca por uma logística mais eficaz nesta cadeia é, sem dúvida, a tecnologia. "Com certeza, quando falamos de tecnologia, temos tanto a aplicação dos data loggers, como comentei, quanto de sistemas que nos dão muito mais recursos, como os de monitoramento online - que nos permite ter acesso a geolocalização, à temperatura, ao controle e ao monitoramento da umidade, entre outras características e informações do produto. Ou seja, essa é uma ferramenta que nos traz o diferencial da tomada de decisão antes do problema acontecer, permitindo que consigamos nos antecipar a ele e a intervir no mesmo, de forma efetiva, para evitar a perda do medicamento. Então, sem dúvida, a tecnologia nos auxilia demais".
Há ainda outras inovações que podem fazer a diferença no setor, ressalta Liana. "Quando temos que manter a temperatura de um produto em uma faixa muito restrita, possuímos também a disponibilidade dos PCM (Phase Change Material ou materiais de mudança de fases), que são elementos refrigerantes que possuem uma alteração no ponto de fusão. Por exemplo, o ponto de fusão da água é 0º. Com essa tecnologia, conseguimos colocar aditivos que permitem regular o ponto de fusão que queremos, proporcionando uma estabilidade térmica da embalagem muito superior e por um tempo maior. Enfim, estes são só alguns exemplos, mas tecnologias não faltam", finaliza.
Para assistir a todos os episódios completos, acesse o canal do YouTube da Intermodal: www.youtube.com/channel/UCCCbcUDGIMzN9WqP7j8VqgA
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José Zeferino Pedrozo
Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (FAESC) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC)
Todas as lideranças econômicas e políticas de Santa Catarina precisam priorizar de forma uníssona, forte e consistente as reivindicações que possam viabilizar investimentos na melhoria da infraestrutura barriga-verde. As prioridades para melhoria da infraestrutura e logística catarinense já foram reiteradamente apontadas pelo Conselho das Federações (Cofem), entre outras entidades de representação do setor produtivo, mas elas precisam constar – de forma muito clara – na planificação de investimentos do Governo Federal.
Cresce a cada ano, em face da insuficiência de investimentos públicos e privados, as deficiências infraestruturais. Recente estudo da Federação das Indústrias mostra que a necessidade de investimento é de cerca de 5 bilhões de reais ao ano. A bancada parlamentar catarinense no Congresso precisa estar atenta a essa demanda para conquistar fatias do orçamento geral da União que garantam essas obras.
A Faesc tem especial preocupação com a situação das regiões produtoras da agricultura, pecuária e agroindústria, onde as más condições de logística e transporte afetam diretamente os custos de produção e, portanto, a competitividade catarinense no mercado nacional e no comércio exterior. Essas dificuldades – associadas à acidentada topografia do território – criam condições as quais exigem grande esforço de superação, ou seja, encarecem a produção.
A melhoria da competitividade catarinense exige investimentos em todos os setores, mas, em particular, no sistema viário, incluindo as rodovias BR-282 (espinha dorsal do Estado), BR-470 (em lento processo de duplicação), BR-163 (essencial para o extremo-oeste), BR-153, BR-158, nacionalização da SC-283 (Itapiranga a Concórdia), além de portos e aeroportos.
Duas obras são essenciais e urgentes na fronteira Brasil/Argentina: a ampliação do Porto Seco de Dionísio Cerqueira-Bernardo de Irigoyen e implantação da Aduana e construção de uma ponte sobe o Rio Peperi em Paraíso. O Porto Seco está em processo de privatização. Ainda no extremo-oeste, uma ponte é necessária entre Itapiranga (SC) e Barra do Guarita (RS), melhorando o fluxo rodoviário paralelo à fronteira internacional.
Dois projetos ferroviários são essenciais para manter em alta o agronegócio catarinense: a ferrovia Norte-Sul, ligando o centro-oeste brasileiro ao oeste catarinense e, assim, assegurando o fluxo de grãos para a agroindústria de aves e suínos; e a rodovia Leste-Oeste, integrando o oeste aos portos marítimos. De outra parte, a indústria catarinense necessita de gasoduto para trazer gás da Argentina ou da Bolívia e abandonar em definitivo a queima de lenha.
O Ministério da Infraestrutura precisa ter essas prioridades inclusas em seu planejamento como pontos-chaves, pacíficos e consensuais, aspirações legítimas de toda a sociedade catarinense, portanto, defendidas por empresários, gestores públicos, parlamentares.
Para o agro, as deficiências da infraestrutura se constituem em uma agrura atroz: são “fatores fora das porteiras” que derrubam grande parcela da eficiência da produção “dentro das porteiras”, prejudicando toda uma admirável estrutura de produção, formada pela extensa base produtiva no campo e um avançado parque agroindustrial, compondo um notável ambiente de produção e de negócios. São centenas de indústrias trabalhando direta ou indiretamente em sintonia com mais de 190 mil estabelecimentos rurais. Essa gigantesca máquina produtiva gera bilhões de dólares em riquezas exportadas e milhões de dólares em arrecadação tributária para os cofres do Estado e da União Federal.
Todos pela infraestrutura. Esse deve ser o bordão, o mantra de todos os catarinenses.
Foto 01 – José Zeferino Pedrozo, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (FAESC) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC)
A Termotécnica foi a vencedora da edição 2020 do Prêmio Inovação Catarinense “Professor Caspar Erich Stemmer”, na categoria Empresa Inovadora. Concedida pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc), a premiação que ocorreu em evento on-line realizado nesta terça-feira, 27 de abril, tem o objetivo de reconhecer todos que estão engajados na construção do setor de inovação do estado. Este reconhecimento vem num momento especial para a companhia. Em 2021 a Termotécnica está atingindo um marco que poucas empresas e organizações alcançam: 60 anos de atuação no mercado, sempre crescendo, inovando, em movimento, se reinventando.
“Para nossa empresa é uma honra sermos reconhecidos com este importante prêmio, ainda mais em um período tão difícil em que vivemos. Tudo isso só é possível graças aos esforços em sempre buscar o melhor da tecnologia e inovação como solução para nossos clientes”, afirma o presidente da Termotécnica, Albano Schmidt. E complementa: "Recebemos diversos prêmios, inclusive internacionalmente, por nossas soluções inovadoras. Mas agora fomos avaliados e estamos sendo reconhecidos por toda nossa trajetória, nossos processos, avanços e evidências em Inovação”.
Detentora de 40 patentes de novas tecnologias, o “Ritmo da Inovação Empreendedora” é um dos pilares do mapa estratégico da companhia para alcançar os objetivos e metas. Prestes a completar 60 anos, desde a sua fundação a Termotécnica tem sido pioneira e protagonista no mercado de soluções de embalagens em EPS (isopor® - marca registrada de terceiro) no país e vem se reinventando atendendo às novas demandas dos clientes e dos consumidores. “Estamos sempre atentos às novas tendências tecnológicas, às mudanças de comportamento dos consumidores e às necessidades dos clientes para agregarmos as expertises de nosso time multidisciplinar para desenvolver e lançar no mercado soluções inovadoras de forma rápida e eficiente”, diz Albano Schmidt.
Exemplo mais recente disso é que, desde que se iniciou a pandemia por coronavírus, a Termotécnica vem desenvolvendo soluções inovadoras para o segmento de fármacos e para embalagens que atendam à crescente demanda logística das vendas de produtos por e-commerce e entrega por delivery. Em agosto de 2020 lançou a nanotecnologia do Safe Pack - EPS antiviral, para redução do risco e velocidade da contaminação por vírus. Também desenvolveu unidades conservadoras em EPS que poderão ser aplicadas no transporte de vacinas em temperaturas extremamente baixas que já passaram por testes de performance com resultados positivos.
Especificamente para o acondicionamento de transporte para as vacinas contra a Covid-19, a Termotécnica desenvolveu uma solução de embalagem em EPS que, aliada a tecnologia do gelo seco, mantém temperaturas de -70ºC por até 30 horas, estando apta a atender a demanda de distribuição da vacina da Pfizer. Na mesma linha, as conservadoras para temperaturas de -20ºC com intuito de atender o transporte de vacinas da Moderna também passaram pelos testes que atestaram sua performance.
Além disso, todo o portfólio atual da companhia já é qualificado, junto a laboratórios credenciados, para o transporte de medicamentos nas temperaturas de 2ºC a 8ºC, mesma faixa de temperatura exigida para as vacinas CoronaVac. Tanto que, imediatamente após a liberação emergencial da Anvisa para a vacina produzida pelo Instituto Butantan, o transporte dos primeiros lotes da vacina CoronaVac foram realizados em conservadoras em EPS de 130 litros da Termotécnica. A companhia há muitos anos é a principal fornecedora para as campanhas de vacinação no Brasil, atendendo este mercado com unidades conservadoras (caixas) em EPS, para a distribuição de vacinas no país. É parceira de vários operadores logísticos e desta forma está apta a fornecer também para a campanha de vacinação contra novo coronavírus.
No agronegócio a Termotécnica já é referência em soluções de pós-colheita no Brasil e está trilhando um processo de internacionalização das soluções de conservação que ampliam o shelf-life dos produtos frescos, os chamados FFLVs (flores, frutas, legumes e verduras), em toda a cadeia, do campo à mesa do consumidor. A tecnologia de conservadoras em EPS da Termotécnica, que é muito utilizada por grandes exportadores de frutas do Brasil para os principais mercados mundiais, foi reconhecida internacionalmente, sendo vencedora do WorldStar 2019, um dos mais importantes prêmios do mercado de embalagens nas categorias Food e Save Food.
A Termotécnica também inova quando o assunto é sustentabilidade, sendo pioneira no desenvolvimento de rotas de reciclagem para o EPS. Desde 2007, a companhia realiza o Programa Reciclar EPS, com logística reversa e reciclagem do material em todo o Brasil. Já são mais de 40 mil toneladas de EPS pós-consumo que ganharam um destino mais nobre – ou seja, 1/3 de todo o material consumido no país. Estas iniciativas também já renderam à empresa várias premiações, incluindo o Guia Exame de Sustentabilidade.
Termotécnica: inovação com sustentabilidade
Tendo a inovação e a sustentabilidade no seu DNA, a Termotécnica é uma das maiores indústrias transformadoras de EPS da América Latina e uma das empresas mais sustentáveis do Brasil. O desenvolvimento sustentável está entre as prioridades da companhia, e suas ações são conectadas aos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) da ONU. Com matriz em Joinville (SC) e unidade de reciclagem no Distrito de Pirabeiraba, a Termotécnica possui também unidades produtivas e de reciclagem em Manaus (AM), Petrolina (PE), Rio Claro (SP) e São José dos Pinhais (PR).
A ATP (Associação de Terminais Portuários Privados) repudia veementemente as ações arbitrárias de fechamento, interdição e multas aplicadas por prefeituras dos municípios do estado do Rio de Janeiro aos TUPs (Terminais de Uso Privado) - Porto Sudeste, de Itaguaí e Terminal da Ilha Guaíba (TIG), em Mangaratiba.
Os terminais portuários privados foram vítimas de acusações infundadas das prefeituras, já que dispõem de toda a documentação regularizada e aprovada pelo órgão estadual responsável pelo licenciamento ambiental. Além disso, as prefeituras não apresentaram evidências que comprovem qualquer dano ambiental na operação dos terminais.
Tais ações autoritárias representam grande prejuízo não só para economia nacional, com a interrupção abrupta e sem motivo da movimentação de granéis sólidos nos dois terminais que movimentaram cerca de 43 milhões de toneladas de minério de ferro em 2020, mas também enfraquece a imagem e reputação do país no exterior. A medida, sem qualquer embasamento técnico, gera grande insegurança jurídica, enfraquece o ambiente de negócios brasileiro e espanta os investidores internacionais que desejam aportar recursos em infraestrutura no país, justamente, em um momento de crise econômica mundial. O setor portuário contribui decisivamente para o enfrentamento da crise imposta pela pandemia de Covid-19.
Nesta quarta-feira (28), a diretoria da ATP se reúne com o secretário Nacional dos Portos do Ministério de Infraestrutura, Diogo Piloni, para debater o assunto e buscar soluções imediatas para que ações desta natureza, que prejudicam o setor portuário e toda a economia brasileira, não se repitam.
Murillo Barbosa - presidente da ATP (Associação de Terminais Portuários Privados)
A privatização do recém-internacionalizado aeroporto de Goiânia confirmada em leilão público realizado nesta quarta-feira (07/04) pelo Ministério da Infraestrutura; a inauguração no último mês de março de mais um trecho da Ferrovia Norte-Sul, que já corta seis municípios goianos; e privatização prevista para julho do trecho entre Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO) da BR-153, principal corredor de integração do meio-norte com o centro-sul do País. Todas essas novidades, agregadas à uma localização geográfica privilegiada, bem no centro do país, podem consolidar a Região Metropolitana de Goiânia como um importante hub logístico do Brasil e da da América Latina.
E para fortalecer ainda mais este potencial logístico da região, estão em construção, na cidade de Aparecida de Goiânia, na Grande Goiânia, dois grandes empreendimentos privados: o Polo Aeronáutico Antares, que ocupará uma área de 209 hectares; e o bairro industrial Global Park, que abrangerá uma área total de 1,8 milhão de m².
“Esse movimento consolida sim a região da Grande Goiânia como um importante hub logístico do país, devido à sua localização geográfica privilegiada, que permite distribuir tanto produtos in natura oriundos da produção agropecuária e extrativista de nossa região e da região norte, quanto de produtos acabados produzidos aqui e nas regiões sul e sudeste”, avalia Adalberto Bregolin, economista e diretor comercial do Global Park.
Bregolin lembra que grandes investimentos, sejam públicos ou privados, estão previstos para construção e aprimoramento de infraestrutura para explorar vários modais de transporte na Região Metropolitana de Goiânia, que será um hub logístico importante, não só para o Brasil, mas também para a América Latina. “Tendo em vista o grande volume de investimentos previstos em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, logo todos esses modais estarão conectados. Então é bastante factível que em breve uma carga possa sair de Itaituba (PA), região metropolitana de Belém, por rodovias ou ferrovias, e de lá embarcar para países da América Latina e Caribe de navio, graças à proximidade da capital Belém com o Canal do Panamá, o que possibilita acesso a um transporte de baixo custo numa via fluvial de cerca de 3.600 km”, explica o economista. Ele também salienta a internacionalização do nosso aeroporto, que nos coloca muito próximos de países como Colômbia, Peru, Bolívia e Venezuela, por exemplo.
