sexta, 13 de dezembro de 2024
11/12/2024

Relações comerciais entre Índia e SC são pauta de encontro na FIESC


A Federação das Indústrias de SC (FIESC) recebeu nesta terça-feira (10) a visita do representante diplomático da Índia Suresh Reddy. O objetivo do encontro, que reuniu o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, a presidente da Câmara de Comércio Exterior, Maria Teresa Bustamante, empresários indianos e membros do governo catarinense foi estreitar o relacionamento entre o estado e o país asiático.

Um dos maiores mercados consumidores do mundo, a Índia conta com 1,4 bilhão de habitantes. Estudos do World Data Lab apontam que em 2030 a nação será a segunda maior do ranking, com 773 milhões de consumidores (um consumidor é classificado como alguém que gasta pelo menos U$ 12 por dia).

De acordo com Reddy, a Índia tem feito significativos investimentos em infraestrutura e no fomento a startups. Por isso, tem grande interesse em desenvolver um maior relacionamento com o ecossistema de startups do estado. Uma das frentes de interesse é o setor aeroespacial, em que a Índia é um dos líderes. “Já lançamos 400 satélites, inclusive para outros países”, explicou.

Aguiar destacou a expertise do Instituto SENAI de Inovação e Sistemas Embarcados, que participou do desenvolvimento de satélites em parceria com a Visiona, joint venture entre a Embraer e a Telebras. Além disso, o presidente da Federação destacou o potencial de incremento da corrente de comércio entre o estado e a Índia.

De janeiro a novembro, as exportações catarinenses para a Índia somaram US$ 99 milhões, colocando o país no 24º destino das vendas externas do estado. O país é a 6ª principal origem das importações de SC, somando US$ 771,5 milhões no acumulado do ano.


Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas



Blog

Empresa catarinense recebe 10 milhões de investimento no Shark Tank Brasil

Com uma trajetória que regista um crescimento anual na casa dos 30% e em plena expansão da rede de distribuição para diversas regiões do Brasil, a R5WF, especialista em películas automotivas e residenciais, é um dos destaques da 9ª temporada do programa The Shark Tank Brasil, exibido pelo Sony Channel no YouTube e TV por assinatura.

Fundada há 34 anos pelo empresário catarinense Ney Moraes, a R5WF chamou a atenção do “Shark” José Carlos Semenzato e receberá um investimento de 10 milhões por 50% da empresa. “O mercado de películas para vidros no Brasil é muito jovem e, principalmente, promissor. Passar por todas as etapas do programa SHARK TANK, poder colocá-lo em evidência e ainda receber este aporte é a prova de que estamos no caminho certo”, celebra Moraes. 

Atualmente, a R5WF atua nos setores automotivo e residencial e seus produtos se diferenciam por possuírem uma tecnologia especial contra o sol, evitando o calor excessivo e o desconforto ao dirigir ou em outros ambientes. Com isso, os produtos rejeitam 99% dos raios UV, responsáveis pelo envelhecimento precoce, manchas e até câncer de pele. Além disso, possuem melhor visibilidade de dentro para fora dos veículos. Já as películas para o mercado de arquitetura e construção civil são diversas, inclusive transparentes, para clientes que buscam apenas proteção solar. 

Quando falamos em modelo de negócio, a resposta é simples “Somos o único player do mercado que tem 34 anos de experiência no varejo, então entendemos as dores e as alegrias de uma loja de películas e temos a proposta de encurtar o caminho dos aplicadores”, completa. 
A R5WF tem sua matriz em Santa Catarina, filiais no Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e no próximo mês abrirá uma nova unidade no Paraná. De acordo com Moraes, além de melhorar a participação onde já possuem parceiros, com a visibilidade no Shark Tank e investimento em diversas áreas, o foco da marca é ampliar a cobertura nacional. 

Omnivarejo 2024 aborda oportunidades e novos modelos de negócios no maior evento do setor em Balneário Camboriú

Inovação tecnológica, transformação digital, o impacto das redes sociais no consumo e novos modelos de negócios foram alguns dos temas abordados durante os 3 dias do Omnivarejo 2024, maior encontro de varejistas e empresários do Brasil. Organizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL-SC), e Câmara de Dirigentes Lojistas de Balneário Camboriú (CDL BC) como parte da 57ª Convenção Nacional do Comércio Lojista e da 49ª Convenção Estadual do Comércio Lojista de SC, a edição deste ano ocorreu de 18 a 22 de setembro no Expocentro de Balneário Camboriú (SC).
 
Tradicionalmente, as convenções do Sistema CNDL contam com líderes e empresários de todas as regiões do país em busca de conhecimento aplicável aos seus negócios e entidades, além de relacionamento e troca de experiências. A cada dois anos, os participantes do Omnivarejo têm a oportunidade de debater o futuro do setor, atualizar-se sobre inovações tecnológicas, estabelecer conexões estratégicas com representantes dos maiores varejistas do país, fortalecer sua rede de contatos e ganhar visões de futuro que impulsionarão o sucesso de sua empresa na próxima década.
 
No painel “Oportunidades e novos modelos de negócio”, que explorou como a tecnologia está criando novas frentes de inovação para o setor, Jansen Moreira, CEO da Incentive.me; Magno Neto, CEO da SPC Grafeno; e Teresa Cristina Charotta, diretora-executiva do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (IBEVAR); destacaram as oportunidades que emergem no preços entre tecnologia e negócios. Moderado por Alexandre Weimer, a conversa trouxe à tona discussões sobre como empresas de todos os portes podem se adaptar e aproveitar os novos modelos de negócios que surgem a partir da transformação digital e da inovação tecnológica. 
 
Já o painel “Impacto das redes sociais no varejo” trouxe reflexões sobre a influência das plataformas digitais na relação entre empresas e consumidores. Liderado por Daiane Quesada, gerente de indústria da Meta, empresa controladora de redes como Facebook, Instagram e WhatsApp, o debate focou em como essas ferramentas têm transformado o engajamento no varejo, ampliando o alcance das marcas e otimizando o atendimento ao cliente.
 
Em um cenário em que as redes sociais estão profundamente integradas ao cotidiano dos consumidores, as empresas precisam estar atentas às oportunidades de negócios oferecidas por essas plataformas. Daiane Quesada, com vasta experiência em marketing digital e inovação, destacou a importância de utilizar esses canais não apenas para promover produtos, mas para criar um vínculo mais próximo e personalizado com os clientes.
 
O Omnivarejo contou também com uma palestra ministrada pelo filósofo e professor Mario Sérgio Cortella. Com uma carreira sólida voltada à reflexão crítica sobre o mundo contemporâneo, Cortella apresentou “Cenários turbulentos, mudanças velozes”, onde trouxe à tona questões fundamentais para líderes e empreendedores do varejo que enfrentam um ambiente de constantes e rápidas transformações. “O conhecimento só tem valor quando é colocado na prática. Empresas que mantêm um ambiente de aprendizagem contínua estão mais preparadas para lidar com incertezas”, afirmou.
 
Para o presidente da CDL BC, Vilton Santos, a experiência de receber grandes nomes do varejo nacional em Balneário Camboriú para conversar sobre o futuro marcou a história da entidade e da FCDL SC, que se uniram à CNDL para promover o encontro bienal no Estado. “Recebemos feedbacks extremamente positivos dos participantes de diferentes lugares do Brasil. Com certeza a convenção lojista de 2024 ficará para sempre nas nossas memórias”, finaliza.

 

Estaleiro OKEAN recebe mais de 100 supercarros durante o Motorgrid Weekend

Neste sábado (21), o litoral norte de Santa Catarina foi palco de um evento exclusivo que reuniu mais de 100 carros superesportivos, como McLaren, Ferrari, Porsche, Lamborghini e Aston Martin, vindos principalmente de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O 3º Motorgrid Weekend, promovido pelo Motorgrid Brasil, parceiro do Grupo OKEAN, por meio da YACHTMAX, reuniu os donos desses veículos de alta performance para uma visita especial à fábrica do estaleiro em Itajaí (SC). No local, os convidados almoçaram e conheceram de perto a produção das renomadas embarcações da OKEAN Yachts e Ferretti Yachts, referências em design e inovação no mercado náutico.

 

Durante a visita, os participantes tiveram a oportunidade de ver o processo de construção dos iates, incluindo os icônicos modelos da OKEAN Yachts, marca 100% brasileira com grande destaque no mercado internacional. Além disso, puderam conhecer as embarcações da italiana Ferretti Yachts, uma das maiores referências mundiais em iates de luxo, cuja produção no Brasil ocorre exclusivamente no Estaleiro OKEAN desde 2021. Os visitantes viram de perto, inclusive, a 1ª unidade da Ferretti Yachts 1000, maior embarcação em série no Brasil que está sendo construída na fábrica em Itajaí.

 

“Nós somos parceiros da Motorgrid e foi uma honra para nós participar da programação do Motorgrid Weekend. Esse tipo de evento nos aproxima de um público seleto, com grande potencial de investimento. A presença dessas famílias  aqui no estaleiro nos permite mostrar a excelência e seriedade do nosso  trabalho, tanto com os 3 modelos da OKEAN Yachts quanto com os 5 modelos Ferretti Yachts que temos em linha de produção”, afirma José Luiz Loes Júnior, diretor comercial da YACHTMAX, revendedora exclusiva da Ferretti Yachts e OKEAN Yachts no Brasil.

 

Além da visita ao estaleiro, o Motorgrid Weekend promoveu visitas a outros parceiros, como por exemplo a FG Empreendimentos, e um desfile de carros esportivos pela Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú, que atraiu a atenção de moradores e turistas.

 

Sobre a YACHTMAX

Fundada em 2016, a YACHTMAX é dealer exclusivo da Ferretti Yachts, OKEAN Yachts, Riva e Pershing no Brasil. Atua também no setor de seguros náuticos, charter e revenda de barcos seminovos de multimarcas. Com sede em São Paulo/SP, possui escritórios em Angra dos Reis/RJ e Itajaí/SC, além de representantes em diversos estados.

Mais informações: https://yachtmax.com.br/

Texplay tem inscrições abertas para o curso de IA na Moda

A Texplay, comunidade de educação têxtil, realiza de forma inédita o primeiro curso de Inteligência Artificial na moda do Brasil. As inscrições estão abertas até domingo, dia 22, e assinantes da Indústria News têm 10% de desconto, usando o cupom FIESC10 na hora da inscrição.  

O curso "IA na Moda" tem como foco impulsionar a produção criativa e a redução de custos através da aplicação estratégica de tecnologias avançadas de Inteligência Artificial. Ao integrar essas ferramentas nos processos criativos e operacionais, os participantes poderão otimizar recursos e tempo, tornando suas marcas mais eficientes e competitivas. Além disso, o curso proporciona uma visão clara de como a IA pode ser aplicada de forma inovadora e revolucionária na indústria da moda. 

Conduzido por Pedro Daniel, autoridade em marketing digital e Inteligência Artificial, além de professor do MBA de Inteligência Artificial da Revista Exame, o curso IA na Moda é totalmente gravado, garantindo flexibilidade no aprendizado. Com a participação de profissionais de renome, os participantes terão acesso a uma base teórica e aplicação prática por meio de uma metodologia imersiva, utilizando as mais modernas ferramentas de IA, como ChatGPT, MidJourney e Lensgo. Essas ferramentas poderão ser aplicadas imediatamente, com baixo investimento. Além disso, os 50 primeiros estudantes inscritos terão aulas bônus com conteúdos direcionados para acelerar os resultados. 

