sábado, 19 de julho de 2025
18/07/2025

Frotas de caminhões a gás Impulsionam a descarbonização do transporte em SC: SCGÁS lidera transição energética


A SCGÁS, agente indutor da transição energética em Santa Catarina, está focada em impulsionar o uso de gás natural em frotas pesadas, como caminhões e ônibus, com o objetivo de reduzir emissões de gases de efeito estufa e promover um transporte mais sustentável.

Desenvolvimento

A SCGÁS, empenhada em concretizar uma matriz energética mais limpa e competitiva em Santa Catarina, está liderando a transição para o uso de gás natural em frotas pesadas. A iniciativa visa a descarbonização do transporte, um setor com grande potencial de redução de emissões de gases poluentes. "Acreditamos que o segmento de frotas pesadas a gás é um pilar fundamental para viabilizar uma matriz energética mais limpa e competitiva em nosso estado”, afirma Rafael Nicolazzi, gerente comercial industrial e veicular da SCGÁS.

A empresa atua como agente indutor, promovendo o gás natural como alternativa aos combustíveis fósseis tradicionais. Veículos movidos a gás natural oferecem benefícios significativos, como economia de combustível (superior a 20% em comparação ao diesel), maior estabilidade de preço, menor volatilidade cambial e previsibilidade tributária.

Benefícios Ambientais do GNV

Os caminhões movidos a GNV reduzem em até 85% a emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) e materiais particulados (MP), principais poluentes em áreas urbanas. Além disso, o GNV diminui em até 25% as emissões de CO2, e esse percentual pode chegar a 85% com o uso de biometano.

Corredores Azuis

A infraestrutura de abastecimento está em expansão, com destaque para os "Corredores Azuis". Estes corredores, localizados nas principais rodovias das regiões Sul e Sudeste, oferecem postos de abastecimento de gás natural, garantindo previsibilidade e segurança operacional para as transportadoras. "Esse avanço garante previsibilidade e segurança operacional para transportadoras que adotam essa tecnologia, além de fortalecer a reputação sustentável das empresas junto a políticas ESG", destaca Nicolazzi.

Resultados em Santa Catarina

Diversas empresas e transportadoras em Santa Catarina já adotaram veículos a gás, obtendo resultados positivos em economia e desempenho. Grandes indústrias também veem na adoção de caminhões a gás uma forma de avançar em suas metas de sustentabilidade.

Ações da SCGÁS

A SCGÁS lançou um segmento tarifário para frotas, permitindo que transportadoras instalem seus próprios postos de abastecimento, otimizando operações e reduzindo custos. A companhia investe na expansão da infraestrutura, com foco nos corredores rodoviários estratégicos, como as BRs 101, 116, 280, 282 e 470. "A meta da companhia é garantir infraestrutura eficiente ao longo das principais vias de escoamento da produção estadual e do intenso fluxo de transporte de cargas interestadual com o foco da região sudeste do país (SP)", afirma Ronaldo Macedo Lopes, engenheiro da Gerência Comercial Industrial e Veicular da SCGÁS.

Planos

A SCGÁS planeja expandir as operações com postos de alta vazão, garantindo um abastecimento eficiente e contínuo. Atualmente, 56 caminhões a GNV estão registrados em Santa Catarina e 1.463 no Brasil, com expectativa de crescimento à medida que mais transportadoras adotem soluções sustentáveis.

"Acreditamos que o segmento de frotas pesadas a gás é um pilar fundamental para viabilizar uma matriz energética mais limpa e competitiva em Santa Catarina, alinhada às melhores práticas ESG e à sustentabilidade que o mercado exige”, reforça Rafael Nicolazzi.

"Dentre os objetivos da SCGÁS está a expansão de operações com a oferta de postos de alta vazão em locais estratégicos, garantindo um abastecimento eficiente e contínuo de GNV nos corredores que conectam o intenso fluxo de veículos pesados. Com a instalação de novos postos de abastecimento em alta vazão, buscamos atender de forma ainda mais eficaz as demandas das frotas pesadas, proporcionando maior agilidade e eficiência no abastecimento", destaca o engenheiro Ronaldo Macedo Lopes.



Blog

FIESC celebra resiliência de industriais na entrega da Ordem do Mérito

 “No Brasil, empreender é um ato de resistência.” Esse foi o tom do discurso feito pelo presidente da Federação das Indústrias de SC, Mario Cezar de Aguiar, durante a cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Industrial nesta sexta, 27. Ao valorizar a trajetória dos seis homenageados, Aguiar destacou, além das vitórias e dos desafios enfrentados por cada um, as adversidades comuns entre todos que fazem negócios no Brasil: um ambiente hostil, com uma das maiores cargas tributárias do mundo, excesso de burocracia, insegurança jurídica e infraestrutura deficiente.  “O empresário industrial não gera apenas resultados — ele cria condições para que milhares também possam trabalhar. Cada nova fábrica, cada novo produto, cada novo mercado aberto representa um ciclo de oportunidades para centenas de pessoas”, afirmou.

Na cerimônia, foram homenageados Claudimar Bortolin, diretor da Torfresma Industrial; Gunter Knolseisen, fundador da Automatic Electric; Mirian Maria Bonissoni Giombelli Canfield, diretora-presidente do Grupo Ipumirim; Roberto Zagonel, CEO da Zagonel, e Viviane Cecilia Lunelli, presidente da Lunelli. Na ocasião, o presidente da Aurora Coop, Neivor Canton, recebeu a Ordem do Mérito Industrial da CNI, a comenda máxima da indústria nacional. 

O presidente da Federação lembrou dois dos principais entraves à competitividade: a infraestrutura e a qualificação profissional. “O baixo retorno de recursos federais tem efeito imediato sobre nossa infraestrutura. O estado não pode mais aceitar obras de baixa qualidade ou improvisos em projetos. Queremos rodovias de primeiro mundo, ferrovias modernas e logística compatível com nossa contribuição ao país”, salientou.

Aguiar afirmou ainda que o SENAI tem sido fundamental para enfrentar a falta de força de trabalho qualificada. Ele lembrou que três dos seis homenageados passaram pela instituição, onde potencializaram também sua capacidade empreendedora.

Neivor Canton, presidente da Aurora Coop e homenageado com a Ordem do Mérito da CNI, ressaltou a relevância da infraestrutura para o estado. “Para assegurar nossa competitividade, os alertas da FIESC precisam ser ouvidos, especialmente no que toca à precariedade da nossa infraestrutura. Crescem as dificuldades para empreender, produzir e trabalhar no Brasil. A carga tributária só cresce, o excesso de normas e regulamentação engessa atividades e as deficiências de infraestrutura aumentam o custo Brasil”, destacou.

O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Cláudio Bier, representando o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, evidenciou a necessidade de ajuste nas contas públicas e redução da taxa de juros. “Os juros altos, as deficiências na infraestrutura, a falta de trabalhadores qualificados e a insegurança jurídica são apenas alguns dos entraves. Para reverter essa situação, a sociedade deve se unir em torno de ações que reduzam o Custo Brasil”, afirmou.

Homenageados

A industrial Viviane Lunelli, que discursou representando os homenageados, salientou que, apesar de as histórias dos agraciados serem únicas, todos compartilham a convicção de que investir na indústria é investir em pessoas e em um futuro mais transformador. “Uma das maiores formas de gerarmos inclusão é por meio da educação e da geração de emprego e renda”, afirmou.

Neivor Canton, compartilhou o prêmio com os milhares de produtores rurais filiados e colaboradores da Aurora Coop, destacando a importância do espírito cooperativista e associativista para o desenvolvimento do estado. “Somos resultado da vocação coletiva para o trabalho, da formação humanista, do apego às tradições, do amor à terra, da ousadia em buscar soluções sem buscar pela mão protetora do estado”, disse.

O governador Jorginho Mello destacou que na trajetória dos homenageados viu trabalho, luta, perseverança, foco, suor, lágrimas. “Se Santa Catarina é um estado vencedor é porque tem gente da qualidade e da capacidade de cada um de vocês, vocês representam vencer pelo trabalho. A força de quem empreende, de quem corre risco, essa é a marca de SC”, enfatizou.

Ordem do Mérito Sindical
A FIESC também entregou na ocasião a Ordem do Mérito Sindical. Receberam a honraria: Sindicato das Indústrias do Vestuário, Fiação e Tecelagem de Jaraguá do Sul, Sindicato da Indústria de Calçados de Criciúma, Sindicato das Indústrias de Malharias e Meias de Joinville e Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Joaçaba.

Portos e cidades: integração que impulsiona o futuro

A relação entre os portos e as cidades onde estão inseridos é cada vez mais estratégica para o desenvolvimento regional. Essa convivência envolve a integração entre a infraestrutura portuária — essencial para o comércio internacional — e o tecido urbano, impactando diretamente a economia, o meio ambiente e a qualidade de vida da população.

Os portos contam com infraestrutura aquaviária (como canais de acesso, cais e berços de atracação) e terrestre (pátios, armazéns, vias e equipamentos como guindastes e sistemas de movimentação de contêineres). Toda essa engrenagem movimenta cargas, gera empregos e estimula cadeias produtivas locais.

No entanto, os impactos dessa presença são complexos. Além dos benefícios econômicos, as atividades portuárias podem gerar poluição, pressionar sistemas de moradia e mobilidade urbana, além de representar desafios à preservação ambiental. Por isso, a boa integração entre porto e cidade é fundamental.

A diretora de Sustentabilidade do Ministério de Portos e Aeroportos, Larissa Carolina Amorim dos Santos, explica que a relação porto-cidade no Brasil ainda enfrenta desafios históricos de integração, resultado de um longo processo de afastamento físico, social e institucional entre os portos e os centros urbanos que os abrigam. “No entanto, temos observado avanços importantes, especialmente no reconhecimento da importância dessa integração para a sustentabilidade das operações portuárias e para o desenvolvimento regional”, pontua.

Engenheira florestal e mestre em Ciências Florestais, Larissa destaca que, dentro da pasta, a temática é considerada extremamente relevante e, por isso, passará a integrar a Política de Sustentabilidade no próximo ciclo de gestão, com foco em aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento territorial. “Além disso, estamos trabalhando na estruturação de um Observatório Nacional da Relação Porto-Cidade, que nos permitirá mapear, monitorar e dar visibilidade às iniciativas existentes em todo o país, criando uma base sólida para políticas públicas mais estruturadas no futuro.”

Outro ponto importante levantado por Larissa é que, nas duas últimas décadas, um dos principais avanços foi a mudança na percepção de empresas públicas e privadas sobre a importância da relação porto-cidade. “Se antes o foco estava restrito ao atendimento de condicionantes ambientais ou à redução de custos, hoje há uma compreensão crescente de que o relacionamento com o entorno urbano também é um ativo estratégico de imagem institucional, reputação e responsabilidade social”, salienta.

Segundo a especialista, os Planos Mestres Portuários, que passaram a abordar o tema há cerca de uma década, reforçaram a necessidade de planejar e mitigar os impactos urbanos das operações portuárias. “Além disso, vemos uma diversidade de ações lideradas por arrendatários, TUPs e autoridades portuárias, envolvendo desde projetos de melhoria da infraestrutura urbana e mobilidade até iniciativas sociais e ambientais que buscam promover uma convivência mais harmoniosa entre porto e cidade. E, embora o cenário ainda seja bastante diverso, existem portos e operadores que têm ido além das obrigações regulatórias, adotando práticas voluntárias de gestão ambiental, como monitoramento contínuo da qualidade ambiental, programas de eficiência energética, gestão de resíduos e ações para redução de emissões.”

No entanto, Larissa acrescenta que a maior parte do setor ainda está fortemente orientada pelo cumprimento de exigências legais e condicionantes ambientais. “Um dos grandes desafios é fazer com que a sustentabilidade seja vista não apenas como um custo ou obrigação, mas como um fator de competitividade, inovação e geração de valor para o negócio portuário. Estamos avançando, mas ainda há um caminho importante a percorrer para alcançarmos os padrões de sustentabilidade e inovação ambiental dos principais portos de referência internacional.”

Meio ambiente e desenvolvimento sustentável

Larissa Amorim será uma das painelistas do segundo dia do evento Portos & Costas Brasil 2025, ao lado de outros nomes importantes do setor portuário brasileiro, que discutirão a temática “Meio ambiente e desenvolvimento sustentável”. A moderação será do oceanólogo e consultor ambiental Marcelo Travassos.

“Discussões acerca das relações porto-cidade são de extrema importância nos dias atuais e ganham ainda mais relevância no Sul e Sudeste do Brasil, onde os principais portos estão incrustados nos núcleos urbanos. Um exemplo claro dessa realidade é o caso do complexo portuário de Itajaí e Navegantes, região sede da edição 2025 do evento, onde os terminais portuários estão cravados em áreas centrais nos dois municípios”, destaca Mauricio Torronteguy, idealizador do evento.

A edição 2025 do Portos & Costas Brasil será realizada nos dias 22 e 23 de setembro, no Riviera Convention Center, na Praia Brava, em Itajaí (SC). As inscrições já estão abertas e são limitadas a 280 participantes. Até o dia 15 de julho, os interessados podem garantir sua vaga com preços promocionais, por meio do site oficial: www.portosecostas.com.br/inscricoes

Mais informações sobre a programação completa, painéis temáticos, palestrantes, apoiadores e patrocinadores estão disponíveis no portal do congresso: www.portosecostas.com.br

Serra Catarinense inicia Estação Inverno com frio histórico e roteiro encantador

Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo / Secom

A Estação Inverno 2025 foi oficialmente aberta neste sábado, 28, em Lages, marcando o início de uma temporada que promete atrair milhares de visitantes à Serra Catarinense. O frio chegou com força: temperaturas já próximas de zero, possibilidade de geada e chuva persistente em várias cidades, criando o cenário perfeito para quem busca viver o inverno de verdade.

As 18 cidades da região serrana, incluindo destinos como São Joaquim, Urubici e Urupema, estão preparadas para receber turistas com uma programação especial, gastronomia típica, vinhos de altitude, turismo rural e a hospitalidade que só Santa Catarina oferece.


O governador Jorginho Mello destacou a importância da temporada para a economia e a cultura do estado.

“A Estação Inverno é mais do que um projeto de governo; é uma celebração das belezas naturais, da cultura e da força do povo da Serra. Estamos preparados para receber mais de 1 milhão de turistas entre junho e setembro, com estradas melhores, rede elétrica reforçada, hospitais estruturados e segurança ampliada em toda a região”, afirmou o governador.

A secretária de Turismo, Catiane Seif, também comemorou a abertura da temporada. “É com grande alegria que celebramos o sucesso do lançamento da nossa Estação Inverno. A Serra Catarinense, com suas paisagens deslumbrantes e a hospitalidade calorosa, tem se consolidado como uma importante indutora de turismo para o nosso estado”, disse.

Além do frio, a previsão do tempo indica chuva ao longo dos próximos dias e queda acentuada nas temperaturas, com possibilidade de formação de geada e até neve em pontos mais altos. Por isso, a recomendação é que os visitantes verifiquem as condições das estradas, usem roupas adequadas e aproveitem com segurança.


A Estação Inverno segue até setembro, convidando turistas a explorarem cada canto das 18 cidades serranas, vivenciarem a cultura local e curtirem os sabores e as paisagens únicas da região.

Texto: Jornalista Márcio Pissócaro

Com consumo e agro mais fortes, BC eleva projeção do PIB, mas mantém alerta para desaceleração

O Banco Central (BC) aumentou de 1,9% para 2,1% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025. A revisão consta no Relatório de Política Monetária do segundo trimestre, divulgado nesta quinta-feira (26). A nova estimativa retoma o nível de otimismo anterior a março deste ano, ainda que a expectativa siga sendo de desaceleração em relação ao desempenho registrado em 2024, quando a economia avançou 3,4%, segundo o IBGE.

Entre os principais fatores que justificam a revisão para cima, o BC destacou a melhora nas perspectivas para a produção agrícola, um mercado de trabalho mais aquecido que o previsto — o que impulsiona o consumo das famílias — e possíveis efeitos das mudanças nas regras do crédito consignado para trabalhadores do setor privado.

Apesar da revisão, a autoridade monetária alertou para um cenário de perda de fôlego da economia no segundo semestre. “Permanece a expectativa de desaceleração da atividade econômica ao longo do trimestre corrente e do segundo semestre”, informa o relatório. O diagnóstico leva em conta o nível elevado da taxa de juros, a baixa ociosidade da economia, a desaceleração global e a redução do impacto positivo do setor agropecuário.

Atualmente, a taxa básica de juros (Selic) está em 15% ao ano, o maior patamar em duas décadas, após sete altas consecutivas promovidas pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Embora o BC tenha sinalizado uma pausa nesse ciclo de elevação, indicou que os juros devem permanecer elevados por um “período bastante prolongado”.

A estratégia de manter uma política monetária restritiva visa controlar a inflação, que segue acima da meta. O BC reduziu ligeiramente a previsão para o IPCA de 2025, de 5,1% para 4,9%, mas ainda projeta novo descumprimento do teto da meta, que é de 4,5%. A probabilidade de estouro recuou de 70% para 68%.

Para 2026, a estimativa de inflação foi ajustada de 3,7% para 3,6%. Desde o início de 2025, o Brasil adota um sistema de meta contínua, e o BC já aponta que a inflação deve ultrapassar o centro da meta ainda em junho.

Superintendente do Porto de Itajaí presta contas na Alesc e apresenta R$ 689 milhões em investimentos federais
O superintendente do Porto de Itajaí, João Paulo Tavares Bastos, esteve nesta terça-feira (25) na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) para uma reunião institucional com o presidente em exercício da Casa, deputado Padre Pedro Baldissera. O encontro teve como objetivo apresentar um balanço das ações realizadas após a federalização do Porto.
 
Durante a apresentação, Bastos destacou os avanços econômicos, operacionais e sociais alcançados desde a transição da gestão à Autoridade Portuária de Santos. Entre os principais dados, estão a arrecadação recorde de R$ 80 milhões em 2025, com projeção de superar os R$ 84 milhões de todo o ano anterior já no mês de julho.
 
O Porto de Itajaí também já movimentou mais de 5,8 milhões de toneladas de cargas em 2025 e repassa mensalmente R$ 2 milhões em ISS à Prefeitura de Itajaí, fortalecendo o orçamento municipal em áreas como saúde, educação e cultura.
 
Entre os investimentos estruturantes anunciados estão:
• Dragagem do canal do Rio Itajaí-Açu para -16m (R$ 90 milhões)
• Retirada do casco do navio Pallas, que há mais de um século limita o canal (R$ 23 milhões)
• Readequação do Molhe de Navegantes (R$ 64 milhões)
• Obras na Bacia de Evolução (R$ 68 milhões)
• Adensamento do RAC e entorno (R$ 45 milhões)
• Contenção da margem direita do canal (R$ 67 milhões)
• Subestações de energia e iluminação (R$ 20 milhões)
• Novo scanner de segurança (R$ 12 milhões)
• Construção do novo píer de cruzeiros, ao lado do Centreventos Marejada (R$ 300 milhões)
 
Também foram pontuadas ações voltadas à valorização dos trabalhadores portuários, articulação com sindicatos, e o avanço da medida provisória que cria a Autoridade Portuária de Itajaí, futura estatal que assumirá a gestão local do complexo.
 
Com R$ 689 milhões em investimentos federais já assegurados, o superintendente reforçou a importância do alinhamento com os poderes públicos para garantir a continuidade dos projetos. A visita à Alesc também marcou o fortalecimento do diálogo entre o Porto e a esfera estadual.
 
“Hoje conhecemos os dados do Porto de Itajaí e a importância da federalização para a economia de Santa Catarina”, afirmou o deputado Padre Pedro Baldissera.
EMBRAPA Suínos & Aves: 50 anos

JOSÉ ZEFERINO PEDROZO
Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc)
e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC)
 
A agropecuária brasileira moderna, robusta, inovadora e reconhecida mundialmente, deve parte substancial de sua notável trajetória à excelência científica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — Embrapa. Fundada em 26 de abril de 1973, esta instituição pública representa o ápice da capacidade nacional de produzir ciência aplicada ao desenvolvimento rural sustentável. Pavimentou o caminho para que o Brasil se tornasse uma potência na produção de alimentos, fibras e energia, aliando conhecimento técnico a uma visão estratégica que, ao longo de cinco décadas, revolucionou o campo brasileiro.