E para atender justamente essa grande demanda de um grande centro distribuidor de produtos é que foi criado o Global Park, um loteamento empresarial com 2.000.0m² de extensão,que está sendo construído a apenas três quilômetros da BR-153 e do anel viário que liga à BR-060, ou seja, muito próximo do maior entroncamento de carga rodoviária do centro-norte do país.
O bairro industrial foi planejado para essa nova realidade da Indústria 4.0 e da Logística 4.0. Com lotes que vão de 2.800 m² a 25.000 m², o Global Park contará com estrutura urbana completa, com água, energia, rede de esgoto, asfalto CBUQ - durável e resistente - e fibra óptica com alta velocidade de dados. “Pensamos justamente em atender essa demanda de indústrias e operadoras logísticas que buscam o lugar certo para se instalar e se modernizar, fazendo frente às novas necessidades do mercado, tanto de aumento de produtividade, quanto de ganho de escala, redução de custos e agilidade na entrega de seus produtos”, detalha Bregolin.
O bairro industrial tem como diferencial ruas com 18 metros de largura, que são ideais para rodagem e manobras de grandes veículos sobre rodas como caminhões-cegonha, bitrens ou treminhões. O bairro empresarial terá ainda uma área verde de 365 mil m², destinada à preservação. “O projeto também oferece configurações de áreas que permitem layouts modernos, tanto para a indústria, quanto para operadoras logísticas”, completa o diretor comercial do Global Park.
Modal aéreo
Com a internacionalização do aeroporto de Goiânia, a região metropolitana da capital goiana ganha ainda mais atratividade para empresas, que queiram ter um ponto estratégico para distribuição de suas cargas para o Brasil e para o continente latino. É o que avalia Eumar Lopes, piloto de linha aérea e gerente de produto do Antares Polo Aeronáutico, empreendimento em construção na cidade de Aparecida de Goiânia.
Localizado a 15 minutos do Flamboyant Shopping Center, um dos principais centros comerciais da capital goiana, e às margens da BR 153, o empreendimento terá acesso facilitado por via expressa dupla. Com um investimento da ordem de R$ 100 milhões, o polo aeronáutico será voltado para aviação executiva, manutenção e operações logísticas. As obras da estrutura de apoio e da pista de 1.800 metros têm previsão de conclusão para o ano 2024. O Antares poderá receber todos os modelos de aviação geral, jatos executivos, monomotores, bimotores, até o Embraer 195.
“Embora ainda requeira mais investimentos em infraestrutura, a homologação do Santa Genoveva como aeroporto internacional é um grande avanço logístico para a região metropolitana de Goiânia, que já tem a vantagem de ter um acesso fácil a outros grandes sistemas modais de transporte ferroviário, com a [Ferrovia] Norte-Sul, e rodoviário, com a BR-153 [Transbrasiliana]”, explica.
Cargas fracionadas
O especialista avalia também que o Pólo Aeronáutico Antares trará um grande ganho para o sistema logístico doméstico do Brasil, já que pode ser escolhido por várias empresas para um hub nacional. “Estamos em Aparecida de Goiânia que está bem no centro do País e próximo de grandes sistemas modais rodoviários, ferroviários e aéreo, como os aeroportos internacionais de Goiânia e Brasília”, acrescenta.
O Polo Antares também contará com infraestrutura para apoio ao transporte de cargas fracionadas, que consiste justamente em realizar pequenas e médias entregas, por meio do agrupamento de diversos tipos de mercadorias, geralmente de diferentes remetentes e para diferentes destinatários, sendo uma alternativa para as empresas que não possuem quantidades suficientes de itens para ocupar a capacidade total de uma aeronave.
Para atender a essa demanda, o polo aeronáutico contará com um centro de distribuição dentro de sua área aeroportuária. “O terminal também terá central de abastecimento, pista de acesso aos hangares (taxiway), Fixed Base Operator (FBO) completo para assistência aos proprietários de aeronaves, estacionamento para visitantes e área destinada para helicentro e demais atividades ligadas à aviação”, explica Eumar.
A Rede Berlanda completa 30 anos em 2021 e as comemorações têm início agora. Serão sorteados 30 caminhões de prêmios até dezembro entre clientes das lojas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “Uma data tão importante merece ser celebrada com quem ajudou a construir nossa história: nossos clientes, que fizeram da Berlanda a maior rede de varejo de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos de Santa Catarina”, destaca Nilso Berlanda, fundador e sócio da rede.
A Berlanda surgiu em 1991 como uma pequena loja em Curitibanos/SC, fruto do esforço e projeto de uma família de ter o seu próprio comércio. Hoje é composta por 185 lojas, três fábricas próprias, um posto de gasolina, duas lojas de atacado, uma loja conceito e uma importadora. Em 2020, mesmo com os desafios impostos pela pandemia, Nilso Berlanda afirma que a rede atingiu bons resultados, com crescimento de 10,76% no varejo convencional e 240% no e-commerce. “Em 2021, a projeção é continuar crescendo, com planos para abertura de 10 novas lojas ao longo do ano”, diz. Até hoje a Berlanda atendeu cerca de 1,4 milhão de clientes.
Para celebrar as três décadas de aniversário, a rede lançou a promoção “Caminhão Premiado Berlanda – 30 anos”. Com R$ 100 em compras realizadas entre 26 de abril e 21 de dezembro, nas lojas físicas ou via e-commerce da Berlanda, o cliente tem direito a efetuar cadastro e concorrer a 30 caminhões de prêmios. Cada caminhão traz R$ 30 mil em móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Os sorteios ocorrem entre maio e dezembro, totalizando a distribuição de R$ 900 mil.
O regulamento completo será divulgado no hotsite da promoção: www.berlanda.com.br/caminhaopremiado.
Escritório de agentes autônomos recém-vinculado à plataforma de investimentos do BTG Pactual, a Amur Capital anunciou que vai contratar 100 novos agentes autônomos. A ideia é contratar profissionais em todo o Brasil no modelo home office, com o processo seletivo sendo realizado online. O escritório pretende preencher as vagas até o final do ano.
“Em setembro de 2020, fomos em busca de 60 assessores para dar o pontapé inicial no nosso projeto, que é ser o escritório mais capilarizado do Brasil”, afirma Leandro Marchioretto, CEO da Amur. “Agora que chegamos bem perto dessa marca, faz todo sentido acelerar a expansão de nossa rede”, completa.
Segundo Marchioretto, a ida para o BTG permitiu que o escritório aumentasse a meta de contratações. “Tínhamos planos para chegar a 125 assessores no final de 2021, mas devemos alcançar 160 graças à parceria com o banco, que fortaleceu nossa capacidade operacional”, diz.
Seguindo o formato já praticado, os agentes contratados terão participação societária na Amur e direito a voto em questões estratégicas para a empresa. As oportunidades estão disponíveis tanto para assessores que já estão no mercado quanto para profissionais sem experiência prévia em assessoria. “Nosso foco está em profissionais com boa formação e alinhados ao propósito da empresa”, destaca Marchioretto. “Gostamos de formar o agente autônomo ‘dentro de casa’, para que ele cresça junto da Amur”, acrescenta.
Os interessados em participar do processo seletivo podem enviar um e-mail para contato@amurcapital.com.br, ou entrar em contato através do site e redes sociais da Amur.
A multinacional brasileira REIVAX Automação e Controle — líder no fornecimento de equipamentos para controle da geração de energia na América Latina — registrou faturamento bruto em torno de R$ 63 milhões em 2020. O valor representa alta de 10% em receita no comparativo com o ano anterior e mantém a média de crescimento alcançada nos últimos cinco anos. Sediada em Florianópolis (SC), a REIVAX é precursora mundial na oferta de controladores integrados de tensão e velocidade e pioneira na aplicação de controladores microprocessados em sistemas de excitação e reguladores de velocidade no Brasil. Esses dispositivos são comumente usados em usinas de geração de energia elétrica para manter a frequência e a tensão de saída do gerador dentro dos limites exigidos pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
O bom resultado é fruto do melhoramento constante de produtos e o desenvolvimento de novas soluções para o mercado global de energia. Além disso, somente no ano passado foram fechados mais de 70 novos contratos (46% em território nacional) com prazos de execução e monitoramento que duram ao menos até 2024. Com isso, aliado a novas frentes de negócio e lançamentos programados ainda no primeiro semestre deste ano, a empresa projeta crescer entre 10% a 15% em 2021 quando comparado ao último balanço.
“A consolidação dos nossos produtos e a frequente expansão dos negócios para novos mercados promovem este crescimento consistente. Hoje, 100% do nosso faturamento vem do nosso desenvolvimento próprio e da conexão com o ecossistema de inovação e o setor de energia como um todo. A REIVAX é genuinamente formada em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e suas soluções são customizadas para cada cliente. Nosso diferencial é desenvolver e fabricar hardware e software únicos, garantindo confiança absoluta na marca e na tecnologia que entregamos globalmente”, afirma Fernando Amorim da Silveira, CEO da REIVAX.
Referência em sua área de atuação, a REIVAX fornece sistemas para controle da geração de energia para aproximadamente 50% das usinas hidrelétricas na América Latina e controla cerca de 65% do fornecimento das usinas hidrelétricas brasileiras (contempla 70 gigawatts (GW) do total de 110 GW de geração hídrica no país). A empresa também tem forte presença internacional e, além da sede em Santa Catarina, onde é concentrada a fabricação dos equipamentos da marca REIVAX, mantém as filiais - Reivax North America (RNA), situada em Montreal, no Canadá, e a Reivax of Switzerland (RoS), em Baden, na Suíça.
De pequena empresa para um impacto global
Posicionada como uma empresa global, a multinacional brasileira exporta atualmente para mais de 40 países em cinco continentes. Com tecnologia própria, a REIVAX desenvolve e fabrica sistemas — de controle, excitação e automação de geradores e turbinas — para o mercado de geração de energia para aplicações em usinas e pequenas centrais hidrelétricas, termelétricas, nucleares, transmissoras de energia e controle de motores.
Essa oportunidade de contribuir com um segmento que impacta diretamente no dia a dia de milhões de pessoas vem de uma posição de destaque conquistada por uma carteira de clientes que reúne gigantes do setor, como Petrobrás, Força Aérea Americana, Enel Green Power, CTG Brasil, Elera Renováveis, Isa Cteep e GE (General Electric). Também demandam os serviços da multinacional empresas do porte de Statkraft, EDP, Eletronorte, NB Power, WEG, USACE, Harbin, Furnas, Engie, ICE, CNFL, AES, EPM, CHESF, CESP, CFE, Votorantim e Tijoa.
A conquista desses clientes e a importância da companhia para o setor foi construída ao longo de pouco mais de três décadas e contrasta com o início das atividades da REIVAX, em 1987. Naquela época, a empresa começou em uma pequena sala da Incubadora Empresarial Tecnológica (IET), primeira incubadora tecnológica de Santa Catarina, que mais tarde transformou-se no Centro de Laboração de Tecnologias Avançadas (CELTA). O sonho dos sócio-fundadores era o de construir algo que pudesse contribuir para a melhoria do desempenho dinâmico do sistema elétrico brasileiro.
“Havia uma revolução tecnológica acontecendo no fim dos anos 70 (os computadores) e eles deviam ser aplicados no controle das usinas. Isso traria muitos benefícios, só que as empresas mundiais que dominavam o mercado não tinham interesse em investir primeiro no Brasil. E o nosso grupo tinha a visão do cliente, porque trabalhávamos numa empresa de energia que comprava e comissionava, operava e mantinha esses produtos. Somado a isso, as hidrelétricas são locais de forças multidisciplinares, de imensa responsabilidade, em que qualquer falha pode levar a imensas perdas. Então encontramos nisso uma oportunidade de deixar a nossa contribuição para o setor energético do Brasil e começamos a entregar nossas primeiras soluções”, recorda João Marcos Castro Soares, idealizador, co-fundador e membro do Conselho Administrativo da REIVAX.
Foi dessa forma que o grupo de engenheiros formado por João Marcos Castro Soares, Fernando Happel Pons, Paulo Marcos Pinheiro de Paiva e Nelson Zeni Junior conseguiu em um curto espaço de tempo tornar a pequena empresa em uma referência de sistemas integrados de regulação de tensão, velocidade e automação para o controle da geração de energia. Passados 34 anos, aproximadamente 168 GW de energia são distribuídos mundialmente com o uso de sistemas de controle de energia da empresa, o que representa o abastecimento energético para um contingente de pessoas superior à população brasileira, estimada hoje em mais de 200 milhões de cidadãos.
Investimentos estratégicos
Tendo a inovação como um dos focos orientadores do futuro, a REIVAX pretende fortalecer a partir deste ano os investimentos dedicados à Pesquisa e Desenvolvimento de soluções e avançar sobre mercados estratégicos. Atualmente, o investimento em pessoal de P&D corresponde a aproximadamente 15% da folha de pagamento da empresa. Além de ampliar o investimento em pessoal, a empresa pretende aumentar ainda mais o investimento em infraestrutura de P&D em 2021. Para este ano, a capacidade produtiva da REIVAX deve ser ampliada em 10% para atender as demandas contratadas. A companhia também deve empreender esforços comerciais e promover investimentos maiores nos Estados Unidos, Canadá, Europa e Ásia.
- “Percebi que o meu desejo em aplicar na prática os resultados obtidos dentro da academia em prol de um futuro mais sustentável tinha relação com o objetivo atual do programa. Com isso, abordei a necessidade de líderes para o desenvolvimento sustentável dentro da área ambiental na nossa região (América Latina) e como o programa poderia auxiliar neste processo".
O trecho ilustra um dos pontos abordados por Felipe Matheus Müller, acadêmico do 9° período do curso de Engenharia Química da Escola do Mar, Ciência e Tecnologia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em sua carta de apresentação à comissão de aceite do Crossroads Emerging Leaders Program (Celp), da Universidade de Harvard.
O aluno foi selecionado para participar no programa que, desde 2017, incentiva a criação de jovens lideranças em países em desenvolvimento, por meio de recursos educacionais, conexões com a Universidade de Harvard, mentorias e networking com o corpo docente, discente e alumni.
A iniciativa é voltada a estudantes entre 18 e 24 anos de todo o mundo que sejam a primeira geração da sua família a entrar na universidade. Além disso, contempla candidatos que enfrentam desafios em relação às suas condições financeiras e sociais.
Os alunos recebem uma série de recursos de desenvolvimento acadêmico e profissional por meio de uma estrutura de aplicativos em camadas que atinge milhares de alunos de mais de 115 países, encontram comunidades intelectuais e interagem diretamente com o corpo docente.
