Os Núcleos de Desenvolvimento Empresarial e Núcleo de Responsabilidade Social da Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú - ACIBALC, promovem dois eventos nesta quinta-feira, dia 06 de junho.
Organizado pelo Núcleo de Responsabilidade Social da ACIBALC promove a partir das 13h30 o evento Conexão ESG, que tem como objetivo promover o diálogo e a troca de experiências entre os atores envolvidos na agenda de responsabilidade social no setor da Construção Civil e turismo e eventos.
O evento tem em sua programação uma palestra com Gisele Batista que abordará o ESG como um bom plano de negócios e dois painéis com cases da EMBRAED, VOKKAN, Ocean Race, Oktoberfest, World Surf League, Expocentro BC e outros.
As inscrições para o Conexão ESG custam R$ 65,00 mediante a entrega de um item de higiene pessoal que será doado para a Casa das Anas.
O evento conta com patrocínio cota ouro do Hotel Sibara, cota prata da Credifoz Ailos, Dahuer Laboratório e apoio da GB.
Promovido pelo Núcleo de Desenvolvimento Empresarial, o evento Expandir: Os desafios da Inteligência Artificial x Gestão de Pessoas, inicia a partir das 19h no auditório da EQI Investimentos na Praia Brava e tem como objetivo trazer a discussão de como a tecnologia e a gestão podem transformar o ambiente de trabalho e impulsionar o desenvolvimento de equipes e lideranças.
O evento será um bate-papo com Mirian Almeida, especialista em gestão de pessoas e sócia-diretora na Procave e Leonam Nagel, consultor referência em Inteligência Artificial. As inscrições custam a partir de R$ 30,00 para os associados da Acibalc.
Por Agência Brasil
O Monitor do PIB-FGV aponta crescimento de 0,6% na atividade econômica em novembro na comparação com outubro. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (17), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em termos monetários, estima-se que o PIB acumulado até outubro - em valores correntes - tenha sido de R$ 10,708 trilhões.
O consumo das famílias cresceu 5,7% no trimestre móvel encerrado em novembro. “O desempenho do consumo das famílias segue sendo de forte crescimento, embora, pela primeira vez, desde maio de 2024, o crescimento da taxa trimestral móvel tenha desacelerado”, explica a FGV.
O crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) de 10% no trimestre móvel findo em novembro é explicado pelo desempenho do segmento de máquinas e equipamentos, porém, todos os componentes contribuíram positivamente para o resultado da FBCF.
Apesar disso, nota-se redução do crescimento comparado às taxas dos meses anteriores. O setor de máquinas e equipamentos manteve contribuição similar, contudo, os setores da construção da FBCF reduziram suas contribuições positivas.
Exportações crescem 4,4%
Após um ano de clara tendência de desaceleração, as exportações cresceram 4,4% no trimestre móvel que terminou em novembro. É a maior taxa desde o trimestre móvel fechado em abril de 2024.
Os bens de consumo e os bens intermediários foram os principais segmentos colaborando para a manutenção da variação das exportações em terreno positivo, que não foi maior devido ao desempenho negativo das exportações de produtos agropecuários, o que atenuou essa expansão.
O expressivo crescimento da importação de 18,8% no trimestre móvel fechado em novembro resulta da expansão em todos os seus segmentos. Destaca-se que apenas a importação de bens intermediários respondeu por metade da alta das importações.
Apesar disso, nota-se uma menor expansão trimestral móvel observada em novembro do que a anotada em outubro.
Desempenho da indústria e da agropecuária
Segundo Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, o crescimento da economia em novembro, em comparação com outubro, é resultado do bom desempenho da agropecuária e da indústria.
Embora a indústria de transformação tenha ficado estagnada, a indústria extrativa, a construção e os serviços de eletricidade e relacionados cresceram de forma robusta. No setor de serviços, observou-se estagnação pelo segundo mês consecutivo, mesmo padrão observado no consumo das famílias.
"Os principais destaques positivos da ótica da demanda são os investimentos (formação bruta de capital fixo) e as exportações. O crescimento dos investimentos em novembro é, em parte, uma recuperação da forte queda ocorrida em outubro. Já as exportações cresceram fortemente após apresentarem taxas negativas ou de crescimento muito baixas em 2024. Esses resultados mostram que o crescimento forte e disseminado da economia persiste, embora algumas sinalizações de possível esgotamento em alguns segmentos, como o setor de serviços e o consumo das famílias, possam dar indícios de certa dificuldade em manter o forte ritmo de crescimento que vinha sendo observado nesses componentes do PIB”, finaliza Juliana.