O investimento total do curso, que é certificado, é de R$697,00 à vista, e as aulas ficam disponíveis por 12 meses após a compra.  
As inscrições podem ser feitas neste link, e mais informações sobre o curso, bem como conteúdos extras, podem ser encontradas no perfil da Texplay no Instagram.  
Para mais informações sobre a Texplay e suas iniciativas, visite www.texplay.com.br. 

Com informações da Texplay.

Cidades catarinenses lideram ranking de m² mais caro do país e impulsionam crescimento da profissão de corretor de imóveis

O estado de Santa Catarina segue com um crescimento significativo no mercado imobiliário, impulsionado pela alta valorização, além da construção e inauguração de diversos empreendimentos, especialmente no litoral. Este setor tem um impacto econômico expressivo nas cidades catarinenses, com transações imobiliárias que ultrapassam frequentemente milhões de reais. Segundo dados do Índice FipeZAP divulgados em julho deste ano, quatro das dez cidades com o metro quadrado residencial mais caro do Brasil estão no litoral catarinense. São elas: Balneário Camboriú, Itapema, Itajaí e Florianópolis.
 
Diante de um mercado altamente competitivo, os profissionais que atuam como corretores de imóveis precisam estar cada vez mais atentos com as demandas do público, seja para atender compradores em busca do sonho da casa própria ou investidores à procura de oportunidades lucrativas, conforme orientam os executivos do Instituto Brasileiro de Educação Profissional, IBREP. Atualmente o estado possui 40.367 corretores de imóveis com registro ativo, um aumento significativo de mais de 18% em relação ao ano passado, quando havia 34.053 profissionais cadastrados, segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Santa Catarina (CRECI-SC). 
 
"O mercado está cada vez mais exigente e competitivo, o que torna indispensável o investimento em cursos e especializações. Esse aprimoramento constante é crucial para que o corretor de imóveis possa oferecer um atendimento de excelência e esteja preparado para lidar com um público exigente e as variações do mercado," destaca Diogo Martins, CEO do Instituto Brasileiro de Educação Profissional (IBREP). 
 
Diogo também ressalta a complexidade do papel do corretor, que vai além de apenas vender imóveis. "O corretor de imóveis é responsável por proporcionar segurança e transparência em todo o processo. Ele é quem verifica a documentação do imóvel, elabora contratos, acompanha na escritura e realiza registros, entre outras tarefas essenciais”, ressalta. 
 
Como se diferenciar em um mercado tão competitivo?
O mercado em expansão da região atrai cada vez mais pessoas para viver e trabalhar, o que resulta no lançamento de inúmeros empreendimentos. "Para se destacar em um mercado imobiliário tão disputado, o corretor de imóveis precisa ir além do credenciamento no Conselho de sua região. Além da formação básica, é fundamental que o profissional tenha conhecimentos aprofundados sobre economia, cartórios, procedimentos de registros públicos e certidões, além da legislação que rege as transações imobiliárias", explica.
 
"Outro diferencial importante é o domínio da legislação ambiental, especialmente em cidades como Florianópolis, onde esse conhecimento é crucial para a venda de terrenos e obtenção de permissões de construção. O corretor atua como um elo essencial entre o comprador e essas questões complexas, oferecendo todas as informações necessárias além de identificar oportunidades com potencial de melhor rentabilidade. Além disso, o profissional pode expandir sua atuação para áreas como locação, administração de imóveis e assessoria em loteamentos, com intuito de ampliar ainda as oportunidades de negócios”, finaliza o CEO. 
 
Sobre o IBREP
Fundado em 2006 por Celso Raimundo, o Instituto Brasileiro de Educação Profissional (IBREP) é uma escola que tem como objetivo profissionalizar o mercado imobiliário. O IBREP está presente em 7 estados brasileiros e possui mais de 40 polos de ensino. É reconhecido pelo sistema Cofeci-CRECI.
Mais informações: https://ibrep.com.br

 

Hidrogênio verde: Brasil precisa de quase 3 mil técnicos por ano para expandir tecnologia, aponta SENAI
O Brasil está bem-posicionado para expandir sua economia de hidrogênio verde (H2V), mas precisa fortalecer a capacitação técnica e a formação de profissionais para atender à demanda crescente. Esse é o apontamento da pesquisa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em parceria com o projeto H2Brasil – que integra a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, como parte dos esforços de apoiar a expansão do mercado de H2V no país.
 
De acordo com especialistas entrevistados, a formação técnica especializada é fundamental para o sucesso da implementação de plantas de hidrogênio verde e da transição energética no Brasil. O estudo também identificou que, embora a economia do hidrogênio ainda esteja em fase inicial, há grande potencial de crescimento e inovação, especialmente com o suporte adequado de políticas públicas e cooperação internacional.
 
Os entrevistados estimaram a necessidade anual de trabalhadores qualificados em três níveis:
 
• Nível médio (técnicos e trabalhadores qualificados): demanda média de 2.863 novos profissionais;
• Nível baixo (trabalhadores semiqualificados e não qualificados): demanda de 2.248 trabalhadores adicionais;
• Nível alto (cientistas e engenheiros altamente qualificados): demanda relativamente menor, concentrada em universidades e centros de pesquisa.
 
Em resposta a essa necessidade, o SENAI lançou, no ano passado, a primeira pós-graduação em H2V da rede, pelo UniSENAI.digital. Além disso, foi criado um centro de excelência no Rio Grande do Norte e mais cinco laboratórios regionais (Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Bahia e Ceará), voltados para a educação profissional e superior nesse novo setor.
 
Felipe Morgado, superintendente de Educação Profissional e Superior do SENAI, explica: "Teremos um primeiro movimento de especialização para quem possui nível superior, nas áreas voltadas à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e regulação. O segundo movimento será direcionado à instalação e operação das plantas, que exigirá profissionais de nível técnico”.
 
Sobre o levantamento
 
O estudo, feito pelo diretor do Instituto de Inovação e Tecnologia de Berlím Marc Bovenschulte, entrevistou entre 7 e 21 de agosto 128 especialistas brasileiros em hidrogênio verde, distribuídos principalmente nas regiões Nordeste (42%) e Sudeste (39%), refletindo a localização dos principais projetos de H2V, como no Ceará e Piauí. 
 
Um estudo recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que já há mais de 60 projetos de hidrogênio a partir de fontes renováveis anunciados no Brasil, com investimentos que somam R$ 188,7 bilhões. O Porto de Pecém (CE) se destaca como o destino que deve receber mais aportes financeiros, cerca de R$ 110,6 bilhões.
 
Por que "verde"?
 
O hidrogênio é considerado "verde" devido à forma como é produzido. Apesar de abundante na natureza, o hidrogênio dificilmente é encontrado na forma mais “simples” e quase sempre integra outras moléculas, como o metano (CH4) – gás natural – e a própria água (H2O). A extração do hidrogênio dessas moléculas requer energia, e quando essa energia é proveniente de fontes sustentáveis, como eólica e solar, o hidrogênio produzido recebe o rótulo de "verde".
 
No levantamento, os entrevistados indicaram que a produção de hidrogênio por eletrólise (processo que quebra a molécula de água, resultando em H2 e O2) e biomassa terá alta demanda por profissionais qualificados – 44% e 36%, respectivamente.
 
Além disso, 50% dos respondentes afirmaram que a demanda por trabalhadores técnicos especializados será voltada para a instalação, manutenção e renovação de sistemas relacionados à produção do combustível.
Desenvolvimento do setor
 
Os especialistas avaliaram positivamente o progresso do setor nos últimos 18 meses, com 48% indicando que as condições para a criação de uma economia de hidrogênio já estão sendo implementadas. Outros 37% destacaram a importância das plantas-piloto na produção de hidrogênio, enquanto 35% mencionaram a expansão da cooperação internacional.
 
Futuro do H2V
 
Nos próximos dois ou três anos, 56% dos entrevistados preveem que a produção de hidrogênio por eletrólise será a área de maior crescimento, seguida pela produção a partir de biomassa (49%).
 
Produtos derivados, como amônia e metanol, também foram apontados como importantes para o futuro da economia do hidrogênio (38%).
 
O Projeto H2Brasil
 
O projeto H2Brasil faz parte da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável e é implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com apoio do Ministério Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha.
 
O objetivo principal do H2Brasil é apoiar a expansão do mercado de hidrogênio verde no Brasil por meio de incentivo à pesquisa, troca de informações entre universidades brasileiras e alemãs, promoção de projetos de inovação e novas tecnologias, estudos de certificação e regulamentação voltados ao H2V e capacitação profissional. 
Balneário Camboriú terá edifício com piscina e mirante a 185 metros de altura

Piscina com borda infinita e um mirante nas alturas será um dos diferenciais do novo símbolo de luxo da cidade conhecida como Dubai Brasileira e que detém o metro quadrado mais cobiçado do país. Com rooftop que se assemelha a um "beach club suspenso" e alta tecnologia construtiva, o Harmony Ocean Front, assinado pelas incorporadoras J.A. Russi e Grupo Riviera, promete ser mais um marco construtivo brasileiro. O edifício teve seu VGV (Valor Geral de Vendas) inicial superior a meio bilhão de reais.

 

Duas vezes mais alto que a torre do Big Ben de Londres, o novo empreendimento das incorporadoras J. A. Russi e Grupo Riviera será mais um ícone de luxo de Balneário Camboriú, cidade do litoral norte catarinense que possui o metro quadrado mais valorizado do país. Além do design futurista, diversidade de opções de lazer e sofisticação de suas áreas, o Harmony Ocean Front, em construção, trará inovação quando o assunto é moradia de luxo, com destaque ao rooftop transformado em um “beach club suspenso” incluindo piscina aquecida com borda infinita e mirante intitulado “ocean view” a 185 metros de altura. O empreendimento tem apartamentos avaliados em até R$ 40 milhões.

“Este projeto foi concebido para valorizar ao máximo a paisagem do município, uma verdadeira obra-prima, ao combinar a mais alta tecnologia com o conforto que nossos clientes exigem. Ao pensar em inovações como o aproveitamento do lazer no rooftop, trouxemos tecnologias de ponta para entregar segurança, vista privilegiada e conforto ao mesmo tempo. Nosso objetivo no Harmony Ocean Front, não é entregar apenas um imóvel, mas proporcionar qualidade de vida, e cada detalhe reflete o nosso compromisso com a excelência. Nosso foco sempre foi criar empreendimentos que não apenas se destaquem pela grandiosidade, mas que também ofereçam um padrão de vida elevado", afirma a CEO Suzana de Fátima Russi Chiamenti

O Harmony Ocean Front reúne o talento de grandes nomes da arquitetura e design com vasta experiência no mercado de Luxo. Andreas Juan Bandeo, com destaque em projetos de grande porte, desenvolveu o conceito arquitetônico contemporâneo que se destacará no skyline de Balneário Camboriú. Carlos Rossi, arquiteto com atuação no Brasil e exterior, assina o design de interiores das áreas comuns, trazendo elegância e funcionalidade a cada detalhe. O paisagismo ficou a cargo de Ana Holzer, especialista em macropaisagismo, que criou áreas verdes harmoniosas para promover bem-estar e tranquilidade aos moradores. 