Os participantes também têm acesso gratuito aos cursos HarvardX sobre empreendedorismo em economias emergentes; empreendedorismo em tecnologia: laboratório para o mercado; fortalecimento dos programas de agentes comunitários de saúde; chance de gordura: probabilidade desde o início; e introdução às mídias digitais.
Além de cursar Engenharia Química, Müller atua como voluntário no programa #tmjUnicef, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), órgão das Organizações das Nações Unidas (ONU), e em pesquisas na área ambiental, na qual pretende atuar após a graduação. Ele destaca que as capacitações e relações com profissionais de diversos países serão essenciais para a entrada no mercado de trabalho:
“Como estou no último ano da graduação, creio que toda esta carga de conteúdos profissionalizantes e as mentorias com alumni e profissionais da área em diferentes locais do mundo me ajudará a ter uma transição mais sólida da academia para o mercado de trabalho. Com todo esse networking, terei uma visão mais ampla das atuais necessidades de nossa sociedade global e qual o tipo de profissional que devemos ser para um futuro mais sustentável e justo para todos", aponta.
O acadêmico passará por diferentes fases ao longo do programa. O primeiro estágio possui foco profissionalizante, com os cursos disponibilizados na plataforma HarvardX e socialização com os integrantes. Os demais serão liberados conforme os prazos e conclusão dos estágios atuais.
O estudante relata a felicidade ao ser selecionado e incentiva as inscrições no projeto: “Não importa sua área, sua formação ou seu conhecimento, se sentir vontade de participar, inscreva-se. É um mundo de oportunidades que abre-se para você".
A província de Mendoza, uma das principais regiões vitivinícolas argentinas, escolheu a cidade de Itajaí para ser a sede do primeiro hub de exportações no Brasil. A inauguração do hub logístico ocorreu durante reunião virtual, na última terça-feira, 20, presidida pelo embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, e com a participação da secretária executiva de Assuntos Internacionais (SAI), Daniella Abreu.
“O hub de Mendoza em Santa Catarina aproxima mais ainda a Argentina deste estado”, destacou o embaixador Scioli. Segundo ele, as facilidades logísticas, a localização estratégica, o favorável clima de negócios e os benefícios tributários para a importação foram algumas das razões que levaram a essa escolha.
De acordo com o embaixador, com esta nova plataforma de negócios, a província argentina facilitará que seus exportadores, em especial suas vinícolas, já tenham os produtos armazenados para sua venda direta em todo o Brasil, reduzindo os tempos de distribuição, aumentando as oportunidades de negócios e diminuindo ainda o custo para o consumidor brasileiro.
Para o cônsul da Argentina em Florianópolis, Gustavo Coppa, este é um hub logístico que não tem precedentes entre os países. “Esta ação faz parte do programa em prol da redução de custos logísticos para o ingresso de produtos argentinos no Brasil, promovendo parcerias estratégicas que permitam melhorar a competitividade desses produtos no Brasil.”
Neste programa, informou o cônsul, Santa Catarina tem um papel fundamental para a promoção e geração de mais e melhores negócios, “já que promove seu setor de negócios internacionais, beneficiando as transações de importação que forem realizadas no Estado com seus regimes de tratamento tributário diferenciado”.
Ao parabenizar o embaixador da Argentina, Daniel Scioli, e o cônsul em Florianópolis, Gustavo Coppa, pela iniciativa exclusiva em Santa Catarina, a secretária Daniella Abreu destacou ainda os trabalhos em conjunto com o país vizinho, a exemplo da melhoria de acesso à Dionísio Cerqueira, além de parcerias no turismo, educação, na cultura, entre outras frentes.
O Cais 2 do TCG Imbituba (SC), terminal de cargas gerais administrado pela Santos Brasil, empresa que é referência em operações logística e portuárias, foi palco no último fim de semana do desembarque da terceira pá eólica de um protótipo de aerogerador da WEG, que será instalado na cidade de Capivari de Baixo, no Sul de Santa Catarina.
A pá de 72 metros de comprimento e 22,5 toneladas é a maior já transportada em navio porta-contêiner. A operação foi um recorde mundial segundo a Aliança Navegação e Logística, detentora do navio Vicente Pizón, de onde a carga foi desembarcada. A operação foi meticulosamente planejada e construída sob medida pela Santos Brasil, em parceria com o Porto de Imbituba, a partir de uma obra para adequação do portão de saída e nivelamento de piso do pátio para recebimento da carga, com a movimentação simultânea de dois guindastes.
Outras duas pás já haviam sido descarregadas no fim de semana anterior. O conjunto integra um projeto de P&D da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, em parceria com a ENGIE Brasil e a CELESC - Centrais Elétricas de Santa Catarina, desenvolvido pela WEG.
"Essa bem sucedida operação reforça a capacidade operacional da Santos Brasil em oferecer soluções para clientes de diversos segmentos e com os mais diferentes tipos de carga", afirma Danilo Ramos, diretor comercial de operações portuárias da Santos Brasil.
Sobre a Santos Brasil
A Santos Brasil é prestadora de serviços portuários e logísticos completos, do Porto à Porta. Listada no Novo Mercado da B3, é referência na operação de contêineres no Brasil. Foi criada há 24 anos para operar o Tecon Santos (SP), maior terminal de contêineres da América do Sul, e já investiu mais de R﹩ 5 bilhões, calculados a valor presente, em aquisições, expansões, novos equipamentos e tecnologia. Antecipando-se ao crescimento do fluxo de comércio internacional, a Santos Brasil colaborou significativamente para aumentar a capacidade logística portuária do País.
Além do Tecon Santos, a Companhia opera mais dois terminais de contêineres - Vila do Conde (PA) e Imbituba (SC) -, um terminal de carga geral (TCG em Imbituba), um terminal de veículos (TEV) e um terminal de carga geral no cais do Saboó, ambos no Porto de Santos. Conta também com uma operadora logística, a Santos Brasil Logística, que atua de forma integrada aos terminais viabilizando o atendimento ao cliente em todas as etapas da cadeia logística.
A importação de bicicletas no Brasil diminuiu 28,5% em 2020 em relação a 2019. No total, o país trouxe de fora 57.884 mil bikes ano passado, ante 80.957 em 2019. Já em valores, houve um aumento de 17,5%, com uma movimentação de US$ 28.196 mil, cerca de R$ 162.355 mil. Os dados são da LogComex, startup especializada em inteligência de dados para importação e exportação.
Na lista de países fornecedores, Taiwan lidera a exportação para o Brasil com 34,61% das bicicletas, seguido da China (17,26%) e Vietnã (9,40%). O principal modal utilizado para transporte da mercadoria é o marítimo, com 92,79%, seguido do aéreo (6,44%) e rodoviário, com apenas 0,76%. As maiores portas de entrada das bicicletas são os portos de Vitória (ES), Itajaí (SC), São Francisco do Sul (SC) e Santos (SP).
Os dados surgem em meio a uma polêmica sobre a redução do imposto de importação de bikes, anunciada em fevereiro, que diminuiria a alíquota gradualmente de 35% para 20%. A alíquota chegou a ser reduzida de 35% para 31% em 1º de março. Porém, no dia 17 de março, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério da Economia, revogou a resolução após reclamações dos fabricantes nacionais e da bancada federal do Amazonas no Congresso Nacional.
A Zona Franca de Manaus, onde foram produzidas 665 mil bicicletas em 2020, seria uma das potenciais atingidas pelo aumento da concorrência com as bikes fabricadas em outros países, segundo o governo amazonense e empresários da região.
Mas a Aliança Bike criticou o recuo do governo federal, defendendo medidas que ampliem o acesso de brasileiros a bicicletas melhores e mais baratas. Segundo a associação, não há nenhum elemento que indique que a Zona Franca de Manaus demitiria as mil pessoas contratadas atualmente.
Para evitar o uso do transporte coletivo, cresceu em 50% a compra de bicicletas entre os brasileiros durante o primeiro ano da pandemia, enquanto a produção caiu. A indústria de bicicletas produziu 56.078 unidades em fevereiro, mas segue impactada pela falta de insumos. De acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), o volume é 1,6% inferior ao registrado em janeiro (56.981 unidades) e 7,2% menor na comparação com as 60.398 unidades produzidas no mesmo mês do ano passado. Ainda de acordo com dados da Abraciclo, foram fabricadas 113.059 bicicletas no primeiro bimestre de 2021, o que representa uma retração de 3,2% na comparação com o mesmo período de 2020 (116.808 unidades).
Atualmente o Brasil é o quarto produtor mundial de bicicletas, com uma frota nacional de mais de 70 milhões de unidades, segundo a Abraciclo.
Sobre a LogComex
A LogComex é uma startup especializada em inteligência de dados para importação e exportação. Por meio de plataforma online com tecnologia própria, a empresa fornece ao mercado maior transparência e automatização das operações de logística internacional. A plataforma coleta e processa milhares de dados para gerar uma visão panorâmica, indicando previsibilidade e transparência para toda cadeia logística. O programa tem como base as operações que ocorrem no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e EUA. A plataforma ainda é dividida em três módulos: Tracking Real Time, RPA Automação/Integração e Big Data Analitycs. Para saber mais, acesse http://www.logcomex.com/
A busca por volume e qualidade na produção de alimentos vem colocando Santa Catarina na vanguarda mundial do agronegócio. O estado é o maior produtor nacional de suínos, o segundo maior produtor de aves e arroz, o quarto maior produtor de leite, além de se destacar em outras atividades do agro.
Com 31% do Produto Interno Bruto (PIB), o agronegócio catarinense conta com cadeias produtivas organizadas e focadas na qualidade, tanto que tem acesso aos mercados mais exigentes do mundo. No entanto, enfrenta grandes desafios como, por exemplo, a escassez de milho e a falta de logística adequada para importação de grãos, o que pode trazer consequências para manter a produtividade das agroindústrias.
Nesta entrevista, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), José Zeferino Pedrozo, fala sobre os desafios dos produtores rurais, destaca as expectativas para a safra de grãos neste ano e comenta as alternativas para resolver o problema da escassez do milho.
Quais os grandes desafios dos produtores rurais para 2021? A alta nos preços dos alimentos beneficiou os produtores ou ainda há desequilíbrio em relação aos custos?
José Zeferino Pedrozo - O nosso Estado conta com três grupos de produtores. O primeiro, que vive um bom momento, é aquele que se dedica à produção de grãos e comercializa. O segundo está em uma situação relativamente tranquila, pois produz cereais e transforma para utilizar na propriedade. Já, o terceiro vive uma situação mais vulnerável porque precisa comprar insumos de fora para garantir sua produção de carne ou leite. Até o momento tem existido margem para que todos conquistem um resultado favorável, mas notamos que os custos vêm se agravando cada vez mais, aumentando as dificuldades para quem não tem produção própria de grãos.
Qual a expectativa para a safra de grãos no Estado neste ano? A estiagem deve impactar na produtividade?
José Zeferino Pedrozo - Santa Catarina terá dificuldades principalmente no setor de milho, pois viveu drama da estiagem. Se não bastasse isso, ainda há o problema da cigarrinha-do-milho que trouxe prejuízos de várias dimensões, desde pequenos até alarmantes. A nossa dependência para abastecimento de milho no Estado é histórica. Necessitamos de 7 milhões de toneladas para alimentar os nossos plantéis e a produção interna deste ano, que era prevista para uma colheita de 2,7 milhões de toneladas, baixou para 1,7 milhão de toneladas.
Como resolver o problema de escassez do milho em Santa Catarina?
José Zeferino Pedrozo – Como já mencionei, esse é um problema histórico! Santa Catarina tem seu território limitado para plantação de milho, mas por outro lado é um estado que se destaca com grandes produções de carnes de pequenos animais já consolidadas nacional e internacionalmente. Temos mão de obra diferenciada. Somos exímios produtores de carne, mas não temos insumos. Quando vêm as crises de abastecimento no Estado, as agroindústrias estão preparadas, pois elas têm poder de barganha. Mas os produtores rurais precisaram se adaptar. Hoje, o produtor está muito mais consciente sobre gestão e finanças. Antigamente, ganhava muito dinheiro em uma época e perdia em outra, pois não fazia reservas. Estamos em uma situação complicada de dependência de milho porque não produzimos o suficiente. Nossa preocupação é com o futuro do produtor e com a indústria de proteína animal. Precisamos pensar políticas que melhorem a nossa produção e a logística de abastecimento.
Santa Catarina já perdeu posição para o Paraná na produção de aves e está perdendo também na suinocultura. Por quê? Faltam políticas de incentivo aos produtores?
José Zeferino Pedrozo - O Paraná é um grande produtor de cereais e, no passado, quando Santa Catarina precisava de grãos buscava no estado vizinho, que é pertinho. No entanto, as cooperativas e outras empresas do Paraná hoje são altamente industrializadas. Não temos como competir porque não temos insumos. Se tivéssemos continuaríamos na vanguarda da avicultura e não correríamos riscos de perder a posição de liderança na suinocultura.
O que fazer para manter os produtores de leite e ampliar a produção em SC? O senhor vê possibilidade de exportação em curto prazo?
José Zeferino Pedrozo - Santa Catarina teve um crescimento constante nos últimos anos na produção leiteira. Mas, temos uma deficiência que não é somente nossa e impacta outros estados também. Nosso custo de produção de leite é maior do que de outros países do Mercosul. Na pequena propriedade temos condições de competir, mas nos na falta escala. SC já produz muito mais do que consome. A nossa agroindústria está numa posição confortável porque pratica a lei da oferta e da procura. O preço sobe e eles aumentam também para o produtor. Acontece o inverso quando os preços caem. Estamos trabalhando para melhorar cada vez mais a qualidade do leite produzido aqui no estado. Precisamos organizar a cadeia produtiva para que possamos ser competitivos internacionalmente.
Além do leite, quais as cadeias que têm potencial para exportação no Estado?
José Zeferino Pedrozo - Em Santa Catarina o agro não parou e teve lugar privilegiado nas cifras exportadas. A exportação de suínos e aves segue em alta. Temos produção de leite e estamos tentando abrir novos mercados. O mel da pequena propriedade tem grande potencial.
O governo de Santa Catarina anunciou recentemente investimentos de R$ 24 milhões para incentivar o cultivo de cereais de inverno. Qual é a importância disso para ampliar a produção de milho?
José Zeferino Pedrozo - Com esses investimentos temos condições de ampliar, mas não vamos resolver o problema da escassez de insumos para os nossos planteis. Temos participado do Fórum do Milho e debatido com muita força, mas o que precisamos é de uma estrutura para o transporte dessa matéria-prima em condições mais vantajosas. Hoje com a distância temos que buscar alternativas. Nossa expectativa de buscar milho do Paraguai é interessante, mas precisamos melhorar a nossa logística. Ainda não vemos uma luz no fim do túnel para o abastecimento de milho no Estado.
