Membros das bancadas do PSD e do PL criticaram novamente dispensas de licitações patrocinadas pela SC Par durante a sessão ordinária de terça-feira (19) da Assembleia Legislativa.
“O presidente da SC Par era sócio de uma empresa do irmão do secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável e o diretor financeiro é tio do Lucas Esmeraldino, o mesmo que assinou uma dispensa de licitação de R$ 10 milhões”, revelou Kennedy Nunes (PSD).
Segundo deputado, depois que a dispensa veio a público o contrato foi cancelado.
“Um distrato amigável de contrato de R$ 10 milhões de uma hora para outra? Eu iria até as ultimas para manter o contrato, mas de uma hora para outra cancelaram o contrato, por que cancelaram? Não estava tudo certo?”, questionou Nunes.
Os deputados Maurício Eskudlark (PL) e Ivan Naatz (PL) também criticaram os gastos do governo.
“Temos coragem de enfrentar essa quadrilha que está ali dentro, todos os órgãos têm problemas”, garantiu Eskudlark, que citou o caso da Secretaria de Estado da Educação que contratou faxina e jardinagem de 22 escolas em três municípios do Planalto Norte por R$ 2,4 milhões.
“A família de Tubarão tomou conta do governo de Santa Catarina, o secretário Lucas está usando da influência para empregar a família, fazer negócios com o governo. Querem os portos porque têm dinheiro em caixa, a Secretaria da Saúde, os contratos emergenciais, é uma máfia que se instalou e que precisa ser imediatamente afastada”, declarou Naatz, que concordou com Kennedy: “quem rejeita um contrato de R$ 10 milhões? Rejeitou porque era rolo, sacanagem, roubalheira, porque a Assembleia pegou”.