sábado, 20 de abril de 2024
16/09/2021 17:02

Klabin dá início à operação de Terminal Ferroviário de Contêineres no Paraná

Com projeto pensado em parceria com Brado Logística e TCP, empreendimento ferroviário teve investimento de mais de R$ 300 milhões, que vai dobrar a capacidade de escoamento de contêineres da Companhia no estado do Paraná

 

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e embalagens de papel do Brasil, deu início, nesta quarta-feira, 15 de setembro, à operação do Terminal Ferroviário de Contêineres no Paraná. Com capacidade de levar 125 mil toneladas de celulose e papel em contêineres por mês das unidades Puma, em Ortigueira (PR), e Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR), até o Porto de Paranaguá, o projeto nasce como o maior em capacidade de transporte em volumes para uma única empresa do mundo. Além disso, seu potencial de distribuição pela linha férrea diminui o trânsito nas rodovias, aumenta a eficiência operacional da empresa no Paraná e colabora com a sustentabilidade diminuindo as emissões de CO2.

O projeto foi desenhado a partir do ramal construído na Unidade Puma inaugurada em 2016 e até então o maior investimento privado da história do Paraná, com R$ 8,5 bi, que dobrou a capacidade produtiva da Klabin em três anos. Em 2021, com o novo investimento de R$ 12,9 bi no Projeto Puma II, a Companhia está adquirindo mais quatro locomotivas e 460 vagões para o transporte do volume adicional gerado pela nova fábrica. Para colocá-los em operação, o ramal passou por uma expansão, a construção de trincheira na PR-340, que liga Telêmaco Borba a Ortigueira, contemplando, além do transporte por ferrovia de celulose, o transporte de papel. O terminal foi construído ao lado da fábrica de Ortigueira e vai centralizar os volumes de exportação das unidades Monte Alegre e Puma, que serão transportados até o Porto de Paranaguá.

Com capacidade para o armazenamento de 2.000 contêineres, este pátio contém duas novas linhas férreas internas e teve investimento em terminais de última geração, como quatro RTGs, sigla em inglês para Pórtico para Contêineres sobre Pneus, usado nos setores de equipamentos portuários e móveis para transportar cargas pesadas e complexas que possuem eficiência 70% maior quando comparada aos demais equipamentos. Estes novos equipamentos vão substituir o uso de combustíveis fósseis e contam com um sistema de automação que regula as manobras do operador, proporcionando mais segurança para os colaboradores.

O terminal intensifica o desenvolvimento da infraestrutura logística no Brasil, pois diversifica e permite o uso de outros modais, além do rodoviário, para o deslocamento de cargas, o que torna o processo mais simples. Também incrementa a segurança das rodovias, diminui em 25% os custos logísticos da Companhia no estado do Paraná e, por evitar a emissão de mais de 15.000 toneladas de CO2, o equivalente a emissão de 2.692 carros, está inserido nos KODS, os Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável, definidos com base na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Este Terminal é parte de uma grande solução logística planejada para suportar o novo ciclo de expansão da Companhia no Paraná. Essa operação consolidada, será uma das maiores operações logísticas do mundo. O Terminal Contêineres da Klabin oferece uma solução multimodal de ponta a ponta e fortalece o compromisso da Klabin em buscar iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável, alinhado às metas ASG, e beneficiando as comunidades em que que estamos inseridos", afirma Sandro Ávila, diretor de Planejamento Operacional, Logística, Suprimentos e TI da Companhia.
O projeto foi desenvolvido em parceria com as empresas Brado Logística e TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá), também operadora do Terminal, parceiros estratégicos da Klabin com grande expertise logística.Sobre a Klabin
A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, única Companhia do país a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, e líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Fundada em 1899, possui 23 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. Somente no Paraná, gera mais de 10 mil empregos (diretos e indiretos), em mais de 25 municípios próximos das operações da Companhia, principalmente, na região dos Campos Gerais.

A empresa é pioneira na adoção do manejo florestal em forma de mosaico, que consiste na formação de florestas plantadas entremeadas a matas nativas preservadas, formando corredores ecológicos que auxiliam na manutenção da biodiversidade. A área florestal da Companhia no Paraná compreende o total de 342 mil hectares, sendo 142 mil de mata nativa. A Klabin também mantém um Parque Ecológico, na Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba, para fins de pesquisa e conservação, atuando no acolhimento e reabilitação de animais silvestres vítimas de acidentes ou maus-tratos, auxiliando o trabalho de órgãos ambientais. Além de contribuir para a preservação da flora e fauna da região, inclusive de espécies ameaçadas de extinção.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável. Na região dos Campos Gerais a Klabin desenvolve boa parte dos seus programas socioambientais, com destaque para "Matas Sociais - Planejando Propriedades Sustentáveis", Matas Legais, Projeto de Resíduos Sólidos, Programa Caiubi, Força Verde Mirim e Protetores Ambientais.

A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação em duas carteiras: Índice Mundial e Índice Mercados Emergentes. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.
Créditos: Rafael Chui




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