Foto 02 – José Zeferino Pedrozo, presidente do sistema FAESC/SENAR-SC (Foto: CNA).
O SENAI/SC está entre os três departamentos regionais da instituição com melhor desempenho de gestão em 2020. O resultado foi anunciado na sexta (16), durante a reunião on-line dos Diretores Regionais da instituição. Os critérios de avaliação consideram indicadores associados à educação profissional e tecnológica, tecnologia e inovação e eficiência operacional.
“É uma vitória de todos, de um time coeso que está trabalhando junto. É resultado de decisões racionais tomadas durante a pandemia, de uma gestão que busca um crescimento consistente, constante e direto”, celebrou o diretor regional do SENAI/SC, Fabrizio Machado Pereira. “É um resultado que vem em um ano em que travamos uma guerra diária de abre e fecha escolas, suspensão e volta às aulas. Apesar de todas as dificuldades com a pandemia, mantivemos o maior número possível de empregos. Além disso, temos um modelo que permite agilidade na tomada de decisão, não perdemos nenhum prazo. Sabemos que sempre temos possibilidades de melhorar os processos, e estamos fazendo”, finalizou.
No âmbito da educação profissional, são considerados a sustentabilidade operacional, empregabilidade de egressos, custos de aluno-hora e hora-aluno, percentual de matrículas de cursos técnicos à distância, percentual de conclusão de cursos, entre outros fatores. Os critérios da área de inovação e tecnologia são a sustentabilidade operacional, o percentual da receita desses serviços em relação à contribuição compulsória, o custo da hora de consultoria e o aumento de produtividade das empresas atendidas nos programas de produtividade industrial. No âmbito da eficiência operacional, constam o percentual de recursos destinados às atividades-fim e o impacto da folha de pessoal sobre o orçamento.
O Departamento Nacional do SENAI, que concede a premiação anual, já lançou a proposta para a premiação do ciclo 2021. Este foi o terceiro ciclo consecutivo que o SENAI/SC ficou entre os três primeiros colocados. Em 2020, o SENAI de Goiás obteve a primeira colocação e o do Rio Grande do Sul ficou em segundo lugar.
A pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SC (Fecomércio/SC) sobre a temporada de verão confirmou com números o que todos perceberam no período – os argentinos, nossos históricos clientes do litoral, desapareceram. Representavam 17,8% do montante de turistas em 2020 e caíram para insignificativos 0,2%. Divulgada recentemente, a pesquisa revelou mudanças importantes, com perspectivas promissoras para o próximo ano, no aumento da participação de gaúchos e paranaenses. “Existe um gigantesco desejo reprimido em viajar e desfrutar de momentos de lazer com a família”, considera Emílio Schramm, vice-presidente da Fecomércio/SC. “E os destinos de até 300 quilômetros de distância das cidades de origem serão os mais procurados, por famílias vindas dos dois estados vizinhos, além dos próprios catarinenses”, assegura.
P. É possível encontrar uma luz no fundo para o turismo?
Emílio Schramm – A cadeia produtiva do turismo está sofrendo muito, mas teremos boas notícias, à medida em que a pandemia se atenue, com o avanço da vacinação. O desejo de viajar e espairecer é imenso entre milhões de pessoas. São famílias que enfrentaram perdas e suportaram o confinamento e agora querem momentos justos de lazer. É uma questão de saúde mental. E o turismo regional será o destino preferencial, majoritariamente. Os hotéis fazendas, as pousadas temáticas, o turismo de aventura – essas serão as rotas procuradas. Santa Catarina é um estado riquíssimo nessas opções.
P. Que impacto essa retomada provocará na economia?
ES – O impacto será muito positivo para todos os envolvidos, pois no turismo regional predominam os empreendimentos de pequeno e micro porte e os microempreendedores individuais. Já é de domínio público o quanto o turismo é uma atividade muito abrangente na oferta de empregos e oportunidades. Essa retomada fará a diferença para a sustentabilidade da economia e, em especial, para o comércio. Apesar da lentidão na vacinação, vislumbramos um segundo semestre com uma retomada branda, mas contínua.
Em janeiro, a nova Bacia de Evolução do Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes atingiu a marca de seus primeiros trezentos giros, e em menos de três meses, no dia 06 de abril, completou mais uma centena de giros. O navio MAERSK MEMPHIS, bandeira de Singapura, com 300 metros de comprimento e 40 metros de boca (largura), foi o navio que marcou o quadrigentésimo (400) giro.
“É mais uma marca importante alcançada, principalmente por chegarmos aos 400 giros na nova bacia sem qualquer incidente ou percalço. Os números crescentes das movimentações de carga indicam a importância desses navios cada vez maiores em nosso complexo”, destaca Ricardo Amorim, Coordenador de Operações e Inteligência da Fiscalização do Porto de Itajaí.
A Bacia de Evolução localizada na área da Baía Afonso Wippel, permitiu que o comprimento máximo de navios que escalam no Complexo Portuário saltasse de 306 metros para 350 metros de largura, além de possibilitar que a entrada e saída de navios no período noturno fosse de até 306 metros de comprimento.
Heder Cassiano Moritz, Diretor Geral de Operações Logísticas do Porto de Itajaí, conta que a Bacia de Evolução foi responsável por fazer o Complexo recuperar e superar os índices de movimentação. “Estar atingindo essa marca é de fato estar consolidando o bom êxito desta obra. Antes da Bacia de Evolução estávamos perdendo movimentação no Complexo, agora a realidade é outra, estamos em condição de competitividade igualada em comparação a outros terminais portuários”, enfatiza.
Antes da nova Bacia era necessário ter o berço livre nos dois lados para que o navio pudesse girar, com isso era necessário que as operações nos berços fossem finalizadas para que o giro fosse realizado, acarretando em menos agilidade nos processos.
“A nova bacia de evolução trouxe um grande avanço e transformação para o Complexo Portuário, esta nova dinâmica nas manobras dos navios maiores nos trouxe melhores resultados, nos mantendo competitivos no nosso segmento de atuação. A preocupação com a melhoria na infraestrutura de acesso deve ser constante e por isso é importante também a conclusão da segunda fase dessa importante obra”, destaca Osmari de Castilho Ribas, Diretor Superintendente Administrativo da Portonave.
Segunda etapa
Para receber navios de até 400 metros, aumentando o espaço de giro atual, o Complexo precisa executar a segunda etapa de obras na Bacia de Evolução para acompanhar a nova realidade do comércio marítimo internacional, que está projetando navios cada vez maiores. Esta segunda etapa visa adequar a capacidade do Complexo para aumentar sua competitividade, pensando no futuro próximo do Complexo Portuário de Itajaí/Navegantes.
“Estamos preparando tudo para que esta segunda fase seja executada, o primeiro passo é o alinhamento junto aos órgãos ambientais para atender as delimitações necessárias, e junto a isso estamos buscando recursos para a execução da obra que vai permitir que Itajaí receba os maiores navios do mundo”, destaca o Superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga.
O Prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni também comentou sobre a necessidade da próxima etapa para prosseguir o desenvolvimento do Complexo Portuário:
“Sem dúvida, a Nova Bacia de Evolução foi uma das maiores conquistas que nós alcançamos para o nosso Porto e todo o complexo, para que ele pudesse se adequar ao grande mercado internacional da navegação desses novos tempos. Cada vez mais vem se tornando evidente a importância e necessidade de nos prepararmos para as obras da segunda etapa, objetivando e concretizando em definitivo esse projeto estratégico e tão fundamental para o Porto de Itajaí”, conclui Volnei.
A DataCertify, empresa incubada na Incubadora Tecnológica e Empresarial (ITE), mantida pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (Uniinova) da Vice-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), prepara-se para lançar no mercado um sistema para certificar e conferir validade jurídica para documentos, áudios, vídeos e imagens que serão utilizados como prova em processos judiciais ou extrajudiciais de forma prática e confiável, por meio do uso da blockchain.
Desenvolvida por Gabriel Pessotti da Silva e Jenifer Carina Pereira, egressos do curso de Direito e alunos do Mestrado em Ciência Jurídica da Univali; e Vinícius Almeida dos Santos, egresso do curso de Ciência da Computação e aluno do Mestrado em Computação Aplicada da Univali, o sistema oferecerá mais uma opção de meios de produção de prova para advogados.
Para o desenvolvimento da proposta a equipe identificou que a exigência da elaboração de ata notarial além de moroso exige um alto investimento. A solução da empresa então usa a tecnologia como forma de garantir imutabilidade e confiança à prova que será utilizada. A expectativa do grupo é finalizar os testes nos próximos meses e, na sequência, iniciar as vendas de sua solução.
Gabriel Pessotti da Silva conta que o período de incubação no ITE/Univali tem sido fundamental para o desenvolvimento da empresa: "Por meio das mentorias constantes, conseguimos seguir uma constância de trabalho – desde a construção de modelo de negócio, às ferramentas que utilizaremos para efetivar as vendas do serviço", resume.
Incubadora da Univali oferece suporte técnico e gerencial
O Programa de Incubação da Incubadora Tecnológica e Empresarial (ITE) oferece suporte às startups na estruturação de seu negócio e em sua conexão com clientes e investidores, contribuindo para aumentar a taxa de sucesso dos pequenos empreendimentos inovadores, além de auxiliar na geração de empregos qualificados, facilitar a criação e a exploração de novas tecnologias e modelos de negócio.
Entre os apoios oferecidos pela Incubadora estão a disponibilização de suporte técnico e gerencial aos empreendimentos incubados por meio de equipe de profissionais qualificados e disponíveis para oferecer cursos, workshops e consultorias; além de orientações sobre depósito de patentes, registro de marcas e outras modalidades de propriedade intelectual.
Os critérios de avaliação das propostas apresentadas consideram a relevância do problema tratado e abrangência do benefício, caso ele seja resolvido; o potencial de inovação da solução e ideias de negócio; a credibilidade do modelo de negócio e do protótipo apresentado; a viabilidade econômica percebida; e a capacidade técnica e gerencial da equipe do projeto e de arguição da equipe do projeto na entrevista.
O processo de seleção é realizado em fluxo continuo. O edital com mais informações para ingresso no ITE/Univali pode ser conferido em www.univali.br/uniinova.
A Escola de Negócios da Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú (Acibalc), em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), acabam de abrir inscrições para o curso Liderança e Gestão de Pessoas. Ao todo serão quatro aulas online com carga horária de doze horas, nos dias 29 de abril, 06, 13 e 20 de maio, das 18h30 às 21h30.
O curso é composto por quatro módulos complementares com temas como o Desenvolvimento e Liderança no dia 29 de abril, ministrado pelo administrador de empresas, Fred Cabral, Recrutamento e Seleção no dia 06 de maio, com a psicóloga Rovania Santos, Feedback no dia 13 de maio, com a psicóloga Danúbia Emmel, além de Gestão de Clima Organizacional, no dia 20 de maio, ministrado pelo mestre em administração, João Anselmo.
Segundo o Presidente da comissão da Escola de Negócios, Sandro Luis Marques, o curso é indicado para gestores de RH, líderes de equipes, coordenadores e CEOs das empresas. “De acordo com a pesquisa aplicada com nossos associados essa é uma das grandes dores dos empreendedores, por isso a Acibalc buscou referências do mercado junto à ABRH para a realização deste curso. É uma oportunidade para todos aqueles que exercem liderança, aprenderem técnicas para gerir pessoas de maneira eficaz”, destaca.
De acordo com o Conselheiro Fiscal da Acibalc e membro da comissão da Escola de Negócios, Alexandre Werner, a ideia é responder a demanda dos associados da entidade. “Construímos um curso de quatro módulos com profissionais que possuem notório conhecimento na área para ajudar nossos empresários. É desafiador fazer gestão de pessoas, por isso queremos desenvolver cada vez mais cursos e parcerias com instituições como a ABRH”, ressalta.
O curso é uma realização da Escola de Negócios da Acibalc e Associação Brasileira de Recursos Humanos de Itajai (ABRHSC) e conta com o apoio CoBlue, Conjel Contabilidade, Credifoz, Digisys, Dinâmica, Clínica São Lucas, Hotel Sibara Flat & Convenções, Sicoob MaxiCrédito, UniAvan e Unimed Litoral.
Para associados do sistema Facisc e ABRH, o valor do curso é de R$249,00. Já os não associados pagam R$349,00. Empresários interessados podem se inscrever através do link: https://app.higestor.com.br/inscricao/4387.
Mais informações no site da Acibalc: https://cutt.ly/cvsGO9F
Por Max Carvalho, diretor de soluções e parcerias da Orange Business Services para a América Latina
Em tempos de COVID-19, um dos desafios enfrentados pelas empresas é a redução do número de trabalhadores nos locais de trabalho. Essa mudança faz com que as demandas por soluções que auxiliem na conectividade e serviços em nuvem para fornecer um bom serviço remoto aumentem. Um maior tempo dentro de casa, exige um investimento em tecnologias que, antes, não eram consideradas prioridade no setor corporativo.
Com todas essas transformações, vejo como fundamental uma revisão sobre essas tendências, que serão essenciais para o ambiente de trabalho em 2021, e como elas se fundem com o mundo empresarial que está mudando em um ritmo cada vez mais rápido.
Colaboração
A maneira como trabalhamos mudou. Segundo uma pesquisa do Gartner a qual tive acesso, 48% dos colaboradores provavelmente continuarão desempenhando suas funções remotamente após a pandemia.
Colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros de negócios estão se conectando de forma remota em todo o mundo, quando desejam, de qualquer dispositivo. Este ano, mais do que nunca, as empresas têm que implementar e consolidar ferramentas que facilitem a gestão de tarefas. Devem oferecer soluções de comunicações unificadas sob medida para o negócio, que proporcionem flexibilidade e autonomia nos processos, e que por sua vez eliminem riscos e aumentem a segurança.
A integração de ferramentas, com hubs e dispositivos operacionais em um só lugar, vai melhorar a gestão dos espaços de trabalho digitais, incluindo os aspectos sociais. Hoje, você pode projetar espaços atraentes e flexíveis.
SDN para conectividade empresarial
Até 2022, o mercado SDN deverá crescer e atingir um investimento de US$ 132,9 bilhões, de acordo com os números da Allied Market Research. Este conceito, que se soma às tecnologias de virtualização de funções de rede e WAN (SD-WAN) definida por software, permite maior eficiência no uso de recursos, agilidade e flexibilidade para fornecer conectividade, com melhor controle do desempenho da aplicação e políticas de segurança.