É motivo de especial orgulho para Santa Catarina ter sido escolhida como sede do centro de pesquisa que viria a se tornar a Embrapa Suínos e Aves, oficialmente instalada em Concórdia em junho de 1975. Três anos depois, a unidade incorporou também a avicultura, consolidando-se como referência nacional e internacional em pesquisa e inovação nas cadeias produtivas de suínos e aves. No último dia 13 de junho, comemoramos o cinquentenário dessa unidade de excelência, cuja atuação tem sido decisiva para o fortalecimento de um dos segmentos mais dinâmicos do agronegócio brasileiro.


A trajetória da Embrapa Suínos e Aves é marcada por realizações memoráveis: desenvolvimento de vacinas, de tabelas de composição de alimentos, de testes diagnósticos, de programas de melhoramento genético e de tecnologias que impulsionaram, de forma notável, os níveis de produtividade e sustentabilidade da suinocultura e da avicultura. Estimativas apontam que, entre 1975 e 2010, a unidade contribuiu com 40% do progresso técnico da suinocultura brasileira e 20% da avicultura. Mais recentemente, passou por um vigoroso processo de modernização, que envolveu a reestruturação de seus laboratórios, o fortalecimento de parcerias com universidades e instituições públicas, a superação de desafios como a pandemia da Covid-19, e o lançamento de programas como o InovaPork e o InovaAvi, voltados à inovação aberta e à conexão com ecossistemas tecnológicos.


A sustentabilidade tornou-se pilar estruturante de suas ações, refletida em iniciativas como a geração de energia solar, o reaproveitamento de água da chuva, a reciclagem de resíduos e a incorporação de tecnologias de ponta nas áreas de biotecnologia e nanotecnologia. A celebração dos 50 anos incluiu o lançamento da obra “Raízes, ciência e transformação: 50 anos de inovação da Embrapa Suínos e Aves”, o software BiosSui — voltado à avaliação da biosseguridade em granjas — e a exposição “50 Anos – No caminho da suinocultura e da avicultura”, que reafirma o compromisso institucional com o conhecimento e a memória científica.


Desde sua origem, a Embrapa demonstrou extraordinária capacidade de tropicalizar tecnologias, formando um corpo técnico altamente qualificado, com formação inclusive no exterior. As inovações transcendem a produtividade. O impacto econômico e social é vasto: segurança alimentar, redução da dependência externa, incremento das exportações, geração de renda e estímulo ao desenvolvimento regional. 


O Sistema Faesc/Senar-SC rende sua mais profunda reverência à Embrapa, por sua história, por seu presente e por seu futuro. Acreditamos, com firmeza, na centralidade da ciência e da inovação para o sucesso do agro. Reafirmamos a necessidade de investimentos contínuos e crescentes em pesquisa agropecuária, como condição para preservar a competitividade nacional e a segurança alimentar da população. A Embrapa é, e deve continuar sendo, protagonista na formulação de respostas técnicas e estratégicas aos desafios que se apresentam.
Ao celebrarmos o cinquentenário da Embrapa Suínos e Aves, celebramos, também, os milhares de profissionais que — com ética, competência e visão de futuro — têm feito da instituição um verdadeiro patrimônio do povo brasileiro. Sua atuação nos campos, nos laboratórios e nas parcerias constrói um Brasil mais justo, próspero e sustentável. A eles, nossa sincera homenagem e gratidão.

 

Microempresas impulsionam a geração de empregos e fortalecem a economia catarinense

Foto: Ricardo Wolffenbüttel/ Arquivo / Secom

As microempresas foram responsáveis pela maior parte dos novos empregos em abril de 2025 em Santa Catarina. No mês de referência, as microempresas (ME) geraram 70,5% do saldo de empregos formais da Indústria, Construção, Comércio e Serviços no estado.

A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) lançou nesta terça-feira, 24, uma nova edição do Informativo Mensal de Empregos. A publicação traz como destaque a análise do emprego por tamanho do estabelecimento. Os resultados têm como base os microdados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), analisados pela equipe de economistas da Diretoria de Políticas Públicas da Seplan.

“O catarinense é um povo empreendedor e o Estado tem criado um ambiente propício para o negócio próprio. Temos ações que facilitam a abertura de empresas, ampliam o crédito subsidiado e garantem segurança pública e segurança jurídica para quem deseja empreender”, destacou o governador Jorginho Mello.

No acumulado do ano, as microempresas criaram 41,8% das novas vagas de trabalho em solo catarinense, enquanto as grandes empresas geraram 24,2%, um índice também relevante. As pequenas e médias empresas ofereceram, juntas, 34% das novas contratações. Os dados evidenciam a dinâmica do mercado, onde os diferentes portes de empresas desempenham papéis complementares na oferta de emprego e fortalecimento da economia. 

O secretário de Estado do Planejamento, Fabricio Oliveira, avalia que os resultados refletem o investimento do Governo de Santa Catarina no subsídio a operações de crédito para micro e pequenas empresas do estado. “Os dados convergem para a evidência de que as políticas públicas têm favorecido a vitalidade econômica e o empreendedorismo, ao mesmo tempo que alavancam o emprego e a qualificação profissional”, afirmou Fabricio Oliveira.

Trata-se do subsídio para operações de crédito via Pronampe Santa Catarina e Juro Zero, que beneficiaram cerca de 30 mil CNPJs no último ano. Para tanto, foram aplicados R$37,8 milhões no fomento às microempresas, pequenas empresas e aos microempreendedores individuais (MEI).

Flexibilidade das microempresas
De acordo com o gerente de Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas da Seplan, Pietro Caldeirini Aruto, a relevante contribuição das microempresas na geração de empregos indica um setor empresarial dinâmico e resiliente. “As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 59% das novas vagas formais de trabalho. Esses segmentos são frequentemente mais adaptáveis às mudanças do mercado e podem reagir mais rapidamente às oportunidades”, afirmou.

Nesse sentido, o economista Pietro Aruto salienta a capilaridade da geração de renda por meio das microempresas, o que favorece a inclusão social. “Isto porque elas tendem a ser mais distribuídas, tanto geograficamente quanto setorialmente, beneficiando mais as comunidades e setores. Além disso, as microempresas diluem o risco de dependência apenas nas grandes empresas, que são mais suscetíveis a crises nacionais e internacionais”, completou Pietro.

Diante de tantos aspectos positivos, o secretário Fabricio Oliveira reforça a importância de considerar os desafios enfrentados pelas MEs, a fim de mitigar as possíveis vulnerabilidades. “O Governo do Estado continuará investindo em políticas públicas para o acesso ao crédito e à qualificação profissional e técnica dos empreendedores e colaboradores. Nosso papel é continuar fomentando a capacidade de crescimento e inovação das nossas empresas catarinenses”, afirmou Fabricio Oliveira.

Agricultura familiar é destaque na ExpoSuper 2025 aliando tradição, inovação e sustentabilidade

Guilherme e Valéria comemoram o sucesso do investimento na kombucha (Fotos: Renata Rosa / Epagri)

Reinventar formas de produzir alimentos artesanais utilizando tecnologias inovadoras ou apostar em novos produtos aproveitando a demanda crescente por alimentação saudável foram destaques na vitrine de negócios da ExpoSuper 2025, em Balneário Camboriú de 16 a 18 de junho. Agroindústrias familiares abertas há poucos anos estão conquistando mercado graças ao apoio da Epagri para inovar no campo, em setores inéditos no Estado.

Um bom exemplo é a Booch, uma empresa de kombucha, a bebida probiótica queridinha das nutricionistas, comandada pelos irmãos Guilherme e Valéria Peters, de Blumenau. Em 2021, a bebida foi regulamentada no Brasil e a fábrica, aberta em 2017, foi transferida para o sítio da família, em Rodeio, para aproveitar a água cristalina que brota de quatro nascentes. A água é essencial no processo de fabricação da kombucha, que é fermentada, rica em vitaminas, enzimas e minerais, essenciais para o equilíbrio da flora intestinal.

Guilherme conta que a ideia de investir na kombucha surgiu em uma viagem que fez aos Estados Unidos em 2015, quando o Brasil vivia a febre das cervejarias artesanais. Mas a demanda pela bebida por aqui ainda era pequena e a primeira empresa acabou fechando. Anos depois, vendo que a kombucha tinha se popularizado, ele apostou numa nova fábrica que produz a bebida naturalmente efervescente, já pensando no potencial do turismo rural. 

“Minha mãe fez cursos de jardim sensorial para enriquecer o ambiente, onde temos uma horta orgânica. Nossa ideia é que o sítio seja autossustentável e, para isso, já instalamos placas de energia solar”, revela. Valéria entrou para a empresa durante a pandemia, quando o hostel da família ficou inviável. Hoje a empresa produz 2.500 litros por mês nos sabores cramberry com limão, uva roxa e branca e gengibre, além de um vinagre e espumantes.

Terceira geração da família Schaade inova na piscicultura com pratos prontos 
Quando Norton Gabriel Schaade nasceu, em 1990, a família produzia carpas e bagres nas lagoas abertas pelo avô Nolberto que era, até então, rizicultor. Em 1996, a tilápia chegou com força à Agrolândia, fazendo com que a família, assim como outros produtores, investisse no peixe que teve ótima aceitação no mercado. A necessidade de uma estrutura para abrigar reuniões da associação fez com que abrissem, em 2000, um restaurante cujo menu se tornaria a base do catálogo da Schaadinha Pescados, criada por Norton em 2019.

“Os piscicultores tinham um sonho de ter uma indústria que beneficiasse a produção, aí eu larguei o emprego em uma metalurgia e idealizei a empresa, aproveitando as receitas de minha mãe Sônia”, conta o empresário, engenheiro de produção. E ele não quer parar por aí. Para agregar valor ao produto, Norton está investindo em comida pronta. “Eu quero parar de vender commodity (peixe in natura) e investir no produto temperado e empanado, um outro nicho de mercado”, revela. Hoje, o perfil consumidor é o foodservice (restaurantes, cozinhas industriais, peixarias e mercado). São 40 itens no catálogo, entre filés e petiscos. 

A geleia de figo da Bachmann está entre as cinco melhores do Brasil 
As receitas de doces da avó de Marlise Bachmann, 58 anos, sempre complementaram a renda da família de Rio do Sul em momentos decisivos. Ela começou vendendo para amigos e depois no Mercado Público, onde a fama cresceu a ponto de Marlise acreditar que poderia estar ali a semente de um negócio próprio. Ainda mais depois de fazer o curso de empreendedorismo feminino no campo da Epagri, o Flor-e-Ser.

“A Epagri está junto com a gente desde o início. Tanto nos cursos, como na orientação da extensionista, que nos ajudou a legalizar a atividade”, conta Marlise. Outro empurrão foi a necessidade do filho Gustavo, 30, formado em agronomia, de trabalhar na área após vencer a batalha contra a leucemia. “Eu era representante comercial e abandonei tudo para investir na agroindústria, graças a Deus, tá indo de vento em popa”, comemora.

Este ano, a Bachmann recebeu o Prêmio CNA Brasil, como uma das cinco melhores geleias do país. O portfólio, que começou com seis sabores de frutas produzidas por produtores locais, tem hoje 18 variedades e três opções salgadas (relish, caponata e tomate seco). E para atender a um público mais exigente, Marlise trocou o adoçante dos sabores morango e laranja por frutas naturalmente mais doces, como mamão e manga. 

Receitas ancestrais e apoio da Epagri impulsionaram a Bachmann de Rio do Sul 
Em apenas três anos de atividade, as geleias Bachmann estão nos empórios, confeitarias, café e hotéis, assim como hamburguerias e bruscheterias não só em Santa Catarina, como em toda a região Sul e estados do sudeste e nordeste, graças às vendas diretas nas redes sociais. 

Tradição centenária na fabricação de cachaça ganha sofisticação no Alambique Rein
Há exatos 100 anos, a família Rein produz cachaça em Luiz Alves, contudo o tataraneto Orécio não queria continuar no mesmo sistema de produção, mas investir em inovação e melhorar a qualidade da bebida símbolo do Brasil. Aos 20 anos, ele vendeu sua parte no negócio da família e abriu o Alambique Rein com a esposa. Quinze anos depois, o portfólio possui 27 rótulos, entre cachaça clássica, envelhecidas em barril de carvalho, licores, bitter e gin. 

“No começo, os imigrantes alemães que produziam cachaça, cultivavam cana-de-açúcar e produziam açúcar, que era exportado através do porto de Itajaí para a Europa. Minha família continuou fornecendo cachaça, açúcar e melado para a indústria. Mas eu queria vender direto para as lojas, atingir outros públicos, por isso feiras como esta são importantes. O consumidor final prova as bebidas e influencia grandes lojas de varejo”, explica.

Para atingir um público classe A, Orécio investiu na cachaça envelhecida 12 anos em barris de carvalho, jequitibá e amburana. Para um público jovem e feminino, criou licores perfumados com canela, jambu e banana, mel e melado. E para agradar paladares apurados, o gin e bitter, que leva 14 ervas na receita. Atualmente, o público consumidor está na região Sul, Chile e França. Por ano, a empresa produz 60 mil litros.

O Alambique Rein é uma das 10 empresas abrangidas pelo Selo Arte e pela Indicação Geográfica (IG), conquistada em agosto de 2024. A particularidade que dá sabor único ao produto é a utilização de leveduras naturais, que proporciona uma fermentação de baixa velocidade e produz álcoois de alta qualidade. 

Popularização do consumo de cogumelos abriu nicho de mercado no Vale do Itajaí
Quando Gustavo Silveira, 42, visitou a Europa, em 2012, ficou impressionado com a venda de cogumelos a granel nos mercados e voltou com a certeza que queria investir no produto. Mas o terreno que tinha, em Gaspar, era acidentado e o clima era pouco propício. Então, através de uma produtora, soube que, em vez de cultivar em madeira, que leva um ano e meio para colher, era possível produzir em um substrato, reduzindo o tempo para quatro meses. Hoje, a Vale Europeu é a única do Estado a produzir shitake, paris, shimeji e portobello. E o negócio está indo tão bem que ele já planeja produzir hambúrguer vegano e risoto.

Já em Massaranduba, é a união de produtores de banana que está transformando a produção. A Cooperban, fundada por 53 famílias há 15 anos, estava na feira para divulgar guloseimas que diminuem o desperdício e asseguram a renda de produtores, graças ao aproveitamento da fruta quando fica inadequada para o consumo in natura. 

“Quando a fruta está muito madura, recolhemos o produto dos mercados e transformamos em balas, banana passa e barrinhas, cuja versão sem açúcar são próprias para academias”, afirma a engenheira-agrônoma, Juniele Pivetta Sureck, 44. Ela conta que a cooperativa também é parceira do projeto Mesa Brasil, do Sesc, e fornece a fruta para a merenda escolar de escolas do Oeste e do Paraná. A produção mensal chega a 25 toneladas.

Economia & Negócios: Novela interminável

Por Augusto César Diegoli (acdiegoli@gmail.com)

Novela interminável

O Ministério Público Federal em SC concordou com o reconhecimento da competência do Instituto do Meio Ambiente de SC, quanto a continuidade do licenciamento da marina da Beira-Norte, no centro de Florianópolis. O acordo foi firmado recentemente, com um incômodo porém: o MPF não aceitou a extinção da ação civil pública, que agora será convertida em uma ação para execução, permanecendo no âmbito da Justiça Federal. Resumo: a novela continua em boa parte movida por vaidades.

Estrela

O itajaiense Júnior Rostirola, autor do livro “Café com Deus Pai”, o mais vendido no ano passado e com leitores famosos, como o craque Cristiano Ronaldo, foi o responsável pela extensa fila de fãs em busca de autógrafos em seus exemplares na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. O sucesso é tal que ele teve um estande próprio no evento, com todas as suas publicações.

Mais bonita

Jornal que raramente da importância a SC, em recente edição o Correio Brasiliense publicou extensa reportagem em que atribuiu a Florianópolis o título de cidade “mais bonita do Brasil” em 2025, além das belezas naturais, sua infraestrutura moderna, com bairros planejados, gastronomia diversificada e uma vida noturna animada. Também preserva construções históricas, como a ponte Hercílio Luz e o Mercado Público, que ajudam a contar a história local e atraem quem busca experiências culturais autênticas. O mesmo jornal, que é o mais lido pela elite do poder do país, publicou também que a capital catarinense está entre as três do país reconhecidas por suas características favoráveis para aposentados, levando em conta aspectos como clima, acesso a serviços e oportunidades de socialização. As outras duas são Poços de Caldas (MG) e Petrópolis (RJ).

Vagas de emprego

O Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Brusque atualizou as vagas de emprego disponíveis para Brusque que agora são 240. Há cargos para todos os níveis de escolaridade, com pré-requisito desde o nível fundamental ao superior e opções para pessoas com deficiência. O Sine está localizado na Praça da Cidadania, no Centro. Para realizar o cadastro é necessário apresentar documentos pessoais, como RG, CPF e carteira de trabalho. A lista completa de vagas está disponível no site da prefeitura.

Eletrolar

A Fischer, uma das mais tradicionais fabricantes brasileiras de eletrodomésticos, já se prepara  para sua participação na Eletrolar Show 2025, que acontece entre os dias 23 e 25 deste mês de junho, em São Paulo. Com quase seis décadas de história e produção nacional sediada em Brusque, a empresa levará ao maior evento B2B de eletroeletrônicos da América Latina uma série de lançamentos estratégicos, com foco em inovação, eficiência energética e conexão com o novo perfil do consumidor brasileiro. Entre as novidades que serão apresentadas no evento, destacam-se os novos modelos de fornos elétricos, coifas com tecnologia inteligente, cooktops de indução e os mais recentes lançamentos da linha de airfryers.

Recorde

A Motiva, empresa que administra o aeroporto de Joinville, festeja um recorde de movimento no terminal em abril e maio, aproximadamente 100 mil viajantes. Só em abril, o aumento foi de 20%, enquanto maio teve uma alta de 24% na comparação anual. De hoje a 22 , devido ao feriado, a circulação esperada [é de 8 mil pessoas.

Exame da Ordem

O presidente da OAB-SC se posicionou sobre a prova nacional para ingresso na entidade, que ganhou polêmica por exigir a redação de uma peça prática de Direito do Trabalho, que não é consenso. Explica que as seccionais não participam do processo e não têm ingerência sobre a prova. Mas garante que a OAB-SC não está indiferente, mesmo acompanhando o caso, alinhada com a OAB nacional e que a Fundação Getúlio Vargas, realizadora do certame, já foi cobrada, O assunto está em análise pela coordenação nacional do Exame da Ordem e pela FGV, entes competentes para decidir a questão.

Maçã doce

Diz a Associação Brasileira de Produtores de Maçã que o país encerrará a temporada com colheita de 850 mil toneladas (quase a metade em SC), alta de 2,16% em relação à produção de 2024, O diferencial, que tanto conquista o consumidor, é que com o quadro climático muito favorável nos últimos meses, nunca se colheu um fruto tão doce como agora.

Imigração

É principalmente nos supermercados que se pode constatar nos caixas, a presença de um sotaque que a princípio pode ser tomado como de qualquer país sul-americano. A surpresa é cubana. Excluídos dos EUA por Trump, trocaram Miami pelo sul do Brasil, começando por Curitiba. Dados de maio do Sistema de Registro Nacional Migratório indicam que em SC há 179,2 mil migrantes. Os países com maior número de imigrantes vivendo nos Estados Unidos são a Venezuela, Haiti e Argentina.

Fraude

Se as prefeituras, Tribunal de Contas, Polícia Civil e correlatas forem checar a autenticidade de diplomas, principalmente de ensino médio, de candidatos aprovados em seus concursos públicos, terão enormes surpresas.

Hermanos

Como foi divulgado, no verão catarinense deste ano, os argentinos foram 28,8% dos visitantes. Em Florianópolis, foram 55,5% da totalidade de turistas e quase a metade (45,5%) dos estrangeiros, conforme levantamento da Fecomércio-SC. Praticamente, todos tinham compras no roteiro. Cada grupo de argentinos fez R$ 12,6 mil em gastos, alta de quase 30% ante o verão anterior.

Desastre

Em duas páginas o catarinense Ricardo Faria, o “rei do ovo”, disse no portal da Folha de São Paulo o que quase totalidade dos empresários vem dizendo intramuros, sempre com receio de expressar publicamente, temendo as patrulhas que se conhece que é um desastre contratar no Brasil pois as pessoas estão viciadas no Bolsa Família, se indispondo convites para treinar e conseguir uma vida melhor, porque estão presas no programa.