Em termos de lazer, além da piscina e mirante “ocean view” no rooftop, o empreendimento contará com outros 2 pavimentos dedicados à convivência.  No total, são mais de 3.200 m² que incluem wine bar, poker room, american barbecue, redário, espelho d´água, espaço gourmet e salão de festas com terraço de frente para o mar. Terá também um complexo wellness com piscinas, espaços para pilates e fitness, hidro spa e um playground aquático, área especialmente projetada para as crianças, com brinquedos e fontes de água para garantir  a diversão dos pequenos, entre outros atrativos.

Já os apartamentos luxuosos de frente ao mar disponíveis à venda - restam apenas 20% a serem comercializados - possuem 200 m² privativos com 4 suítes e 4 vagas de garagem e estão na casa dos R$ 12 milhões. Já as magníficas Penthouse localizadas nos últimos 6 andares possuem 410 m² privativos com 6 suítes e 6 vagas de garagem e estão em torno de R$ 30 milhões de reais. A previsão de entrega é para março de 2028.

Sobre a Construtora e Incorporadora J.A. Russi Ltda.

Fundada em 1989, a J.A. Russi é uma das mais renomadas construtoras de Santa Catarina, especializada em empreendimentos de alto padrão. Com uma trajetória de 35 anos, a empresa já entregou 34 projetos, com mais de 1.500 apartamentos, ultrapassando 500 mil m² construídos. Com forte presença em Itapema, Balneário Camboriú e Itajaí (Praia Brava), a empresa se destaca pela excelência em construção e pela criação de projetos inovadores que transformam o cenário imobiliário das regiões em que atua. Atualmente, a J.A. Russi tem em andamento dois grandes projetos: o Sunny Coast em Itapema e o Harmony Ocean Front em Balneário Camboriú. 

https://jarussi.com.br/

Conheça barcos luxuosos que custam de R$ 2 milhões a mais de R$ 15 milhões para visitar no São Paulo Boat Show que começa na quinta, 19.

Mais de 170 barcos e mais de 50 lançamentos, desde produtos, serviços e embarcações de estaleiros nacionais e internacionais, muitas que são verdadeiras mansões sobre as águas, poderão ser visitados no maior evento náutico da América Latina, de 19 a 24 de setembro, no São Paulo Expo. Novidades entre modelos clássicos e os mais velozes do mercado, com assinaturas de grifes, com grandes "varandas" externas, espaços gourmet, amplas suítes e lounges para descanso irão impressionar o público.

 

Embarcações com mais de 40 pés (12 metros de comprimento), vão surpreender o público que visitar o São Paulo Boat Show, o maior evento náutico da América Latina que acontece de 19 a 24 de setembro no São Paulo Expo. Diversos lançamentos e novidades dos principais fabricantes de lanchas e iates do país e do mundo poderão ser visitados de perto durante os 6 dias de evento. Cozinha, áreas de estar e jantar, espaços gourmet, áreas externas amplamente mobiliadas, grandes suítes e alta tecnologia de navegação são características em comum desses modelos. Com mais de 170 embarcações em exposição, sendo 36 lançamentos, embarcações acima de 40 pés, ideais para quem deseja fazer um upgrade ou comprar o primeiro barco em “alto estilo”, unem design inovador, luxo e versatilidade. 

Lançamento que irá surpreender é o novo modelo da Coleção Flybridge da Azimut Yachts, a Azimut Fly 56. O modelo com qualidade atestada pela marca de alto luxo italiana, estará disponível ao público para visitação pela primeira vez, durante o São Paulo Boat Show. O iate traz o conceito open com perfeita conexão entre a grandiosa praça de popa com as áreas de refeições, de estar e de banhos de mar. 

A fabricante de iates de luxo Intermarine também será um grande destaque e apresentará a nova Intermarine 60, que chama a atenção pelo design sofisticado e orgânico, com linhas suaves e contemporâneas. Um dos principais destaques do barco são as amplas janelas panorâmicas, que valorizam ainda mais o projeto. 

A Fibrafort, mais um grande fabricante brasileiro, conhecida pela sua linha Focker, vai expor a F420 Gran Coupé. O modelo, único da coleção yacht do estaleiro, é avaliado em mais de R$ 2,5 milhões e entre os diferenciais está uma confortável chaise no cockpit, próxima ao posto de comando. O modelo comporta até 14 pessoas durante o dia e 4 para pernoite.

A NX Boats, em parceria com a lendária Pininfarina, casa de design italiana responsável por obras-primas automotivas, promete encantar o público do evento com a NX 44 by Pininfarina. A ‘obra de arte flutuante’ é avaliada a partir de R$ 4,05 milhões. 

A V44, da Schaefer Yachts, é outro destaque com o modelo de 44 pés que irá encantar o público no evento. O design do barco mescla aventura com esportividade e luxo. Conta com varandas laterais com acionamento hidráulico e plataforma de popa submersível. 

A Key Largo 40, da Sessa Marine trará a elegância da marca e estilo inovador. O modelo, o primeiro fabricado no Brasil pelo estaleiro de origem na Itália, traz esportividade com um casco que garante alto desempenho sobre as águas

Embarcação que também será apresentada ao mercado náutico é o lançamento da Triton Yachts. A Triton Flyer 44HT, que custa a partir de R$ 3,8 milhões, será lançada em comemoração aos 40 anos do Estaleiro Way Brasil, responsável pela construção das icônicas embarcações da marca paranaense. O modelo trará duas aberturas laterais na praça de popa, transformando o ambiente em um “beach club” privativo.

O estaleiro Ventura vai apresentar o lançamento V550 Fly. A embarcação é a nova versão do maior barco da história do estaleiro mineiro. O modelo traz as mesmas configurações e tamanho do modelo HT, V550 Crossover, mas agora com o flybridge e um segundo posto de comando no terraço. O layout interno é à escolha do cliente, podendo ter de 2 a 3 quartos.

A Evolve Yachts vai apresentar a Evolve 400 HT Sport Cruiser, lançamento do estaleiro. Diferencial do barco, além da cor alaranjada dos estofados que contrastam com o cinza de toda a estrutura, é a motorização que pode ser centro-rabeta ou de popa, como também o layout interno à disposição da melhor configuração escolhida pelo cliente, com destaque à cabine de proa, com cama posicionada de janela a janela. 

A partir de 46 pés, um modelo com “três andares” da fabricante brasileiro Armatti Yachts e que custa a partir de R$ 4,5 milhões também está confirmado no evento. A Armatti 460 Sport Fly, embarcação premium do estaleiro brasileiro, chamará atenção do público com sua imponência, espaços amplos, layout arrojado e um terceiro andar (flybridge) com segundo posto de comando e área de lazer.

Lançamento que une sofisticação com alta velocidade é o modelo Fishing 510 Raptor, avaliado em mais de R$ 5,5 milhões. O modelo da Fishing Raptor é um dos mais rápidos fabricados no Brasil, com 1600hp em motorização e que alcança mais de 120km/h sobre as águas. Com design robusto, a embarcação foi projetada para enfrentar mares revoltos, com casco resistente à impactos e, segundo o fabricante, insubmergível. 

O evento contará novamente com o Espaço dos Desejos, local onde são apresentadas as últimas novidades e inovações do universo de luxo, como carros esportivos, aeronaves e empreendimentos de alto padrão.

O que esperar da economia do Brasil com a nova reforma tributária?

* Por Tiago Muza, CFO da Aurum

A nova reforma tributária no Brasil é um tema que tem gerado intensos debates e apreensões em diferentes setores da sociedade. Com a proposta de unificação de tributos, substituindo uma série de taxas por um único imposto sobre valor agregado (IVA), a mudança visa simplificar o complexo sistema tributário do país.

Essa modificação estrutural, que propõe a substituição de cobranças como ICMS, IPI, PIS, Cofins e ISS por dois novos tributos (IBS e CBS), busca trazer mais transparência e uniformidade às alíquotas, além de um sistema de cashback para famílias de baixa renda.

No entanto, essa alteração traz consigo uma série de desafios que precisam ser analisados com cuidado, especialmente em termos de competitividade industrial e impacto fiscal em estados e municípios. Um dos setores mais afetados pelas mudanças propostas será o de serviços, que inclui áreas como tecnologia da informação, em que a carga tributária poderá aumentar significativamente. Esse impacto poderá se traduzir em preços mais altos para o consumidor final, contribuindo para um possível aumento da inflação. 

Em contrapartida, a reforma pretende aliviar a carga tributária sobre o setor industrial, o que poderá melhorar a competitividade das empresas brasileiras no mercado global. Isso é visto como um passo positivo para impulsionar a economia, principalmente em setores que enfrentam dificuldades devido ao alto custo dos tributos.

Já a centralização da arrecadação na União é outro aspecto controverso da mudança. Ao substituir impostos estaduais e municipais como o ICMS e o ISS, o novo IVA - implementado no modelo de IVA Dual, em que cada ente federativo terá sua própria legislação, mas com regras gerais unificadas - poderá resultar em uma perda de autonomia fiscal para estados e municípios, que ficarão dependentes dos repasses federais.

Essa centralização poderá restringir a capacidade dessas regiões de ajustar suas políticas fiscais locais, potencialmente afetando suas receitas e a capacidade de implementar programas de desenvolvimento regional. 

Além disso, a tão desejada simplificação do sistema tributário, um dos principais objetivos da reforma, poderá ser comprometida se forem criados muitos regimes de exceção. A introdução de várias exceções poderá resultar em um sistema complexo, com insegurança jurídica, de acordo com especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Em meio a contrapartidas, a transição para o novo sistema será gradual, de 2026 a 2032, e exigirá um planejamento cuidadoso para evitar perpetuar um sistema problemático. Para que a reforma alcance seus objetivos de simplificação e eficiência, será crucial evitar exceções que possam comprometer seus princípios fundamentais e garantir uma redistribuição justa dos recursos. Desta forma, a implementação bem-sucedida poderá modernizar a economia brasileira e promover um crescimento sustentável, respeitando as necessidades regionais e setoriais.

*Tiago Muza é CFO da Aurum, empresa de tecnologia pioneira na criação de soluções para advogados autônomos, escritórios de todos os tamanhos e departamentos jurídicos.

Porto do Rio Grande registra aumento na movimentação de grãos e cargas gerais

As movimentações de polietileno, soja em grão, trigo, celulose, cavacos de madeira e cloreto de potássio pelo complexo portuário do Rio Grande registraram aumentos no período de janeiro a agosto de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. Os números obtidos refletem o momento de retomada do Rio Grande do Sul, após a maior tragédia climática de sua história.

Utilizado em diversas aplicações, o polietileno é um tipo de plástico que apresentou um crescimento de 8.67% nas suas movimentações. Em 2023, as operações de embarque, desembarque e transporte atingiram 394.675 toneladas, enquanto que neste ano elas alcançaram 428.884 toneladas.