Com esta evolução da rede, o processo de gerenciamento e, até mesmo as questões operacionais, tornam-se mais simples. Um bom exemplo é a vulnerabilidade da informação, que sempre foi um fator crítico e se torna ainda mais importante com o aumento do número de dispositivos conectados e a necessidade de proteger todo o volume de dados armazenados.
Na prática, o SDN é um capacitador de novas tecnologias e pode ajudar a focar nas questões que impulsionam a transformação.
Multicloud
As empresas melhoraram a resiliência durante a pandemia, utilizando mais sistemas baseados em nuvem. A IDC estima que os gastos com hardware baseado em nuvem aumentaram 10,4% em 2020, em comparação com uma redução de 16,4% nos gastos com infraestrutura de TI tradicional.
Até o final de 2021, a maioria das organizações terá um mecanismo para acelerar a infraestrutura digital centrada nas nuvens. A adoção rápida criou o desafio de gerenciar eficazmente múltiplas implantações de nuvem quando o desempenho deve ser assegurado, monitorado e pago. As empresas precisam garantir que os serviços funcionem de forma rigorosa, que os SLAs sejam robustos e que os custos não fiquem fora de controle.
Edge computing
É uma nova etapa na evolução da computação em nuvem, que envolve a movimentação do armazenamento e o processamento de dados remotos de servidores distantes para a ponta da rede. Assim, estas não passam mais sistematicamente pela nuvem, mas são processadas localmente, perto das pessoas ou máquinas que as produzem e/ou consomem.
Esta tecnologia será protagonista na corrida para atender às novas exigências dos consumidores e das empresas em matéria de baixa latência e integrações de alta velocidade. De acordo com os números do Gartner e do IDATE, já existem entre 30 e 80 bilhões de objetos conectados.
O surgimento da Edge Computing está intimamente relacionado com a implantação da 5G, que fornece uma Internet móvel dez vezes mais rápida com latência de cerca de um milissegundo, bem como uma banda maior.
MSI, ponto único de contato, gerenciamento e controle
Isso tudo pode ser alcançado por meio da Integração de Serviços Multisourcing ou MSI. Ou seja, a unificação de todos os serviços de uma empresa em uma única governança, utilizando processos e recursos integrados de gerenciamento de TI.
Com a MSI, toda a administração está focada em um único fornecedor que é responsável por qualquer incidente relacionado à TI. Isto evita os conflitos e problemas de comunicação causados pelo manuseio isolado das tarefas, em que várias empresas são responsáveis pelas diversas interfaces tecnológicas.
Além disso, esta gestão unificada administra todos os contratos, facilitando a sinergia e promovendo o pleno funcionamento de todas as ferramentas e, por sua vez, reúne todas as soluções das empresas contratadas pelo cliente. É como uma orquestra: os fornecedores são os instrumentos com seus diferentes tons, e a MSI entra em cena como maestro, com a responsabilidade de fazer tudo funcionar em sincronia.
Neste momento, é importante um olhar analítico para o desenvolvimento dessas tendências no meio empresarial e atenção às mudanças significativas que podem ocorrer ao longo do tempo, além das adaptações necessárias. A partir disso, será possível vislumbrar, de maneira mais concreta, como esses investimentos em infraestrutura digital são capazes de melhorar os serviços e a eficiência dentro das empresas e qual deve ser a projeção desse cenário para um período pós-pandêmico.
Sobre a Orange Business Services
A Orange Business Services é uma empresa de serviços digitais, originalmente operadora de redes, e a divisão corporativa global do Grupo Orange. Ela conecta, protege e inova com empresas de todo o mundo, para apoiar o crescimento sustentável dos negócios. Aproveitando sua experiência em conectividade e integração de sistemas em toda a cadeia digital, a Orange Business Services está preparada para oferecer suporte a negócios globais, com soluções como redes definidas por software, serviços multicloud, gestão de dados e IA, serviços de mobilidade inteligente e segurança cibernética. Isso agrega segurança às empresas em todos os estágios do ciclo de vida dos dados, de ponta a ponta, desde a coleta, transporte, armazenamento e processamento à análise e compartilhamento.
Com as empresas buscando cada vez mais inovação, a Orange Business Services coloca seus clientes no centro de um ecossistema colaborativo e aberto. Isso inclui seus 27.000 funcionários, os ativos e a experiência do Grupo Orange, seus parceiros de tecnologia e negócios, além de um conjunto de startups cuidadosamente selecionadas. Mais de 3.000 empresas multinacionais, bem como dois milhões de profissionais, empresas e comunidades locais na França, confiam nos serviços da Orange Business Services.
A Orange é uma das principais operadoras de telecomunicações do mundo, com receita de 42 bilhões de euros em 2019 e 253 milhões de clientes em todo o mundo, em 30 de junho de 2020. A Orange está listada na Euronext Paris (ORA) e na Bolsa de Valores de Nova York (ORAN). Em dezembro de 2019, a Orange apresentou seu novo plano estratégico "Engage 2025", orientado pela responsabilidade social e ambiental. Acelerando em áreas de inovação, como serviços B2B, dados e Inteligência Artificial, o Grupo Orange se posiciona como um empregador atraente e responsável.
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A marca Orange e os nomes de seus produtos ou serviços inclusos neste material são marcas registradas da Orange ou Orange Brand Services Limited.
Visando a segurança dos trabalhadores portuários, caminhoneiros e usuários do porto, a Superintendência do Porto de Itajaí na condição de Autoridade Portuária está realizando a recuperação do pavimento asfáltico na área primária. Os esforços estarão concentrados entre os berços 3 e 4, que compreende a retroárea pública.
Na primeira mobilização, executada nessa terça (13), foram usados 47 m³ de asfalto para recuperar 726 m² de área. As obras estão sendo executadas pela Infrasul, empreiteira de pavimentação de Joinville, contratada e responsável através de processo de licitação.
“A recuperação asfáltica era um pedido dos nossos trabalhadores portuário avulsos, caminhoneiros e do operador portuário e se faz necessária e essencial para a segurança de nossas operações. Essa primeira etapa foi executada ontem e o contrato prevê ainda outras áreas para serem recuperadas”, ressalta Fábio da Veiga, Superintendente do Porto de Itajaí.
“Estamos retirando o asfalto das áreas mais afetadas pelo alto fluxo de caminhões e colocando o novo pavimento. É uma ação de manutenção, que é constante, deve ocorrer de forma esporádica e é inclusive uma exigência da ANTAQ (Agencia Nacional de Transportes Aquaviários)”, reforça Jucelino Santos Sora, Diretor Geral de Engenharia da Superintendência do Porto de Itajaí.
Ele destaca ainda que a principal motivação dessas manutenções é a segurança da vida dos nossos trabalhadores e também das mercadorias, já que um desnível no asfalto pode ocasionar um tombamento de máquina ou contêiner.
As operações não foram paralisadas, apenas algumas praças foram parcialmente afetadas.
“Iniciamos nessa terça-feira a primeira etapa, aproveitando as janelas de operação e os melhores momentos para não atrapalhar a movimentação. Por isso, o segundo dia dessa primeira etapa, que seria realizado nesta quarta-feira (14), será realizado no próximo sábado (17) ”, finaliza Fábio.
Um levantamento feito pelo Sebrae/SC, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério da Economia, demonstra que os pequenos negócios foram responsáveis por quase 70% dos empregos gerados no país no mês de fevereiro, ou seja, 275.083 empregos em regime CLT. Mesmo diante da pandemia, o resultado positivo ocorreu pelo oitavo mês consecutivo e o acumulado doano é superior ao do ano passado.
Desse número total, o saldo de empregos gerados em Santa Catarina por Micro e Pequenas Empresas foi de 22.322 mil. Em fevereiro, as Micro e Pequenas Empresas lideram a geração de empregos nos setores de serviços (8.208), indústria (7.766) e construção civil (2.680). O Estado também está entre as três Unidades da Federação que mais contrataram proporcionalmente, atrás apenas de Mato Grosso e Goiás.
Somando os meses de janeiro e fevereiro, considerando os 66.688 empregos já gerados em 2021 em todos os portes, as micro e pequenas empresas (MPE) lideram a geração de empregos no ano, correspondendo a 42.779 empregos, ou seja, 64% do saldo anual.
Esses números consolidam a recuperação expressiva, mesmo diante das dificuldades enfrentadas no cenário da pandemia, nos dois primeiros meses do ano, já se gerou 60% a mais de empregos do que todo o ano de 2020, são 42.779 em 2021 contra 26.720 empregos em 2020.
“Reforço o trabalho contínuo do Sebrae/SC em apoio às micro e pequenas empresasdo Estado, e a importância de que o segmento continue sendo amparado cominiciativas e políticas públicas. Assim, estaremos contribuindo com a geração de empregos e para a retomada da economia no país. Não há dúvidas de que as micro e pequenas empresas têm colaborado para a economia do país e do Estado em um momento de tantas incertezas e dificuldades, e os números confirmam isto”, afirma o diretor superintendente do Sebrae/SC, Carlos Henrique Ramos Fonseca.
Segmento
O segmento de confecção de artigos do vestuário e acessórios foi o que mais gerounovos empregos em Santa Catarina no acumulado do ano, com 7.697 empregos gerados até fevereiro/2021.
Regiões
Quando comparados os resultados do mês de fevereiro de 2021 ao mesmo período do ano anterior, percebe-se que as MPE das regiões do Grande Oeste foram as que tiveram predominantemente resultados inferiores ao ano anterior.
No entanto, em todas as demais regiões os resultados foram melhores que no ano passado, com destaque para as regiões do Vale do Itajaí (+149,09%) e Grande Florianópolis (+118,07%). Na média geral do Estado, o aumento foi de 78,22%.
Entre as cidades, no acumulado de empregados em 2021 até o mês de fevereiro, Joinville se destaca como a cidade em que as MPE mais geraram empregos, com 3.191 postos de trabalho. Contudo, considerando todos os portes, em que entram as médias e grandes empresas, Blumenau é a cidade que mais gerou empregos em Santa Catarina.
Outro avanço neste ano é de que já são 16 as cidades no Estado que geraram mais de mil empregos em 2021, marca que não foi superada em 2020, mesmo após 12 meses, o número ficou restrito a 14 municípios.
A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) realizará o 12º Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços (Enaserv 2021) no próximo dia 28 de abril, no formato virtual, abordando temas como os seguintes: Os serviços na expansão do comércio exterior brasileiro e na adesão à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); A nova era dos serviços globais; Exportação de serviços gera economia sustentável e empregos qualificados; A internacionalização do estilo Brasil para exportar; Servicificação, comércio e economia digital, entre outros.
O tema central do Enaserv desse ano é Tecnologia no comércio exterior de serviços. A programação contará com 10 painéis e 17 palestrantes - figuras renomadas do governo, iniciativa privada e entidades representativas do comércio exterior de serviços. O programa segue abaixo do release e também pode ser acessado pelo site http://enaserv.com.br.
“O Enaserv 2021 vai trazer evidências e boas práticas do comércio exterior de serviços de várias partes do mundo e discutir propostas aqui para o país, respeitando as condições e a vocação brasileira. A força do setor de serviços na nossa economia pode ajudar o Brasil a finalmente entrar na OCDE? Quais vão ser os impactos da pandemia do coronavírus no ambiente de negócios doméstico e global? Teremos os melhores especialistas para debater esses temas”, atesta José Augusto de Castro, presidente executivo da AEB.
Para evitar a transmissão da Covid-19, o evento será inteiramente online. Gratuito, o Enaserv exige apenas inscrição prévia pelo site http://enaserv.com.br.
Sobre o Enaserv
Há 12 anos e sempre no mês de abril, a AEB reúne empresários, executivos, acadêmicos e autoridades do comércio internacional de serviços para discutir os temas mais atuais e antecipar tendências do mercado global. Um dos principais eventos de comércio exterior do país, o Enaserv tem entre seus objetivos inserir as demandas do segmento na agenda governamental, enquanto paralelamente, estimula seu desenvolvimento na iniciativa privada. A grande missão é valorizar e tornar cada vez mais competitivo o comércio internacional de serviços.
Sobre a AEB
A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) é uma entidade privada sem fins lucrativos que congrega as empresas exportadoras e importadoras de bens e serviços, bem como as de atividades de apoio ao comércio exterior. Há mais de meio século atua em assuntos relevantes para a promoção de diversos segmentos da cadeia de negócios com o mercado externo, sempre atenta a conciliar as demandas dos associados ao interesse público. A AEB apresenta ao governo federal demandas e sugestões de políticas e medidas para incentivar as exportações e estruturar encontros que tracem diretrizes e estreitem diálogos entre empresários do setor e entidades governamentais.
ENASERV 2021
12º Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços
28 de abril de 2021
Formato online
Inscrições obrigatórias: http://enaserv.com.br
PROGRAMA DO 12º ENASERV
Horário |
Atividade |
8h-9h |
Credenciamento |
9h-10h |
Solenidade de Abertura
- José Augusto de Castro, presidente executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB);
- José Roberto Tadros, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC);
- Carlos Melles, diretor presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae);
- Rubens Medrano, vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (Fecomércio-SP) e presidente da Associquim/Sincoquim;
- Roberto Fendt Junior, secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, que proferirá palestra sobre A importância dos serviços na expansão do comércio exterior brasileiro e na adesão à OCDE. |
10h -10h30 |
Painel 1: Exportação de serviços gera economia sustentável e empregos qualificados
Palestrante: Júlio César Talon, presidente da GE CELMA. |
10h30 -11h |
Painel 2: Apex-Brasil e a tecnologia no contexto das exportações de serviço
Palestrante: Sérgio Ricardo Segovia Barbosa, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). |
11h - 11h30 |
Painel 3: Servicificação, comércio e economia digital
Palestrante: Jorge Arbache, vice-presidente do Setor Privado no Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), em Lima, Peru. |
11h30 - 12h |
Painel 4:
Palestrante 1: Constanza Negri Biasutti, gerente de Diplomacia Empresarial e Competitividade do Comércio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Servicificação e Regimes de Processamento para Exportação: Propostas para o Brasil
Palestrante 2: Renato Agostinho da Silva - subsecretário de Operações de Comércio Exterior da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
Servicificação e Regimes de Processamento para Exportação: Evidências Internacionais. |
12h - 14h |
Intervalo para almoço |
Horário |
Atividade |
14h – 14h30 |
Painel 5: As pequenas empresas e a exportação de serviços.
Palestrante: Gustavo Reis Melo, analista de Competitividade do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
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14h30 – 15h |
Painel 6: Como a FINEP apoia a Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil
Palestrante: Maurício Alves Syrio, superintendente da Área de Inovação 2 da FINEP. |
15h - 15h30 |
Painel 7: A nova era dos serviços globais.