Analfabetismo

A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais no Brasil recuou de 5,4% em 2023 para 5,2%, acabada de divulgar o IBGE. Quanto ao recorde por unidade da federação, Alagoas teve a proporção mais elevada: 14,3%, Piauí 13,8%, Paraíba 12,8%, e Ceará 11,7% vieram na sequência: Distrito Federal  mostrou a menor taxa do país: 1,8%, SC 1,9%. Rio de Janeiro 2% e São Paulo 2,3% também se destacaram entre as proporções mais reduzidas.

Vacina: ontem e hoje

Segundo uma nota da Gazeta Brusquense de 20 de setembro de 1917, uma munícipe tinha chegado de Blumenau contagiada pela varíola ou por uma grave varicela, não se sabia ao certo. Logo que tentou conhecimento da notícia, o prefeito da época Vicente Schaefer, telegrafou ao secretário-geral do Estado pedindo que mandasse a Brusque um Delegado de Hygiene e também vacina, a fim de prevenir uma possível epidemia na cidade e mandou isolar a casa de Carl Nuss. Cidade pequena, pouco mais de mil pessoas o centro urbano, todos logo ficaram sabendo quem era a doente infectada. E, como há pouco tempo, desviávamos do próximo com medo da Covid-19, os vizinhos passavam ao largo da sitiada casa da família Nuss. Da doença contagiosa, todos sofrem.

Católicos são maioria

Dados sobre religião do Censo 2022, apontam que a maioria dos moradores de Brusque são católicos. O levantamento foi divulgado pelo IBGE. Do total de 141,3 mil moradores do município em 2022, 82,3 mil são católicos, equivalentes a 66,6%. Em seguida, aparecem os evangélicos com um total de 30,6 mil um percentual de 24,8%. Entre os moradores de Brusque que não possuem religião, somam4,39%.

Multilog vence o prêmio Sindusfarma de Qualidade 2025

A Multilog, uma das maiores operadoras de logística integrada do País, venceu o prêmio Sindusfarma de Qualidade 2025 na categoria de prestador de serviços de Armazenagem de medicamentos em recintos alfandegados de zona secundária, e ficou em segundo lugar na categoria de transporte de medicamentos.
 
“Receber o Prêmio Sindusfarma de Qualidade é um reconhecimento extremamente relevante para a Multilog, pois comprova que nossas operações atendem aos mais altos padrões exigidos pela indústria farmacêutica”, afirma Michele Monteiro, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Multilog. “Esse prêmio é concedido por um dos órgãos mais respeitados do setor, e ser escolhido por nossos próprios clientes reforça nosso compromisso com a qualidade, a conformidade regulatória e a segurança de ponta a ponta na cadeia logística”, destaca.
 
Os Polos de Saúde de Barueri (SP) e Itajaí (SC) concentram os maiores armazéns da Multilog destinados aos produtos da indústria farmacêutica. Adicionalmente, a empresa atua com recintos preparados para receber medicamentos em Campinas (SP) e no bairro da Mooca, na capital paulista. 
 
As operações 24x7 em todas as unidades, o monitoramento de temperatura, a presença de farmacêutica dedicada, a garantia oferecida por conta de apólices de seguro robustas e o trânsito simplificado das mercadorias através das DTA-S (Declaração de Trânsito Aduaneiro -Simplificada) são diferenciais competitivos da Multilog que colaboraram para a conquista do prêmio. 
 
A empresa também possui forte presença logística nas principais portas de entrada de medicamentos no País, bem como presença em portos e aeroportos. A Multilog atende mais de 750 empresas do setor de saúde e como principais clientes destacam-se e AbbVie, Boston Scientific Brasil e Roche, entre outros. 
 
“A premiação nos posiciona como um parceiro estratégico para empresas do setor de saúde que buscam não apenas armazenagem, mas confiabilidade, rastreabilidade e excelência no atendimento aos requisitos da Anvisa e da Receita Federal”, observa Michele, mencionando que este reconhecimento de qualidade também valida todos os investimentos realizados pela Multilog em infraestrutura, tecnologia e capacitação de pessoas. 
 
Sobre a Multilog
A Multilog se posiciona como uma plataforma consolidadora de operações logísticas no País. É líder na administração de recintos alfandegados no Brasil, incluindo os pontos de fronteiras secas no Mercosul. Possui certificação de Operador Econômico Autorizado (OEA) para atuar em cinco centros logísticos industriais e aduaneiros e dois portos secos. Possui 2 escritórios corporativos e 35 unidades com 2,2 milhões m² de áreas de armazenagem. Atende clientes de diversos setores, incluindo alimentos, bens de consumo, saúde, químico, automotivo & industrial, agronegócio e tech.
 
Fundada em Santa Catarina, com mais de duas décadas de expertise de logística, a empresa recebeu a autorização da primeira Estação Aduaneira do Interior (EADI) em 1996, começando a operar. Em 2016, passou a atuar no Paraná e no Rio Grande do Sul após aquisição de outras empresas do mercado e, ao final de 2017, iniciou em São Paulo. Em 2022, seguindo o projeto de expansão, realizou duas aquisições, que contemplam unidades distribuídas no Nordeste, em São Paulo e Santa Catarina. Em 2023, em novo ciclo de crescimento, inaugurou o Porto Seco de Dionísio Cerqueira (SC), o Armazém Geral Químico de Itajaí (SC) e o novo Polo de Saúde de Alphaville (SP).

 

SENAI/SC abre inscrições para 18 cursos na área de Tecnologia da Informação
O SENAI/SC está com inscrições abertas para 18 cursos profissionais presenciais na área de Tecnologia da Informação, uma das que mais crescem e geram empregos em Santa Catarina.
 
As formações são voltadas a quem busca qualificação em atividades ligadas ao uso de computadores, redes, sistemas e dados no ambiente organizacional.
 
Entre os cursos oferecidos estão Programação em linguagem Python, Lógica de programação, Segurança cibernética, Tecnologias 4.0 com inteligência artificial, Desenvolvimento de jogos digitais e Informática básica. Há opções para iniciantes e profissionais experientes.
 
Além de TI, o SENAI/SC oferece cursos nas áreas de alimentos, construção civil, design e comunicação, eletrônica e automação, gestão, logística, segurança do trabalho e manufatura. As aulas podem ser presenciais, semipresenciais ou EAD, conforme a formação escolhida.
 
Em 2024, mais de 208 mil estudantes participaram dos cursos profissionais da instituição, referência em educação profissional há mais de 70 anos.
 
MERCADO
 
A área de TI organiza, protege e garante o acesso eficiente à informação por meio de softwares, bancos de dados, internet e equipamentos. É uma das mais relevantes dentro do setor tecnológico.
 
Segundo a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), Santa Catarina abriga mais de 27 mil empresas do setor, o equivalente a 4,7% dos negócios de tecnologia do país. O estado é o sexto maior polo nacional neste segmento.
Santa Catarina avança na Ásia e consolida parcerias estratégicas com Japão e China
A missão oficial liderada pelo governador Jorginho Mello ao Japão e à China, entre os dias 12 e 25 de junho, marcou um novo momento para Santa Catarina na diplomacia econômica e na projeção internacional do Estado.
 
Durante os 12 dias de agenda, foram estabelecidas parcerias concretas e abertas frentes estratégicas em diversas áreas, evidenciando a excelência, a confiabilidade e o espírito inovador catarinense no cenário global.
 
No Japão, o Estado firmou acordos importantes, como a renovação da parceria com a província de Aomori, irmã de Santa Catarina há mais de 40 anos. A ampliação da cooperação na área da aquicultura foi um dos destaques. Também foi assinada uma Carta de Intenções com o governo japonês, voltada à infraestrutura, logística e à exportação de grãos, com foco especial no Porto de São Francisco do Sul. Outro avanço foi o entendimento com a Marubeni Corporation, sinalizando novos investimentos no setor portuário e logístico.
 
Durante o SC Day, na Embaixada do Brasil em Tóquio, a comitiva catarinense se reuniu com empresas como Mitsubishi, Mitsui, Sumitomo, Marubeni e Japan Desk do Banco do Brasil. A missão buscou promover oportunidades para investimentos e ampliar a presença de Santa Catarina em projetos internacionais de grande impacto.
 
Outro ponto relevante foi o avanço na abertura do mercado japonês para a carne bovina catarinense. O Japão será o primeiro país asiático a importar carne bovina com rastreabilidade total — um diferencial do modelo sanitário catarinense, o único do Brasil com 100% de controle da origem do rebanho.
 
Na China, o foco foi a inovação, infraestrutura e industrialização. Houve negociações para a instalação de uma linha de montagem de aviões e reuniões com a Power China para viabilizar uma usina fotovoltaica em Santa Catarina. O Estado também foi apresentado como referência em inteligência artificial.
 
A missão incluiu visitas à CRRC, empresa especializada em trens de alta velocidade, além de reuniões com prefeitos e líderes chineses em busca de parcerias municipais.
 
Ao final, a missão reforça Santa Catarina como um polo confiável, competitivo e pronto para liderar iniciativas de desenvolvimento e inovação no cenário internacional.
 
Artigo do Paulo Bornhausen 
Secretário de Estado de Articulação Internacional
Catarinenses têm quase 2 milhões de dívidas com os bancos que podem ser quitadas por até R$100, revela Serasa

Em meio ao mutirão emergencial que reúne os 40 principais bancos e financeiras do país, a Serasa informa que aproximadamente 11 milhões de brasileiros podem quitar suas pendências com instituições financeiras com, no máximo, R$100. A ação liderada pela Serasa oferece condições especiais com mais de 40 bancos e financeiras até 30 de junho.

Em Santa Catarina, são 1,7 milhões de ofertas para os consumidores quitarem dívidas bancárias com até R$ 100,00 e mais de 742 mil ofertas para quitação com até R$ 50,00. Das 13 milhões de ofertas disponibilizadas pelos bancos no estado, 1,3 milhão possuem desconto de 97% do valor original.

No país, um total de 56 milhões de dívidas podem ser negociadas com valores que não ultrapassam os R$100,00 – sendo que 23 milhões delas podem ser resolvidas por menos de R$ 50,00. O cadastro da Serasa, o maior do país, mostra que 35 milhões de consumidores brasileiros estão em débito com bancos, tendo o cartão de crédito, o financiamento e o cheque especial, nesta ordem, como os vilões deste endividamento.

A inadimplência no país

O mais recente Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas da Serasa registra que há 77 milhões de pessoas com o CPF negativado pelo credor. O volume equivale a 47,3% da população adulta.

A dívida média do consumidor brasileiro chegou a R$ 6.036,94, o equivalente a quatro salários-mínimos. Os bancos aparecem como a principal origem dessas pendências, responsáveis por 27,8% do total. Em seguida, estão as contas básicas, como luz e água (20%), e as financeiras (19%), empresas que concedem crédito, mas não se caracterizam como bancos.

A razão do mutirão

“Nossas pesquisas revelam que 38% dos brasileiros com dívidas em bancos e financeiras estão negativados por causa do cartão de crédito há mais de dois anos, sendo que 46% deles já tentaram negociar a dívida, mas não conseguiram um bom acordo”, revela Aline Maciel, especialista em educação financeira da Serasa. “Por isso nos unimos a 40 bancos para ampliar o alcance das condições especiais e oferecer oportunidades reais de renegociação”, explica.

Canais oficiais da Serasa para negociação:

  • Site: http://www.serasalimpanome.com.br
  • App Serasa no Google Play e App Store  
  • WhatsApp: (11) 99575-2096  
  • Correios: consumidores podem negociar dívidas do Serasa Limpa Nome nas mais de 10 mil agências dos Correios espalhadas pelo país, mediante a uma taxa de R$ 4,60 por acordo realizado e R$ 3,30 por consulta a acordos (reimpressão de 2ª via de boletos). 

Como negociar no mutirão Serasa e bancos?

1º Passo – Baixe o app da Serasa:

Faça o download do aplicativo da Serasa no celular (disponível para Android e iOS), digite o seu CPF e preencha um breve cadastro. Ao acessar a plataforma, todas as informações financeiras do consumidor já aparecerão na tela, como a existência de possíveis dívidas e a pontuação do Serasa Score.    

2º Passo – Escolha a oferta:     

Após selecionar a opção “Ver ofertas”, é possível verificar as condições oferecidas para pagamento com o desconto do Serasa Limpa Nome já aplicado. Basta clicar em uma das dívidas disponíveis e serão apresentadas as opções para renegociar cada débito. Para fazer um acordo, clique no campo “Negociar” de cada uma das ofertas”.    

3 º Passo – Revise e finalize o acordo:    

Escolha a opção que desejar e a forma de pagamento de sua preferência. Caso seja boleto, você pode copiar o código, baixar ou solicitar o envio via WhatsApp. Se optar pela opção do Pix, selecione o dia para vencimento e a quantidade de parcelas desejada. Depois, confirme as informações, revisando todas as condições apresentadas, e clique em “Concluir acordo”.  

4º Passo – Faça o pagamento do acordo:      

Ao fechar seu acordo, você deve realizar o pagamento de acordo com as condições definidas na etapa anterior. Para pagar com o Pix, clique em “Copiar chave Pix” e cole no aplicativo da instituição bancária para prosseguir.  

Sobre a Serasa  

Com o propósito de revolucionar o acesso ao crédito no Brasil, a Serasa oferece um ecossistema completo voltado para a melhoria da saúde financeira da população por meio de produtos e serviços digitais.   

 Mais informações em www.serasa.com.br e pelas redes sociais no @serasa.  

Criatividade vira competência essencial ao trabalhador na era da inteligência artificial
Na era da inteligência artificial, a criatividade vem sendo apontada por especialistas como uma das principais vantagens dos profissionais humanos em relação às máquinas.
 
“A criatividade deixou de ser uma habilidade exclusiva de áreas artísticas e ganhou espaço em funções técnicas e operacionais”, diz a professora brasileira Flaw Bone, LinkedIn Top Voice.
 
Enquanto a IA executa tarefas com base em dados, cabe às pessoas imaginar o que ainda não foi feito.
 
“Muitas pessoas consideram a criatividade um traço inato. [...] Hoje, existe um consenso de que traços de personalidade têm um componente inerente, mas também se desenvolvem ao longo da vida das pessoas, mesmo após os 50 anos”, afirma o professor belga Filip de Fruyt, especialista em criatividade.
 
A Indústria News lista abaixo como o trabalhador pode treinar criatividade:
 
1. Pratique o pensamento lateral – Resolva problemas de forma não convencional. Use desafios como quebra-cabeças criativos ou charadas lógicas para treinar o cérebro a pensar por outros caminhos.
 
2. Mude de ambiente intencionalmente – Trabalhar ou pensar em lugares diferentes estimula novas conexões. A mudança física ajuda a sair do piloto automático mental.
 
3. Aprenda algo novo regularmente – Estudar um instrumento musical, um idioma ou até origami obriga o cérebro a criar novas redes e ativa áreas ligadas à criatividade.
 
4. Escreva sem filtro – Durante cinco minutos, escreva tudo o que vier à cabeça sobre um tema, sem parar para julgar ou corrigir. Esta técnica libera ideias escondidas.
 
5. Estimule os dois lados do cérebro – Atividades como desenhar, cozinhar sem receita ou montar algo com as mãos ativam o lado direito do cérebro, mais ligado à imaginação.
 
6. Faça associações inusitadas – Escolha dois objetos ou conceitos aleatórios e tente imaginar o que eles teriam em comum. Isso fortalece a conexão entre ideias distantes.
 
7. Medite regularmente – A meditação melhora o foco e reduz o ruído mental. Com menos distrações, o cérebro processa melhor ideias e combinações.
 
8. Mude a ordem das tarefas diárias – Trocar a sequência habitual (como tomar banho antes do café) estimula o cérebro a sair da rotina e buscar novas formas de operar.
 
9. Limite-se de propósito – Trabalhar com restrições (tempo, materiais, espaço) obriga o cérebro a buscar soluções criativas com o que está disponível.
 
10. Reserve tempo para pensar – Criatividade precisa de respiro. Um tempo longe da pressão imediata favorece insights valiosos.
 
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
Estrada Boa: obras das áreas de escape na Serra Dona Francisca começam nesta segunda com sistema siga e pare
Foto: Mauricio Vieira / Arquivo / SECOM
 
As obras nas duas áreas de escape na Serra Dona Francisca começam nesta segunda-feira, 23, a partir das 8h. Haverá uma grande mobilização do maquinário pesado a partir do canteiro de obras já instalado pela empresa vencedora da licitação. 
 
Como se trata de uma obra complexa e inédita no estado – Santa Catarina ainda não tem áreas de escape com as que existem na BR-376, no Paraná – a rodovia funcionará no sistema siga e pare entre os quilômetros 15 e 18 da SC-418 até que haja segurança para que via volte a ser totalmente liberada.
 
Toda a operação será coordenada com a parceira da Polícia Militar Rodoviária (PMRv). 
 
Os trabalhos da obra aguardada há mais de 20 anos começarão com a terraplenagem e a construção de muros de contenção da encosta. O anúncio da obra foi feito pelo governador Jorginho Mello no mês de abril, durante a etapa do Programa Santa Catarina Levada a Sério – Prestando Contas em Joinville.
 
O secretário de  Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper, lembra que esta obra começa a virar realidade depois de muito tempo. “O Programa Estrada Boa é um sucesso, é uma realidade e está transformando Santa Catarina. Essas serão as duas primeiras áreas de escape no Estado. Até hoje, ninguém fez e o governo Jorginho Mello está fazendo. O governador é assim. Não tem conversa mole. Quando ele fala, acontece”, destaca Comper
 
A Serra já está mais segura
Desde 2023, a atual gestão vem implantando uma série de melhorias na Serra Dona Francisca (confira abaixo). As duas áreas de escape constantes neste edital foram desmembradas de um projeto maior justamente para dar mais agilidade às obras. O secretário da Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper, explica que os investimentos chegam a aproximadamente R$ 35 milhões. As duas áreas de escape serão construídas nos Kms 15,3 e 17,4 da SC-418.
 
Manutenção
A Secretaria da Infraestrutura e Mobilidade (SIE) mantém serviços constantes de manutenção e melhorias para a segurança no tráfego da Serra Dona Francisca.
 
Além do projeto de implantação das duas áreas de escape, nos KMs 15 e 17,4, da SC-418, os trabalhos não param.
 
:: Principais ações e serviços na Serra desde 2023
 
Implantação de Defensas metálicas
Reconstrução do aterro de proteção de curva
Reconstrução de aterro lateral de pista
Pinturas
Travessia elevada no pé da serra
Placas de sonorização
Linha de estímulo de redução de velocidade
Manutenção de placas de sinalização
Recolocação de delineadores
Substituição de placa em semipórtico
Pintura de eixos, bordo e legenda
Implantação de tachas refletivas
Pintura de faixas transversais com efeito sonoro
Reconstrução de aterro lateral
Fresagem e repavimentação em vários pontos
Serviços de tapa-buracos
Reconstrução de talude na curva do KM 15
Limpeza de sarjetas e camada vegetal
Pintura de abrigo de passageiros
Roçadas
Execução e manutenção de drenagem
Estrada Boa
A construção das duas áreas de escape é mais uma obra ousada que está sendo gerida pela Secretaria da Infraestrutura. Também é mais uma demanda antiga da comunidade. A obra faz parte do Programa Estrada Boa, o maior da história rodoviária de Santa Catarina e que conta com investimentos de R$ 3,5 bilhões.
Reunião marca avanço decisivo para SC contar com montadora de carros elétricos
Santa Catarina deu um passo importante nas negociações para a instalação da montadora chinesa de veículos elétricos JMEV no estado. Neste domingo (22), em Pequim, na China, uma reunião entre a comitiva catarinense e executivos da JMEV reforçou o interesse mútuo no projeto e consolidou o diálogo institucional entre as partes.
 
“Este foi o ‘start’ para que a InvestSC possa apresentar uma relação de incentivos do nosso Estado, para que a empresa avalie e assim, quem sabe, em um futuro breve, nós tenhamos essa notícia boa para nosso estado”, comemorou o vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Fernando Krelling (MDB).
 
O InvestSC é um programa criado pelo Executivo estadual em 2021, com o objetivo de atrair novos investidores e negócios para Santa Catarina.
 