*Matéria alterada às 12h08 para mudança de título
Fonte: Agência Brasil
Em novembro de 2024, o emprego e os salários pagos aos trabalhadores da indústria cresceram, mostram os Indicadores Industriais divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta sexta-feira (17).
Segundo o levantamento, os postos de trabalho do setor aumentaram 0,2% no penúltimo mês do ano, acumulando alta de 2,2% até novembro de 2024. O rendimento médio dos trabalhadores industriais também subiu 0,2%. Nos 11 primeiros meses do ano passado, o índice acumula crescimento de 1%.
Outro indicador que reflete o bom momento vivido pelo mercado de trabalho industrial é a massa salarial. Após aumentar 0,4% na passagem de outubro para novembro, a soma dos rendimentos paga aos funcionários do setor acumula alta de 3,2% em 2024.
“O mercado de trabalho é um dos principais motores para o crescimento observado em 2024. Quando esses indicadores sobem, há mais renda na mão dos trabalhadores e, consequentemente, mais consumo. Isso possibilita que a economia gire de forma positiva”, avalia Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI.
Indicadores ligados à atividade se mantém
De acordo com a CNI, os indicadores mais ligados à atividade industrial ficaram estáveis em novembro. O faturamento das empresas, por exemplo, variou 0,1%. O resultado acumulado pelo índice em 2024 chegou aos 5,6%.
As horas trabalhadas na indústria também ficaram praticamente estáveis, com variação de - 0,1%. Entre janeiro e novembro de 2024, esse indicador avançou 4,5%.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) não mudou em novembro. Continua em 79,8%, 0,7 ponto percentual acima da UCI registrada no mesmo mês do ano passado.
Mais sobre os Indicadores Industriais
A pesquisa Indicadores Industriais identifica, mensalmente, a evolução de curto prazo da atividade industrial, especificamente da indústria de transformação.
Como pesquisa conjuntural, é importante para indicar o comportamento da atividade industrial por meio de variáveis como faturamento, horas trabalhadas na produção, emprego, rendimento médio, massa salarial e UCI.
A pesquisa teve início em 1992 e resulta de parceria da CNI com as Federações Estaduais das Indústrias. Os estados pesquisados respondem a mais de 90% do produto industrial brasileiro.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu 1 ponto em janeiro. De acordo com a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (16), o indicador recuou de 50,1 pontos para 49,1 pontos. Trata-se da quarta baixa consecutiva do ICEI, que acumula queda de 4,3 pontos desde setembro do ano passado.
O movimento foi suficiente para que os empresários passassem de um estado de neutralidade, em dezembro, para um estado de falta de confiança, em janeiro. A última vez que os industriais estiveram pessimistas foi em maio de 2023, há 20 meses.
“O pessimismo faz com que os empresários tendam a adiar decisões com relação a investimentos, aumento de produção e contratações, na expectativa de um cenário mais favorável. Isso pode se traduzir em uma melhora do próprio índice e, depois, nas decisões de negócio”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Em janeiro, os dois componentes do ICEI recuaram. Vale lembrar que o indicador é composto pelo Índice de Condições Atuais e pelo Índice de Expectativas.
O primeiro caiu 2,3 pontos, de 46,5 pontos para 44,2 pontos. Isso significa que a avaliação dos empresários sobre as condições atuais da economia e das próprias empresas se tornaram ainda mais negativas em relação aos seis meses anteriores.
A pesquisa também aponta que o segundo componente diminuiu 0,4 ponto, de 51,9 pontos para 51,5 pontos. As perspectivas dos empresários para os próximos seis meses continuam positivas, mas isso se deve à avaliação que eles fazem das próprias empresas, uma vez que as expectativas quanto ao futuro da economia do país se tornaram mais pessimistas.
Mais sobre o ICEI
O ICEI é uma pesquisa mensal da CNI que mede a confiança dos empresários da indústria. Para esta edição, a CNI consultou 1.232 empresas: 469 de pequeno porte; 459 de médio porte; e 304 de grande porte, entre os dias 7 e 13 de janeiro de 2025.
Alta de juros e menor expansão fiscal devem reduzir o ritmo de crescimento do setor, após um desempenho expressivo em 2024
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê um crescimento de 1,9% para o setor do comércio em 2025, impulsionado pela recuperação consistente do mercado de trabalho e pelos níveis históricos da massa de rendimento das famílias.