Palestrante: Javier Peña Capobianco, secretário Geral da Associação Latinoamericana de Exportadores de Serviços (ALES), Montevidéo, Uruguai. |
15h30 - 16h |
Painel 8:
Palestrante 1: Hérlon Brandão, subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
Estatísticas sobre o comércio exterior de serviços brasileiro: nova metodologia baseada em recomendações internacionais.
Palestrante 2: Paulo Guerrero, coordenador de Acesso a Mercados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
Acordos comerciais envolvendo serviços: situação atual e impactos sobre o ambiente nacional de negócios. |
16h – 16h30 |
Painel 9: A cooperação internacional da Embrapa.
Palestrante: Celso Moretti, presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). |
16h - 17h |
Painel 10: Softpower: a internacionalização do estilo Brasil para exportar bens e serviços.
Palestrante: Daniel Neves, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e Audio (Anafima). |
17h – 17h15 |
Encerramento
Rubens Medrano, vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (Fecomércio-SP) e presidente da Associquim/Sincoquim.
José Augusto de Castro, presidente executivo da AEB.
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No mês de março, o consumo de Gás Natural registrou recorde de média diária de vendas, com 2.150.686 m³/dia e recorde de volume mensal comercializado, que foi de 66.671.254 m³. O resultado de vendas diárias é 0,16% superior ao mês anterior, fevereiro, quando já havia sido registrado o último recorde. Além disso, o volume médio do mês é 8,58% superior do que o comercializado no mesmo período em 2020.
Entre os setores que utilizam Gás Natural, o destaque no consumo foi da indústria. O setor consumiu 26,81% a mais quando comparado a março de 2020, 12,05% acima de março de 2019 e 0,8% acima do mês anterior, fevereiro último. As indústrias são responsáveis atualmente por mais de 80% de todo o Gás Natural comercializado em Santa Catarina.
Com essa sequência de recordes, a SCGÁS se aproxima de 12 bilhões de m³ de Gás Natural distribuídos desde o início de sua operação, no ano 2000. Até 2025, a Companhia projeta comercializar cerca de 25% a mais do que os últimos períodos, uma média de 2.513.547 m³ por dia de Gás Natural.
Entre os usuários de GNV (Gás Natural Veicular) o resultado do mês de março também foi positivo. As vendas registradas ficaram 20,62% acima do mesmo mês no ano passado. As unidades residenciais, que somam quase 16 mil clientes, consumiram 10,67% a mais do insumo quando comparado a março de 2020. O valor é ainda mais expressivo quando comparado a março de 2019, com aumento de 27,87% no consumo.
Em março, o mercado imobiliário residencial em Itajaí teve a maior valorização do País, conforme divulgado em abril pelo Índice FipeZap, que acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras. A variação foi de +1,56%, fechando o mês com preço médio do metro quadrado residencial em R$ 6.632,00. No acumulado do ano, ou seja, referente aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2021, Itajaí ocupa a segunda posição no ranking nacional, com variação positiva de 3,78% e atrás apenas da capital alagoana, Maceió, que fechou o trimestre com variação positiva de 4,75%. Desenvolvido em parceria pela Fipe e pelo Grupo ZAP, o Índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados acompanha o preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras com base em anúncios da Internet.
Para o Sinduscon da Foz do Rio Itajaí, os números revelam o aquecimento do mercado imobiliário e sua importância econômica, principalmente neste momento de pandemia em que tantos setores produtivos têm sido afetados. O presidente do Sinduscon, engenheiro civil e empresário Bruno Pereira, comenta os números da pesquisa divulgada. “Conforme os relatórios do Índice FipeZap, temos vindo num crescente de valorização mensal nos últimos três meses, e este crescimento gera um círculo virtuoso de negócios, com mais movimentação econômica e geração de emprego e renda”, afirma.
Na avaliação do presidente, Itajaí tem uma construção civil forte, sustentada na qualidade de seus empreendimentos, nos investimentos constantes em qualificação de mão de obra e em projetos arrojados. “Além disso, a localização estratégica de Itajaí, aliada à qualidade de vida que oferece, torna o investimento imobiliário na cidade um excelente negócio”, finaliza.
Reconhecida por projetos imponentes e que cada vez mais contribuem para o crescimento de Balneário Camboriú, a FG Empreendimentos concluiu esta semana a fundação do Grand Place Tower, seu novo pré-lançamento.
A fundação e os blocos do empreendimento correspondem a um prédio de nove andares. Para concretagem das estacas e blocos foram utilizados 286 toneladas de aço e 4334 m³ de concreto - o que corresponde a quase 542 caminhões betoneiras.
A chapa Resiliência foi eleita para o Conselho de Administração da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração – ABM, gestão 2021/2023. Na votação realizada entre os dias 5 e 8 de abril, a chapa recebeu 99% dos votos.
Liderado por Sergio Leite de Andrade, CEO da Usiminas, os novos membros do Conselho de Administração tomarão posse no dia 28 de abril, em cerimônia 100% online.
“É com muita honra e com um grande senso de responsabilidade que recebo a incumbência de presidir o Conselho de Administração da ABM. Tenho a satisfação de integrar esta Entidade desde a década de 70, ainda estudante de Engenharia Metalúrgica, seguindo os passos de meu pai, que se associou nos anos 40”, relembrou Sergio Leite.
Destacando a contribuição que a Associação vem dando, há mais de sete décadas, à indústria e à academia, o novo presidente do Conselho disse que “as ações promoveram o desenvolvimento de profissionais e das empresas brasileiras e tem um imenso potencial para contribuir com intensidade com o país”.
“O Brasil tem desafios muito complexos pela frente. Questões urgentes como as Reformas Tributária e Administrativa, entre tantas outras, se somam às emergências dos impactos da pandemia para toda a população, exigindo ainda mais mobilização por parte das empresas, das entidades e da sociedade em geral. Na ABM vamos prosseguir atuando com muita energia para continuar escrevendo nossa história de superação e desenvolvimento do Brasil.”, conclui Sergio Leite.
Veja abaixo a formação completa do novo Conselho de Administração:
Presidente: Sergio Leite de Andrade
Vice-presidente: Marcos Eduardo Faraco Wahrhaftig
Representantes das Empresas Mantenedoras:
Américo Ferreira Neto – USIMINAS
Augusto Cesar Ferreira Lara – VILLARES METALS
Celso Freitas – RHI MAGNESITA
Erick Torres Bispo dos Santos – ARCELORMITTAL TUBARÃO
Frederico Ayres Lima – APERAM
Lucas Vieira Penna – ARCELORMITTAL SUL FLUMINENSE
Mauricio Metz – GERDAU
Paulo de Tarso Rossi Haddad – CBMM
Paulo Roberto Bandeira – VALE
Rodrigo Alvarenga Vilela – SAMARCO
Titus Friedrich Schaar – TERNIUM
Representantes dos Associados Pessoas Físicas, atuantes em instituições de ensino, pesquisa, ciência e tecnologia:
Antônio Cezar Faria Vilela – UFRGS
Fernando Cosme Rizzo Assunção – PUC-Rio
Fernando José Gomes Landgraf – USP
Ieda Maria Vieira Caminha – INT
José Carlos D’Abreu – PUC-Rio
Mauricio Covcevich Bagatini – UFMG
Paulo Santos Assis – UFOP
Ricardo Henriques Leal – UFF
Representantes de Associados Pessoas Físicas:
Ayrton Filleti
Carlos Sadao Shiratsu
José Herbert Dolabela da Silveira
Vânia Lúcia de Lima Andrade
Sobre a ABM
A ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração é uma associação civil sem fins lucrativos, cujo objetivo é congregar pessoas físicas e jurídicas visando ações coletivas que promovam o desenvolvimento das pessoas, a evolução técnico-científica e a inovação em processos, produtos e gestão nas suas áreas de atuação.
Desde que foi fundada, em 1944, desenvolve inúmeras ações para assegurar e fortalecer a competitividade das empresas, fomentando a difusão do conhecimento técnico-científico.
Visando, principalmente, a qualificação dos recursos humanos como fator preponderante para que as organizações possam implementar inovações, a ABM disponibiliza um amplo acervo documental e editorial, um calendário anual de eventos (congressos, seminários, simpósios e workshops), premiações e cursos de capacitação.
Essas atividades geram centenas de contribuições técnicas, além de promover o intercâmbio de informações e o inter-relacionamento dos profissionais da indústria, professores, pesquisadores e estudantes.
Seu corpo associativo é composto por empresas, instituições, universidade e pessoas físicas ligadas aos setores de metalurgia, materiais e mineração.
A Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú (Acibalc), por meio do Núcleo Jovem Empreendedor, realiza na próxima quinta-feira, 15 de abril, um bate-papo com o empresário Caique Jorge, focado em experiências do empreendedorismo jovem. A iniciativa é gratuita e acontece a partir das 19h15, via Google Meet: https://meet.google.com/fro-mzzj-xvf.
Durante o encontro, o proprietário do Yor Burger, Caique Jorge, irá compartilhar sua trajetória no empreendedorismo, seus maiores desafios, oportunidades, dar dicas para empresários iniciantes e relatar suas experiências como um jovem empreendedor.
De acordo com o Coordenador do Núcleo Jovem, Euclides Balbinot Junior, o encontro tem o intuito de fazer com que os participantes saiam inspirados em fazer o diferente. “Esse tipo de ação reforça nosso propósito de gerar conexões entre jovens empreendedores, fomentar novos conhecimentos baseados em vivências e apresentar novas perspectivas de negócios através do associativismo”, destaca.
As indústrias brasileiras continuam com dificuldade em obter insumos e matérias-primas nacionais e importadas e de atender seus clientes. De acordo com o levantamento mais recente realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 73% das empresas da indústria geral (extrativa e de transformação) e 72% das empresas da indústria da construção encontram dificuldades em obter os insumos e matérias-primas produzidos no Brasil. A sondagem foi feita com 1.782 empresas ao longo de fevereiro. Os percentuais permanecem próximos dos registrados em novembro de 2020, quando 75% e 72%, respectivamente, observaram esse problema.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, explica que, diante disso, as expectativas de normalização das cadeias das produtivas nacionais, inicialmente previstas para este semestre, foram frustradas. Assim, 37% das empresas esperam que a situação se normalize nos próximos três meses, 42% preveem melhora apenas para o segundo semestre e 14% só veem um cenário mais positivo em 2022.
De acordo com a pesquisa, 65% das empresas da indústria geral que utilizam insumos importados, estão com dificuldades para conseguir insumos, mesmo pagando mais caro. Esse percentual sobe para 79% das empresas no setor de construção que precisam importar insumos ou matérias-primas.
“Essa desestruturação das cadeias produtivas ainda é resultado das enormes incertezas que a economia atravessou na primeira onda. A compra de insumos pelas empresas foi cancelada e os estoques foram reduzidos, um movimento que atingiu praticamente todas as empresas das cadeias de produção A rápida retomada da economia no segundo semestre de 2020 não pode ser acompanhada no mesmo ritmo por todas as empresas o que gerou dificuldades nos diversos elos da cadeia”, explica Robson Andrade.
Segundo ele, adicionalmente, a desvalorização do real tornou as exportações mais atrativas e redirecionou parte do fornecimento de matérias-primas, insumos e produtos finais ao mercado internacional e aumentou o custo dos insumos e matérias-primas importados para as indústrias brasileiras. “O resultado foi um aumento ainda mais acentuado de preços e uma dificuldade ainda maior de obter os insumos e matérias-primas”, afirma o presidente da CNI.
13 setores industriais têm mais da metade das empresas com dificuldades para atender clientes
Como consequência, em fevereiro de 2021, 45% das empresas da indústria geral (transformação e extrativa) afirmaram ter dificuldade em atender parte da demanda. O percentual é menor que os 54% observados em novembro de 2020 e próximo aos 44% observados em outubro. Na indústria da construção, 30% das empresas relatam dificuldade em atender a demanda, percentual similar aos 31% observados em novembro e maior que os 19% observados em outubro de 2020.
Entre os 26 setores de atividade da indústria de transformação considerados na pesquisa, em 13 pelo menos 50% das empresas tiveram dificuldades para atender para atender sua demanda em fevereiro de 2021.
No setor Informática, eletrônicos e óticos, por exemplo, a falta de insumo atingiu 69% das indústrias em fevereiro deste ano. Em novembro do ano passado, afetava 42% das empresas do setor. Além desse setor, entre os setores com mais dificuldade para atender sua demanda estão: Metalurgia, Veículos automotores, Máquinas e equipamentos, Móveis, Têxteis, Celulose e papel, Madeira, Máquinas e materiais elétricos, Produtos de metal, Material Plástico, outros equipamentos de transporte e produtos diversos.
Frederico Bussinger
Em NOV/17 reuniram-se em Nova Mutum, coração geográfico do Mato Grosso, dirigentes dos governos estadual e federal, parlamentares e técnicos a convite de gestores e lideranças dos 18 municípios da região: 500 mil habitantes; R$ 75,8 mil de renda per capita (algo como o dobro da brasileira).
Em pauta as limitações que começavam a ser sentidas para prosseguimento de expansões das safras de grãos e algodão, já então de 17 Mt/ano; além de 60% da produção de suínos do Estado.
Os programas de “PPP-Caipira” tinham viabilizado extensa rede de estradas vicinais, mas “eixos troncais de alta capacidade”, base para uma “logística mais eficiente e compatível com o potencial produtivo da região”, tornavam-se imprescindíveis. Esse diagnóstico-síntese fundamentava a principal reivindicação da “Carta de Nova Mutum”, aprovada ao final do evento: um acesso ferroviário; fosse pela extensão da Rumo (que acabara de chegar a Rondonópolis - 700 km distante), pela Fico/Fiol, pela Ferrovia Paraense (então em projeto), ou pela Ferrogrão que, “se implantadas, muito contribuirão para dar uma nova espinha dorsal ao arranjo logístico hoje existente”.
Incidentalmente a FGV-Transportes vem de promover webinar para discussão de tema similar; só que agora em escala ampliada: o Centro-Oeste, este responsável por 48% da produção nacional de grãos (123,9 Mt na última safra; 127,9 Mt projetadas para a de 21/22, segundo Boletim da CONAB divulgado ontem). Só para MT (60 % do Centro-Oeste e 29 % do Brasil) o “Outlook-2030” do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária – IMEA projeta quase a duplicação dessa produção (75,6 para 125,6 Mt/a) entre 2020-30; além de 7,23 Mt/a de algodão e proteína animal. E há, ainda, que se considerar a mineração.