“O compromisso que a JMEV está assumindo de se instalar em Santa Catarina em um passo seguinte, com montadora, com fábrica, é fruto justamente daquilo que é a nossa intenção, de estarmos aqui para atrairmos investidores para Santa Catarina”, acrescentou o deputado Mauro de Nadal (MDB).
 
Os demais parlamentares presentes na missão destacaram a importância da Assembleia Legislativa nessa articulação.
 
“Acredito que o grande momento positivo dessa missão foi nós conseguirmos promover a aproximação entre a empresa e o governo do Estado, para a partir de agora, avançarmos com as questões burocráticas. A empresa já manifestou a intenção de fabricar este veículo popular para ser vendido no Brasil e comercializado em toda a América Latina, então é veículo que pode ser montado em Santa Catarina, e que será vendido em outros países”, disse o deputado Fabiano da Luz (PT).
 
“É um sonho que começa agora, com a presença dos deputados. Isso fortalece o Parlamento catarinense e demonstra nossa vontade em contribuir com o estado, não só na questão legislativa, mas nesta interlocução permanente com grandes investidores e investimentos para Santa Catarina”, concluiu o deputado Rodrigo Minotto (PDT).
 
Durante o encontro, o governador Jorginho Mello (PL) destacou que Santa Catarina já conta com outras montadoras instaladas, o que demonstra a expertise do estado no setor automotivo. Ele também determinou que técnicos do governo catarinense mantenham contato direto com a direção da empresa para que sejam elaborados os documentos necessários ao andamento do processo de implementação da unidade da JMEV em solo catarinense.
 
O avanço nas tratativas é fruto direto da reunião realizada na última segunda-feira (16), em Nanchang — capital da província de Jiangxi —, onde os deputados estaduais Fernando Krelling, Mauro De Nadal (MDB), Fabiano da Luz e Rodrigo Minotto visitaram a sede da JMEV e apresentaram as potencialidades econômicas de Santa Catarina.
 
Entre os diferenciais apresentados estão os setores de tecnologia, metal-mecânica e inovação, considerados estratégicos para os planos de expansão global da empresa.
 
Sobre a JMEV
-Produz anualmente cerca de 100 mil carros elétricos
-Fundada em 2015, com sede na província de Jiangxi, na China
-Atua com foco em tecnologia, sustentabilidade e veículos compactos e médios
-Está em processo de expansão para novos mercados internacionais
-Especializada em carros elétricos compactos e médios
 
Com informações de Adriano Piekas
Foto: Adriano Piekas
 
Governador visita fábrica da Nidec na China e apresenta potenciais de SC para atrair novos investimentos
Foto: Divulgação/Secom/GOVSC
 
O governador de Santa Catarina esteve nesta segunda-feira, 23, em Pequim, na China, para visitar a fábrica da Nidec Global Appliance, antiga Embraco, primeira empresa brasileira a se instalar em solo chinês. A unidade da Nidec em Pequim mantém a tradição catarinense na fabricação de compressores, reforçando o protagonismo industrial de Joinville no setor.
 
Durante a visita, também foi apresentada à comitiva catarinense a linha de produção de clientes da Nidec, como a empresa Hiron, especializada na produção de displays para refrigeradores comerciais.
 
Fundada em 1993, a Hiron é uma das principais fornecedoras mundiais de soluções em refrigeração comercial. Seus produtos estão presentes em redes de supermercados, lojas de conveniência e estabelecimentos de alimentação em mais de 80 países. A parceria com a Nidec, que fornece os compressores utilizados nos equipamentos da Hiron, é estratégica e de longa data.
 
O governador destacou a importância de posicionar Santa Catarina como um destino estratégico de novos investimentos internacionais para fortalecer a economia do Estado e diversificar a matriz industrial catarinense.
 
“Santa Catarina tem um ambiente de negócios competitivo, mão de obra qualificada e uma localização logística estratégica. Queremos ser cada vez mais um destino atrativo para indústrias de alta tecnologia”, afirmou o governador.
 
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Brasil assume 2º lugar em ranking global de juros reais, Atrás Apenas da Turquia

O Brasil passou a ocupar a segunda posição no ranking mundial de juros reais, atrás apenas da Turquia, após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa básica de juros (Selic) para 15% ao ano. O aumento de 0,25 ponto percentual, anunciado na quarta-feira (18), levou a taxa de juros reais do país — descontada a inflação — de 8,65% para 9,53% ao ano, segundo levantamento do portal Money You em parceria com a Lev Intelligence.

A Turquia lidera a lista com juros reais de 14,44% ao ano. Após o Brasil, vêm Rússia (7,63%), Argentina (6,70%) e África do Sul (5,54%). A taxa real é calculada a partir da estimativa dos juros de mercado para os próximos 12 meses, descontada da inflação projetada para o mesmo período.

A decisão do Copom foi unânime, mas contrariou expectativas de parte do mercado, que previa manutenção da Selic ou até mesmo um corte, diante do cenário de desaceleração econômica. O aumento levou a taxa ao maior patamar desde julho de 2006 e provocou críticas de setores políticos do governo.

Em comunicado, o Banco Central justificou que “para assegurar a convergência da inflação à meta em ambiente de expectativas desancoradas, exige-se uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado”. O BC também destacou que as projeções de inflação seguem acima da meta, com expectativas para 2025 e 2026 situadas, respectivamente, em 5,2% e 4,5%.

O relatório da Lev Intelligence observa que “as atenções se voltam ao Brasil”, especialmente diante de uma conjuntura marcada por incertezas fiscais e geopolíticas. O documento menciona o impacto de eventos externos, como a escalada de tensões no Oriente Médio, e problemas internos, como a desconfiança do mercado em relação à condução da política econômica do governo.

Sebrae/SC impulsiona a participação de empresas na ExpoSuper 2025

O Sebrae/SC mais uma vez marca presença de forma expressiva na 36ª edição da Exposuper, o maior evento de negócios e convenção do varejo de Santa Catarina. A feira será realizada entre os dias 16 e 18 de junho no Expocentro, em Balneário Camboriú, e promete reunir mais de 25 mil visitantes e 500 marcas expositoras. Com foco no fortalecimento das micro e pequenas empresas a entidade está apoiando a participação de 30 negócios de todas as regiões do estado para exporem seus produtos e serviços.

A iniciativa é resultado do projeto setorial de Alimentos e Bebidas – desenvolvido em todas as regiões de Santa Catarina, que ao longo dos meses implementa ações para aumentar o desempenho econômico e a competitividade das empresas do setor, tanto no mercado nacional quanto internacional. Esses projetos contam com consultorias em gestão e inovação, missões empresariais e o acesso a mercado, ou seja, a participação em feiras do segmento.

Segundo dados do Sebrae/SC, desde a última edição, as empresas apoiadas pela entidade que expuseram seus produtos registraram um aumento médio de 65% no faturamento, o que comprova que as feiras de negócios são uma excelente oportunidade para ampliar a visibilidade e o reconhecimento da marca e promover a prospecção de novos clientes. O evento é dedicado especialmente a empresários e profissionais do setor supermercadista, atacadistas, distribuidores, varejistas, padarias, lojas de conveniência, serviços de alimentação e fornecedores de produtos, equipamentos e serviços para supermercados.

O analista de negócios do Sebrae/SC, Adriano Oliveira Alves, destaca que a ExpoSuper é um dos mais importantes eventos do setor no país, reunindo especialistas da indústria alimentícia, com soluções inovadoras e lançamentos de produtos. "O Sebrae/SC tem orgulho em incentivar a participação dos pequenos empresários em feiras desse porte, que representam pontos de encontro estratégicos para a troca de experiências e a geração de novos negócios, fortalecendo a visibilidade e a competitividade das empresas”, comenta. 

Duas empresas apoiadas pela Regional Foz do Sebrae/SC, participam da ExpoSuper - a Benesser Alimentos, de Brusque, e a Granola Maravilha, de Bombinhas. "As feiras de negócios reúnem fornecedores, investidores e clientes em potencial, permitindo ao pequeno empreendedor alcançar um público mais diversificado. Elas aumentam a visibilidade da marca e a rede de relacionamentos, favorecendo o surgimento de novos negócios", afirmou a gerente da Regional Foz do Sebrae/SC, Juliana Bernardi Dall’antonia.

Empresas expositoras apoiadas pelo Sebrae/SC
Sexta Pinga Destilaria Ltda, Pão de Alho do Sul, Fino Dom, Azeites Sul do Rio, Dela Food Congelados, Benesser Alimentos Ltda, Ohana, Gran Doro, Granola Maravilha, Hortifuturo, Univip, Amistat Destilados, Torê Chocolates, Do Vale Queijos Especiais, Grupo Black Hills, Charcuteria Sinuelo, Comidinhas do Mestre, Ka Kombucha, Kunvivas, La Fattoria, Casa do Arrozal, Extramel, WeW Indústria e Comércio de Alimentos Ltda, Acapac, Bosk Destilaria, Palmasul, Keylex Alimentos, Cacau Lech, Sabor Açoriano e Ombak Docaria.

Santa Catarina na rota da carne bovina para o Japão: um passo lógico para quem já é referência em sanidade e exportações

Quando a gente fala de comércio exterior, não existe mágica. Existe histórico, reputação sanitária, confiança construída com anos de embarques consistentes e sem sustos. Santa Catarina está colhendo o que plantou. Depois de dominar as exportações de frango e suínos para mercados exigentes como o Japão, agora o estado mira um novo degrau: a carne bovina.

Não é só mais uma pauta de exportação. É um movimento estratégico que reforça a posição de SC como um dos players mais respeitados do agro brasileiro. O Japão não abre portas fácil. Estamos falando de um mercado que exige rastreabilidade, sanidade e um compromisso quase religioso com o controle de qualidade. E Santa Catarina vem entregando isso há décadas.

Santa Catarina avança para abrir mercado de carne bovina no Japão


Santa Catarina está em plena ofensiva diplomática e comercial para obter a habilitação de exportação de carne bovina ao Japão. A missão oficial ao país asiático começou no último dia 13 de junho e deve durar 10 dias, com agendas estratégicas com autoridades japonesas, investidores e grandes grupos corporativos.
O governador Jorginho Mello, liderando a comitiva, reforçou o pedido no Ministério da Agricultura do Japão (MAFF) e na Embaixada do Brasil, buscando fazer de SC o primeiro estado brasileiro autorizado a exportar carne bovina ao Japão.
Com um histórico sólido: o estado já lidera as exportações de carne de frango para o Japão e ocupa o 3º lugar nas exportações de carne suína. Só em 2024, foram mais de 148 mil toneladas de frango e 93 mil toneladas de carne suína embarcadas para o mercado japonês.
O grande trunfo catarinense? O status sanitário. Desde 2007, Santa Catarina é reconhecida como zona livre de febre aftosa sem vacinação, além de ter os menores índices de tuberculose e brucelose bovina do país e 100% do rebanho identificado individualmente.
Durante o evento “SC Day” em Tóquio, o governo catarinense também buscou atrair investimentos para o setor logístico. Um dos principais anúncios foi um protocolo de intenções com a gigante japonesa Marubeni, para aportes no Porto de São Francisco do Sul. O objetivo: dar conta da futura demanda e garantir que a infraestrutura acompanhe o ritmo das exportações.
Além da carne bovina, a missão busca ampliar as exportações de pescados, fortalecer os laços comerciais com o Japão e posicionar Santa Catarina como um polo internacional de excelência agroindustrial.
Como especialista, só digo uma coisa: esse é o tipo de iniciativa que mostra como o comércio exterior de verdade se faz. Não é discurso bonito, é trabalho de bastidor, construção de confiança e um jogo de longo prazo. Santa Catarina está jogando certo.

Por: André Queiróz 

A importância da EPAGRI para SC

VANIR ZANATTA
Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC)
 
A história do desenvolvimento rural em Santa Catarina se entrelaça, de modo indelével, com o trabalho técnico-científico da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri. Em uma época marcada pela aceleração da produtividade no campo e pela urgência de práticas sustentáveis, é imperioso reconhecer o protagonismo dessa instituição na transformação da agricultura catarinense. Seu legado ultrapassa os domínios da pesquisa empírica e se consolida como elemento estratégico de desenvolvimento econômico, social e ambiental do Estado.
O desempenho da Epagri em 2024 é reflexo de uma trajetória sólida de eficiência e compromisso público. Cada real investido pelo Governo de Santa Catarina retornou à sociedade multiplicado por quase dez, atingindo o valor de R$ 9,77, conforme balanço social da instituição. Essa cifra transcende a métrica financeira: representa incremento da produtividade agrícola, diminuição de custos operacionais, ampliação de áreas cultiváveis, agregação de valor aos produtos e disseminação de conhecimento entre os agentes do meio rural. O impacto global de R$ 11,72 bilhões, gerado pelas 128 tecnologias desenvolvidas no período, atesta a relevância dessa contribuição.
O êxito da Epagri repousa sobre um tripé técnico: a inovação contínua, a sustentabilidade como princípio e a extensão rural como instrumento de transformação. Tecnologias como o feijão preto SCS208 Cronos, resistente a variações climáticas, e o carioca SCS207 Querência, tolerante à antracnose, são exemplos da precisão científica aplicada ao cotidiano do produtor. O arroz SCSBRS 126 Dueto, apto a suportar extremos térmicos, demonstra como a pesquisa pode responder às mudanças climáticas sem sacrificar o desempenho agronômico. Essas cultivares não apenas aumentam a produção, mas ressignificam a segurança alimentar e a resiliência do sistema agropecuário.
É forçoso reconhecer que tais avanços são frutos de décadas de empenho institucional e de uma visão estratégica que compreende o campo como espaço de oportunidades. A atuação da Epagri no fortalecimento da agricultura familiar, na valorização do saber local e na difusão de práticas ambientalmente responsáveis confere-lhe um papel civilizatório. Seu trabalho não se limita à geração de resultados econômicos; traduz-se também na dignificação do agricultor, na preservação dos recursos naturais e no combate à desigualdade estrutural.
Contudo, diante da crescente complexidade dos desafios globais, o fortalecimento da pesquisa agropecuária brasileira exige novos arranjos e investimentos compatíveis com as nações que disputam protagonismo no mercado mundial. A sinergia entre Epagri, Embrapa, universidades, centros tecnológicos, Senar, cooperativas agropecuárias e demais entes públicos e privados constitui o caminho natural para sustentar uma cadeia de inovação sólida e duradoura. Essa integração é condição sine qua non para impulsionar a competitividade e a sustentabilidade do agronegócio nacional e viabilizar soluções de alto impacto para o presente e o futuro do setor.
As cooperativas, em especial, são parceiras naturais da ciência aplicada. Sua capilaridade social e capacidade organizativa permitem que os frutos da pesquisa se multipliquem nas propriedades rurais. Não é coincidência que experiências exitosas em extensão rural e difusão de tecnologias tenham, historicamente, contado com o apoio do cooperativismo. Tal convergência deve ser incentivada por políticas públicas de fomento, com mecanismos transparentes e eficientes de apoio à pesquisa científica.
A valorização da Epagri, portanto, não é apenas um tributo institucional. É uma estratégia de Estado, orientada pela convicção de que o saber técnico-científico é o motor do desenvolvimento rural sustentável. A continuidade e ampliação dos investimentos nessa área significam, em última instância, um compromisso com a soberania alimentar, com a justiça social e com o progresso de Santa Catarina.
 
 
Foto 01 –  Vanir Zanatta, Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC).
 

 

Governo de Santa Catarina promove SC Day em Tóquio com gigantes japonesas em três segmentos

Empresas com papel central nas cadeias globais de alimentos, energia e tecnologia confirmaram presença em evento para atrair investimentos e abrir mercados em tecnologia e transição energética. Foto: Guilhem Vellut

O Governo de Santa Catarina promove nesta quarta-feira, 18 de junho, o SC Day Tóquio, evento que apresenta todo o potencial do estado para os negócios e investimentos internacionais. O governador Jorginho Mello estará pessoalmente apresentando as potencialidades do Estado a investidores e tomadores de decisão do mercado asiático, na embaixada do Brasil. Em uma rodada de apresentações e discussões das 10h às 14h, estarão alguns dos maiores conglomerados empresariais japoneses de segmentos como alimentação, tecnologia e transição energética. 

Organizado pela Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, o SC Day tem sido uma marca das missões internacionais lideradas pelo governador. “Santa Catarina é um estado confiável, com excelência em sanidade animal, um parque industrial competitivo e vocação para inovação e tecnologia. Estamos aqui para mostrar e abrir portas, atrair investimentos em benefício do nosso estado”, afirma Jorginho Mello.

A programação começa pela manhã, das 9h30 às 14h30 (horário local), com o SC Day na sede da embaixada, onde empresas como Mitsubishi Corporation, Mitsui & Co., Sumitomo Corporation, Marubeni, Itochu, BRF Japan, Seara Japan, Yokorei e Nippon Ham confirmaram presença. Muitas dessas companhias já operam com produtos catarinenses, especialmente carnes de frango e suína, enquanto outras atuam em setores como energia, infraestrutura, comércio exterior, tecnologia e alimentos — com alto potencial para novos acordos.

As empresas BRF Japan, Seara Japan, Nippon Ham e Yokorei já operam diretamente com produtos de Santa Catarina, especialmente carnes de frango e suína.

Novas cadeias de exportação e investimentos
As chamadas sogo shosha (Sumitomo, Marubeni, Mitsui e Itochu) grandes empresas japonesas conhecidas por sua atuação como intermediárias globais em grande variedade de produtos e serviços, não apenas compram e vendem bens, mas também investem, financiam, operam projetos e coordenam cadeias globais de suprimento. As quatro empresas mencionadas têm um papel estratégico para Santa Catarina, podendo facilitar novas cadeias de exportação, joint ventures ou investimentos industriais no Estado.

De acordo com o secretário Paulo Bornhausen, a agenda no Japão foi cuidadosamente planejada para reunir temas estratégicos que conectam Santa Catarina ao mercado asiático: “Vamos agradecer ao Japão por reconhecer nosso modelo sanitário e, ao mesmo tempo, pedir prioridade na abertura do mercado para a carne bovina catarinense, pois temos o primeiro frigorífico habilitado em Santa Catarina. Além disso, queremos estreitar laços com os conglomerados japoneses e posicionar o estado como parceiro em tecnologia, inovação e transição energética”.

A delegação catarinense conta com representantes do setor produtivo, os presidentes da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), Fecomércio, Associação dos Frigoríficos Entrepostos de Inspeção Estadual de Santa Catarina e Japão (AFEIESC), Porto de Itapoá e Portonave, além de empresários, o senador Jorge Seif e os prefeitos de Joinville, Adriano Silva, e Blumenau Egidio Ferrari. 

Abertura para carne bovina de Santa Catarina
No período da tarde, a comitiva visitará dois ministérios estratégicos do governo japonês: o Ministério das Relações Exteriores, às 15h, e o Ministério da Agricultura, às 16h. Nessas agendas, serão tratados temas como a ampliação do comércio bilateral e a abertura do mercado japonês para a carne bovina de Santa Catarina — primeiro estado brasileiro a receber o status livre de febre aftosa sem vacinação reconhecido internacionalmente. As visitas complementam o ciclo iniciado pela manhã, reforçando os laços diplomáticos e técnicos para facilitar o avanço das negociações comerciais. 

A expectativa é que o conjunto da agenda gere novas oportunidades de exportação, atração de investimentos e cooperação tecnológica, com reflexos diretos na economia catarinense. Também acompanham o governador os secretários de Estado da Casa Civil, Articulação Nacional e Articulação Internacional, Defesa Civil, Bombeiros, Agricultura, Comunicação, Ciência, Tecnologia e Inovação, além de representantes da CIDASC e da INVEST SC.

Vendas de materiais de construção crescem 7,6% e impulsionam 18,5 mil micro e pequenos comércios em Santa Catarina

Santa Catarina possui o terceiro maior crescimento do país em vendas de materiais de construção, com protagonismo de lojas de bairro – Foto: Roberto Zacarias/SECOM

O comércio de materiais de construção em Santa Catarina acumula alta de 7,6% nas vendas em 2025, superando a média nacional (3,8%) e consolidando o estado como o terceiro com maior crescimento no setor, atrás apenas de Ceará (18%) e Rio Grande do Sul (11,4%). Os dados do IBGE, complementados por um estudo do Sebrae SC, mostram que esse desempenho positivo impulsiona mais de 18,5 mil micro e pequenas empresas (MPEs) especializadas na venda de ferragens, vidros, tintas, madeira e outros insumos.