O segundo produto que apresentou crescimento foi a soja em grão, que variou positivamente em 3.45% e passou de 5.720.659 toneladas em 2023 para 5.917.923 toneladas em 2024. Com aumento de 3.32%, aparece o trigo na terceira posição, carga que passou de 2.376.712 toneladas movimentadas em 2023 para 2.455.673 toneladas.

Produzida em Guaíba, na fábrica da CMPC, a celulose gaúcha teve um aumento de 1.82% e alcançou 2.418.107 toneladas em 2024. O cavaco de madeira é o quinto produto mais movimentado, chegando a 694.336 toneladas, um aumento de 1.73% em relação ao ano passado. Já o cloreto de potássio teve um aumento de 0.74%.

A movimentação de contêineres no complexo portuário rio-grandino também registrou um aumento, esse na ordem de 25.71%. De janeiro a agosto foram movimentados 505.979 TEUs, unidade de medida referente a um contêiner de 20 pés. O mês mais significativo foi o de junho, quando foram movimentados 77.432 TEUs.

As exportações realizadas neste período tiveram como principais destinos a China (6.075.089t), o Vietnã (863.781t), as Filipinas (727.876t), o Irã (726.717t) e os Estados Unidos (632.289t). Já as importações são oriundas da China (1.039.219t), da Argentina (994.304t), da Rússia (516.647t), o Marrocos (454.413t) e os Estados Unidos (396.630t).

Texto: Rodrigo de Aguiar

Jornalista responsável: Larissa Carvalho

Fotos: Rodrigo de Aguiar/Portos RS e Divulgação/Pablo Bech

 

Emprega Já: 8,8 mil com cursos técnico ou tecnólogo estão disponíveis para trabalho

Dos 86 mil candidatos em busca de trabalho que cadastraram currículo na plataforma Emprega Já, 8,8 mil têm curso técnico (ensino médio) ou tecnólogo (ensino superior de tecnologia).

As duas formações focam atividades práticas, geralmente voltadas à vocação econômica local, e costumam ser requisitadas em setores como o industrial.

Empresas que procuram candidatos com este perfil podem consultar os currículos deles na Emprega Já. A busca é gratuita e pode ser feita por região, cidade e área de interesse.

Em teste, a Indústria News pesquisou por trabalhadores com curso técnico ou tecnólogo interessados em vagas de produção, comuns na indústria. Foram encontrados 1,4 mil em todas as cidades do estado.

ESCOLARIDADE

A plataforma tem currículos de pessoas com outros graus de escolaridade. Com ensino fundamental são 1,6 mil. Ensino médio, 10,3 mil. Superior, 4,1 mil. Especialização, 2,8 mil.

Em parte, a variedade se deve ao fato de o site reunir interessados em vagas de todos os setores da economia, como indústria, comércio e serviços, e disponíveis para diversas posições, como operacional e gerência.

CADASTRO

Empresas interessadas em buscar candidatos precisam apenas fazer cadastro na plataforma. Aquelas com vagas abertas também podem anunciá-las gratuitamente.

A Emprega Já busca estimular o desenvolvimento social e econômico no estado. Foi criada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) em 2021.

A FIESC não intermedeia as contratações. O contato é feito diretamente por empresas e candidatos.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

ARTIGO: Justa retribuição

JOSÉ ZEFERINO PEDROZO

Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC)

 

O aquecimento global, o clima seco e a irrupção de incêndios em todos os continentes do Planeta e em todos os biomas do Brasil apontam a urgência para a proteção dos recursos naturais – solo, água, flora e fauna – nessa crise climática sem precedentes na história. A agricultura, como atividade econômica vinculada diretamente aos recursos naturais, é o primeiro setor impactado e, por isso mesmo, o mais interessado na exploração racional e sustentável.

Entretanto, para promover a propriedade ecologicamente equilibrada e sua viabilidade econômica, são necessárias formas alternativas de compensação ao produtor, por prestar um serviço de proteção ambiental em benefício da sociedade. A agricultura não pode suportar sozinha – por exemplo – os custos da recomposição florestal. É necessário que a implementação de medidas conservacionistas e de recuperação ambiental considere o risco da desestruturação social e econômica do segmento agropecuário.

Para atender a essa questão foi criada em 2021 a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA) por meio de lei que incentiva a conservação e o desenvolvimento sustentável, remunerando as populações que prestam serviços ambientais. A PNPSA foi instituída pela Lei Federal nº 14.119/2021, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. 

            A PNPSA tem como objetivos incentivar a preservação de ecossistemas, recursos hídricos, solo, biodiversidade e patrimônio genético; valorizar os serviços ecossistêmicos econômica, social e culturalmente; manter, recuperar e melhorar a cobertura vegetal em áreas prioritárias para conservação; combater a fragmentação de habitats e estimular a formação de corredores ecológicos. A PNPSA também criou um cadastro nacional dos beneficiários do pagamento por serviços ambientais. Esse pagamento pode ser usado para remunerar proprietários de terras que preservam florestas nativas ou que realizam reflorestamento, pessoas ou organizações que promovem a restauração de áreas degradadas e pessoas ou organizações que protegem a biodiversidade.

O pagamento por serviços ambientais permite a remuneração das populações em área rural e urbana, dos produtores rurais, em especial das comunidades tradicionais, dos povos indígenas e dos agricultores familiares. Para viabilizar o pagamento, a lei ainda cria um cadastro nacional destes beneficiários.

            A Lei 14.119/2021, que institui a PNPSA, ainda não foi regulamentada com o devido reconhecimento do fomento às iniciativas de preservação e recuperação ambiental realizadas pelos produtores rurais, Sindicatos Rurais e cooperativas. A regulamentação deve instituir mecanismos de monitoramento e transparência que propiciem um ambiente favorável no país à injeção de investimentos no setor. Para isso, é pertinente utilizar como referência a experiência de estados que já puseram em prática a PNSA, analisando as melhores práticas para a regulamentação federal.

Sintonizados com os esforços de proteção e preservação, a Faesc, o Senar e os Sindicatos Rurais atuam para a disseminação de tecnologias abrangidas pelo Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC+), a ser executado entre 2020 e 2030.

            Várias iniciativas de sucesso podem ser implementadas como a recuperação de pastagens degradadas e de conservação ambiental, o fomento e a disseminação de sistemas de integração lavoura pecuária floresta, de sistemas agroflorestais, de técnicas como o plantio direto, de fixação biológica de nitrogênio, dentre outros.

Por outro lado, os produtores rurais são protagonistas no tratamento de dejetos animais e de resíduos da agroindústria para a redução de emissão de metano, produção de adubo orgânico e geração de energia limpa por meio da biomassa, de forma a contribuir com o país a cumprir o compromisso assumido na COP26, de redução de emissão de gás metano em 30% até 2030.

A implementação de uma política nacional de pagamento por serviços ambientais é um ponto de consenso entre produtores rurais e ambientalistas em relação à propriedade no campo. Falta apenas colocar em prática.

Autoridade Portuária realiza Revisão do Planejamento Estratégico Integrado que contará com sugestões da comunidade imbitubense

Visando ampliar a relação porto-cidade e com a missão de prover condições para o exercício dos serviços portuários de forma eficiente, sustentável e segura, o Porto de Imbituba lança a possibilidade para a participação dos cidadãos em seu Planejamento Estratégico Integrado - PEIN. Parceiros diretos e indiretos da região, membros da comunidade portuária e cidadãos imbitubenses,  até o dia 20 de setembro, podem contribuir  com avaliações, críticas ou sugestões acerca dos trabalhos desempenhados,  possibilitando a qualificação do planejamento da organização.

 

O Planejamento Estratégico Integrado - PEIN visa estabelecer métricas e referências para a canalização dos esforços da Autoridade Portuária nos próximos cinco anos. O documento pode ser acessado a partir do Portal da Transparência da empresa. Por isso, gostaríamos de convidá-lo(a) a contribuir para que o futuro do Porto de Imbituba esteja repleto de resultados positivos. Para fazê-lo, basta preencher o formulário até o dia 20 de setembro de 2024, disponível a partir do link:

 https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSesTgZmXOb3oSg5Lt3wLcO0Nkpx8ZweVn-HH2ezY8d-DfTFsg/viewform 

 

 

Movimentação de cargas do Porto de Imbituba cresce 11% no acumulado do ano

O Porto de Imbituba, em continuidade aos excelentes resultados apresentados, finalizou o agregado até agosto de 2024 ano com números expressivos. Em relação ao igual período de 2023, houve crescimento de 11% na movimentação de cargas, somando 5,68 milhões de toneladas e um novo recorde histórico de produtividade para o acumulado do ano.

Os resultados demonstram que o Porto de Imbituba continua em notável desenvolvimento, no caminho certo de suas operações e refletem números a serem comemorados.

Os primeiros oito meses do ano foram comemorados pelo presidente da Autoridade Portuária de Imbituba, Urbano Lopes de Sousa Netto: “O planejamento de investimentos da autoridade portuária prevê para os anos de 2024 a 2027 inversões na ordem de R$ 305 milhões, que trarão mais competitividade e eficiência ao Porto de Imbituba”.

No que diz respeito ao fluxo de embarcações no último mês, houve 31 atracações, já no período de janeiro a agosto de 2024 atracaram 221 navios, incremento de 13,9 % em relação ao mesmo período de 2023.

Em agosto, constatou-se um incremento no saldo comercial de movimentações de cargas da Autoridade Portuária, com um substancial aumento no número de embarques em relação ao mês anterior (+11,9 %) e um declínio em relação ao mesmo período de 2023 (-13 %), sendo os embarques o principal fluxo dos produtos que passaram pelo Porto. Em contrapartida, os desembarques tiveram acréscimo significativo em agosto (+41,5 %), se comparado ao mês de julho de 2024 e um aumento considerável (+32,9 %) em relação a agosto de 2023.

Dentre toda movimentação de cargas do Complexo Portuário de Imbituba (embarques e desembarques), os maiores volumes operados no acumulado de 2024 foram de coque de petróleo, contêineres, sal, farelos de soja e de milho e trigo. Em especial destaque, no fluxo de cargas, a movimentação de mais de 331 mil toneladas de açúcar (granel) em apenas quatro meses de operação no presente ano, representando cerca de 6 % da movimentação total de cargas do Porto.

De janeiro a agosto de 2024, a liderança das exportações (51% do total) vem acompanhada de alta de 8,5% na tonelagem enviada ao exterior se comparado ao realizado no mesmo período de 2023. Em compensação, as importações (39 % do total) tiveram um aumento de 20,8 % na comparação com o mesmo período de 2023, no fluxo total de cargas do Terminal Portuário.

Em relação à cabotagem, navegação entre portos do mesmo país, a mesma representou 9,4 % da movimentação do Porto no acumulado de janeiro a agosto. Na comparação com o mesmo período do ano passado houve uma redução (-12,7 %) no agregado.

Os granéis sólidos representaram mais de 4,54 milhões de toneladas de cargas no acumulado do ano, crescimento superior a 6,4 % no comparativo com o mesmo período do ano passado. Tais cargas representam 80 % de toda a movimentação portuária, com especial relevância para o coque de petróleo que operou mais de 1,4 milhão de toneladas em 2024. Na totalidade do ano, as maiores movimentações, dentro da rubrica granel sólido, foram de coque de petróleo, sal, farelo de soja, trigo, farelo de milho, açúcar (granel) e soja.

Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Governo Federal), as operações de exportação e importação em Imbituba movimentaram mais de 1,46 bilhão de dólares, no acumulado até agosto de 2024, crescimento de 18 % em relação ao igual período de 2023.

Para o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Ivan Amaral, os números seguem confirmando o crescimento no desempenho do Porto.“ Este é um resultado muito importante para o porto de Imbituba. Os números expressam todo um trabalho coletivo que vem contribuindo para o desempenho logístico de SC e também para a economia da Região Sul catarinense”, afirma Amaral.

“Fechar mais um mês de 2024 com ótimos resultados é motivo de orgulho para toda a comunidade portuária de Imbituba. Com mais de 5,68 milhões de toneladas movimentadas até agora, a expectativa é de encerrar o ano com mais um recorde histórico de movimentação,” avalia o diretor-presidente, Urbano Lopes de Sousa Netto.

Porto de São Francisco participa de evento de negócios entre Brasil e Japão

O potencial logístico de Santa Catarina foi um dos destaques do encontro Diálogo Brasil-Japão, organizado pelo Consulado-Geral do Japão e Ministério da Agricultura do Japão, realizado em São Paulo, nesta quarta-feira, 11 de setembro. O Governo de Santa Catarina foi representado pelo secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Ivan Amaral, e pelo presidente do Porto de São Francisco do Sul, Cleverton Vieira. O evento teve ainda a participação de empresários, investidores e representantes do setor público do governo japonês e de outros estados brasileiros.

“Tivemos a oportunidade de destacar a valorização que o setor logístico teve no governo de Jorginho Mello, com a criação da primeira secretaria do Brasil, dedicada aos modais logísticos. Também pudemos relatar alguma ações e investimentos que estão sendo feitos no setor”, disse Amaral.

Os representantes catarinenses participaram do painel sobre Politica de Fornecimento Estável de Cereais, junto com a gerente de relações internacionais do Ministério da Agricultura do Japão, Riko Terai, do CEO da Terlogs, Masahiro Tomikura, do CEO da NovaAgri, Shigeharu Kato, do diretor da ZEn-Noh Grain Brasil, Kenji Tsukuda e do governador do Maranhão, Carlos Brandão.

O fornecimento de alimentos tem sido uma das preocupações do governo japonês, que deseja ampliar os negócios com países produtores como o Brasil, um dos principais produtores e exportadores de grãos como soja e milho.

Porto de São Francisco

O Porto de São Francisco é um dos principais do Brasil nas operações de exportacoes de grãos. O presidente Cleverton Vieira destacou o crescimento de 34% em 2023, “que foi resultado de investimentos que realizamos para aumentar a produtividade, chegando a 8,5 milhões de toneladas de grãos, em um único berço, com um dos melhores desempenhos do país”, acrescentou.

Durante o painel, os empresários também destacaram a preocupação com os acessos portuários. “Relatamos as soluções que estão sendo encaminhadas para o canal de acesso aos portos da Baía da Babitonga que irão garantir a entrada de grandes navios e que estamos sintonizados com as necessidades de discutir com o Governo Federal outros investimentos para melhorar a logística de entrada terrestre no Porto”, conclui Amaral.

Terceiro dia do Congresso Brasileiro de Contabilidade debate transformações trabalhistas e combate à corrupção

As transformações nas relações trabalhistas, as novas diretrizes educacionais para o ensino contábil no Brasil e o papel da contabilidade no combate à corrupção foram os principais temas debatidos no terceiro dia do 21º Congresso Brasileiro de Contabilidade (CBC), que acontece em Balneário Camboriú. Cerca de 7 mil pessoas participam do evento, que termina nesta quarta-feira (11/9).

Um dos pontos altos do dia foi o painel “A Contabilidade e as Transformações nas Relações Trabalhistas”, que trouxe à tona o impacto das alterações nas relações trabalhistas e sua relevância para a área contábil. Especialistas discutiram os desafios da automação e da modernização – e a indispensabilidade do alinhamento entre contabilidade e jurídico para o sucesso organizacional.

Paul Ferreira, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), demonstrou como o engajamento dos trabalhadores foi modificado no cenário pós-pandemia. “As relações de trabalho mudaram drasticamente. Hoje, as organizações precisam repensar suas estratégias de engajamento tanto com seus colaboradores quanto com suas lideranças.”.

 

O 21º Congresso Brasileiro de Contabilidade debateu importantes temas na área contábil, incluindo transformações nas relações trabalhistas, novas diretrizes educacionais e o papel da contabilidade no combate à corrupção
  • O 21º Congresso Brasileiro de Contabilidade debateu importantes temas na área contábil, incluindo transformações nas relações trabalhistas, novas diretrizes educacionais e o papel da contabilidade no combate à corrupção (Fotos: Divulgação)

 

A advogada Vivian De Gann, especialista em relações de trabalho, reforçou a necessidade de integração entre as áreas contábil e jurídica. “Para que as empresas consigam resultados positivos, a contabilidade e o jurídico precisam estar alinhados, especialmente diante das novas legislações trabalhistas.”

Prova pericial e combate à corrupção
Outro tema de relevância no terceiro dia foi tratado no painel "Corrupção: O Valor Probante da Prova Pericial Contábil". Especialistas discutiram o papel da prova pericial contábil na investigação de fraudes e atos de corrupção, especialmente em tempos de redes sociais e inteligência artificial.

José Viana Amorim, perito da Polícia Federal, sublinhou a complexidade do cenário atual: “Com o aumento das redes sociais e das empresas que prometem ganhos fáceis, as fraudes e a corrupção se multiplicam, e o contador tem um papel fundamental na identificação desses crimes.”.

Setor público
Também chamou a atenção na programação do dia o Fórum da Área Pública, que analisou a gestão financeira no setor público, com foco em provisões contábeis, ativos, passivos e contingências. Os debatedores frisaram a importância do alinhamento entre as normas nacionais e internacionais para garantir maior transparência e eficiência na gestão dos recursos públicos.

A especialista Lucy Freitas enfatizou a relevância das provisões contábeis e sua correta aplicação no setor público. "Ações caracterizam provisões. Se o profissional da contabilidade está preparado para o problema, fica mais fácil para ele encontrar a solução", afirmou Freitas, ressaltando a necessidade de constante atualização dos profissionais para lidar com os desafios da gestão fiscal no ambiente governamental.

Tributação internacional
No mesmo dia, o painel “Desafios da Tributação de Transações Internacionais” gerou discussões sobre o impacto da tributação nas transações entre países. O palestrante Daniel Teixeira Prates discorreu sobre a necessidade de uma abordagem estratégica para lidar com as complexidades fiscais no cenário global. “Entender os impactos tributários nas transações entre países é essencial para fundamentar decisões corporativas.”

Lançamentos e homenagens
A manhã do evento foi marcada por um importante momento para a educação contábil, com o lançamento do documento “As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Ciências Contábeis – comentadas” e a entrega do “Prêmio Saber Contábil”.

Durante a cerimônia, o presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Aécio Prado Dantas Júnior, ressaltou o papel fundamental da Comissão Nacional de Educação Contábil e prestou homenagem ao secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Wagner Vilas Boas, pelo apoio na construção das novas diretrizes curriculares.

Em seu discurso, Vilas Boas evidenciou a importância do novo documento. “A atualização dessas diretrizes garantirá uma formação mais adequada às atividades contemporâneas e às mudanças dos últimos 20 anos”. De acordo com ele, a nova regulamentação busca alinhar o ensino contábil às novas exigências do mercado e da sociedade.

 
  • O 21º Congresso Brasileiro de Contabilidade debateu importantes temas na área contábil, incluindo transformações nas relações trabalhistas, novas diretrizes educacionais e o papel da contabilidade no combate à corrupção (Divulgação)

 
  • O 21º Congresso Brasileiro de Contabilidade debateu importantes temas na área contábil, incluindo transformações nas relações trabalhistas, novas diretrizes educacionais e o papel da contabilidade no combate à corrupção (Divulgação)

 
  • O 21º Congresso Brasileiro de Contabilidade debateu importantes temas na área contábil, incluindo transformações nas relações trabalhistas, novas diretrizes educacionais e o papel da contabilidade no combate à corrupção (Divulgação)

Começa mais uma edição do programa Geração Empreendedora

Teve início na tarde desta terça, dia 10, no auditório da ACII, mais uma edição do programa Geração Empreendedora em Itajaí. O programa tem como objetivo ofertar capacitação em empreendedorismo para jovens estudantes de Ensino Médio. A iniciativa é da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – Facisc, com apoio das ACIs de todo o Estado.

Em Itajaí participam alunos dos colégios estaduais Victor Meirelles e Nereu Ramos, além do Unificado, que integra a rede privada. No total, são 30 estudantes inscritos no programa.

A fase inicial, chamada “Etapa Play”, é constituída por cinco encontros: nos quatro primeiros os estudantes recebem capacitação e criam as suas empresas. No quinto encontro acontece a banca avaliadora, formada por empreendedores locais que terão a responsabilidade de escolher o projeto vencedor.

O grupo vencedor da etapa local irá representar a ACII na final estadual. A banca será realizada on-line,  com os projetos das associações empresariais de todo o Estado. Nos últimos dois anos, os projetos desenvolvidos na ACII conquistaram o segundo lugar estadual.

“O Geração Empreendedora que visa estimular e desenvolver o espírito empreendedor em jovens do ensino médio. O Núcleo de Jovens Empreendedores da ACII está animado para realizar mais uma edição do programa”, afirma Rosiana Lyra, vice-coordenadora do NJE e uma das multiplicadoras do Geração Empreendedora neste ano.

Os próximos encontros da Etapa Play serão realizados nos dias 12, 17 e 19 de setembro. A banca local será no dia 26 deste mês. Todas essas atividades acontecem na ACII. A banca estadual será em outubro, em data ainda a ser definida, e a formatura dos estudantes de Itajaí será no dia 31 do mesmo mês.

“Espero que o projeto inspire os jovens a explorar suas ideias e transformá-las em realidade . Estou confiante que assim como nas edições anteriores, ajudaremos a formar futuros líderes e empreendedores”, conclui Rosiana.

LIDE SC e RS promovem encontro sobre Cidades Inteligentes, Tendências de Mercado e Desenvolvimento Sustentável

O LIDE Santa Catarina e Rio Grande do Sul promoverá, no dia 12 de setembro, das 8h30 às 11h30, no Balneário Shopping, um encontro para discutir “Cidades Inteligentes, Tendências de Mercado e Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável”.  Líderes empresariais se reunirão para explorar como a tecnologia, a inovação e as práticas sustentáveis podem moldar o futuro das cidades e dos negócios.


“Nossos líderes têm o poder de moldar um futuro mais responsável e inovador. Ao discutir cidades inteligentes, tendências de mercado e desenvolvimento sustentável, estamos equipando-os para enfrentar os desafios do presente e construir um futuro melhor para todos”, destaca Delton Batista, presidente do LIDE SC e RS.