Ou seja, esse o tamanho do desafio: prover, em 10 anos, logística para viabilizar a produção e escoamento de quase 60 Mt/ano do MT, possivelmente 90-100 Mt/a do Centro-Oeste (supondo expansão similar nos demais estados - hipótese bem plausível). A título de comparação, algo como o dobro da exportação de soja (grãos e farelo) e milho pelo Porto de Santos ano passado: 42,2 Mt. Dito de outra forma: é implantar-se uma capacidade logística 1,5 vezes a atual; sem o que as expansões previstas podem não se concretizar. Nada, pois, pode ser desconsiderado: rodovia, ferrovia, hidrovia e aéreo.
Os 3 projetos ferroviários seguem na mesa: extensão da Rumo, Fico/Fiol e Ferrogrão. Há algum sombreamento, mas cada qual foca uma região produtora: respectivamente, centro-sul (região das chapadas; cerrado); nordeste (Vale do Araguaia) e noroeste (Eixo do Tapajós); centenas de km entre si.
Seus projetos e modelagens estão em estágios distintos, e cada uma tem suas questões específicas a serem superadas para se tornar realidade; como debatido no webinar. i) No caso da Ferrogrão, processo sustado até decisão final do STF, foi proposto um realinhamento estratégico, inclusive em função de outro projeto do próprio Governo Federal; a concessão da BR-163: a implantação da ferrovia seria postergada, e a rodovia teria projeto requalificado e prazo de concessão ampliado. ii) No da Rumo há controvérsias sobre a possibilidade de celebração de aditivo estendendo a malha concessionada por mais 600 km. iii) E no da Fico, projeto concebido com investimentos cruzados de renovação antecipada, e com obras anunciadas, estuda-se reconfigurá-la para se tornar um corredor articulado com a Fiol.
De comum aos 3 projetos ferroviários, todavia, as dificuldades para licenciamento ambiental, estruturação financeira e, principalmente, acesso aos portos; essencial pela vocação exportadora do Centro-Oeste: respectivamente Porto de Santos, terminais (ETCs) de Miritituba/Santarem-PA, São Luis/Alcântara-MA e, ainda, em perspectiva, Barcarena-PA e Ilheus-BA.
Problemas? Muitos! Mas bons problemas ... a nos desafiar e nos animar enquanto cidadãos e nação.
A distribuidora de Gás Natural em Santa Catarina, cuja supridora atual é a Petrobras, informa aos usuários que os efeitos do aumento médio na aquisição do insumo a partir de maio, anunciado recentemente pelo supridor, refletirá nas tarifas praticadas aos segmentos a partir de julho desse ano. Conforme mecanismo regulatório de precificação estabelecido no Estado (Conta Gráfica), o repasse das variações dos custos de aquisição do gás para as tarifas ocorre ordinariamente em julho e em janeiro.
Além disso, a distribuidora ressalta que os efeitos na tarifa são regulamentados pela ARESC (Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina) a quem cabe a devida homologação das tabelas tarifárias, que serão divulgadas no final do mês de junho do atual exercício.
A SCGÁS destaca também que encaminha mensalmente para a Agência Reguladora todas as informações relativas ao custo de aquisição do gás natural e, após verificação, as informações são publicadas no site da Agência e da SCGÁS.
A SCGÁS entende os desafios socioeconômicos impostos pela pandemia e reforça a nota pública divulgada pela Abegás, ressaltando que os aumentos praticados pelo agente supridor não geram benefícios ao setor de distribuição. Ao contrário, afetam a vantagem econômica do Gás Natural, importante instrumento para a competitividade de diversos ramos da indústria consumidora do insumo.
Por fim, o aumento no custo do gás para as distribuidoras segue a fórmula estabelecida em contrato, prevendo a correção de acordo com as variações na cotação do dólar e do petróleo do tipo Brent. Essas variações afetam também outros combustíveis, como a gasolina e o diesel, e insumos e matérias primas, como os plásticos.
O mercado está passando por uma grande reviravolta. Além das crises sanitária e econômica, diversas fraudes estão sendo identificadas e envolvem o uso indevido de marcas famosas. Os dados fazem parte de um estudo inédito realizado pelo Empresômetro, empresa de bussiness intelligence, spin-off do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), e mostram que desde o início da pandemia os golpes aplicados já ultrapassam a marca dos R$ 2 bilhões.
O estudo apontou três tipos de golpes, que são o do uso indevido de marca famosa, o do e-commerce e golpe nos IPOs da Bolsa de Valores. Essas situações acontecem a partir das falhas no sistema de monitoramento e da falta de análise mais criteriosa pelos agentes de mercado das operações envolvidas nas transações de produtos, mercadorias e serviços. “A pandemia potencializou a existência de crimes cibernéticos, corrupção, peculato, contrabando e estelionatos, permitindo o enriquecimento ilícito, de vários atores do mercado. No total estes três tipos de golpes totalizaram mais de 530 situações analisadas”, ressaltou o head de estudos do Empresômetro, Dr. Gilberto Luiz do Amaral.
Golpe de Uso Indevido de Marca Famosa
Neste tipo de golpe é criada uma empresa no exterior, especialmente em um paraíso fiscal, utilizando o nome de uma marca famosa. No Brasil, os estelionatários abrem em uma das Juntas Comerciais uma empresa brasileira com sócio estrangeiro e colocam no meio da razão social o nome da marca famosa seguida da expressão “do Brasil Ltda”.
O levantamento detectou que, desde o início da pandemia, já foram constituídas mais de 2.400 empresas estrangeiras no Brasil. Dentre estas, 18 foram identificadas utilizando indevidamente o nome de marca famosa. “Essa é uma forma de confundir o mercado. Quando essas empresas estão com todos os documentos alugam um imóvel no mesmo prédio em que está sediado o grupo proprietário da marca famosa utilizada na razão social. Além disso, criam várias filiais em diferentes estados e emitem nota fiscal eletrônica para muitas empresas e órgãos públicos que não possuem inscrição estadual, e não ficam sabendo deste faturamento fraudulento. Com o estratagema, os golpistas obtêm crédito junto a instituições financeiras, fazem compras a prazo de mercadorias, insumos, produtos eletrônicos, veículos, máquinas e equipamentos. Como resultado, não pagam as dívidas, vendem os bens adquiridos e ainda fraudam as apólices de seguro para receber indenizações”, afirmou Amaral.
Golpe do e-commerce
Para a artimanha são utilizadas as técnicas do Golpe do Uso Indevido da Marca Famosa ou a criação de uma empresa com documentos extraviados ou vazados pelos bancos de dados de grandes instituições e até mesmo do governo. Desta forma cadastram-se nas plataformas de marketplaces e passam a anunciar e vender a suposta mercadoria. No início tudo parece normal como qualquer outra loja virtual, vendendo e entregando as mercadorias no prazo, com o intuito de adquirirem uma classificação positiva por parte dos consumidores e ludibriar os sistemas de monitoramento dos marketplaces. Com isso adquirem suposta credibilidade para anunciar produtos de maior valor, atraindo muitos mais interessados. Após certo tempo, param de entregar os produtos vendidos, causando prejuízo a milhares de consumidores que pagaram antecipadamente pelas compras.
Golpe nos IPOs da Bolsa de Valores
Uma das formas de aumentar o valor de mercado de uma companhia que pretende fazer o IPO (Oferta Pública Inicial, em português) é a aquisição de empresas menores que supostamente agreguem vantagens à operação da ofertante. Os golpistas se aproveitam disso e preparam pequenas empresas com existência e regularidade de muitos anos, registrando marcas e patentes em seu nome, ou providenciando o registro nas agências reguladoras.
Assim, os golpistas oferecem para a companhia que abrirá o capital a transferência das quotas sociais por um determinado valor, mas com um laudo de avaliação bem maior do que o acordado. A companhia que irá realizar o IPO registra contabilmente a operação de aquisição pelo valor extraordinário do laudo, gerando ágio e, consequentemente, elevando o seu patrimônio. Isso gera maior atratividade e valor perante os fundos internacionais e demais interessados na compra inicial de ações. Porém, após a abertura do capital, há a desmobilização paulatina do investimento, com prejuízo. Com o passar do tempo, as ações vão se ajustando ao seu real valor, causando perdas para os primeiros investidores.
Como prevenir os golpes
O head de estudos do Empresômetro explica alguns pontos que auxiliam na prevenção dos golpes. “É necessário fazer um acompanhamento permanente das razões sociais e nomes fantasia das empresas ativas no Brasil, também é recomendável que os titulares requeiram junto ao INPI o reconhecimento de Marca de Alto Renome, para inibir que terceiros façam o uso indevido. Além disso, para atenuar o risco de perda em concessão de crédito é indispensável o rastreamento das notas fiscais eletrônicas e cruzamento com os conhecimentos de transporte eletrônico das mercadorias, como também o levantamento amostral dos documentos fiscais das compras de insumos e mercadorias. Essas práticas também devem ser adotadas pelos marketplaces”, ressaltou.
Amaral também reforça que é importante a exigência da emissão de nota fiscal de baixa de estoque ou imobilizado com o código de perda ou roubo pelo beneficiário da indenização. “Já no caso dos IPOs, é indispensável que os analistas de mercado também conheçam as práticas da emissão e registro de documentos fiscais e façam o levantamento fiscal e comercial do histórico dos CNPJs que estão sendo incorporados”, finalizou.
Metodologia do estudo
Os resultados foram obtidos por meio da análise do histórico fiscal de 13.104 CNPJs, consultas à base de dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), sobre o registro de 783 marcas famosas e seus proprietários, análise de Notas Fiscais Eletrônicas (NFEs) e Conhecimentos de Transporte Eletrônico (CTEs) de 4.102 empresas, demonstrações financeiras, relatórios, comunicados e ofertas públicas de ações de 41 companhias que anunciaram o IPO entre janeiro de 2018 e março de 2021, 28 inquéritos policiais sobre golpes sofisticados praticados contra consumidores e empresas, 31.843 reclamações junto aos Procons Estaduais e no Serviço público monitorado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), 222 reclamações junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à B3, e pesquisa de 2.428 empresas no site do Reclame Aqui.
Sobre o Empresômetro
Fundado em janeiro de 2017, o Empresômetro oferece soluções de mercado B2B utilizando a mais alta tecnologia da informação, garantindo segurança na tomada de decisão dos gestores de grandes empresas, que almejam crescer com inteligência.
Resultado de um projeto sociotecnológico do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o Empresômetro oferece soluções de inteligência de mercado que possibilitam análise de Market Size e Market Share, monitoramento de preços médios (pricing) e prospecção qualificada de clientes.
Adelto Gonçalves (*)
A partir do governo do presidente Juscelino Kubitschek (1956/1961), houve um incentivo muito grande à indústria automobilística, que começou no mandato do general Eurico Gaspar Dutra (1946/1951), período em que houve investimento na abertura e ampliação de estradas de rodagem, com o aumento da importação de veículos de carga e de passeio. Foi a chamada época de ouro, que, a rigor, teve início ao final da Segunda Guerra Mundial (1939/1945), da qual o Brasil saiu com boas reservas decorrentes de exportações, principalmente de alimentos e vestuário.
Com isso, o País passou a importar mais veículos, eletrodomésticos e bens de consumo mais sofisticados, procurando imitar o american way of life. Na sequência, o governo passou a incentivar a montagem de fábricas e, para tanto, tratou de conceder incentivos não só de ordem fiscal como isenção total do imposto de importação e do imposto sobre produtos industrializados (IPI), além de ter cedido também áreas para a implantação de indústrias.
Desde então, o foco dos governos voltou-se quase exclusivamente para as rodovias, ficando os demais modais abandonados, principalmente o ferroviário, que, inclusive, contava com uma infraestrutura razoável, principalmente na ligação entre as grandes cidades. Sem investimento e manutenção, o que provocou a desativação de vários trechos com menor movimento, este modal, em poucos anos, ficou relegado a um plano secundário, o que acabou por provocar o sucateamento de equipamentos e estações.
Outro modal igualmente importante, mas que nunca teve por parte dos governos a atenção merecida, é a cabotagem, embora a costa brasileira tenha mais de 9 mil quilômetros de extensão e 99 portos e terminais marítimos. Sem contar que 70% da população vivem no Litoral. Ou seja: num país com essas dimensões e características, a multimodalidade no transporte constitui fator fundamental, pois de grande relevância estratégica e econômica, mas, infelizmente, durante os últimos 50 anos, praticamente, nada se fez para incentivar ou mesmo viabilizar a cabotagem.
Na verdade, hoje esse modal está nas mãos de três empresas, duas das quais estrangeiras, que operam nas condições comerciais que mais lhes convêm e sem compromisso maior com o seu desenvolvimento. De positivo, o que se pode lembrar é que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, anunciou que o Congresso Nacional deverá conjugar o projeto que institui o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem (BR do Mar), do governo federal, com a proposta de lei nº 3.129/2020, da senadora Kátia Abreu (PP/T), que propõe maior abertura à cabotagem para que o modal venha a s e desenvolver com menor custo. Aliás, uma das propostas se refere à redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o bunker, o óleo combustível destinado ao abastecimento de navios de grande porte.
É de se lembrar que o projeto de lei 4.199/2020, do poder executivo, foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado e, agora, aguarda votação no Senado Federal. Seja como for, é imprescindível que essa nova legislação seja aprovada, pois constitui passo estratégico para o desenvolvimento do País, considerando-se que a redução de custos de transporte é fator importantíssimo para a economia de modo geral e pode representar a viabilidade ou não da venda de um determinado produto, principalmente de produtos primários, que representam o segmento q ue mais se movimenta no País, tanto das lavouras para os silos e armazéns como para a distribuição e exportação.
Portanto, não há mais como admitir que o Brasil continue dependendo tanto do modal rodoviário, que movimenta 65% dos bens, com custo estimado em 6% do Produto Interno Bruto (PIB), sendo responsável por 64% dos custos logísticos, de acordo com dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Trata-se, evidentemente, de um equívoco da política pública de transporte que precisa ser imediatamente revisto.
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(*) Adelto Gonçalves, jornalista, é assessor de imprensa do Grupo Fiorde, constituído pelas empresas Fiorde Logística Internacional, FTA Transportes e Armazéns Gerais e Barter Comércio Internacional (trading company). E-mail: fiorde@fiorde.com.br. Site: www.fiorde.com.br
O setor da economia criativa perdeu 458 mil postos de trabalho na comparação do último trimestre de 2020 com o mesmo período do ano anterior. Os dados divulgados pelo Observatório Itaú Cultural indicam uma retração de 6,4% nos empregos especializados na área da cultura.