O aquecimento do mercado imobiliário, impulsionado pela construção de novos empreendimentos e pela demanda por reformas pontuais, tem sido um dos principais motores desse crescimento. Além disso, o estudo do Sebrae SC mostra que os consumidores estão priorizando compras frequentes e fragmentadas, valorizando a agilidade, proximidade e atendimento das lojas de bairro.

“O setor imobiliário de Santa Catarina está muito aquecido, principalmente pela construção de novos empreendimentos residenciais e comerciais. Isso acontece porque as pessoas querem morar e trabalhar no estado mais seguro do país e o que gera mais oportunidades. Essa dinâmica movimenta todo o setor, desde as grandes até as pequenas empresas, que são aquelas que mais empregam”, destaca o governador Jorginho Mello.

Protagonismo das micro e pequenas empresas
Do total de 18,5 mil MPEs voltadas para venda de materiais de construção em SC, 10,6 mil são microempresas, 4,8 mil são MEIs e 2,9 mil são empresas de pequeno porte. De forma geral, esses negócios estão concentrados principalmente em grandes centros urbanos, como Joinville (1.421 lojas), Florianópolis (922), Itajaí (726), Blumenau (644) e Palhoça (590). Conforme o Sebrae SC, o setor varejista de SC possui 212 mil pequenos negócios. Ou seja, o comércio da construção civil representa cerca de 9% do total.

Para o secretário de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, o aumento da renda do catarinense é um dos motivos que explicam o crescimento. “Santa Catarina tem a menor taxa de desemprego do país e o quinto maior rendimento médio. Isso é resultado, entre outros fatores, das políticas de geração de emprego e atração de investimentos feitas pelo Governo de Santa Catarina. Com mais dinheiro no bolso, o trabalhador tem mais condições de fazer uma reforma, ampliar a casa ou investir no imóvel. Assim, a roda da economia gira”, afirma.

Proximidade e conveniência impulsionam consumo nas lojas de bairro
Além disso, o estudo do Sebrae SC aponta uma mudança estrutural no consumo. Os clientes passaram a comprar materiais de construção em menores quantidades, mas com maior frequência, privilegiando a conveniência. Essa tendência beneficia especialmente os pequenos comércios, que oferecem entrega rápida e atendimento próximo ao cliente.

“Esse movimento é impulsionado por fatores como o crescimento da autoconstrução e das reformas pontuais, o avanço do comércio digital, o fortalecimento de marcas locais com atuação em bairros e comunidades, e a preferência por compras de reposição com menor volume e maior frequência. Ao mesmo tempo, observa-se um cliente mais informado e exigente”, diz o relatório do Sebrae SC.

A tendência é de que o mercado imobiliário mantenha o seu ritmo de expansão. Com isso, a expectativa é de que as vendas do setor continuem em alta, com protagonismo das micro e pequenas empresas.

Atividade econômica avança 0,2% em abril, puxada pelo setor de serviços, aponta Banco Central

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia mensal do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,2% em abril, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central. O resultado indica uma desaceleração em relação a março, quando o índice havia registrado alta de 0,8%.

Apesar da leve expansão, abril marcou o quarto mês consecutivo de crescimento da atividade econômica no país. A última retração ocorreu em dezembro do ano passado, com queda de 0,9%.

Entre os setores analisados, apenas o de serviços apresentou desempenho positivo, com crescimento de 0,4% no mês. Já a agropecuária recuou 0,9%, enquanto a indústria teve queda de 1,1%, de acordo com o levantamento do BC.

No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o IBC-Br avançou 1,3%, mesmo diante de uma política monetária ainda restritiva e sinais de acomodação da economia. Na comparação com abril de 2024, o indicador registrou alta de 2,5% (sem ajuste sazonal). Já no acumulado do ano, o avanço é de 3,5%, e nos 12 meses até abril, o crescimento soma 4%.

O IBC-Br é utilizado pelo mercado financeiro como uma forma de antecipar o desempenho oficial do PIB, divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), embora haja diferenças metodológicas entre os dois indicadores.

Comércio tem queda de 0,4% em abril, aponta pesquisa do IBGE

O volume de vendas do comércio varejista apresentou queda de 0,4% em abril deste ano, na comparação com o mês anterior. O resultado veio depois de três altas consecutivas, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar disso, o setor apresentou altas de 0,3% no trimestre encerrado em abril, 4,8% na comparação com abril de 2024, 2,1% no acumulado do ano e 3,4% no acumulado de 12 meses.

A queda de 0,4% de março para abril foi puxada por quatro atividades: combustíveis e lubrificantes (-1,7%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%) e móveis e eletrodomésticos (-0,3%).

Por outro lado, quatro atividades apresentaram alta no período: livros, jornais, revistas e papelaria (1,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1%), tecidos, vestuário e calçados (0,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%).

A receita nominal do comércio varejista variou 0,1% de março para abril, 11,5% na comparação com abril de 2024, 8,2% no acumulado do ano e 8,7% no acumulado de 12 meses.

O varejo ampliado, que inclui também as vendas de veículos e peças e de materiais de construção, recuou de forma ainda mais intensa do que o varejo de março para abril em seu volume de vendas (-1,9%). Houve quedas de 2,2% na atividade de veículos e motos, partes e peças e de 0,4% nos materiais de construção.

Na comparação com abril de 2024, no entanto, houve avanço de 0,8%. Também foram observadas altas no acumulado do ano (1%) e no acumulado de 12 meses (2,7%). A receita nominal do varejo ampliado caiu 1,4% em relação a março deste ano, mas subiu 6,2% em relação a abril do ano passado, 5,9% no acumulado do ano e 7% no acumulado de 12 meses.

*Com informações da Agência Brasil

Nova taxação atinge 4,12 milhões de investidores comuns; entenda

A nova cobrança de 5% de Imposto de Renda sobre investimentos isentos deve atingir 6,48 milhões de contas no Brasil e maioria delas serão de investidores comuns. O dado foi coletado pelo Poder360 da base da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) e mostra o alcance da medida anunciada pelo governo na segunda-feira (9).

A tributação valerá para aplicações em LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e debêntures incentivadas. Apesar de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmar que a mudança afeta apenas os mais ricos, os números mostram que a maioria das contas é de investidores comuns.

Segundo a Anbima, mais de 63,7% dessas contas são classificadas como “tradicionais”. Isso representa cerca de 4,12 milhões de contas. As demais são de “alta renda” (2,18 milhões) e do grupo “private”, que inclui quem tem mais de R$ 5 milhões investidos.

No total, os investidores tradicionais concentram R$ 361,2 bilhões em aplicações. Os de alta renda têm R$ 387,2 bilhões, e os private, R$ 485 bilhões. O estoque geral desses títulos passa de R$ 1,2 trilhão. As informações são do Poder360.

Santa Catarina investe em agricultura sustentável com distribuição de kits para cobertura vegetal

Foto: Marllon Legnaghi/GOVSC

Com sementes de plantas de cobertura para proteger o solo, o projeto Kit Solo Saudável do Programa Terra Boa é umas das práticas agrícolas sustentáveis, para apoiar a melhoria da qualidade do solo e contribuir para a produtividade e a conservação ambiental. Nesse ano já foram entregues 2.147 kits, beneficiando mais de 1.403 produtores, a previsão estimada de investimento total para esse ano é de R$ 9,4 milhões.

O governador Jorginho Mello visitou uma propriedade em Maravilha beneficiada pelo projeto, e pela aquisição de um rolo-faca. “Esse plantio verde não é para a venda, mas tem uma função muito nobre, preparar o solo para a cultura principal, como a soja ou o milho. Com o programa Kit Solo Saudável, o governo fornece sementes para que o agricultor tenha um solo mais fértil, com melhores resultados. É assim que o Estado deve atuar, apoiando quem trabalha e move a nossa economia no campo”, afirma o governador Jorginho Mello.

Cada kit tem o valor de R$ 3 mil. Os agricultores podem quitar o valor em até dois anos, por meio de parcelas anuais e sem juros. Para aqueles que optarem pelo pagamento em parcela única, há um desconto especial de 30% sobre o valor total. Para acessar o agricultor deverá procurar o escritório da Epagri para emitir a autorização e retirar o kit nas cooperativas credenciadas.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária em Exercício, Admir Dalla Cort, destaca que o Kit Solo Saudável é mais um dos projetos que incentiva a agregação de valor as propriedades familiares, “esse projeto auxilia na proteção e recuperação da terra, prevenindo erosões e aumentando a fertilidade do solo. Com essa iniciativa, a Secretaria reforça seu compromisso com a agricultura sustentável, geração de renda e a valorização dos produtores rurais”, afirma.

Haddad prevê arrecadação de R$ 20 bilhões com nova MP, mas garante: “Não afeta nada a vida da população”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (12) que o governo federal espera arrecadar cerca de R$ 20 bilhões em 2025 com o pacote de medidas que substituem o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A declaração foi feita na portaria do Ministério da Fazenda, um dia após a publicação da Medida Provisória que oficializa as mudanças.

Segundo o ministro, o objetivo é compensar a queda de arrecadação com o recuo no decreto que previa o aumento do IOF. “Por exigência da lei, eu tenho que compensar a queda do IOF com esse conjunto de medidas. Para cumprir a meta deste ano, temos negociado dividendos extraordinários com as estatais. Essa questão [Medida Provisória publicada nesta quarta-feira (11)] deve gerar pouco menos de R$ 20 bilhões”, detalhou.

A expectativa da equipe econômica é que as novas regras reduzam o gasto tributário em cerca de 5% dos R$ 800 bilhões previstos para o ano. Entre as principais medidas estão a taxação de apostas esportivas (as chamadas bets), a cobrança sobre títulos de crédito como LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), e o aumento da contribuição de instituições financeiras.

“Estamos falando de bets e bancos. E parece que você está afetando o dia a dia da população. Ao contrário, nós estamos isentando as pessoas que ganham até cinco mil, baixando impostos de quem ganha de R$ 5 a R$ 7 mil, mas temos que corrigir as distorções das contas públicas”, explicou Haddad.

O ministro garantiu que as mudanças não devem impactar diretamente a população. “O que está em jogo nessa MP? A questão das instituições financeiras. Não afeta nada a vida da população. Equilibra o pagamento de tributos das instituições financeiras e corrige a distorção de títulos isentos que está criando problema para a economia do país. Isso não vai afetar os setores, porque temos outras formas de resolver que penalizam o tesouro e as receitas”, afirmou.

Entre os destaques da MP está o aumento da alíquota do imposto sobre o GGR (Gross Gaming Revenue) das casas de apostas, que subirá de 12% para 18%. Esse imposto incide sobre o lucro real das plataformas — o valor arrecadado com apostas subtraído dos prêmios pagos aos usuários.

Outro ponto importante é a uniformização da cobrança de Imposto de Renda sobre aplicações financeiras, com a fixação de uma alíquota única de 17,5%. Atualmente, as tarifas variam entre 15% e 22,5%, dependendo do tempo de aplicação.

Além disso, a contribuição da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) para fintechs e instituições de pagamento sobe de 9% para 15%. Já para os bancos tradicionais, a alíquota passa a ser de 20%.

Os títulos de renda fixa que atualmente são isentos de Imposto de Renda, como LCI e LCA, também passarão a ser tributados com uma tarifa de 5%. A mudança atinge principalmente os setores do agronegócio, imobiliário e de infraestrutura.

Apesar das garantias de Haddad, as novas regras enfrentam resistência no Congresso. Parlamentares ligados ao agronegócio criticam a taxação sobre as letras de crédito, que são vistas como instrumentos importantes de estímulo ao setor. O ministro, no entanto, minimizou os impactos.

“Isso [tributação] não vai afetar minimamente [o agro e a construção civil]. O que está afetando o mercado é a taxa Selic, que temos que criar as condições para ela começar a cair. E esse conjunto de medidas ajuda a criar um ambiente econômico para fazer cair o que está fora do lugar”, concluiu.

Apesar de problemas pontuais, SC tem a segunda melhor logística do Brasil

Apesar de apresentar deficiências pontuais, Santa Catarina ocupa a segunda colocação no ranking de competitividade logística dos estados brasileiros, atrás apenas de São Paulo. O dado é do Centro de Liderança Pública (CLP), e reflete o desempenho logístico do estado mesmo diante de desafios significativos — especialmente na malha rodoviária.
 
“Embora Santa Catarina possua restrições em todos os modais, considerando que o modal rodoviário é responsável por aproximadamente 70% da nossa matriz de transporte, a situação precária das rodovias, tanto federais quanto estaduais, é hoje o maior entrave. Ainda assim, temos a segunda melhor logística do país”, destaca Egídio Martorano, presidente da Câmara para Assuntos de Transporte e Logística da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).
 
Segundo Martorano, é urgente investir na conclusão de obras em andamento, bem como na restauração e manutenção preventiva de grande parte da malha existente. “A preservação do patrimônio rodoviário exige ações de curto, médio e longo prazo.”
 
Outro ponto crítico é o acesso terrestre aos portos, que ainda enfrenta gargalos importantes. “Também precisamos ampliar e diversificar a matriz de transporte, com investimentos consistentes na malha ferroviária. E é estratégico adequar nossos portos para receber navios de maior porte, que exigem calado mais profundo. A dragagem na Baía da Babitonga (em Itapoá e São Francisco do Sul), viabilizada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) do Governo do Estado, é um bom exemplo.”
 
Martorano cita ainda outros desafios, como a ampliação do canal de acesso e da bacia de evolução do rio Itajaí-Açu, que atende os portos de Itajaí e Navegantes, além de ajustes necessários no molhe do porto de Imbituba.
 
No modal aéreo, ele defende a implementação de uma política estadual de transporte de passageiros e cargas, especialmente para a aviação regional. “O Plano Aeroviário Estadual, recentemente atualizado pelo Governo Jorginho Mello, pode ser uma referência técnica importante para o setor”, pontua.
 
Para o especialista, o principal gargalo logístico do estado é a falta de investimentos sustentáveis e de um planejamento integrado e de longo prazo. “O Governo do Estado já iniciou esse processo com a contratação do Plano Estadual de Transporte e Logística (PELT), uma iniciativa essencial para consolidar uma visão estratégica.”
 
Espaço de discussões e fomento
 
Nesse cenário, a feira Logistique 2025, que será realizado em agosto no Expocentro BC, em Balneário Camboriú, surge como espaço relevante de debate e articulação. “A Logistique é um fórum importante para discutir os gargalos da infraestrutura logística catarinense e fomentar investimentos que agreguem competitividade à indústria e fortaleçam a imagem do estado nos cenários nacional e internacional”, afirma o diretor-geral do evento.
 
Além da feira, o evento — considerado um dos mais expressivos do setor no Brasil — conta com o Logistique Summit , um congresso técnico que promove discussões qualificadas sobre o futuro da logística em Santa Catarina. “Grandes nomes da economia, logística, comércio exterior e navegação farão parte dos painéis e debates do Summit”, informa a diretora executiva do evento, Karine Marmitt.
 
Egídio Martorano, da Fiesc, destaca ainda o papel estratégico da Logistique como ponto de encontro entre profissionais do setor público e privado. “Eventos como este são fundamentais para debater desafios, compartilhar soluções e se atualizar quanto às tendências, inovações tecnológicas e novidades do setor. A Logistique se consolida como referência, reforçando a vocação de Santa Catarina como um hub logístico essencial para o Sul do Brasil e para o país como um todo.”

 

Novo datacenter do Porto de Imbituba promete revolucionar a infraestrutura logística e digital da região

O Porto de Imbituba, um dos principais portos do Sul do Brasil, acaba de inaugurar um novo datacenter, marcando um passo significativo rumo à modernização e inovação na infraestrutura logística da região. Este novo centro de dados, que integra tecnologias de ponta e soluções digitais avançadas, tem como objetivo otimizar processos operacionais e fortalecer a conectividade entre as empresas do setor portuário e seus parceiros comerciais.

Com a crescente demanda por maior eficiência no armazenamento e processamento de dados, o Porto de Imbituba fez um investimento substancial de 8,5 milhões na construção deste novo datacenter, que contará com recursos para armazenar e processar grandes volumes de informações em tempo real. Além disso, o projeto visa ampliar a segurança cibernética das operações portuárias, um aspecto crucial em um cenário cada vez mais digitalizado e interconectado.

Já em operação, o datacenter permitirá a integração de sistemas de gestão portuária mais modernos, automatizando processos e reduzindo o tempo de resposta das operações. Novas tecnologias de aprendizado profundo e redes neurais, um subcampo da Inteligência Artificial já estão em uso. A instalação também está preparada para atender às exigências do mercado global, oferecendo soluções de TI mais ágeis e escaláveis.

“A inauguração deste novo equipamento reflete o compromisso do Governo de Santa Catarina e do Porto de Imbituba em se posicionar como um polo de inovação e sustentabilidade no setor portuário brasileiro”, afirma o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Beto Martins.

Além disso, o datacenter permitirá a expansão de novos serviços digitais, como a criação de plataformas de comunicação mais eficientes para os stakeholders do porto.

“É com grande entusiasmo que anunciamos a inauguração do novo datacenter do Porto de Imbituba, um marco importante para a modernização e eficiência da nossa infraestrutura. Este investimento reflete nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade, buscando sempre soluções tecnológicas de ponta para melhorar a operação e garantir a segurança das informações”, avalia o diretor-presidente da SCPAR Porto de Imbituba, Christiano Lopes.

Outro avanço significativo foi o aprimoramento das condições de segurança e monitoramento no porto, com a abertura de um nova via de acesso na portaria dois, ampliando a capacidade de trânsito de veículos junto ao cais e aos armazéns internos.

Para o gerente de tecnologia e automação da SCPAR Porto de Imbituba, Thiago Freitas Pollachini, o investimento no novo datacenter marca um momento histórico na área portuária, pois até onde se tem conhecimento, este é possivelmente o primeiro porto brasileiro a contar com um datacenter classificado como Tier 3, com infraestrutura redundante abastecida por duas subestações elétricas independentes, cada uma equipada com geradores a diesel. “Isso significa redundância nos circuitos de energia, sistemas de no-break, ar-condicionado, rede óptica, além de um sistema avançado de detecção e combate a incêndio”, afirma Pollachini.

O novo centro de dados é mais um exemplo de como a tecnologia pode ser uma aliada essencial para o crescimento e a competitividade dos portos brasileiros. Com um mercado cada vez mais exigente, a adaptação a novas ferramentas digitais é vista como um diferencial para garantir agilidade, segurança e eficiência nos processos logísticos.

A expectativa é que a estrutura do datacenter permita, ao longo dos próximos anos, consolidar o Porto de Imbituba como um hub logístico ainda mais eficiente, não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina.

Haddad: “É muito fácil aumentar imposto no Brasil”

Em meio a discussões sobre um possível aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta quarta-feira (11) que é “muito fácil” elevar tributos no Brasil. A afirmação, feita no contexto da tramitação da reforma do Imposto de Renda no Congresso Nacional, ocorre enquanto a equipe econômica busca um plano alternativo para rever o decreto do IOF, após a repercussão negativa da medida.

“É muito fácil aumentar a alíquota de um imposto. Quantos governos passaram por aqui e aumentaram a alíquota do imposto? Em vez disso, decidimos corrigir as distorções do sistema atual e ter uma arrecadação compatível com as obrigações assumidas pelo estado brasileiro, muitas das quais não são desse governo”, disse o ministro.

Haddad citou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) como exemplo de uma obrigação que impactará o governo atual. O aumento da participação da União no Fundeb foi definido em 2021, durante o governo do então presidente Jair Bolsonaro, e representará entre R$ 65 bilhões e R$ 70 bilhões a mais em despesas para o governo federal em 2026.

“O Fundeb, quem criou foi o presidente Lula. Congresso decidiu triplicar. Quando? A medida foi tomada em 2021. Mas diluiu a capitalização até o ano que vem, quando vamos ter que ter entre R$ 65 bilhões e 70 bilhões para integralizar o Fundeb. Foi contratada em um momento e está sendo pago em outra. Como a causa é meritória, investir mais em educação, estamos fazendo o dever de casa para honrar. Não vou deixar desguarnecido um programa tão importante quanto esse, criado pelo presidente Lula”, declarou o ministro Haddad, da Fazenda.