Também estarão presentes Eduardo Fernandez, Presidente do Conselho LIDE RS e Embaixador do Centro de Liderança Pública (CLP) no RS; Fabricio Oliveira, Prefeito de Balneário Camboriú; Tadeu Ramos, Presidente do  Centro de Liderança Pública (CLP); e Paulo Bornhausen, Secretário Executivo de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos de SC.
O evento proporcionará uma oportunidade valiosa para discussão de tendências de mercado, networking entre os participantes e a troca de experiências sobre as melhores práticas para construir cidades mais inteligentes e sustentáveis.

 

ApexBrasil promove evento para exportadores na FIESC no dia 16

Com foco nas empresas catarinenses que fornecem para o setor de casa e construção e pretendem se internacionalizar, a ApexBrasil realiza, no próximo dia 16 de setembro, o evento Diálogos Exporta Mais, às 14h, na sede da Federação das Indústrias de SC (FIESC) em Florianópolis. 

Durante o evento, especialistas do órgão federal e empresários vão apresentar as oportunidades do comércio exterior para Santa Catarina, e insights para conquistar mercados ao redor do mundo.  O evento, aberto ao público, antecede a Rodada de Negócios do programa Exporta Mais, marcada para os dias 17 e 18 de setembro, também na FIESC. Faça sua inscrição.

Para as rodadas, empresas catarinenses inscreveram-se previamente. A expectativa da ApexBrasil é reunir 12 compradores internacionais interessados em produtos como materiais de acabamento, materiais hidráulicos e sanitários, iluminação e luminárias, materiais de construção em madeira, estruturas e perfis metálicos, materiais elétricos e equipamentos de proteção, ferragens e acessórios para construção, materiais de impermeabilização e drenagem e outros do setor de casa e construção. 

Entre os segmentos com potencial exportador em SC estão o cerâmico e o de madeira e móveis. De acordo com o Observatório FIESC, o setor cerâmico do estado exportou US$ 236,6 milhões em 2022 e gerou cerca de 2,5 mil empregos. O de madeira e móveis apresentou vendas externas de US$ 1,8 bilhão, o que corresponde a 16,2% da indústria de SC em 2022 e gerou 76,9 mil postos de trabalho.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas - GECOR

Corte de juros do BC depende de controle de gastos do governo, dizem economistas

Os juros básicos do Brasil estão fixados hoje em 10,5% ao ano. Definida pelo Banco Central (BC), a taxa Selic serve como referência para bancos e outras instituições financeiras definirem os seus juros, o preço que dão ao dinheiro no retorno de operações como empréstimos ou prestações.

Uma taxa elevada tende a encarecer o crédito, dificultando a realização de operações e travando a movimentação do dinheiro, e por tanto, da economia.

Para economistas ouvidos pela CNN, o atual patamar da Selic é de fato restritivo.

O ciclo de alta

Entre agosto de 2020 e março de 2021, a taxa básica de juros do BC foi mantida em 2%, o patamar mais baixo da história da Selic. Contudo, em um cenário de forte pressão econômica por conta da pandemia, a inflação subiu e a autarquia iniciou um ciclo de aperto que se estenderia até agosto de 2022.

“A razão para o aperto monetário era a preocupação com o aumento da inflação, que refletiu políticas fiscal e monetária expansionistas em resposta ao impacto recessivo da pandemia, bem como choques de oferta em meio à Covid-19”, avalia Carlos Braga, ex-diretor de Política Econômica e Dívida do Banco Mundial.

Os juros chegaram a atingir o patamar de 13,75% ao ano, o mais elevado desde 2016. A taxa só voltaria a cair em agosto de 2023, num ciclo que se encerrou em maio deste ano.

Apesar da queda, a Selic ainda segue acima da chamada taxa de juros neutra – aquela que nem trava e nem movimenta a economia.

Para o economista Antonio Corrêa de Lacerda, professor da PUC-SP e ex-presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), esse patamar gera “restrição do crescimento econômico, estrangulamento dos devedores, valorização artificial do câmbio e aumento do custo de rolagem da dívida pública”.

Próximos passos da política monetária

Até o começo do ano, a expectativa do mercado apurada pelo BC no boletim Focus apontava que a Selic deveria encerrar o ano em um dígito. Contudo, as apostas se deterioraram, e agora — além de se acreditar que ela não vai voltar a cair neste ano —, parte do mercado espera que ela volte a subir.

Há quem olhe para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), entre os dias 18 e 19 de deste mês, com a expectativa que ela já seja elevada. Mas conforme a apuração mais recente do BC, a mediana do mercado aponta para uma alta de 0,25 ponto percentual na reunião de novembro.

Segundo o Sistema de Expectativas de Mercado da autarquia, a Selic só deve voltar a cair final de 2025, e ser reduzida a um dígito apenas em 2026.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi a 4,45% em 12 meses encerrados em julho, se aproximando do teto perseguido pelo BC.

A meta da inflação deste ano e os próximos é de 3%, com margem de 1,5 ponto para cima ou para baixo.

Thaís Zara, economista sênior da LCA Consultores, aponta que a variação de preços deve ficar moderada a partir de 2025, com espaço de o BC manter a Selic em patamar mais restritivo até o terceiro trimestre do próximo ano.

“Possivelmente, mais para o final do ano, seja possível pensar em voltar a cortar os juros, pensando em uma inflação convergindo mais ao centro da meta em 2026/2027”, analisa Thaís Zara.

 

Além da inflação convergindo para a meta de 3%, Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe da Warren Rena, destaca uma série de fatores que contribuem para a queda dos juros no ano que vem.

Entre os destaques, a potencial valorização do real — em razão de um cenário externo mais benigno com o início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos —, e o desaquecimento da atividade doméstica com redução dos gastos do governo federal.

Mas enquanto a perspectiva fiscal for negativa, Braga aponta para o pior cenário. “A menos que o governo restaure a credibilidade de sua política fiscal, o aperto monetário é inevitável”, aponta o ex-diretor do Banco Mundial.

Incertezas

Um dos motivos por trás da taxa de equilíbrio elevada é a dívida historicamente elevada do país.

Além do processo de desinflação recente ter se mostrado mais lento que o esperado, contribuíram para a deterioração das expectativas do mercado a elevação dos gastos públicos e tensões entre o governo e o BC, que levaram os investidores a questionar sobre o futuro da autonomia da autarquia.

No começo do ano, o governo apresentou níveis recordes de receita. Ao mesmo passo, o executivo acelerou seus gastos, o que por sua vez aumentou o déficit primário do setor público.

“Os fatores que mais pesaram foram a ampliação do desvio das expectativas de inflação com relação à meta, o cenário externo adverso – que contribuiu bastante para a desvalorização do real -, a piora da percepção sobre os riscos fiscais e o dinamismo maior do que o esperado da atividade e do mercado de trabalho”, pontua Goldenstein. cnn brasil 

SCGÁS realiza ações para finalizar rede na Serra e obras podem intensificar odor de gás entre 10 e 23 de setembro

A SCGÁS realiza atividades operacionais nas redes de gás natural em Pouso Redondo, Ponte Alta, Otacílio Costa, Palmeiras e Lages, de 10 a 23 de setembro. Os trabalhos ocorrerão nas rodovias BR-470, SC-114 e BR-282, sem alterar o tráfego local.

Essas ações fazem parte da finalização da nova rede de gás na Serra catarinense. Durante as operações e alguns dias após, o odor de gás pode ficar mais intenso nas áreas próximas, devido à técnica usada no comissionamento dos novos gasodutos.

Esse procedimento é padrão e controlado, mas a companhia reforça que qualquer ocorrência relacionada ao gás natural deve ser comunicada através do telefone 0800 048 5050 ou pelo WhatsApp (48) 3229-1100. As equipes estarão prontas para atender a essas situações e minimizar qualquer possível impacto.

:: Detalhamento das rodovias afetadas

BR-470: do km 186 (Posto Mime 14) ao km 200 (entroncamento com a SC-114);
SC-114: do km 168 (entroncamento com a BR-470) ao km 224 (entroncamento com a BR-282);
BR-282: do km 206 (entroncamento com a SC-114) ao km 215 (próximo ao acesso ao shopping de Lages).

 

Foto: Roberto Zacarias / SECOM

 
 
 
SCPAR Porto de Imbituba recebe o Seminário de Avaliação de Desempenho ESG

Em uma aproximação entre a Academia e o Mercado, o Porto de Imbituba recebeu, nesta quinta-feira (5), o seminário de Avaliação de Desempenho  Environmental, Social and Governance – ESG de Portos Públicos. O evento objetivou apresentar, discutir e validar, com os portos organizados, o modelo elaborado em parceria com as Universidades do Sul de Santa Catarina – Unisul, Federal de SC – UFSC e de Valência. Após Imbituba, a rodada de considerações segue para outros portos da região sul do Brasil e tem o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia -CREA

“Pautas ESG sempre estiveram presentes e agora vêm com mais força, dadas as emergências climáticas e as demandas da própria sociedade. É importante mensurar o que estamos fazendo, para uma visão geral do que já abordamos e que caminhos queremos seguir”, avaliou Urbano Lopes de Sousa Netto, diretor-presidente do Porto de Imbituba.

O projeto nasce na academia e busca estar alinhado e aderente à realidade e práticas adotadas pelos portos, uma oportunidade de geração de conhecimento, afirma Ademar Dutra, professor da Unisul.

O coordenador do Programa de Pós graduação da Unisul,  José Baltazar Guerra, destaca que os temas: descarbonização e ESG portuária, são agendas irreversíveis. Cabe à pesquisa pensar em soluções para a indústria e a sociedade, contribuindo para sermos mais eficientes, com progresso social e cuidado ambiental. 

Anunciadas as micro e pequenas que serão finalistas do Prêmio Indústria Eficiente

Foram conhecidos nesta quarta (04) oito das nove finalistas da etapa estadual do Prêmio Indústria Eficiente, um reconhecimento do SENAI e do SEBRAE às micro e pequenas empresas catarinenses que se destacaram em programas de produtividade oferecidos pelas duas instituições. A etapa estadual será no dia 18, na Capital, quando também será conhecida a empresa representante da região da Grande Florianópolis na fase final.

As empresas 2M Pet Bem (de Concórdia), Capital Mate Indústria e Comércio (Canoinhas), Casa Nova Ambientes Planejados (Caçador), Confecções Ubinski (Guaramirim), Dconcreto Estruturas Pré-Moldadas (Rio do Sul), Jafe Artefatos de Cimento (Joinville), Matéria Prima Indústria e Comércio (Turvo) e Sucos Celestino (Urubici) garantiram presença na etapa estadual. Elas foram selecionadas nas etapas regionais, realizadas nas cidades de Blumenau, Caçador, Chapecó, Criciúma, Jaraguá do Sul, Joinville, Lages e Mafra.

O Prêmio reconhece as indústrias que adotaram práticas exemplares no uso eficiente de energia, manufatura enxuta e produção inteligente – três tipos de consultoria prestadas em conjunto pelas entidades promotoras.
No total, 850 empresas foram avaliadas por uma comissão composta por especialistas das duas entidades. Os critérios contemplam a assiduidade nas consultorias (menor número de remarcações), cumprimento do cronograma, nota técnica do consultor e índice de produtividade ou melhoria alcançados. Em cada região serão certificadas como finalistas cerca de 15 empresas, e uma será declarada vencedora e passará à etapa estadual. A premiação de 2024 envolve empresas que participaram dos programas de eficiência até o final do ano passado.
No âmbito do SENAI, as consultorias de produtividade são prestadas pelo Instituto de Tecnologia em Excelência Operacional.
 

