A primeira turma de Aprendiz de Manutenção Mecânica - curso mantido pelo Porto Itapoá com apoio técnico dos professores do Senai – já tem alunos formados e atuantes no mercado de trabalho. Na primeira turma foram 12 formados, sendo que destes, sete foram contratados pelo próprio Terminal.
O diretor de Operações, Tecnologia e Meio Ambiente do Porto Itapoá, Sergni Pessoa Rosa Jr., ressalta que, em julho do ano passado, o Porto Itapoá inaugurou um laboratório específico para aprendizagem profissional. Focada em manutenção mecânica e elétrica, a estrutura é única e inédita no município. “Antes disso, os alunos precisavam se deslocar para o campus do Senai em Joinville para as aulas práticas”.
O executivo ressaltou a importância dos profissionais e de uma boa formação para a empresa, mas também para a comunidade. “O Porto Itapoá está onde está hoje por causa de pessoas, então para nós é muito gratificante poder investir em pessoas”, completou.
Da primeira turma, quatro alunos foram contratados como Assistente de Mecânica e dois como Auxiliares de Operações Portuárias.
O Porto Itapoá segue também com um curso de Aprendiz de Manutenção Elétrica, que teve início em agosto de 2022 e forma a primeira turma em agosto deste ano.
Novos caminhos
A área de Manutenção Mecânica do Porto Itapoá contratou quatro destes novos talentos formados na turma de Aprendiz de Manutenção Mecânica. O jovem Guilherme Henrique da Silva, 19 anos, natural de Itapoá, já tinha interesse em mecânica quando ouviu falar do curso. No início do período de aulas, conta, procurou focar na sua aprendizagem sem criar maiores expectativas. “Fiquei emocionado quando soube que seria contratado”, confessa. Agora Guilherme faz planos para o desenvolvimento de carreira. “Quero atuar na gestão dentro da área de manutenção mecânica”.
Já João Pedro Nogueira Peres do Nascimento, apesar de ter apenas 19 anos, já tem uma história de vida repleta de desafios. Natural de Belém, no Pará, mudou-se com a família para Itapoá quando tinha apenas três anos. Durante o curso já vinha sonhando com a possibilidade de trabalhar dentro do Porto Itapoá. Quando a notícia da contração veio, “foi um choque bom”, descreve. Agora, João Pedro planeja unir suas paixões por mecânica e desenho para trilhar um caminho profissional. “No futuro quero ser projetista”.
Matheus Henrique Foggiatto Machado, de 20 anos, também viu no curso uma oportunidade de aprofundar o conhecimento na mecânica, uma área que já despertava seu interesse. “Comecei a gostar mais ainda do curso quando vi que era de fato complexo”, diz. Agora vislumbra novas possibilidades. “Quero ser engenheiro mecânico e crescer dentro do Porto”, revela.