O ministro participou de uma audiência pública conjunta entre as comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. A sessão, no entanto, foi marcada por um bate-boca com a oposição e precisou ser encerrada.

Haddad classificou como “molecagem” a atitude dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ), que se retiraram da sessão após fazerem perguntas e críticas à condução da política econômica. O ministro afirmou que não consegue debater com os “bolsonaristas”, que “sempre correm” do debate. “Esse tipo de postura, esse tipo de molecagem do Nikolas e do Jordy, que correram do debate, não vai adiantar”, afirmou o ministro. Ao retornar, o deputado Carlos Jordy retrucou, dizendo que o “moleque” era o ministro. As falas de ambos foram retiradas das notas taquigráficas da audiência após intervenção do deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS).

Governo Lula publica MP que altera tributação e aumenta impostos

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva publicou nesta quarta-feira (11) uma Medida Provisória (MP) que estabelece uma série de mudanças na tributação de aplicações financeiras e eleva a taxação de alguns tipos de empresas. A MP, divulgada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), surge como alternativa ao decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o qual foi rechaçado pelo Congresso e teve seu recuo publicado também hoje no DOU.

Principais Mudanças na Tributação
A nova MP promove alterações significativas que impactam investidores, empresas de apostas e instituições financeiras. Veja os pontos principais:

Fim da Isenção de IR para Títulos Incentivados: Títulos como Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e debêntures incentivadas, que eram isentos de Imposto de Renda (IR), passarão a ser tributados em 5% sobre as novas emissões a partir do ano que vem. O governo justifica a medida alegando que os títulos isentos distorcem o mercado, e que, para compensar esse incentivo, os juros de outras aplicações sobem. Quem já possui esses papéis continuará isento.

Aumento na Tributação de Empresas de Apostas Online (Bets): A alíquota do imposto sobre a receita bruta das empresas de apostas online subirá de 12% para 18%.

Mudanças na CSLL para Instituições Financeiras: A Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras, destinada a financiar a Seguridade Social, terá a alíquota mínima de 9% eliminada. Assim, pequenas fintechs passarão a pagar ao menos 15%, enquanto os grandes bancos já recolhiam 20%.

Redução do IOF em Operações de Risco Sacado: A MP reverte a elevação da alíquota do IOF nessas operações, reduzindo-a de 0,98% para cerca de 0,19%, ao eliminar a parte fixa da tributação e diminuir a alíquota diária.

Aumento do IR sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP): A cobrança de IR sobre a distribuição de JCP, forma de remunerar acionistas, aumenta de 15% para 20%. Muitas empresas preferiam essa modalidade para reduzir a base de cálculo do imposto.

Unificação do IR em Aplicações Financeiras: A MP propõe unificar em 17,5% a cobrança de IR sobre os lucros de investimentos. Atualmente, o IR varia conforme o tipo de aplicação e o prazo (ex: CDBs entre 22,5% e 15%, ações em 15% com isenção para operações até R$ 20 mil/mês).

Tributação de Ativos Virtuais: A MP inclui a cobrança de 17,5% de IR sobre os rendimentos de ativos virtuais, incluindo criptomoedas e criptoativos, para pessoas físicas, jurídicas isentas e empresas do Simples Nacional.

Impacto na Receita e Trâmite no Congresso
Segundo estimativas da Warren Investimentos, a MP pode aumentar a receita bruta da União em R$ 44 bilhões em 2026.

Apesar de seus efeitos passarem a valer imediatamente após a publicação, a medida ainda precisa ser analisada pelo Congresso Nacional. Uma comissão mista, composta por senadores e deputados, discutirá o texto e poderá sugerir mudanças. Posteriormente, essa comissão emitirá um parecer que será votado nos plenários da Câmara e do Senado.

Novela do IOF e Compromissos Futuros
A medida provisória substitui o polêmico decreto do IOF, que o governo esperava que injetasse R$ 60 bilhões nas contas públicas até 2026. Após pressão do mercado financeiro e a ameaça do Congresso de derrubar o decreto, a equipe econômica aceitou calibrar o IOF por meio de uma MP, reduzindo a expectativa de receita extra com o imposto para cerca de R$ 18 bilhões até o próximo ano.

Apesar de o acordo sobre a MP ter sido costurado com o Congresso, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o Parlamento não tem o “compromisso” de aprovar a MP. Ele cobrou do governo medidas estruturais, como uma Reforma Administrativa, que, segundo ele, ficarão para outra fase das negociações.

Governo Lula está em descompasso com o País

A ascensão das redes sociais revolucionou a comunicação, tornando-a imediata e global. Elas funcionam como um canal poderoso para a liberdade de expressão e manifestação, permitindo que cidadãos se organizem, compartilhem informações e denunciem abusos de forma rápida e muitas vezes fora do controle estatal tradicional. Isso cria o que alguns chamam de "dilema do ditador": regimes autoritários precisam da internet para a economia, mas temem seu potencial de mobilização popular.

Por isso, muitos regimes autoritários hoje não apenas censuram e bloqueiam o acesso, mas também usam as próprias redes sociais para seus próprios fins: propaganda e manipulação da opinião pública, vigilância e repressão, mobilização de apoiadores, controle da narrativa, entre várias outras. Tais iniciativas tornaram-se evidentes, claras e transparentes aos olhos de um mundo cada vez mais conectado.

Temos visto também, ao longo da história, que quando o sistema judiciário de um país é cooptado e encharcado de ideologia, ele se torna uma ferramenta fundamental para o regime, validando sob o verniz da lei, ou seja, legalmente, as ações dos políticos de plantão.

O fracasso do governo Lula
A desaprovação de um governo em uma democracia geralmente se manifesta quando há uma percepção de falhas significativas em áreas essenciais para o bem-estar da população. Isso inclui, mas não se limita a: problemas econômicos; corrupção; questões sociais; insatisfação com políticas específicas e polarização política e institucional.

É evidente que a desaprovação do governo do atual mandatário no Brasil está ligada, em grande parte, à percepção de um declínio no bem-estar econômico e a uma crise de confiança nas instituições (Ministério da Fazenda, INSS, Judiciário, Segurança Pública...).

Apesar da retórica e do investimento massivo em "pacotes sociais" – como Bolsa Família, Programa Pé-de-Meia, Auxílio Gás, Minha Casa, Minha Vida e Tarifa Social de Energia Elétrica e Água – que geram um custo monumental e insustentável a longo prazo para os cofres públicos, a estratégia governamental para a reeleição parece que tem se mostrado falha. Pesquisas reiteradas confirmam que, mesmo com a aposta nessas transferências de renda diretas, o desempenho do atual mandatário não decola, o que levanta sérias questões sobre a eficácia de medidas que visam apenas o populismo eleitoral.

Para governos com as características do atual, a ineficiência é muitas vezes mascarada, ou até mesmo orquestrada, pela confusão e pelo caos. Quanto mais intrincadas e debatidas são as pautas, menos foco há nos problemas reais que afetam o cotidiano do cidadão e, ironicamente, naqueles que os programas sociais deveriam resolver. Exemplos claros dessa cortina de fumaça são a açodada e imprudente reforma tributária em andamento, a proposta de reforma do Código Civil, a discussão incessante sobre regras para as redes sociais, entre várias outras.

A turbulência no país
Essas grandes movimentações legislativas podem desviar a atenção do desempenho aquém do esperado em áreas cruciais. A tática parece ser manter a agenda política e a mídia ocupadas com debates complexos e polarizadores, enquanto, apenas para exemplificar, a efetividade da gestão e a sustentabilidade fiscal são deixadas de lado. O objetivo final é claro: criar um ambiente de turbulência controlada que beneficie a narrativa governista, mas que, no fundo, apenas perpetua a falta de soluções concretas para os desafios do País, mantendo o projeto de poder que vem sendo implementado há anos.

Um alerta para os beneficiários dos “pacotes sociais”, os financiadores das futuras campanhas políticas, os eleitores  e os consumidores em geral: a atual política econômica não se sustentará por muito tempo; estamos seriamente sujeitos à ruína, ao choro e ao ranger de dentes. Quem semeia ventos colhe tempestade.

 Eduardo Berbigier é advogado tributarista, especialista em Agronegócio, membro dos Comitês Juridico e Tributário da Sociedade Rural Brasileira e CEO do Berbigier Sociedade de Advogados.

Construtora engaja colaboradores em campanha solidária para arrecadação de agasalhos

Com a chegada do inverno e a queda das temperaturas, uma construtora catarinense resolveu aquecer os lares de quem mais precisa e também engajar sua equipe para fazer o bem. A Lotisa Empreendimentos, com sede em Itajaí, mobiliza seus colaboradores com uma campanha solidária interna para arrecadação de agasalhos. Mais de 50 funcionários dos setores administrativos e de obras, divididos em 10 equipes, participam de provas semanais que estimulam a responsabilidade social e a integração entre os setores. As três equipes que arrecadarem mais peças serão premiadas e o total de donativos será destinado a instituições beneficentes.

 

“Todos os anos a Lotisa busca engajar seus colaboradores em ações solidárias para arrecadação de agasalhos. Esta é a terceira edição da Gincana Solidária, a cada ano a participação e engajamento só aumenta. Neste ano, são 10 equipes na campanha, sendo cinco do setor administrativo e cinco das obras. O nosso objetivo é estimular a solidariedade e a responsabilidade social, além de fazer o bem a quem mais necessita”, afirma Scheila Michaelsen, head comercial e de marketing da Lotisa.

 

Em 2023, a construtora itajaiense arrecadou mais de 6 mil peças de agasalho. Já no ano passado a ação solidária foi destinada às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. Ao todo, foram doados pela empresa quase 5 mil peças de roupas e cobertores e mais de 15 mil itens para higiene e limpeza, fraldas, materiais escolares e alimentos não perecíveis. 

 

Neste ano, a campanha solidária interna segue até 27 de junho. Todas as doações arrecadadas serão entregues para a Campanha do Agasalho.

 

A construtora também recebe peças de roupas, cobertores, mantas e outros itens de frio doados pela comunidade. A entrega pode ser feita na sede administrativa da Lotisa, localizada na avenida Min. Victor Konder, nº 360, no bairro Fazenda, em Itajaí/SC, em horário comercial. 

 

Sobre a Lotisa Empreendimentos

 

Sob a liderança do empresário Fábio Inthurn, a Lotisa Empreendimentos, se destaca como uma das principais incorporadoras do litoral norte de Santa Catarina. Com uma trajetória de duas décadas a empresa já entregou 25 empreendimentos e possui atualmente sete obras em andamento. Ao todo, são mais de 1.600 imóveis entregues e quase 1.000 unidades em construção. A Lotisa tem uma forte presença em Itajaí e Balneário Camboriú, e está sempre atenta à valorização imobiliária dessas regiões, buscando oferecer lançamentos que combinam inovação, conforto, localização privilegiada e alta qualidade na construção.

 

Mais informações: http://www.lotisa.com.br 

 

Parnanguara é a primeira mulher superintendente da Portos do Paraná

A economista e advogada Bruna Nicolau assumiu o cargo de superintendente de Governança da Portos do Paraná no início de junho. Bisneta de capitão da Marinha, neta de estivadores e com muitos familiares portuários, a parnanguara que sonhava em trabalhar no Porto agora celebra mais de 10 anos de carreira.

Bruna começou a jornada profissional na Portos do Paraná em 2015, no setor Financeiro, onde auxiliava nos processos de pagamento e faturamento. Depois, seguiu para a área de Licitações, atuando na busca de vantajosidade para as compras e contratações, com pesquisas de mercado e de preços. Em 2019, a convite de outra Autoridade Portuária, deixou a Portos do Paraná, mas se manteve atuando no setor portuário, retornando em 2021 como coordenadora de Modelagem no setor de Arrendamento.

“Eu trabalhava estabelecendo os parâmetros e diretrizes para os novos terminais, e na gestão dos contratos de arrendamentos já celebrados. Hoje, nós vemos os resultados com a conclusão de vários leilões, sendo os mais recentes o PAR14, 15 e 25, realizados em abril”, pontuou Bruna. Em 2023, a portuária foi promovida a gerente de Planejamento Estratégico da Portos do Paraná, onde acompanhou todos os projetos estratégicos e metas da empresa.

Desde 2022, atua também como presidente substituta da Comissão de Licitação de Áreas Portuárias (CLAP), responsável pela tramitação e análise documental dos leilões. Todo o trabalho realizado pela Comissão serve como modelo nacional, sendo a Portos do Paraná a primeira autoridade portuária brasileira a ter autonomia para realizar seus próprios leilões.

Bruna participou de grande parte do processo que permitiu à Portos do Paraná ser a primeira autoridade portuária a obter autonomia administrativa, fato consolidado em 2019. Desde então, oito leilões de áreas foram realizados, somando cerca de R$ 915 milhões arrecadados em outorgas e R$ 3,7 bilhões em contratos. Dos oito leilões, Bruna participou direta e ativamente de sete.

Mulheres no porto

Bruna observa diariamente o avanço social das mulheres no trabalho portuário. “Hoje, temos mulheres em cargos de liderança, gerentes e coordenadoras. Um perfil que, até alguns anos atrás, quase não existia”, comentou.

Um dos marcos de valorização do trabalho feminino no ambiente portuário foi a contratação das primeiras estivadoras, em maio de 2025, no Porto de Paranaguá: as irmãs gaúchas Eduarda e Fernanda Garcia da Costa. Elas fazem parte de um grupo de 37 mulheres aprovadas no processo seletivo para trabalhadores portuários avulsos (TPAs), realizado pelo Ogmo (Órgão Gestor de Mão de Obra) de Paranaguá. A seleção teve 7.415 inscritos, sendo 815 mulheres (10,9%). Entre as aprovadas, estão 14 estivadoras, duas arrumadoras, 15 conferentes e seis vigias.

Bruna também é um marco histórico para o porto, sendo a primeira mulher a assumir o cargo de superintendente de Governança, único cargo da empresa, utilizado apenas no setor de governança. Há anos atrás, esse termo de superintendente era conhecido como a posição que hoje é do diretor-presidente. Com a modernização da gestão, e após a reestruturação organizacional da empresa, realizada em 2020, o cargo passou a ter outro significado, representando um dos níveis mais altos da organização.

 “De 2015 para cá, vejo que é uma tendência a presença de mulheres no ambiente portuário. Que esse cenário continue evoluindo e que as mulheres se capacitem cada vez mais para, de fato, assumirem os cargos que lhes competem”, concluiu.

Capacitação

Além das oportunidades profissionais, a Portos do Paraná também estimula a capacitação e o desenvolvimento das mulheres. Desde 2024, a autoridade portuária destina 50% das vagas de pós-graduação do Master em Logística e Gestão Portuária — coordenado pela Fundación Valenciaport e pela Universidad Politécnica de València — para as portuárias.

“O Master em Logística e Gestão Portuária é o curso de pós-graduação mais prestigiado na área portuária da Espanha e um dos principais do mundo. A destinação de vagas para mulheres reforça nosso compromisso com um mercado de trabalho mais justo e equitativo”, afirmou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Governança

Agora à frente da Governança, a Superintendente destaca a importância do departamento para a empresa na implementação de políticas e boas práticas, buscando a conformidade dos atos da estatal, tanto no controle interno e de processos regulares quanto no controle externo e na divulgação de dados. 

“Temos o canal de ouvidoria, que é a porta de entrada para sugestões, pedidos de informação, reclamações — tudo que o usuário necessita saber da Portos do Paraná — e temos o compliance, que faz toda a análise e proteção de dados”, citou. Já a coordenadoria de auditoria é responsável pela avaliação dos processos e na identificação dos riscos e melhorias, de acordo com o calendário anual de auditoria interna.

“A gente estabelece e estuda os mecanismos que todos os setores da companhia vêm conduzindo, identificando pontualmente o que precisa de ajustes e realizando a detecção de riscos. A Governança vem trabalhando nessa frente de conformidade, integridade e transparência para implementar as boas práticas aqui na empresa pública”, finalizou Bruna.

Senac abre vagas para curso gratuito em Comércio Exterior para pessoas negras de baixa renda

Em uma nova etapa do projeto Raízes Comex, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), está oferecendo o curso gratuito de Assistente de Serviços de Comércio Exterior. São 220 vagas, em 10 municípios do país. As aulas serão presenciais, com carga horária de 160 horas e com certificação reconhecida nacionalmente. A intenção é promover a capacitação profissional de pessoas negras de baixa renda, na área de Comércio Exterior, por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG).

 Os interessados devem ter 16 anos ou mais, ensino médio completo ou em curso, e atender aos critérios de renda e raça definidos pelo programa. A formação capacita para atuação em operações de importação e exportação, com foco em logística, despacho aduaneiro, gestão de custos e documentação — áreas com crescente demanda por profissionais qualificados.

 São dois períodos distintos de inscrições, conforme a localidade: o primeiro período, até o dia 30 de junho, é para as pessoas que moram nas cidades de Rio Grande (RS), Fortaleza (CE), Joinville e Itajaí (SC), Santos (SP), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA). Já em Paranaguá (PR) e Vitória (ES) as inscrições poderão ser feitas de 01 a 31 de julho. A data de início das aulas e os horários variam de acordo com a cidade. Estão sendo ofertadas 20 vagas para cada turma.

 Mais informações sobre critérios, documentação e inscrições estão disponíveis na página oficial do programa Raízes Comex

 Esta nova fase representa um aprimoramento da estratégia definida no Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre Senac e MDIC, que busca oferecer formação profissional acessível a pessoas negras com renda per capita de até 2 salários-mínimos.

 “A oferta desses cursos está totalmente afinada à missão do Senac de educar para o trabalho, de forma inclusiva e inovadora, alcançando um número cada vez maior de brasileiros. Assim, ampliamos as possibilidades de inserção profissional da população negra neste setor estratégico para o desenvolvimento do país e impulsionamos nossa cultura exportadora”, completa o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros.

 “O Raízes Comex é uma ponte para reduzir desigualdades e conectar talentos a um setor vital para a economia. Cada vaga ocupada por uma pessoa negra em Comércio Exterior é uma porta aberta para que talentos antes invisibilizados possam contribuir com o país, mostrando ao mundo que o Brasil valoriza sua diversidade como ativo econômico “, afirma Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC.

 Sobre o Programa Raízes Comex 

O Raízes Comex é um programa do MDIC que tem o objetivo de aumentar a participação de pessoas negras no setor de Comércio Exterior. Por meio de ações estratégicas, como capacitação e suporte para o desenvolvimento profissional; visibilidade internacional de produtos e serviços oferecidos por empreendedores negros; e reconhecimento de empresas que promovem diversidade racial em Comércio Exterior; o programa contribui para reduzir desigualdades históricas e estruturais, conectando jovens negros a carreiras no Comércio Exterior.

 Lançado em novembro de 2024, o programa já ofertou, até o momento, cerca 920 vagas de forma online e presencial em Comércio Exterior, por meio de parcerias com o Senac, o Instituto Procomex, o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros (SINDASP). 

Sobre o Senac

 O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac – está empenhado em fortalecer a educação profissional e técnica no Brasil há mais de sete décadas. Por meio de parcerias estratégicas, oferta cursos de excelência e implementa projetos que atendem às necessidades do setor produtivo e da sociedade. Com presença em todo o território nacional, atua na formação de mão de obra especializada para o setor de comércio de bens, serviços e turismo, promovendo inclusão, inovação e desenvolvimento social. . Saiba mais em www.senac.br.

 

Valor da Marca Sebrae é de R$ 33,9 bilhões

A Marca Sebrae é uma das mais valiosas do Brasil. Pesquisa conduzida pelo Instituto Ipsos aponta que o valor da marca em 2025 atingiu R$ 33,9 bilhões.. Para definir a importância da Marca Sebrae nos resultados das empresas, especialmente com relação a faturamento e lucro, o levantamento ouviu 6 mil Microempreendedores Individuais (MEI) e donos de Micro e Pequenas Empresas (MPE) de todo o país entre janeiro e fevereiro deste ano.

Promovida desde 2009, a pesquisa Valor de Marca Sebrae 2025 foi realizada este ano pelo Instituto Ipsos, que percorreu quatro etapas estruturadas: diagnóstico inicial, pesquisa com clientes, análise financeira e relatório final. Os entrevistados foram questionados sobre uma variedade de itens que compõem o dia a dia do relacionamento do seu negócio com o Sebrae.