Rede SENAI de Inovação e de Tecnologia
Com uma rede composta por 28 institutos de inovação e mais de 60 institutos de tecnologia, o SENAI apoia a atualização tecnológica e o desenvolvimento de produtos e processos para a indústria brasileira. A rede oferece serviços de consultoria, metrologia e projetos de inovação, promovendo também parcerias com universidades, centros de pesquisa e investidores.

Em Santa Catarina, são 10 unidades, sendo três de inovação, que são referências nacionais em Processamento a Laser, Sistemas de Manufatura e Sistemas Embarcados. Os institutos de tecnologia em Alimentos e Bebidas, Cerâmica, Madeira e Mobiliário, Mobilidade Elétrica e Energias Renováveis, Têxtil, Vestuário e Design atendem os principais segmentos da indústria catarinense. Já os institutos Ambiental e de Excelência Operacional oferecem soluções em sustentabilidade e melhoria de processos produtivos para qualquer setor.

Plataforma de Inovação na Indústria

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência Executiva de Comunicação Institucional e Relações Públicas - Gecor

Novos incentivos vão gerar 12 mil empregos e R$ 2,3 bilhões em investimentos em SC

Assinaturas de contratos dos programas Prodec, Pró-Emprego e TTD 489 contemplam 34 projetos de 33 empresas em Santa Catarina – Fotos: Eduardo Valente/Secom

O governador Jorginho Mello aprovou a inclusão de 34 novos projetos em programas que garantem incentivos ao setor produtivo catarinense por meio de iniciativas que vão gerar mais emprego e renda no estado. As assinaturas dos contratos ocorreram nesta quinta-feira, 5, e marcam a terceira rodada de incentivos concedidos em 2024. São 24 projetos contemplados nos programas Prodec e Pró-Emprego e dez beneficiados com o chamado Tratamento Tributário Diferenciado 489 (TTD 489).

Os novos protocolos foram assinados no auditório da Secretaria de Estado da Administração, no Centro Administrativo, com a participação de representantes das empresas contempladas pelos programas. Os investimentos propostos totalizam R$ 2,3 bilhões e vão resultar em 12,1 mil novas oportunidades de trabalho aos catarinenses. Somados aos incentivos concedidos desde o início do ano passado, os projetos enquadrados nos programas Prodec, Pró-Emprego e TTD 489 alcançam R$ 13,4 bilhões em investimentos e vão repercutir em 38,4 mil novos postos de trabalho.

“Temos uma indústria diversificada, competitiva e que inova. Uma indústria que abastece o país e o mundo com uma produção da mais alta qualidade. Acreditamos no potencial de quem batalha pra empreender e somos parceiros de todas as iniciativas que tragam mais desenvolvimento e oportunidades para quem vive e trabalha aqui em Santa Catarina”, destacou o governador.

A oficialização dos novos contratos também contou com a presença do secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, e do secretário de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, além de representantes de entidades do setor produtivo e lideranças políticas.


Mais emprego e renda
Os incentivos estaduais concedidos vão da postergação de ICMS (Prodec) à desoneração do imposto na aquisição de bens, mercadorias e serviços (Pró-Emprego). Já o TTD 489 diz respeito à autorização de limites adicionais para transferência de créditos, sendo condicionado a investimentos em projetos de expansão de atividades ou à criação de novos negócios.

Com o apoio do Estado e consequente crescimento da produtividade, as projeções indicam que as empresas participantes devem ter um incremento total de R$ 2,5 bilhões nos respectivos faturamentos até 2027, o que voltará aos cofres públicos por meio da arrecadação.

“Quando concedidos com critério e responsabilidade, os estímulos fiscais desempenham o papel estratégico de contribuir para a consolidação, expansão e a instalação de novos negócios em Santa Catarina. Com essa premissa, os programas Prodec, Pró-Emprego e o TTD 489 atuam como motores propulsores da nossa indústria, trazendo um efeito positivo para a economia e abrindo portas no mercado de trabalho”, analisou o secretário Cleverson Siewert.

Todas as regiões contempladas
A nova rodada de assinatura dos contratos contempla empresas de todas as regiões de Santa Catarina, que atuam nos mais variados segmentos econômicos. O secretário Silvio Dreveck explica que os projetos selecionados preveem a instalação e/ou expansão de unidades no Estado, ampliação e modernização de complexos fabris, além da compra de insumos e maquinário voltados ao aumento da produtividade industrial.

“Os contratos assinados hoje são exemplos da parceria colaborativa entre o setor público e a iniciativa privada, que se reverte em mais produtividade para as nossas empresas, além de resultados econômicos e sociais para todo o Estado. Acreditamos na força do empreendedorismo para manter Santa Catarina como referência para o Brasil”, reforçou Dreveck.

Prodec
O Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense tem como finalidade conceder incentivo à implantação ou expansão de empreendimentos industriais que vierem a produzir e gerar emprego e renda no Estado. O incentivo se dá por meio da postergação de percentual pré-determinado sobre o valor do ICMS a ser gerado pelo novo projeto. Criado em 1988, o programa completou 35 anos em junho do ano passado.

Novas empresas contemplada pelo Prodec:

Pasquini & Pasquini Confecções (Itajaí)
Trefix Tecnologia em Fixadores (Campo Alegre)
Ventapel Brasil (Camboriú)
Nestlé Nordeste Alimentos e Bebidas (Vargeão)
Simplex Fabricação de Artefatos Plásticos Ltda (Tijucas)
Período do Investimento: até 2027
Quantidade de empresas: 5
Investimentos: R$ 1,4 bilhão
ICMS postergado: R$ 14,3 milhões
Faturamento acrescido: R$ 832,7 milhões

Pró-Emprego
Tem como objetivo a geração de emprego e renda por meio de tratamento tributário diferenciado do ICMS, destinando-se a incentivar empreendimentos de relevante interesse socioeconômico situados em SC ou que venham a se instalar no Estado.

Novas empresas contempladas pelo Pró-Emprego:

Iomerê Energia Renováveis (Iomerê)
Kaiani Malhas Ltda (Massaranduba)
Pedro e Paulo Energia Ltda (Chapecó)
CGH 2D Rio dos Cedros Geradora de Energia (Rio dos Cedros)
AL Energia (Rio dos Cedros)
Formato Compensados Ltda (Porto União)
DFV Color Sul Ltda (Içara)
UFV Verde Energia Ltda (Paial)
Brasnile Industrial Ltda (Três Barras)
Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos – Copercampos (Campos Novos)
Apply Engenharia (Xanxerê)
UFV Boa Vista Ltda (Pinhalzinho)
Hidrelétrica Jangada (Matos Costa)
Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos – Copercampos (Correia Pinto)
Laminados AB Ltda (Caçador)
Horizonte Energia Ltda (Rio do Sul)
Energética Aela Ltda (Caçador)
Distribuidora Muller Comércio e Representações Ltda (Itajaí)
Nauber Ltda (Schroeder)
Período de investimento: até 2027
Quantidade de empresas: 18 empresas em 19 projetos
Investimentos: R$ 555 milhões
ICMS a ser gerado: R$ 51,2 milhões (entre 2025 e 2027)
Faturamento acrescido: R$ 1,2 bilhões

Tratamento Tributário Diferenciado TTD 489
Tem como objetivo autorizar limites adicionais para a transferência de créditos acumulados de ICMS decorrentes de operações ou prestações destinadas ao exterior, isentas ou diferidas.

Novas empresas contempladas com o TTD 489

Estaleiro Navship (Itajaí)
Randon S.A. Implementos e Participações (Chapecó)
Rodolfo Kirschner & Cia (Benedito Novo)
Compensados Fuck (Três Barras)
Nova Serrana (São Joaquim)
Agrifirm do Brasil Nutrição Animal (Taió)
Turazzi Agronegócios (Campo Erê)
Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos – Copercampos (Campos Novos)
Alisul Alimentos S/A (Itajaí)
Madesp Indústria e Comércio de Madeiras Ltda (Benedito Novo)
Período de investimento: até 2026
Quantidade de empresas: 10
Investimentos: R$ 290,5 milhões
ICMS a ser gerado: R$ 3,5 milhões
Faturamento acrescido: R$ 543 milhões

Balanço 2023/2024
PRODEC
Projetos 38
Investimentos R$ 4 bilhões

PRÓ-EMPREGO
Projetos 145
Investimentos R$ 8,7 bilhões

TTD 489
Projetos 22
Investimentos R$ 702,1 milhões

TOTAL
205 projetos
R$ 13,4 bilhões em investimentos
38,4 mil empregos diretos e indiretos

Depois de quatro meses, pequena indústria volta a demonstrar confiança, aponta CNI

ICEI Setorial de agosto também mostra que indústria da região Sul está confiante, pela primeira vez, desde abril. Vinte e dois dos 29 setores da indústria estão otimistas

O otimismo também avançou entre as empresas de médio e grande porte. Nas médias indústrias, o ICEI subiu 1,3 ponto e, agora, registra 51,9 pontos. Nas grandes indústrias, por sua vez, o indicador cresceu 1,5 ponto, passando para 53,1 pontos. Desde abril deste ano, os empresários de todos os portes não se diziam confiantes.

Confiança retorna ao Sul do país 
Após quatro meses, a indústria do Sul do país voltou a demonstrar confiança. Segundo o levantamento, o indicador subiu 2,2 pontos, na região, passando de 47,9 pontos para 50,1 pontos.  

Desde maio, os empresários industriais do Sul não se sentiam confiantes. Entre o fim de abril e o início de maio, o Rio Grande do Sul foi atingido por enchentes que prejudicaram a atividade econômica. 

Em agosto, a confiança também cresceu nas indústrias de Centro-Oeste (+1,8 ponto), Sudeste (+1,6 ponto), Norte (+0,7 ponto) e Nordeste (+0,4 ponto). A melhora no Sudeste foi suficiente para que o ICEI ultrapassasse a linha divisória de 50 pontos, na região. Agora, os empresários das cinco regiões do país demonstram otimismo.

Mais setores da indústria estão confiantes
Na passagem de julho para agosto, o indicador que mede a confiança dos empresários de 29 setores industriais avançou em 19, caiu em oito e não mudou em dois. Em quatro setores, a melhora foi suficiente para que o ICEI cruzasse a linha divisória de 50 pontos, o que sinaliza confiança. São eles:

Produtos de minerais não-metálicos (+ 5,3 pontos); 
Vestuário e acessórios (+ 4,2 pontos);  
Produtos de material e plástico (+ 3,9 pontos).  
Madeira (+ 2,2 pontos).
Com isso, 22 setores da indústria demonstram confiança e sete registram falta de confiança.  

Amostra do ICEI setorial
A CNI consultou 1.797 empresas, das quais 696 de pequeno porte, 658 de médio porte e 443 de grande porte, entre 1° e 9 de agosto de 2024.  

74% dos empresários consideram infraestrutura do Nordeste regular, ruim ou péssima

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou na segunda-feira (26) o relatório “Panorama da Infraestrutura - Edição Nordeste”, com o detalhamento do setor na Região Nordeste. De acordo com o estudo, 74% dos empresários industriais consideram as condições de infraestrutura da região como regular, ruim ou péssima.