A previsão sucede um ano de bons resultados: o comércio varejista restrito acumulou alta de 5% em 2024 até novembro, enquanto o ampliado registrou crescimento de 4,4%, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 9 de janeiro. A CNC projeta um crescimento de 4,7% no varejo ampliado, até o fim de 2024.
“O comércio brasileiro demonstra uma resiliência extraordinária, mesmo diante de desafios como juros elevados e incertezas no cenário global. A força do mercado interno, sustentada pelo trabalho das empresas e pelo compromisso com a qualificação profissional, é o motor do nosso crescimento. Seguiremos investindo em capacitação e inovação para garantir que esse dinamismo se perpetue em 2025 e além”, afirma José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac.
Novembro teve queda
Os dados de novembro reforçam a dinâmica mista do setor, com uma leve queda de 0,4% no varejo restrito e 1,8% no ampliado, em comparação com o mês anterior. Mesmo assim, categorias como Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação (+3,5%) e Tecidos, Vestuário e Calçados (+1,4%) apresentaram avanços expressivos no mês.
“Apesar das pressões da política monetária, o mercado de trabalho e o poder de compra das famílias têm sido os pilares que sustentam o desempenho do comércio. Para 2025, esses fatores continuam favoráveis, o que nos permite projetar crescimento mesmo diante de juros elevados”, analisa João Vitor Gonçalves, economista da CNC.
Além do fortalecimento do consumo das famílias, o economista aponta o gasto público em patamar elevado como outro vetor de estabilidade para o setor no próximo ano. “Embora o governo deva reduzir o ritmo de expansão fiscal em 2025, o volume de investimentos ainda será significativo para sustentar a atividade econômica como um todo”, finaliza o economista.
Confira a análise completa da PMC – novembro de 2024
Por Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
O preço médio do aluguel residencial no país subiu 13,5% em 2024, de acordo com o Índice FipeZap. O valor do metro quadrado (m²) alcançou R$ 48,12, de acordo com o levantamento. A alta supera a inflação oficial, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, é uma desaceleração em relação aos dois anos anteriores: 2022 (16,55%) e 2023 (16,16%).
A pesquisa é parceria entre a plataforma de anúncio de imóveis Zap e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). O levantamento acompanha os preços de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras
A alta de 13,5% no ano passado é quase o triplo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, que acumulou 4,83% em 2024. Além disso, é o dobro do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), comumente chamado de “inflação do aluguel”, pois costuma corrigir anualmente os contratos de moradia. O IGP-M encerrou 2024 em 6,54%.
De acordo com a Fipe, em 2024 o aluguel subiu mais que o preço médio de venda de imóveis residenciais, que expandiu 7,73%.
Um quarto mais caro
O estudo aponta que o aluguel do imóvel de um quarto foi o que mais subiu, 15,18%, superando a evolução dos domicílios de dois (12,71%), três (12,52%) e quatro ou mais dormitórios (14,17%).
Em relação ao preço do metro quadrado (m²), o imóvel de um quarto também é mais caro (R$ 63,15). O domicílio de dois quartos era anunciado a R$ 44,84, em média.
Entre as capitais, Salvador teve o maior aumento médio no aluguel, 33,07%, seguida por Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%). São Paulo (11,51%) e Rio de Janeiro (8%) tiveram expansões de preço abaixo da média do Índice FipeZap. Maceió teve o menor aumento (3,35%), sendo a única capital que ficou abaixo da inflação oficial do IBGE.
Os pesquisadores esclarecem que o índice FipeZap considera preços de anúncios para novos aluguéis. “Não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o índice capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo”, pontua a instituição.
Maior cidade do país, São Paulo é a capital com o metro quadrado (m²) residencial mais caro para locação. Confira o ranking:
São Paulo: R$ 57,59/m²
Florianópolis: R$ 54,97/m²
Recife: R$ 54,95/m²
São Luís: R$ 52,09/m²
Belém: R$ 51,83/m²
Maceió: R$ 51,51/m²
Rio de Janeiro: R$ 48,81/m²
Manaus: R$ 48,22/m²
Brasília: R$ 46,80/m²
Salvador: R$ 44,22/m²
Vitória: R$ 43,71/m²
Belo Horizonte: R$ 41,85/m²
Curitiba: R$ 41,59/m²
João Pessoa: R$ 41,45/m²
Porto Alegre: R$ 40,00/m²
Cuiabá: R$ 39,83/m²
Goiânia: R$ 39,53/m²
Natal: R$ 36,01/m²
Campo Grande: R$ 32,66/m²
Fortaleza: R$ 32,61/m²
Aracaju: R$ 24,90/m²
Teresina: R$ 22,49/m²
Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
A produção de motocicletas teve elevação de 11,1% no ano de 2024, na comparação com o ano anterior, com total de 1.748.317 unidades. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), ao divulgar os dados nesta terça-feira (14). O volume representa melhor desempenho para o segmento em 14 anos.
