sábado, 20 de abril de 2024
11/03/2020 09:22

Itajaí lidera construção de lanchas e iates de luxo

Com três estaleiros especializados em lanchas e iates, Itajaí está no topo da lista da produção em série de embarcações de luxo do país

Com três estaleiros especializados em lanchas e iates, Itajaí está no topo da lista da produção em série de embarcações de luxo do país. Junto com a Grande Florianópolis, a cidade ganhou destaque nacional pelo alto padrão de qualidade de sua mão de obra, até então reconhecida apenas no segmento da indústria naval e pesqueira, e responde por quase 60% de toda a produção nacional desse tipo de embarcação. Benefícios fiscais como o Pronáutica, que permite um regime especial de tributação do ICMS, assim como a oferta de mão de obra especializada, atraíram empresas nos últimos anos.

“Pouquíssimas cidades na América do Sul têm uma mão de obra na construção naval tão qualificada quanto a nossa. Não é à toa que hoje nós temos estaleiros para construção de embarcações de alto luxo, como é o caso da Azimut, que montou aqui sua única unidade fora da Itália”, diz o secretário de Desenvolvimento Econômico de Itajaí, Thiago Morastoni. Ele destaca ainda a instalação da planta fabril do grupo Sedna Yachts, em Itajaí, que fabrica a conceituada marca Cimitarra, e o estaleiro Fibrafort, fabricante da marca Focker.

A italiana Azimut Yachts é líder mundial no mercado de luxo e desde 2010, conta com planta fabril em Itajaí. Entre outros itens da tradicional marca, fabrica na cidade megaiate Azimut Grande 30 Metri, o maior iate de luxo de fabricação em série do Brasil. O grupo Sedna trouxe a produção de São Paulo para a cidade catarinense e investiu R$ 25 milhões durante o ano passado em Itajaí. Produz em SC a linha de passeio e está iniciando a fabricação da linha de pesca esportiva. Já a Fibrafort nasceu em Itajaí, tem 27 anos de mercado e mais de 15 mil barcos na água.

Além de abrigar outros estaleiros de lazer de menor porte, a cidade também tem sido sondada por empresas de fabricação de equipamentos, como hélices e motores, um indicativo do potencial que a náutica representa. “Tudo isso em virtude das questões logística, da facilidade da importação dos materiais para a produção destas embarcações e também pela mão de obra especializada, que temos em abundancia na cidade”, acrescenta Thiago.




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