O bom desempenho das exportações brasileira no primeiro trimestre deste ano, puxado pelas commodities, segundo divulgou na semana passada o Ministério da Economia, também impactou em um avanço de 72% nas operações do Porto de São Francisco do Sul nos meses de janeiro a março deste ano. Além dos embarques de bens como soja, petróleo e minério de ferro não terem sido impactados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as obras de melhoramento, manutenção preventiva e corretiva do Corredor de Exportações [em franco andamento], possibilitou ao porto em março a sua maior movimentação em comparação com o mesmo mês do período 2015 a 2020.
Foram quase 803 mil toneladas de soja movimentadas no mês, um volume superior a 72% ao mesmo mês do ano passado. Esse número se torna ainda mais impactante devido a ser o segundo maior em duas décadas, sendo superado apenas no mês de março de 2014.
E as expectativas para os próximos meses são ainda melhores. Com a adequação do Corredor de Exportação e do Terminal Graneleiro de São Francisco do Sul (TGSFS), as previsões de recorde de safra para o agronegócio, somado ao câmbio favorável, os gestores do porto catarinense apostam no aumento dos volumes operados pelos dois terminais armazenadores do Complexo Portuário de São Francisco do Sul, Bunge e Terlogs.