“Mesmo diante de um ano bastante desafiador, onde tivemos que contornar o problema da estiagem, o crescimento do setor superou os dois dígitos. Esse resultado foi graças a um bom planejamento da indústria que permitiu que as linhas de montagem mantivessem seu ritmo de produção”, afirmou o presidente da entidade, Marcos Bento.
De acordo com o balanço, no varejo, as vendas totalizaram 1.876.427 unidades, alta de 18,6% na comparação com o ano anterior. O volume foi o melhor resultado alcançado desde 2011. Em relação às exportações, as associadas da Abraciclo embarcaram 30.986 motocicletas, retração de 5,9% em relação ao ano anterior.
Resultados em dezembro
No último mês de 2024, saíram das linhas de montagem 123.944 motocicletas, alta de 5% na comparação com o mesmo mês de 2023 e 15,1% menor em relação a novembro. Segundo a Abraciclo, esse foi o melhor resultado para o mês desde 2008.
Os emplacamentos totalizaram 151.948 unidades, representando 14,4% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2023 e 3,3% maior em relação a novembro.
Em dezembro, foram exportadas 2.518 motocicletas, crescimento de 135,5% em relação ao mesmo mês de 2023 e de 53,5% na comparação com novembro.
Estimativas
Para o ano de 2025, a Abraciclo estima que as fábricas localizadas no Polo Industrial de Manaus produzam 1.880.000 motocicletas, o que representa um crescimento de 7,5% na comparação com as 1.748.317 unidades fabricadas no ano passado.
As vendas devem chegar a 2.020.000 unidades, com alta de 7,7% em relação aos emplacamentos de 2024. As exportações deverão totalizar 35 mil unidades, volume 13% maior em relação às 33.750 unidades registradas no ano passado.
Segundo Bento, embora a conjuntura macroeconômica apresente incertezas, a demanda pela motocicleta pode continuar aquecida, principalmente devido ao preço acessível, baixo custo de manutenção e agilidade nos deslocamentos.
“O grande desafio das fabricantes é continuar atendendo à crescente demanda do mercado, oferecendo ao consumidor produtos com tecnologia e recursos que garantam a segurança, qualidade e respeito ao meio ambiente”, explicou.
Desde o dia 1º de janeiro, entraram em vigor as novas regras da Receita Federal do Brasil (RFB) para a fiscalização de transferências financeiras. A principal mudança inclui valores transferidos via Pix que somam pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas, inclusive microempreendedores individuais (MEI).
A mudança atualiza e amplia a obrigatoriedade de envio de informações à RFB via e-Financeira pelas instituições financeiras e instituições de pagamento. Em comunicado, a Receita Federal esclareceu que modernizou a fiscalização para incluir novos tipos de instituições do sistema financeiro, como fintechs e carteiras virtuais, contribuindo para combater a sonegação e garantir o pagamento correto dos impostos.
Anteriormente, apenas os bancos tradicionais, públicos e privados, eram responsáveis por repassar essas informações à RFB. Além disso, não havia obrigatoriedade de informar transações realizadas via Pix, cartões de débito, cartões de loja ou moedas eletrônicas.
O gerente de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Carlito Merss, diz que a nova regra da Receita Federal que passa a acompanhar as movimentações do Pix é uma tendência global. “O cruzamento de dados e fiscalização por parte do Estado vai viver uma revolução nos próximos anos em todo mundo. Não há outro caminho: ter uma conta específica para a sua empresa, por exemplo, cada vez mais deixa de ser uma boa prática e se torna uma exigência de transparência das operações do negócio”, comenta.
"É fundamental que as empresas busquem cada vez mais digitalizar todas suas operações e mantenham seus registros atualizados. O Sebrae está à disposição para ajudar no que for preciso", acentua Carlito Merss
Sou MEI, quais cuidados preciso ter?