O valor apresentado no relatório resulta do aumento de pequenos negócios no Brasil, da ampliação da base de clientes Sebrae e da sua contribuição para ampliar o faturamento e a lucratividade, analisa o presidente da instituição, Décio Lima. “É indiscutível o papel do Sebrae na geração de lucros dos MEI e MPE. Esse resultado reforça o relacionamento próximo e sólido que construímos com os empreendedores, visando a entrega de valor e o sucesso dos pequenos negócios”, afirma Lima.

ABRAFESTA alerta: nova portaria do MTE impactará diretamente a operação de eventos em feriados

— A Associação Brasileira de Eventos — ABRAFESTA alerta o setor para os efeitos diretos da Portaria nº 3.665/2023, editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que entrará em vigor em 1º de julho de 2025.
 
A nova norma restabelece a obrigatoriedade de negociação coletiva prévia para a realização de trabalho em feriados, afetando atividades essenciais para a realização de eventos, como montagem, operação técnica e prestação de serviços em datas comemorativas.
 
Até o momento, o funcionamento em feriados podia ocorrer por decisão direta das empresas. Com a mudança, passa a ser exigido acordo específico entre sindicatos patronais e laborais, sob pena de multas e riscos trabalhistas. As negociações individuais com colaboradores deixam de ser permitidas.
 
Para o presidente da ABRAFESTA, Ricardo Dias, "a portaria representa um desafio adicional para a segurança jurídica e operacional do setor, especialmente considerando a natureza sazonal e concentrada dos eventos em feriados e finais de semana".
 
A entidade orienta seus associados a iniciarem desde já as tratativas sindicais, mapearem os feriados nacionais, estaduais e municipais, e revisarem as escalas de trabalho, de forma a garantir conformidade legal e evitar autuações.
 
A ABRAFESTA segue atuando junto aos órgãos competentes para defender os interesses do setor e propor soluções que preservem a viabilidade das atividades de eventos no Brasil.

 

Pesquisa da Epagri promove sustentabilidade e renda no cultivo de morangos com biofertilizante

Uso de um biofertilizante aeróbico desenvolvido pela Epagri aumentou a produtividade na propriedade de Vilma, em Luiz Alves – Foto: MFX/Secom/SC

Na Semana do Meio Ambiente, celebrada em junho, uma história que reúne ciência, sustentabilidade, qualidade de vida e geração de renda ganha destaque em Santa Catarina. Trata-se do trabalho de Vilma Fontanive Reichert, 57 anos, moradora de Luiz Alves, que apostou no cultivo de morangos em sistema suspenso e protegido com o apoio da Epagri. A produção ganhou novo fôlego com o uso de um biofertiliante aeróbico desenvolvido pela Estação Experimental da Epagri de Itajaí e apresentado recentemente no TecnoHorti 2025.

Vilma iniciou o cultivo há seis anos, buscando uma atividade que complementasse sua renda após a aposentadoria sem exigir esforço físico excessivo. Com a orientação técnica da Epagri e motivada pelos bons resultados, ela já planeja dobrar a produção em 2026 com a construção de mais um abrigo. “Não tem comparação. Sem o biofertilizante, a planta demora mais a produzir e produz menos morangos porque dá menos flor”, relata.

O biofertilizante usado por Vilma foi destaque no TecnoHorti 2025, evento realizado no dia 3 de junho na Estação Experimental da Epagri em Itajaí. Apesar do frio e da chuva, mais de 500 pessoas compareceram para conhecer as inovações da pesquisa catarinense na produção de hortaliças orgânicas.  Um dos coordenadores do evento, pesquisador Alexandre Visconti, apresentou o bioinsumo e também demonstrou o sistema de termoterapia para desinfecção de substratos.

O produto, fabricado a partir de farinha de peixe, amido de milho e de mandioca, açúcar, farelo de arroz, esterco e água, é fermentado com bombeamento de oxigênio contínuo por até oito dias. Na propriedade de Vilma, são fabricados 200 litros por mês. Ela aplica o produto por gotejamento, o que garante mais vigor às plantas, prolonga o ciclo produtivo e reduz a incidência de pragas e doenças.

“Aqui a gente tinha muito problema de ácaro. Desde que comecei a usar esse fertilizante da Epagri, os bichinhos sumiram”, comemora. No abrigo de 400m2, a produtora tem 2.700 mudas. Durante o auge da safra, ela planta de 70kg a 80kg por mês e fornece para particulares, padarias, lanchonetes e creches do município.

Tecnologias para produção orgânica
Durante o TecnoHorti 2025, outras experiências como a de Vilma também mostraram o impacto positivo da pesquisa da Epagri no campo. Produtores como Josnei Nowak, de Três Barras, e Fabiana Barros, de Massaranduba, relataram os benefícios do cultivo protegido e do uso de bioinsumos em suas propriedades, tanto para a saúde quanto para a renda familiar.

O evento apresentou as seguintes tecnologias desenvolvidas pela pesquisa da Epagri para auxiliar os produtores catarinenses de hortaliças orgânicas:

Compostagem – mostrou como resíduos agrícolas são transformados em adubo orgânico de alta qualidade;
Mudas Orgânicas – atendendo à nova exigência das Normas da Produção Orgânica no Brasil, válidas a partir de 2026;
Biofertilizantes Aeróbicos – fermentado líquido que promove o crescimento das plantas e o controle de doenças do solo;
Cultivares Orgânicos da Epagri – variedades como a alface Litorânea, o tomate Kaiçara e novos materiais em desenvolvimento (pimentões, tomate cereja, rúcula e alface de inverno).
Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH) – tecnologia consagrada para o manejo sustentável do solo;
Cultivo Suspenso de Hortaliças – inovação que valoriza a ergonomia e humaniza o trabalho no campo.
Além das visitas, o TecnoHorti 2025 contou com palestras técnicas ministradas por especialistas de empresas parceiras, com temas alinhados à produção orgânica e ao uso responsável dos recursos naturais

Visconti ressalta que a integração entre pesquisa agropecuária, extensão rural e produtores reforça o papel estratégico da ciência no enfrentamento de desafios como a segurança alimentar, a sucessão familiar e a preservação ambiental. “Em plena Semana do Meio Ambiente, essas histórias demonstram que a sustentabilidade no campo passa por inovação, parceria e protagonismo da agricultura familiar”, diz ele.

DIEESE: Veja onde está a cesta básica mais cara e mais barata do Brasil

O custo da cesta básica de alimentos registrou queda em 15 das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) em maio de 2025. A redução foi impulsionada, principalmente, pela diminuição nos preços de seis dos 13 produtos que compõem a cesta.

Entre os itens que ficaram mais baratos, destacam-se o tomate (-14,32%), óleo de soja (-4,07%), arroz agulhinha (-3,24%), carne bovina de primeira (-0,82%), açúcar refinado (-0,40%) e pão francês (-0,05%). O valor do leite integral se manteve estável. Por outro lado, o café em pó (8,49%), batata (6,26%) e manteiga (0,82%) apresentaram as maiores altas.

As cidades com as maiores reduções no custo da cesta básica entre abril e maio de 2025 foram Recife (-2,56%), Belo Horizonte (-2,50%) e Fortaleza (-2,42%). Apenas Florianópolis (0,09%) e Belém (0,02%) registraram leves aumentos.

São Paulo manteve o posto de capital com a cesta básica mais cara do país, custando R$ 896,15. Em seguida, aparecem Florianópolis (R$ 858,93), Rio de Janeiro (R$ 847,99) e Porto Alegre (R$ 819,05). No Norte e Nordeste, onde a composição da cesta difere, os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 579,54), Salvador (R$ 628,97) e Recife (R$ 636,00).

Apesar da queda em maio, a comparação anual, entre maio de 2024 e maio de 2025, revela que quase todas as capitais tiveram alta nos preços da cesta básica, com variações entre 0,77% em Natal e 8,43% em Vitória. Aracaju foi a única capital a não apresentar variação nesse período.

Para sustentar uma família de quatro pessoas com base na cesta mais cara (São Paulo), o salário mínimo ideal em maio de 2025 deveria ter sido de R$ 7.528,56. Esse valor corresponde a 4,96 vezes o salário mínimo vigente de R$ 1.518,00, representando uma pequena melhora em relação a abril, quando o salário necessário era de R$ 7.638,62 (5,03 vezes o piso).

O tempo médio de trabalho necessário no país para adquirir os produtos da cesta básica também apresentou melhora. Em maio de 2025, foram necessárias 107 horas e 43 minutos, menos do que as 108 horas e 55 minutos de abril e as 110 horas e 31 minutos de maio de 2024.

Após pressão do Congresso, Haddad recua e revisará decreto do IOF, mas anuncia novas taxações

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou neste fim de semana que o governo federal irá revisar o decreto que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A decisão foi tomada após uma reunião com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e visa evitar a derrubada do texto pelo Congresso.

Segundo Haddad, parte do decreto original será mantida, mas o restante será substituído por uma medida provisória que deve rever isenções fiscais e ampliar a arrecadação com outros tributos. O novo texto só será apresentado após o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de viagem oficial à França.

“A ideia é reequilibrar o esforço fiscal sem onerar tanto setores estratégicos”, afirmou o ministro. Ele também confirmou que haverá redução nas alíquotas para o chamado “risco sacado” — modelo de crédito entre empresas — e ajustes em tributações sobre operações como planos VGBL (previdência privada) e retorno de investimentos estrangeiros, que passarão a ter isenção.

Com o recuo, o governo espera evitar desgaste político no Congresso. “O decreto será refeito”, resumiu Haddad. A arrecadação prevista inicialmente com a alta do IOF, que seria de cerca de R$ 20 bilhões, deve cair para algo entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões.

Para compensar a redução, a equipe econômica deve aumentar a carga tributária sobre outros setores. Entre os alvos estão:

Apostas esportivas (bets), que passarão a pagar 18% de imposto (hoje são 12%);

LCA e LCI, papéis de renda fixa do agronegócio e do setor imobiliário, que hoje são isentos e passarão a pagar 5% de IR;

Fintechs, cuja alíquota, hoje em 9%, pode subir para até 20%, reduzindo a vantagem sobre os bancos;

Juros sobre capital próprio (JCP), usados por grandes empresas para remunerar acionistas, também devem sofrer mudanças — ainda indefinidas.

A medida foi celebrada por líderes do Congresso, que consideram o recuo uma vitória. Hugo Motta classificou a reunião como “uma noite histórica” e defendeu o início de um debate mais amplo sobre isenções fiscais. “Chegamos a um nível insustentável de renúncias fiscais”, disse.

Davi Alcolumbre também destacou a importância de buscar soluções estruturais. “É preciso coragem para enfrentar temas sensíveis como esse”, afirmou o presidente do Senado.

Embora medidas que dependam de emenda constitucional estejam, por ora, fora do escopo da reforma, o governo deve abrir discussões sobre a unificação dos pisos constitucionais de saúde e educação e a redução de aportes ao Fundeb. A expectativa, no entanto, é que propostas nesse sentido enfrentem forte resistência, especialmente em ano pré-eleitoral.

 
SCPAR Porto de Imbituba apresenta novo diretor de Planejamento e Assuntos Regulatórios

A SCPAR Porto de Imbituba anuncia Joelson Duarte como novo diretor de Planejamento e Assuntos Regulatórios da autoridade portuária. A nomeação reforça a estratégia da empresa de fortalecer sua liderança com foco em governança, modernização e desenvolvimento sustentável.

Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Joelson possui ampla experiência na administração pública. Atuou como assessor parlamentar, diretor legislativo e financeiro na Câmara de Vereadores de Tubarão (SC), além de ter ocupado cargos de liderança na Fundação Municipal de Desenvolvimento Social do mesmo município.

Com uma sólida trajetória e visão estratégica, Joelson assume o desafio de conduzir as diretrizes de planejamento da autoridade portuária e garantir o cumprimento das exigências regulatórias do setor. Sua atuação será fundamental para apoiar o crescimento sustentável do Porto de Imbituba e alinhar suas operações aos mais altos padrões de conformidade e eficiência.

“Aceitar esse desafio é uma grande honra. Poder contribuir com o desenvolvimento do Porto e da cidade é motivo de orgulho. O Porto é o carro-chefe de Imbituba, e estarei dedicado de corpo e alma a essa missão”, declarou o novo diretor. Ele também destacou a intenção de colaborar ativamente com as ações de planejamento estratégico, somando esforços para aprimorar ainda mais os projetos em andamento.

Regata celebra aniversário do principal polo náutico do Brasil

Uma regata vai marcar as comemorações do aniversário de 165 anos de Itajaí – cidade catarinense que é considerada o principal polo náutico do Brasil – no próximo dia 14 de junho (sábado). O evento é promovido pela Marina Itajaí e faz parte da segunda etapa de seu Circuito de Regatas, a maior do Sul do Brasil. Com trajeto entre as praias Brava e Cabeçudas, a competição está com inscrições abertas pelo link https://forms.gle/8XKqdRazGGdjZ25DA. O evento conta ainda com a parceria do hotel Villa d’Ozio, que oferecerá diárias especiais, café com velejadores e almoço para acompanhar a largada.

 

A regata é destinada às classes ORC, BRA-RGS, RGS Cruzeiro e Bico de Proa (A e B). A programação tem início às 10h com reunião de comandantes e café da manhã na Marina Itajaí. Às 12h, inicia a movimentação para a largada da competição na Praia Brava. O encerramento está previsto para às 17h, com premiação e happy hour, também no complexo náutico. 

 

Os vencedores ganharão medalhas e pontuarão para o ranking geral do circuito. Ao fim da temporada, que inclui seis etapas, os três primeiros colocados receberão prêmios. A primeira etapa reuniu 31 embarcações e 128 velejadores. 

 

“O evento é uma homenagem à história de Itajaí e reafirma a identidade náutica da cidade, que tem no mar um de seus maiores patrimônios”, destaca Carlos Gayoso de Oliveira, diretor da Marina Itajaí. “Nossa proposta é fortalecer a vela como esporte, lazer e cultura, além de fomentar o turismo e contribuir para consolidar a cidade como referência náutica no Brasil”.

 

Parceria com Villa d’Ozio e café com velejadores

 

Durante o fim de semana da regata, o hotel parceiro do evento, Villa d’Ozio, localizado à beira-mar da Praia Brava de Itajaí, oferecerá condições especiais de hospedagem para quem deseja acompanhar a competição, que terá largada próxima ao estabelecimento. Haverá desconto na diária e os hóspedes ainda terão a oportunidade de participar do café da manhã na Marina Itajaí junto aos velejadores no dia do evento, em 14 de junho. 

 

O hotel também servirá um almoço temático exclusivo, servido da sacada do lounge de onde é possível avistar os barcos, com menu inspirado na navegação e nos sabores do litoral. O cardápio inclui pratos refinados como polvo crocante com molho de pimentões grelhados, risoto de limão siciliano com camarões e bacalhau gratinado ao estilo português, além de sobremesas artesanais.

 

Mais informações e reservas de estadia no Villa d’Ozio podem ser obtidas pelo site https://villadozio.com.br ou pelo WhatsApp (47) 99151-9850.

Sobre a Marina Itajaí

Com início das operações em 2016, a Marina Itajaí está localizada no centro de Itajaí, SC, ao lado do Centreventos. Com 405 vagas secas e molhadas, mais de 20 salas comerciais e modernos equipamentos para até 75 toneladas são alguns dos diferenciais do complexo náutico. Além do posto de combustível com bandeira BR, sendo a única marina no sul do país com Diesel Verana. Possui espaço gastronômico com um restaurante internacional, o Zephyr Seafood & Sushi, com amplo estacionamento, ponto de carregamento de carros elétricos e heliponto. Foi a primeira marina do Brasil com certificação internacional ISO 14.001/2015 e Bandeira Azul.

Mais informações: https://www.marinaitajai.com/

Sobre o Villa d’Ozio

Com localização privilegiada, frente ao mar na badalada Praia Brava, em Santa Catarina, o Villa d’Ozio atende aos padrões da hotelaria internacional. Inaugurado em 2021, o hotel ao estilo boutique para maiores de 16 anos traz o aconchego de uma elegante “casa de praia”. Privativo, ideal para descanso, momentos a dois e contato com a natureza, é dedicado apenas para adultos. São 25 apartamentos, alguns com hidromassagem e outros com vista para a praia e jardins. Destaca a identidade catarinense e a colonização europeia por meio do aconchegante e sofisticado projeto arquitetônico e design de interiores de renomados escritórios e artistas brasileiros. Também oferece periodicamente eventos intimistas e experiências gastronômicas 100% artesanais, feitas no próprio restaurante, abertas ao público. 

Mais informações: https://www.instagram.com/villadozio/  https://villadozio.com.br/

Portonave divulga Relatório de Sustentabilidade 2024

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Portonave consolida os principais avanços da Companhia ao longo do ano. Desde 2009, o Terminal Portuário realiza a divulgação anualmente a partir das diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), organização internacional que estabelece uma série de parâmetros para a produção de relatórios de sustentabilidade. O relatório está dividido em seis capítulos: Perfil corporativo, Gestão íntegra, Operações e desempenho, Nosso time, Impacto social e Gestão ambiental. Acesse aqui para conferir. 
 
Gestão íntegra
Desde 2021, a Portonave é certificada na ISO 37001 (Sistema de Gestão Antissuborno) – foi o primeiro terminal portuário de contêineres do país a obter a certificação. No ano passado, somente em capacitações relacionadas ao Código de Conduta foram 1,4 mil horas dedicadas, inclusive a empresa realizou uma palestra de sensibilização para os profissionais, ministrada pelo filósofo, escritor e ensaísta brasileiro Luiz Felipe Pondé, em alusão ao Dia Internacional Contra a Corrupção.
 
Eficiência 
A Portonave registrou a melhor produtividade de navio entre os portos brasileiros, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), em 2024, com média de 118 Movimentos por Hora na operação dos contêineres por navio — representou um crescimento de 42% em relação ao ano passado. 
Ao longo de 2024, foram movimentados 1,2 milhão de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) – com 48% de participação de mercado em Santa Catarina e 12% no Brasil. Desde o início das operações, em 2007, até 2024, foram 13 milhões de TEUs movimentados. 
 
  
Investimentos constantes
Um marco importante teve início em 2024: a obra de adequação do cais – investimento de cerca de R$ 1 bilhão para o recebimento de navios maiores, com até 400 metros de comprimento. A obra também possibilitará a instalação do shore power – sistema capaz de alimentar os navios atracados por meio de energia elétrica. No momento, a primeira fase está com aproximadamente 90% em conclusão.  
  
Uma das melhores empresas para se trabalhar
Além da eficiência e excelência nas operações, a Companhia investe em contratações, capacitações e programas para a saúde e bem-estar dos profissionais. No ano passado, ficou entre as 10 melhores empresas para se trabalhar na categoria de grande porte, em Santa Catarina, pelo Great Place to Work (GPTW). 
A equipe do Terminal aumentou o seu quadro funcional em 11%, totalizando 1.230 profissionais diretos. Também foram dedicadas 117 mil horas a treinamentos internos — um crescimento de 13% em relação a 2023. 
 
Impacto social
Mais do que contêineres, o Terminal Portuário contribui para um crescimento alinhado à sustentabilidade. Aproximadamente 138 mil pessoas foram beneficiadas por meio de 50 ações e projetos sociais apoiados pela Portonave. Na arrecadação de Imposto Sobre Serviços (ISS), a empresa representou 40% do valor arrecadado de ISS pelo município.
Foram R$ 9,14 milhões destinados para as ações por meio das leis de incentivo fiscal – o dobro em comparação com 2023. De modo direto, R$ 1,6 milhão foram investidos nas iniciativas. Entre as iniciativas, foram realizados o Programa Embarca Aí, capacitação para jovens para o mercado de trabalho com foco no segmento portuário e logístico, o Projeto Nadar, de aulas de natação, e Brigadista Mirim, que ensina técnicas de primeiros socorros, combate a princípios de incêndio e o cuidado com o meio ambiente para crianças.  
 
