O Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes registrou durante o mês de fevereiro, uma movimentação de 1.299.316 milhão de toneladas, e 111.345 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés).
Os números foram apresentados no Relatório Mensal de Estatísticas da Superintendência do Porto de Itajaí (Autoridade Portuária).
Ao todo, durante o mês de fevereiro, o Complexo Portuário registrou 72 atracações, sendo 18 delas realizadas na APM Terminals (margem direita), 01 atracação no TUP Braskarne, e 04 no TEPORTI. No Terminal PORTONAVE (Terminal Portuário de Navegantes), a movimentação registrada no decorrer do mês de fevereiro somou 49 escalas, com 83.616 TEU’s e 931.750 toneladas.
Em fevereiro, 68 navios fizeram seus giros (manobras), sendo 37 embarcações na área da Bacia 01 (em frente ao Porto de Itajaí e Porto de Navegantes), e, 31 embarcações na área da Bacia 02 (nova Bacia de Evolução do Complexo Portuário).
No Porto de Itajaí (berços públicos e APM Terminals/área arrendada), foram movimentados 27.729 TEU’s e 349.354 toneladas. Os números representam estabilidade nas movimentações, se comparado com o mesmo período do ano passado.
Para o Superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga, o Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes apresentou equilíbrio nas operações e constante avanço em todos os setores, com o intuito de propiciar soluções lógicas e precisas ao trade portuário:
“A movimentação em toneladas representa um número significativo para o nosso Complexo Portuário, e, certamente a tendência está direcionada para o crescimento operacional. Estes resultados obtidos durante o mês de fevereiro são importantes, pois demonstram o alto valor agregado das movimentações. Mesmo com as adversidades, a expectativa de novos crescimentos para o Porto de Itajaí permanece com vigor. Este mês, depois de um pouco mais de dois anos, recebemos um navio Roll On Roll Off com veículos importados da montadora BMW (463 unidades), e isso para nós é extremamente vital, por ter um parceiro crucial atuando fortemente no mercado. Apesar de certas dificuldades que o mercado portuário vem enfrentando, a expectativa de novos avanços para o Porto de Itajaí permanece pujante. De forma geral, a Autoridade Portuária de Itajaí está fazendo um trabalho imprescindível para o desenvolvimento nas suas operações, visando também o desenvolvimento econômico”, relata Fábio.
Seguindo o fluxo de movimentação registrados em fevereiro, o Porto de Itajaí retomou em março as operações de transporte de veículos com a chegada do navio Florida Highway. A embarcação trouxe diversos modelos da montadora alemã BMW, somando um volume de 1.004 toneladas. Com forte relevância para o desenvolvimento econômico mundial, os navios de maneira geral passaram por diversas evoluções tecnológicas, envolvendo também a modernização dos sistemas. Dessa forma, as cargas contendo mercadorias e produtos movimentam a economia nacional e de diversos outros países, permitindo que alianças comerciais internacionais sejam estabelecidas.
“Posso garantir, que a movimentação registrada no Porto de Itajaí e em todo Complexo Portuário, é fruto de um crescimento contínuo, seja na movimentação de contêineres ou toneladas, representando uma ampla união de forças. Quando começamos a operar na área da nova Bacia de Evolução, certamente estávamos preparados para receber navios maiores, acima de 306 metros, podendo chegar até 350 metros. Dessa forma, torna-se compreensível o número de escalas diminuírem, visto que estes navios abrangem maior espaço. A movimentação de cargas aumenta de forma considerável, mesmo sendo um porto de pequeno porte, todos os investimentos aplicados geram resultados positivos, comprovando a sua capacidade operacional”, destacou o Prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni.
As principais exportações registradas durante o mês de fevereiro foram: madeiras e derivados (41,23%), frango congelado (21,24%), carnes (bovina e suína 10,58%), mecânicos e eletrônicos (6,94%), alimentos em geral (4,33%). As importações mais significativas ainda dentro do mesmo mês foram os produtos químicos (32,53%), mecânicos e eletrônicos (27,86%), têxteis diversos (12,86%), alimentos em geral (11,4%), plásticos e borrachas (6,70%).