O trabalho reúne informações sobre as áreas de transporte, energia e saneamento básico, bem como os gargalos e propostas para melhorias da infraestrutura nos nove estados do Nordeste.

Este trabalho é o segundo de uma série de cinco produzidos pela CNI com o objetivo de estabelecer um retrato das condições de infraestrutura nas regiões brasileiras, identificando necessidades de investimento e pleitos do setor industrial.

O relatório do Nordeste foi apresentado durante encontro na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) na segunda-feira (26) e na Reunião de Diretoria da CNI, marcada para esta terça-feira (27), também na sede da FIEC, em Fortaleza.

 

O presidente da CNI, Ricardo Alban, ressalta que o relatório busca contribuir para a melhoria da infraestrutura na região, fator fundamental para o fortalecimento da indústria e da economia.

“Esse estudo é fruto de uma articulação com empresários e com as federações das indústrias da Região Nordeste no intuito de preparar e fortalecer a infraestrutura dos estados para a neoindustrialização que o Brasil precisa”, afirma Alban.

Ao fornecer serviços básicos à cadeia produtiva, a infraestrutura é fundamental para viabilizar o crescimento econômico, o aumento da produtividade e a redução de custos no processo produtivo. Por isso, pensar em soluções para diminuir as ineficiências nesse setor é uma necessidade urgente, avalia a CNI.

Para o presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, a infraestrutura é um dos principais motores para o desenvolvimento nacional ao desempenhar um papel significativo na geração de valor à cadeia produtiva, com potencial amplo para redução das desigualdades regionais.

“No Nordeste, o avanço das energias renováveis, como a produção de hidrogênio verde (H2V), representa um grande impulso para a região”, destaca Cavalcante.

“Além disso, a conclusão de projetos estruturantes, como a Transnordestina, impulsionará a economia regional, facilitando a dinamização da sua produção, além de fomentar uma maior integração com o resto do mundo. Em um país continental como o Brasil, a ampliação da infraestrutura logística tem papel determinante para acelerar o crescimento de setores inovadores, como também ampliar a competitividade da indústria tradicional bem como sua inserção internacional”, acrescenta o presidente da FIEC.

Na Região Nordeste, três em cada quatro executivos de grandes e médias indústrias consideram a infraestrutura da região como regular, ruim ou péssima. Os problemas logísticos refletem em altas taxas de acidentes rodoviários e de sucateamento da malha ferroviária.

O trabalho é dividido em três partes principais:

Retrato da Infraestrutura: Etapa descritiva que contempla diversos dados do setor de infraestrutura extraídos de diferentes fontes oficiais;

Pesquisa de percepção do empresário industrial: Diagnóstico realizado por empresários locais sobre as condições de infraestrutura e prioridades de investimento na região;

Propostas para avançar na infraestrutura: Uma série de propostas regionais (das Federações da Indústra) e nacionais (CNI) para mitigação dos principais problemas de infraestrutura.

O diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz, alerta que a infraestrutura deficiente é um dos principais componentes do Custo Brasil. Para ele, encontrar formas de superar os obstáculos colocados pelo Custo Brasil deve ser uma prioridade da indústria brasileira.

“Se de um lado o Nordeste possui grande potencial de geração de energia e produção agrícola, por outro, a deterioração das malhas rodoviária e ferroviária representa um problema crônico que limita severamente a eficiência logística na região”, pontua. 

“A infraestrutura deficitária de transportes afeta a segurança viária, eleva a emissão de poluentes, gera engarrafamentos e pressiona os custos logísticos em virtude do aumento do consumo de combustível e deterioração dos veículos. Como consequência, o setor produtivo perde competitividade em relação a outros mercados”, acrescenta Muniz.

Veja os gargalos dos transportes identificados por empresários da Região Nordeste:

Infraestrutura das rodovias
Custo do combustível
Pouca malha ferroviária
Acesso aos portos/Infraestrutura dos portos
Problemas no transporte aéreo
Investimento em infraestrutura de tecnologia
Apesar das dificuldades em estabelecer uma carteira prioritária de projetos para investimento, o governo federal tem feito esforços para reduzir o déficit de infraestrutura no país.

O Novo PAC, elaborado em parceria com estados e municípios, foi anunciado no ano passado com previsão de R$ 700 bilhões em obras, serviços e empreendimentos na Região Nordeste.

Energia renovável se destaca no Nordeste
O relatório da CNI aponta que o grande destaque da região é a “revolução das novas renováveis”. O Nordeste lidera a produção de energia eólica com 92% da capacidade instalada no país, e 60% da potência instalada na geração solar. Quanto à novos projetos já outorgados, a região tem 90% dos novos projetos de eólica e 62% dos novos investimentos em energia solar.

A região importava aproximadamente 360 MW médios anualmente e, a partir de 2019, esse fluxo se inverteu. Em 2023, o Nordeste enviou 3.100 MW médios ao sistema interligado nacional.

“Com a expressiva expansão da geração eólica e solar, o Nordeste passou de tradicional importador de energia das demais localidades do país, para importante exportador”, destaca o estudo da CNI.

Números do trabalho
O “Panorama da Infraestrutura – Edição Nordeste” contempla uma série de dados regionais, os quais são confrontados com informações nacionais, de modo que o leitor possa ter um parâmetro de comparação nos diferentes segmentos da infraestrutura.

Avaliação dos empresários industriais
Confira alguns dados da pesquisa de percepção do empresário industrial sobre a infraestrutura da Região Nordeste:

🛣️ 74% dos empresários industriais consideram as condições de infraestrutura como regular, ruim ou péssima na Região Nordeste. No Brasil, esse patamar é de 45%.

🚗 No Brasil, 54% dos empresários industriais apontam a infraestrutura rodoviária como regular, ruim ou péssima. Na Região Nordeste, a situação relatada é pior (78%).

🚆Cerca de 62% dos empresários industriais consideram a infraestrutura ferroviária como regular, ruim ou péssima na Região Nordeste. No Brasil, essa participação equivale a 52%.

✈️ Na Região Nordeste, 43% dos empresários industriais dizem que a infraestrutura aeroportuária é regular, ruim ou péssima. Já no Brasil, esse percentual atinge 31% dos entrevistados.

🛥️ Na Região Nordeste, 34% dos empresários industriais afirmam que a infraestrutura portuária é ótima ou boa. Já no Brasil, equivale a 39%.

💡Na Região Nordeste, 45% dos empresários industriais afirmam que a infraestrutura de energia é regular, ruim ou péssima. Já no Brasil, equivale a 34%.

🚽 Na Região Nordeste, 17% dos empresários industriais afirmam que a infraestrutura de saneamento é ótima ou boa. Já no Brasil, equivale a 48%.

Como avançar?
Segurança Hídrica

✅ Concluir as obras do Eixo Norte do Projeto de Integração da Bacia do São Francisco (PISF)

Ampliar os sistemas de bombeamento por meio de novos dutos e equipamentos hidromecânicos
Garantir a construção do Ramal do Salgado
Finalizar as obras do Ramal do Apodi
Rodovias

✅ Realizar obras de adequação, manutenção e expansão de corredores rodoviários estratégicos

BR-020; BR-101; BR-104; BR-116; BR-222; BR-232; BR-242; BR-304; BR-316; BR-324; BR-407; BR-416; BR-423; e BR-424
Anel Viário de Fortaleza; Arco Metropolitano de Pernambuco; Anel Viário de Mossoró; e Arco Metropolitano de Maceió
Ferrovias

✅ Avançar na construção, adequação, aprovação e renovação de empreendimentos ferroviários:

Ferrovia Transnordestina Logística (Salgueiro-Suape); Ferrovia Transnordestina Logística S/A (TLSA); Ferrovia Centro Atlântica (FCA), Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL II e III); e Terminal Intermodal TUP-NE-LOG/CSN
Portos e Hidrovias

✅ Modernizar as administrações portuárias públicas e assegurar obras de adequação e expansão das infraestruturas

Porto de Natal; Píer H2 no Porto de Pecém; Porto do Recife; Porto de Mucuripe; Porto de Suape; Porto de Maceió; Porto de Ilhéus; Porto de Luís Correia; e Porto Caiçara do Norte
Garantir melhores condições de navegabilidade nas hidrovias
Hidrovia do São Francisco e Hidrovia do Parnaíba
Energia, Petróleo e Gás

✅ Dar celeridade aos procedimentos necessários para o cumprimento das exigências ambientais, e garantir a exploração de petróleo na Margem Equatorial nos quatro estados do Nordeste (MA; PI; CE e RN)

Fomentar a produção de hidrogênio verde e o desenvolvimento de toda a sua cadeia produtiva no Nordeste, alinhada à produção de energia renovável
Viabilizar as obras para a expansão da Refinaria Abreu e Lima
Retomar as discussões sobre a implementação da Usina Nuclear em Itacuruba
Expandir as redes do Gasoduto Polo Costa Branca

Opinião: Sul e Sudeste unidos para enfrentar desigualdades

A incompatibilidade entre a contribuição dos estados do Sul e do Sudeste ao desenvolvimento brasileiro e o retorno que eles têm na divisão dos recursos nacionais é um debate necessário. Em 2023, o Norte recebeu em transferências da União R$ 1,37 para cada R$ 1 arrecadado em seu território e o Nordeste R$ 1,19. Já os estados do Sul e Sudeste receberam, respectivamente, R$ 0,25 e R$ 0,14 para cada R$ 1 gerado em tributos federais. Os dados do Tesouro Nacional são uma simplificação, mas dão a dimensão da insensatez vigente.

Não se trata de fomentar disputas, nem de argumentar contra a necessária correção de desigualdades regionais. Pelo contrário: o Brasil deve estar unido e fortalecido, para crescer de maneira equilibrada. Mas, sem recursos para enfrentar seus graves problemas sociais, em áreas como educação, saúde e segurança, Sul e Sudeste irão retroagir. Mais: sem orçamento para investir na infraestrutura, no fomento à inovação e no estímulo à indústria, estas regiões deixarão de gerar os tributos que hoje são direcionados às regiões que precisam de mais aportes para avançar social e economicamente.

O caso catarinense é emblemático. Aqui foram arrecadados quase R$ 113 bilhões em 2023. Pouco mais de R$ 19,3 bilhões retornaram. Nossas rodovias federais estão esburacadas ou congestionadas; nossos portos enfrentam dificuldades burocráticas para poder operar e não vemos perspectivas para avanços no modal ferroviário.

As distorções estão cristalizadas até no Congresso Nacional, onde o Sul ocupa apenas duas das 22 posições das mesas diretoras do Senado e da Câmara. São colocados obstáculos até à atualização do número de deputados por estado – necessária para manter coerência com o censo do IBGE -, o que poderia garantir a Santa Catarina mais quatro cadeiras na Câmara.

Nesse contexto, é legítimo que as lideranças do Sul e do Sudeste atuem de maneira estratégica e articulada, a exemplo do que fazem outras regiões, buscando a correção de disparidades. Este debate precisa ser feito, de maneira transparente, para que o Brasil tenha um pacto federativo que dê às regiões produtoras as condições mínimas necessárias para seguir apoiando a construção de uma nação unida e próspera.

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