  Gestão ambiental

No último ano, a Companhia contabilizou 15.897,9 tCO2e (toneladas de carbono equivalente), uma redução de 4% em relação ao ano anterior, principalmente devido aos investimentos em infraestrutura sustentável, como a operação de um Terminal Tractor Elétrico, a instalação de painéis fotovoltaicos e a aquisição de energia renovável, que contribuem para a redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). 
A geração de resíduos totalizou 1.039,8 toneladas, sendo que cerca de 800 toneladas foram recicladas e somente 93 toneladas de resíduos comuns foram destinadas a aterro sanitário. Em relação ao consumo de água, foram 32,8 megalitros de água – 29,5 megalitros de abastecimento público e 3,4 megalitros de captação de água da chuva – uma redução de quase 5% em relação a 2023.
Além disso, Navegantes ganhou um novo ponto turístico no último ano: o Parque Natural das Pedreiras. O projeto, em parceria com o Instituto Ambiental de Navegantes (IAN) e o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), teve investimento de cerca de R$ 1,1 milhão da Portonave, como compensação ambiental por obras realizadas no Terminal. Ao todo, o local tem cerca de 147 mil m² para lazer e conexão com a natureza.
 
Sobre a Portonave
A empresa está localizada em Navegantes, litoral Norte de Santa Catarina, e iniciou suas atividades em 2007 como primeiro terminal portuário privado do Brasil. Faz parte do grupo suíço Terminal Investment Limited (TiL) – que administra cerca de 70 terminais em cinco continentes. São 1,3 mil profissionais diretos e 5,5 mil indiretos. Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), foi o mais eficiente em produtividade de navio no ano de 2024. Além do destaque pela excelência operacional, a Companhia está comprometida com as práticas ESG e desenvolve diversas ações e iniciativas voltadas aos aspectos ambientais
 

 

ARTIGO: MURALHA SANITÁRIA

JOSÉ ZEFERINO PEDROZO
Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc)
e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC)
 
Em tempos em que o mundo acompanha com apreensão a evolução de surtos zoonóticos, o Brasil dá mostras inequívocas de maturidade e excelência na gestão da defesa agropecuária. O recente episódio da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) identificado em Montenegro, no Rio Grande do Sul, é exemplo eloquente de como o país tem estrutura, agilidade e, sobretudo, coesão para lidar com ameaças sanitárias sem comprometer sua cadeia produtiva ou a saúde pública.
A resposta à ocorrência em solo gaúcho não foi apenas eficaz — foi exemplar. Em pouco tempo, a detecção do foco, a contenção do vírus e a eliminação do risco foram conduzidas com base em critérios técnicos, protocolos internacionais e, principalmente, no esforço coordenado entre produtores, agroindústrias e instâncias governamentais. Essa articulação revela a fortaleza do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA), que não é apenas uma estrutura burocrática, mas um verdadeiro escudo protetivo construído com ciência, vigilância e cooperação.
O SUASA, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde Animal e por especialistas globais, articula o trabalho dos entes federativos e organiza a defesa sanitária do país com foco em inspeção, fiscalização e inocuidade alimentar. A legislação brasileira, robusta e minuciosa estabelece padrões rigorosos para a produção de alimentos de origem animal e vegetal, desde a rotulagem até o trânsito entre estados. Esses padrões não são meramente normativos; são baluartes de uma cultura sanitária consolidada, respeitada internacionalmente e sustentada por práticas que vão do campo à mesa.
Santa Catarina, nesse contexto, é um símbolo de excelência e perseverança. Fruto de uma jornada de décadas, o Estado construiu um sistema sanitário admirável, reconhecido por sua condição de área livre de febre aftosa sem vacinação desde 2007 e livre de peste suína clássica desde 1994 — conquistas respaldadas por organismos internacionais como a OIE. Essa realidade foi viabilizada por um ecossistema de cooperação raro, que alia o rigor técnico do Estado à dedicação dos produtores e ao protagonismo das agroindústrias. Cada nova certificação, cada mercado internacional conquistado  carrega o selo da seriedade catarinense em vigilância agropecuária.
Não é por acaso que o Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), criado pelas agroindústrias e atuante em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e os Sindicatos Rurais, tornou-se referência nacional em apoio ao produtor no cumprimento das normas sanitárias. Trata-se de uma engrenagem onde o privado e o público não apenas coexistem, mas colaboram ativamente na construção de um bem comum: a sanidade agropecuária como patrimônio.
Quando se fala em defesa agropecuária no Brasil, não se trata apenas de proteger rebanhos e lavouras, mas de garantir o abastecimento seguro, fomentar a confiança do consumidor, preservar a imagem do país no exterior e movimentar bilhões em exportações. Cada produtor rural que cumpre exigências sanitárias, cada técnico que fiscaliza um frigorífico, cada gestor que investe em políticas públicas sanitárias participa da sustentação de um dos maiores patrimônios do agro brasileiro: a credibilidade.
O sistema brasileiro de defesa agropecuária, com sua inteligência coletiva e seus protocolos eficazes, é mais do que um modelo técnico — é uma expressão de civilidade e compromisso com o futuro.

 

OPINIÃO: MURALHA SANITÁRIA

JOSÉ ZEFERINO PEDROZO
Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc)
e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC)
 
Em tempos em que o mundo acompanha com apreensão a evolução de surtos zoonóticos, o Brasil dá mostras inequívocas de maturidade e excelência na gestão da defesa agropecuária. O recente episódio da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) identificado em Montenegro, no Rio Grande do Sul, é exemplo eloquente de como o país tem estrutura, agilidade e, sobretudo, coesão para lidar com ameaças sanitárias sem comprometer sua cadeia produtiva ou a saúde pública.
A resposta à ocorrência em solo gaúcho não foi apenas eficaz — foi exemplar. Em pouco tempo, a detecção do foco, a contenção do vírus e a eliminação do risco foram conduzidas com base em critérios técnicos, protocolos internacionais e, principalmente, no esforço coordenado entre produtores, agroindústrias e instâncias governamentais. Essa articulação revela a fortaleza do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA), que não é apenas uma estrutura burocrática, mas um verdadeiro escudo protetivo construído com ciência, vigilância e cooperação.
O SUASA, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde Animal e por especialistas globais, articula o trabalho dos entes federativos e organiza a defesa sanitária do país com foco em inspeção, fiscalização e inocuidade alimentar. A legislação brasileira, robusta e minuciosa estabelece padrões rigorosos para a produção de alimentos de origem animal e vegetal, desde a rotulagem até o trânsito entre estados. Esses padrões não são meramente normativos; são baluartes de uma cultura sanitária consolidada, respeitada internacionalmente e sustentada por práticas que vão do campo à mesa.
Santa Catarina, nesse contexto, é um símbolo de excelência e perseverança. Fruto de uma jornada de décadas, o Estado construiu um sistema sanitário admirável, reconhecido por sua condição de área livre de febre aftosa sem vacinação desde 2007 e livre de peste suína clássica desde 1994 — conquistas respaldadas por organismos internacionais como a OIE. Essa realidade foi viabilizada por um ecossistema de cooperação raro, que alia o rigor técnico do Estado à dedicação dos produtores e ao protagonismo das agroindústrias. Cada nova certificação, cada mercado internacional conquistado  carrega o selo da seriedade catarinense em vigilância agropecuária.
Não é por acaso que o Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), criado pelas agroindústrias e atuante em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e os Sindicatos Rurais, tornou-se referência nacional em apoio ao produtor no cumprimento das normas sanitárias. Trata-se de uma engrenagem onde o privado e o público não apenas coexistem, mas colaboram ativamente na construção de um bem comum: a sanidade agropecuária como patrimônio.
Quando se fala em defesa agropecuária no Brasil, não se trata apenas de proteger rebanhos e lavouras, mas de garantir o abastecimento seguro, fomentar a confiança do consumidor, preservar a imagem do país no exterior e movimentar bilhões em exportações. Cada produtor rural que cumpre exigências sanitárias, cada técnico que fiscaliza um frigorífico, cada gestor que investe em políticas públicas sanitárias participa da sustentação de um dos maiores patrimônios do agro brasileiro: a credibilidade.
O sistema brasileiro de defesa agropecuária, com sua inteligência coletiva e seus protocolos eficazes, é mais do que um modelo técnico — é uma expressão de civilidade e compromisso com o futuro.
 

 

TCP realiza transição para sistema operacional de terminal CTOS

No dia 1º de junho, a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, conclui com sucesso a transição para o sistema operacional de terminal CTOS (Container Terminal Operation System), utilizado como padrão pelos terminais administrados pela China Merchants Port Holding Company (CMPort), maior desenvolvedor, investidor e operador de portos públicos da China. A mudança aconteceu com um mês de antecedência ao planejado e o processo de migração de dados durou cerca de 7 horas.

 Atualmente, o sistema CTOS e os sistemas de desenvolvimento secundário de suporte local mantêm uma operação estável e desempenho confiável. As operações do Terminal e o serviço ao cliente avançam de forma ordenada.
 
Durante a implementação do projeto, a TCP registrou cerca 1.200 novas melhorias de funcionalidade ao CTOS. A revisão e adaptação do sistema abrange um grande número de características personalizadas, como o acesso ferroviário exclusivo à TCP, processos de digitalização, além dos serviços do armazém alfandegado de importação, do transporte multimodal KBT e de faturamento.
 
O CTOS também traz melhorias no gerenciamento de informações sobre cargas movimentadas na ferrovia, cargas gerais, clientes finais e motoristas externos. Outras vantagens e aplicações do sistema estão em fatores mais precisos de gerenciamento de produtividade, de equipamento de pátio e cais, e de permissões de usuários.
 
Esses novos cenários de negócios enriquecem ainda mais a funcionalidade do CTOS, levando o sistema a evoluir para uma plataforma flexível e configurável, orientada por feedbacks em tempo real.
 
O projeto CTOS da TCP é complexo, de ciclo longo, de amplo impacto e com padrões rigorosos, mas a mudança do sistema não impediu que o Terminal seguisse operando continuamente com alto padrão de excelência. As equipe da TCP e da China Merchants International Technology Company superaram desafios, como barreiras linguísticas, grande diferença de fuso entre China e Brasil, o rigoroso processo de supervisão alfandegária, a complexidade das operações do Terminal, rodadas de testes, atualizações, migração de dados, até finalmente concluir com sucesso o lançamento do primeiro projeto de transição na América do Sul.
 
À medida que o sistema CTOS entra em uma fase de operação estável, no futuro, a TCP avançará ainda mais na estratégia de tração nos eixos de “digitalização e de baixa emissão de carbono”, continuando a consolidar sua posição regional na indústria e se tornando o maior fornecedor de serviços portuários para os clientes na costa leste da América do Sul.

Em busca do primeiro emprego? Confira atitudes importantes para conquistar a vaga

 Jovens em busca do primeiro emprego podem se assustar diante das “exigências” do mercado, como inglês, experiência, habilidades técnicas e comportamentais.

Mas o que as empresas realmente esperam de quem está começando? “Não é perfeição. É clareza, atitude e potencial”, diz Rafaela Soares, especialista em carreiras.

Segundo ela, muitos candidatos deixam de se movimentar por acharem que precisam estar 100% prontos. “Mas o mercado valoriza quem demonstra vontade de aprender, não quem já sabe tudo.”

Para ajudar quem está iniciando a jornada profissional, a Indústria News lista atitudes que aumentam as chances de sucesso. Confira:

1. Comece por você – Antes de pensar em currículo ou vaga, olhe para dentro. Identifique suas habilidades naturais, seus interesses e valores. Ter clareza sobre si mesmo é o primeiro passo para se posicionar com mais segurança.

2. Escolha uma direção – Quem está começando não precisa dominar várias áreas, mas sim ter foco. Definir uma área de interesse, como marketing, logística ou atendimento, ajuda a montar um currículo coerente e a se apresentar de forma mais assertiva.

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Manter uma postura positiva, mesmo diante dos primeiros "não", é importante na jornada
3. Aprenda o que importa – Cursos rápidos, projetos voluntários, oficinas e eventos da área podem fazer diferença. Mais do que títulos, o que conta é mostrar que você está em movimento, buscando aprender e se desenvolver.

4. Construa sua presença digital – O LinkedIn é uma das principais portas de entrada para quem está começando. Use a rede para mostrar seus aprendizados, interagir com profissionais e demonstrar interesse genuíno pelo setor que escolheu.

5. Busque conexões e conselhos – Conversar com quem já está no mercado pode encurtar caminhos e evitar frustrações. Perguntar o que aquela pessoa faria diferente se estivesse começando hoje pode trazer aprendizados valiosos.

6. Entenda que o “não” faz parte – Rejeições vão acontecer, e não significam que você não serve. Cada entrevista e cada processo seletivo trazem aprendizados. Persistência e preparo emocional são fundamentais.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Atividade econômica de SC cresce 7,6% no primeiro trimestre

A economia de Santa Catarina cresceu 7,6% de janeiro a março de 2025 em comparação com igual período do ano passado, de acordo com o indicador de desempenho econômico medido pelo Banco Central. O IBCR do primeiro trimestre superou a média nacional do primeiro trimestre, que foi de 3,7%. O indicador, considerado uma prévia do PIB, subiu 8,1% em março em relação ao mesmo período de 2024, também acima da média nacional, que foi de 3,5% no período.

Dados compilados pelo Observatório FIESC mostram que, no acumulado dos três primeiros meses do ano, o desempenho da atividade econômica catarinense foi puxado pelos resultados da indústria. A produção industrial no primeiro trimestre cresceu 8,5%, enquanto o comércio ampliado avançou 6,4% e os serviços tiveram incremento de 4,8% de janeiro a março. A atividade econômica de SC foi a segunda que mais cresceu no período dentre os estados pesquisados pelo Banco Central, ficando atrás apenas do Paraná, que apresentou alta de 8,5%.

Na indústria, o avanço teve como destaques a fabricação de produtos de metal, impulsionado pela demanda da construção civil e pelo agronegócio. O setor de máquinas e equipamentos também contribuiu para o bom desempenho da atividade industrial catarinense, beneficiado por demandas de outras indústrias e pelo bom desempenho nas exportações, explica a economista Camila Morais, do Observatório FIESC.

Consumo em alta
Na esteira do elevado nível de consumo das famílias, no comércio ampliado, as vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico impulsionaram o resultado, com crescimento de 17,2%. A comercialização de produtos têxteis e de vestuário também contribuíram, com alta de 9,9%, bem como as vendas de material de construção, que subiram 9,7% no primeiro trimestre.  

No setor de serviços, também favorecido pelo consumo familiar, o segmento de serviços prestados às famílias avançou 13,3%, enquanto as atividades turísticas cresceram 11,3%.

De acordo com Camila, esse resultado está diretamente relacionado à manutenção de uma demanda doméstica aquecida, sustentada pelo crescimento do rendimento médio real do trabalho, que segue em trajetória positiva na comparação com o mesmo período do ano passado. 

“A continuidade de um mercado de trabalho aquecido tem ampliado o poder de compra da população, estimulando o consumo e contribuindo para o crescimento econômico de Santa Catarina”, explica.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

BNT Mercosul encerra edição de 31 anos superando expectativas e com novidades

A BNT Mercosul realizou sua 31ª edição neste final de semana, 30 e 31 de maio, em Balneário Camboriú. O evento teve a circulação de 7.552 profissionais do turismo nos dois dias, mais de 500 marcas espalhadas em estandes que representaram destinos brasileiros e representantes de pelo menos 70 operadoras do Brasil e países vizinhos destacando-se como um dos principais encontros do turismo nacional. 

A grande novidade deste ano foi o lançamento do Mapa de Ouro, uma premiação inédita que reconhecerá os destinos e empresas preferidos dos agentes de viagens, com o resultado sendo divulgado em 2026, durante a 32ª BNT. 

Idealizada por Geninho Goes, a edição de 2025 contou com a presença de profissionais de 333 cidades brasileiras e 62 cidades estrangeiras, reunindo profissionais de cinco países da América do Sul: Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai.

O CEO da BNT aponta que a qualidade do evento, que é uma verdadeira vitrine do turismo brasileiro, se reflete nos números e qualidade do público. “A BNT é e sempre foi uma vitrine de oportunidades. Temos vários eventos no Brasil, e a BNT é o único onde os destinos são 100% nacionais - são cidades, estados, parques, hoteis e receptivos que querem vender os seus produtos. O foco da BNT é promover e fomentar os negócios nacionais - é aqui onde todos os interessados no fluxo turístico podem se reunir, discutir, realizar contatos e fechar negócios”, diz. 

A grande novidade: Mapa de Ouro

Foi pensando nisso que foi lançada a premiação inédita que reconhecerá os destinos e empresas mais reconhecidas pelos profissionais do turismo. A seleção dos indicados será feita por profissionais do setor — agentes de viagens, operadores de turismo, jornalistas especializados e influenciadores — que, na primeira etapa, poderão sugerir um nome para cada uma das 20 categorias da premiação. As categorias abrangem meios de hospedagem, transporte, destinos, atrativos e serviços turísticos, e os indicados devem refletir a opinião de quem mais entende do assunto: os profissionais que vendem turismo e conhecem de perto as preferências do público.

A votação já está disponível no site da BNT (https://www.bntmercosul.com.br/) no botão "Vote no Mapa de Ouro", e será realizada até setembro de 2025. Os três mais votados em cada categoria avançarão para a etapa final, onde haverá uma nova rodada de votação. Os vencedores serão anunciados e premiados durante um evento especial  em 2026 BNT Mercosul. 

Capacitações e rodada de negócios

Durante os dois dias do evento, foram realizadas mais de 30 capacitações com destinos e atrativos em destaque - Pará, Maranhão, Sergipe, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Unipraias, Barco Pirata, Multiparque, Costão do Santinho, Bahia, Joinville e Rio Grande do Norte - proporcionando aos agentes conhecimento especializado sobre os atrativos turísticos oferecidos. Neste ano, além das capacitações que aconteceram no ExpocentroBC Julio Tedesco, ainda houve eventos externos, com almoços e jantares junto de capacitações, oferecidos pelos destinos e atrativos diretamente aos agentes e operadores de viagens.

Ao todo, foram mais de 2500 assentos ocupados nas salas de capacitação em destinos diferentes. Além disso, a Rodada de Negócios, realizada no sábado (31) pela manhã, possibilitou a realização de contatos comerciais, fomentando parcerias e expandindo o networking entre operadores e fornecedores.

Importância da BNT para o turismo nacional

A cerimônia de abertura, na sexta-feira (30), foi um momento onde o idealizador da BNT, Geninho, trouxe uma reflexão prática sobre o papel do turismo no cenário econômico e sobre a importância da BNT na geração de riqueza para o turismo nacional, compartilhou o sucesso do evento e agradeceu a parceiros, amigos e familiares que estiveram ao seu lado nestes 31 anos.

"Somos um evento próspero, que cria um cenário para a geração de negócios e empregos para o turismo brasileiro. É preciso admitir que estamos aqui por dinheiro, mas nenhum negócio prospera por tanto tempo se não tiver propósito, seriedade e responsabilidade", afirmou Geninho Goes.

A presença de autoridades do turismo nacional também marcou a sexta-feira. Os convidados reforçaram a evolução e fortalecimento do mercado turístico brasileiro. 

Além de todas as atividades, a parceria entre a BNT Mercosul e atrativos turísticos de Balneário Camboriú proporcionou experiências e visitas técnicas por operadores, agentes e imprensa especializada, que puderam conhecer os atrativos e a cidade de forma mais detalhada.

Para Andrezza Negrini, presidente do Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau, parceiro institucional do evento, a BNT acontecer em Balneário Camboriú é de grande importância porque atrai muitos visitantes, expositores e agentes e operadores de viagens de diversas partes do Brasil e do Mercosul. “Receber esse evento em nossa cidade é sempre motivo de celebração, não só pelo impacto que ele gera na economia e no turismo da região, mas também pela representatividade que a BNT tem no cenário nacional. São milhares de profissionais reunidos, trocando experiências, fortalecendo negócios e promovendo destinos turísticos de todo o Brasil – e é emocionante ver Balneário Camboriú no centro disso tudo. Ver a cidade movimentada, os hoteis cheios, os restaurantes aquecidos, o trade unido... é o reflexo do quanto o turismo é uma engrenagem poderosa para o nosso desenvolvimento", afirma.

Sobre a BNT

Esta edição conta com as Participações Especiais: Ministério do Turismo, Governo Federal Brasil, Secretaria de Estado do Turismo de Santa Catarina - Setur/SC, Balneário Camboriú, Unipraias, Multiparque, Costão do Santinho, Barco Pirata, Maranhão, Sergipe, Pará e Rio Grande do Sul.

Siga a BNT Mercosul no Instagram @bntmercosul. Para saber mais, visite o site bntmercosul.com.br.

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