O levantamento leva em consideração funções em diversas áreas que dependem da criatividade para serem desempenhadas, não sendo uniformizadas ou passíveis de serem substituídas por máquinas. Eram 7,1 milhão de pessoas trabalhando nesse tipo de função nos últimos três meses de 2019. Número que foi reduzido para 6,6 milhões no quarto trimestre de 2020.
As áreas mais afetadas foram atividades artesanais, artes cênicas e visuais, cinema, música, fotografia, rádio e TV e museus e patrimônio. Nesses segmentos, a retração chegou a 18%. Eram 773, 9 mil pessoas com postos de trabalho nessa área no final de 2019, número que caiu para 634,2 mil nos últimos três meses de 2020.
Nas áreas de apoio às atividades criativas houve uma queda de 15% nos postos de trabalho, passando de 2,5 milhões em 2019 para 2,1 milhões em 2020.
Por outro lado, houve um aumento de 115 mil postos de trabalho na área da Tecnologia da Informação, o que representa uma alta de 24% no período. O segmento editorial também abriu novos postos de trabalho, um crescimento de 25%, com 23,7 mil novos empregos.
A redução de postos de trabalho afetou mais os trabalhadores informais, sem carteira assinada ou cadastro como pessoa jurídica. Nesse grupo, houve uma queda de 11% , passando de 2,8 milhões para 2,5 milhões no número de postos de trabalho.
Nos postos de trabalho formalizados, a retração ficou em 3,4%, chegando a 4,1 milhão de pessoas no final de 2020.
“Uma das razões para a retração ter sido menor é a criação de políticas de proteção ao emprego implementadas durante a pandemia, que permitiram a diminuição de carga horária e a suspensão temporária de contratos de trabalho, protegendo os trabalhadores celetistas de possível desligamento”, aponta o levantamento.
O estudo foi feito a partir de diversas fontes oficiais como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; a Pesquisa Anual de Serviços; a Pesquisa Industrial Anual, todas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Também foram aproveitados dados da Relação Anual de Informações Sociais do Ministério da Economia e do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro.
Em março, o emplacamento de veículos – considerando-se a venda de automóveis e veículos comerciais leves (como picapes e furgões), ônibus e caminhões – cresceu 15,78% em comparação ao ano passado. A informação foi foi divulgada hoje (2) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Na comparação com fevereiro, houve crescimento de 13,16%, com o emplacamento de 189.405 veículos.
Quando se considera o emplacamento de todos os segmentos automotivos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), porém, o crescimento fica em 8,26% em relação ao resultado de março do ano passado, quando teve início a pandemia do novo coronavírus. Em março último, foram vendidas 269.944 unidades, com aumento de 11,52% em relação a fevereiro.
No acumulado do ano, de janeiro a março, houve queda de 6,55% na venda de todos os segmentos na comparação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a Fenabrave, todos os segmentos automotivos continuam sofrendo com problemas de abastecimento de produtos pela indústria, afetada pela falta de peças e componentes, e pela paralisação da produção, em algumas unidades fabris.
“Os concessionários de veículos estão passando por um período muito difícil. Em 2020, quando ocorreu a primeira onda da pandemia da covid-19, tínhamos estoques, e a indústria trabalhava sem problemas de abastecimento. Hoje os estoques praticamente não existem, tanto nas concessionárias como nos pátios das montadoras. A falta generalizada de peças e componentes vem provocando a paralisação das linhas de montagem de várias montadoras, prejudicando a oferta de veículos”, disse o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.
Segundo Alarico Júnior, o mês de março foi mais positivo porque as vendas ocorreram em meses anteriores. “Muitas dessas vendas já tinham sido realizadas nos meses anteriores, e os clientes estavam aguardando a entrega dos veículos, pelos fabricantes, o que ocorreu em março. Isso justifica o bom desempenho do mês, mesmo com o fechamento do comércio em estados importantes, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais”, disse ele, em nota.
As vendas no segmento de automóveis e veículos comerciais leves subiu 13,69% em março, na comparação com o mesmo mês do ano passado, com 177.109 unidades comercializadas. Em relação a fevereiro de 2021, houve alta de 11,93%.
As franqueadoras brasileiras estão mostrando que é possível crescer mesmo com a pandemia e a crise – e com consistência. Após atravessarem um ano de incertezas e períodos conturbados, marcas de segmentos distintos tomaram medidas para sustentar as unidades franqueadas existentes e voltar a expandir com novas franquias.
Em relação à expansão, com a falta de crédito bancário facilitado, as franqueadoras estão financiando por conta própria o que conseguem, com a finalidade de tornar o acesso dos novos franqueados ao negócio um pouco mais fácil. “Apesar de termos convênio com vários bancos, o acesso ao financiamento não é simples e o desconto na taxa de isenção de royalties nos primeiros meses de operação ajudam o franqueado que está começando”, comenta Roberto Kalaes, sócio-franqueador da Dr. Shape, maior franqueadora de suplementos e artigos esportivos da América Latina, com mais de 60 lojas pelo Brasil.
Para Thaís Kurita, sócia da banca Nova Prado Advogados, especializada em Franchising e Varejo, o novo franqueado deve ficar atento à estrutura da franqueadora, ao suporte oferecido e aos documentos entregues, que devem seguir a lei 13.966/19, que rege o sistema de franquias no Brasil. “Além de uma boa oferta e do financiamento que, claro, ajudam o novo franqueado a começar e são muito bem-vindos, a franqueadora precisa demonstrar ter know-how para passar ao franqueado. Se ela tem sobrevivido bem à pandemia, já é um sinal de que aprendeu várias coisas importantes – mas, é importante verificar sua saúde financeira e como está a operação das unidades franqueadas existentes antes de investir”, pondera a especialista.
Assim como a Dr. Shape, outras redes estão facilitando o acesso do franqueado ao negócio. De segmentos variados e com faixas de investimentos distintos – inclusive duas microfranquias –, elas criaram condições especiais para novas unidades em Santa Catarina, com opções para diversas cidades do estado. Conheça a proposta de cada uma delas:
Dr. Shape – A maior rede varejista de suplementos alimentares e artigos esportivos da América Latinas, com mais de 60 lojas pelo Brasil, concederá um desconto de R$ 5 mil na taxa de franquia e isenção de royalties nos três primeiros meses de operação da franquia. O valor da taxa de franquia da marca é de R$ 52 mil e, numa loja, investem-se cerca de R$ 350 mil. A Dr. Shape acaba de lançar um novo formato de franquia, com uma clínica de emagrecimento anexada à loja. A novidade já está sendo pilotada na franquia de Dourados (MS) com sucesso e, em breve, também será implantada em lojas da rede que já estão em funcionamento. A Dr. Shape tem interesse em abrir franquias em todo o Brasil.
IP School – Inglês Particular – A rede de ensino de inglês particular - que utiliza a programação neurolinguística como método para o aprendizado, dispensa material didático e personaliza as aulas particulares conforme o perfil e necessidades de seus alunos – tem dez escolas em São Paulo (capital e região metropolitana). A franqueadora parcela a taxa de franquia, de R$ 30 mil, em três vezes aos novos franqueados, tanto para as microfranquias, cujo investimento é de R$ 33 mil, quanto para as unidades físicas, com investimento de R$ 149 mil. No período de pandemia, a IP School – Inglês Particular dobrou o tamanho de sua rede: a marca iniciou 2020 com cinco unidades e, atualmente, é composta por dez, entre próprias e franqueadas.
MicroPro – A MicroPro Desenvolvimento Profissional e Comportamental, que tem 35 escolas profissionalizantes no Estado de São Paulo, parcela a taxa de franquia em três vezes para novos candidatos interessados em abrir uma microfranquia ou franquia de sua marca. Numa microfranquia (escola física para cidades de 70 mil habitantes), investem-se R$ 89 mil, com taxa de franquia de R$ 10 mil. Numa franquia, investem-se R$ 120 mil, com taxa de franquia de R$ 30 mil. Em 2020, a MicroPro tomou a decisão de não abrir nenhuma franquia. A ideia da marca foi a de dedicar-se integralmente às escolas existentes, de forma a apoiá-las no enfrentamento da crise e da pandemia. Assim, aprimorou seu sistema híbrido de aulas presenciais e online; apoiou os franqueados que decidiram reformar as escolas ou mudá-las de ponto e conseguiu atravessar o período com excelentes resultados. A MicroPro foi eleita, em pesquisa da ABF (Associação Brasileira de Franchising) a franquia do segmento de Educação com melhor índice de satisfação de franqueados na última pesquisa da entidade e, agora, é hora de voltar a crescer.
Pinta Mundi Tintas – O segmento da Construção Civil nunca esteve tão bem: a própria Pinta Mundi Tintas afirma que 2020 foi o melhor ano em faturamento de todos os 30 anos de sua existência. Com números expressivos – a rede bateu metas de 120% em alguns meses – , não é difícil entender como saiu de 20 para 50 lojas em plena pandemia. Para incentivar ainda mais o crescimento, a marca concede um desconto na taxa de franquia de 20%, para pagamento à vista e, caso o franqueado compre duas unidades franqueadas, o desconto sobe para 30%. O valor da taxa de franquia, já com o desconto de 20%, é de R$ 50 mil. Além disso, os novos franqueados recebem um enxoval de produtos extra para iniciar a operação com melhor aporte no capital de giro. O investimento numa loja compacta da Pinta Mundi Tintas inicia-se em R$ 189 mil.
Termina hoje (5), às 18h, o prazo final para a entrega da Declaração Anual de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE), relativa ao ano de 2020. O Banco Central (BC) recebe as declarações, todos os anos, de 15 de fevereiro a 5 de abril.
A declaração é obrigatória para pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no país, que detinham, no exterior, ativos de valor igual ou superior a US$ 1 milhão, em 31 de dezembro de 2020. Até o ano passado, o patrimônio a ser declarado era a partir de US$ 100 mil, mas o limite foi alterado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O preenchimento da CBE Anual é realizado por meio do sistema eletrônico disponível na página do Banco Central na internet. Entre os capitais a serem declarados estão, por exemplo, bens, direitos, instrumentos financeiros, disponibilidades em moedas estrangeiras, depósitos, imóveis, participações em empresas, ações, títulos e créditos comerciais.
Segundo o BC, o CBE contribui para avaliar o grau de internacionalização da economia brasileira. Em 2019, os ativos de empresas e pessoas físicas brasileiras no exterior chegaram a US$ 529,221 bilhões.
Quem não fizer a declaração, atrasar a entrega ou prestar informações falsas ou incorretas fica sujeito a multa aplicada pelo BC, que varia de R$ 2,5 mil a R$ 250 mil, podendo ser aumentada em 50% em alguns casos.
Para quem possui ativos externos a partir de R$ 100 milhões também deve declarar esse patrimônio a cada três meses, preenchendo a CBE Trimestral, referente a 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de cada ano-base.
Mais informações e auxílio sobre o preenchimento da declaração de CBE estão disponíveis no Manual do Declarante.
A menos de um mês para o fim do prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, pouco menos de um terço dos contribuintes acertou as contas com o Leão. Nas cinco primeiras semanas de envio, 10.580.505 contribuintes entregaram o documento. Isso equivale a 32,4% do previsto para este ano.
O balanço foi divulgado no início desta tarde pela Receita Federal, com dados apurados até as 11h de hoje (5).
O prazo de entrega começou em 1º de março e irá até as 23h50min59s de 30 de abril. Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que propõe adiar a data limite para 31 de julho, por causa do agravamento da pandemia de covid-19. O texto, no entanto, ainda precisa ser votado pelo Senado.
Neste ano, o Fisco espera receber entre até 32.619.749 declarações. No ano passado, foram enviadas 31.980.146 declarações.
O programa para computador está disponível na página da Receita Federal na internet. Quem perder o prazo de envio terá de pagar multa de R$ 165,74 ou 1% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.
A entrega é obrigatória para quem recebeu acima de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis em 2020. Isso equivale a um salário acima de R$ 1.903,98, incluído o décimo terceiro.
Também deverá entregar a declaração quem tenha recebido rendimentos isentos acima de R$ 40 mil em 2020, quem tenha obtido ganho de capital na venda de bens ou realizou operações de qualquer tipo na Bolsa de Valores, quem tenha patrimônio acima de R$ 300 mil até 31 de dezembro do ano passado e quem optou pela isenção de imposto de venda de um imóvel residencial para a compra de um outro imóvel em até 180 dias.
Pelas estimativas da Receita Federal, 60% das declarações terão restituição de imposto, 21% não terão imposto a pagar nem a restituir e 19% terão imposto a pagar.
Assim como no ano passado, serão pagos cinco lotes de restituição. Os reembolsos serão distribuídos nas seguintes datas: 31 de maio (primeiro lote), 30 de junho (segundo lote), 30 de julho (terceiro lote), 31 de agosto (quarto lote) e 30 de setembro (quinto lote).
As regras para a entrega da declaração do Imposto de Renda foram divulgadas na semana passada pela Receita. Entre as principais novidades, está a obrigatoriedade de declarar o auxílio emergencial de quem recebeu mais de R$ 22.847,76 em outros rendimentos tributáveis e a criação de três campos na ficha “Bens e direitos” para o contribuinte informar criptomoedas e outros ativos eletrônicos.
O prazo para as empresas, os bancos e as demais instituições financeiras e os planos de saúde fornecerem os comprovantes de rendimentos acabou em 26 de fevereiro. O contribuinte também deve juntar recibos, no caso de aluguéis, de pensões, de prestações de serviços, e notas fiscais, usadas para comprovar deduções.
A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano caiu de 3,18% para 3,17%. Esta é a quinta semana seguida de redução da projeção do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A estimativa está no boletim Focus de hoje (5), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para o próximo ano, a expectativa para PIB é de crescimento de 2,33%. Em 2023 e 2024, o mercado continua projetando expansão da economia em 2,50%.
No caso da taxa básica de juros, a Selic, as instituições financeiras consultadas pelo BC mantiveram a projeção para este ano, de 5% ao ano. Atualmente, a Selic está estabelecida em 2,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o fim de 2022, a estimativa do mercado é que a taxa básica suba para 6% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é 6,50% ao ano e 6,25% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
A Selic é o principal instrumento utilizado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Para 2021, a expectativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - a inflação oficial do país) é de 4,81%, o mesmo da semana passada.
Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,52%. Tanto para 2023 como para 2024 as previsões são de 3,25%.
A estimativa para 2021 está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
No caso do dólar, a expectativa do mercado é que cotação ao fim deste ano seja de R$ 5,35. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,25.