Os microempreendedores individuais devem ficar alertas quanto às novas regras para evitar problemas fiscais e garantir a saúde financeira do negócio. Separar as contas pessoais das contas a empresa é fundamental, garantindo que as movimentações financeiras via Pix estejam claramente relacionadas à devida atividade.
É preciso que o MEI também mantenha os registros financeiros organizados e atualizados, com toda as anotações dos ganhos e despesas, tanto do Pix quanto de outras formas de pagamento. Além disso, mantenha a emissão regular de notas fiscais, garantindo a conformidade fiscal e facilitando a gestão financeira.
Alerta de fake news
Nos últimos dias, as novas regras foram alvo de fake news e desinformação. A Receita Federal reforçou que as mudanças não implicam qualquer aumento de tributação. No entanto, é preciso ficar atento para não ultrapassar o limite de faturamento anual do MEI, que atualmente é de R$ 81 mil.
A RFB também fez um alerta sobre novo golpe com a cobrança de taxas sobre o uso do Pix para pessoas físicas. Segundo a Receita, criminosos afirmam que há obrigatoriedade de pagamento de taxas sobre transações via Pix em valores acima de R$ 5 mil. Eles alegam que, caso o pagamento não seja feito, o CPF do contribuinte será bloqueado.
“Não existe tributação sobre Pix e nunca vai existir. Até porque a Constituição Federal não autoriza imposto sobre movimentação financeira”, afirma a Receita Federal em seu site oficial.
Fonte: Agência ade Notícias do Sebrae Nacional
Foto: Arquivo/SAR
Santa Catarina bateu recorde na exportação total de carnes em 2024, conquistou o melhor resultado de toda série histórica iniciada em 1997 e superou o maior desempenho anual que foi registrado em 2023. Esse patamar foi alcançado com embarque de 1,97 milhão de toneladas de carnes no ano (frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras) com alta de 6,6% na quantidade exportada em relação ao ano anterior. As receitas foram de US$ 4,15 bilhões, crescimento de 3,2% em relação a 2023.
Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e sistematizados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). Em 2024, SC foi responsável por 20,4% do volume de carnes exportadas pelo Brasil. É o segundo principal exportador de carne do país, atrás apenas do Paraná.
“A produção de Santa Catarina é de excelência, por isso todo mundo quer comprar do nosso estado. Esse desempenho histórico é resultado do trabalho duro do nosso produtor, de toda a cadeia produtiva e do trabalho sério do governo do Estado para manter a sanidade dos rebanhos”, frisa o governador Jorginho Mello.
“De cada cinco quilos de carnes exportadas pelo Brasil, um é de Santa Catarina. Nossas carnes chegaram a 148 países no ano passado. Essa é mais uma demonstração da força da produção de Santa Catarina e a preocupação em manter a sanidade animal e vegetal, por meio do trabalho integrado de todo setor produtivo”, reforça o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.
Suínos
Santa Catarina exportou 719,4 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em 2024, alta de 9,3% em relação aos embarques do ano anterior. As receitas foram de US$ 1,70 bilhão, crescimento de 8% na comparação com 2023. No acumulado do ano passado, a exportação de carne suína atingiu os melhores resultados da história, com recorde em quantidade exportada e receita gerada.
O analista da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, explica que a maioria dos principais destinos comprou mais carne suína de Santa Catarina, o destaque foi às Filipinas, que apresentou altas de 48,2% em quantidade e de 39% em receitas, Japão (131,7% e 132,2%) e México (51,0% e 45,6%). “Em 2024, as Filipinas tornaram-se o principal comprador da carne suína catarinense, posição que era ocupada pela China desde 2018, que agora está na segunda posição, seguida pelo Japão. Essas mudanças criaram um cenário mais estável para o setor, já que não há uma dependência tão grande em relação a um único país importador”, enfatiza Giehl.
Frangos
De janeiro a dezembro de 2024, Santa Catarina exportou 1,17 milhão de toneladas de frangos, alta de 5,7% em relação ao montante embarcado no ano anterior. As receitas atingiram US$ 2,29 bilhões, crescimento de 0,2% na comparação com as do mesmo período de 2023. Com esse desempenho, a exportação de carne de frango bateu recorde em 2024 nas receitas geradas.
A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva na comparação entre 2024 e 2023. O Japão teve destaque com crescimento de 25,2% em quantidade e 8,4% em valor, é o principal destino do frango catarinense e respondeu por 12,4% das exportações deste produto no ano passado.